Brazilian Português: Portuguese Bíblia Livre BLV
Gênesis
1
1
No princípio criou Deus os céus e a terra.
2
E a terra estava desordenada e vazia, e as trevas estavam sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4
E viu Deus que a luz era boa: e separou Deus a luz das trevas.
5
E chamou Deus à luz Dia, e às trevas chamou Noite: e foi a tarde e a manhã o primeiro dia.
6
E disse Deus: Haja expansão em meio das águas, e separe as águas das águas.
7
E fez Deus a expansão, e separou as águas que estavam debaixo da expansão, das águas que estavam sobre a expansão: e foi assim.
8
E chamou Deus à expansão Céus: e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
9
E disse Deus: Juntem-se as águas que estão debaixo dos céus em um lugar, e descubra-se a porção seca; e foi assim.
10
E chamou Deus à porção seca Terra, e à reunião das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.
11
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente; árvore de fruto que dê fruto segundo a sua espécie, que sua semente esteja nela, sobre a terra: e foi assim.
12
E produziu a terra erva verde, erva que dá semente segundo sua natureza, e árvore que dá fruto, cuja semente está nele, segundo a sua espécie; e viu Deus que era bom.
13
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
14
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus para separar o dia e a noite: e sejam por sinais, e para as estações, e para dias e anos;
15
E sejam por luminares na expansão dos céus para iluminar sobre a terra: e foi.
16
E fez Deus os dois grandes luminares; o luminar maior para que exerça domínio no dia, e o luminar menor para que exerça domínio na noite; fez também as estrelas.
17
E as pôs Deus na expansão dos céus, para iluminar sobre a terra,
18
E para exercer domínio no dia e na noite, e para separar a luz e as trevas: e viu Deus que era bom.
19
E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
20
E disse Deus: Produzam as águas répteis de alma vivente, e aves que voem sobre a terra, na expansão aberta dos céus.
21
E criou Deus as grandes criaturas marinhas, e toda coisa viva que anda arrastando, que as águas produziram segundo a sua espécie, e toda ave de asas segundo sua espécie: e viu Deus que era bom.
22
E Deus os abençoou dizendo: Frutificai e multiplicai, e enchei as águas nos mares, e as aves se multipliquem na terra.
23
E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.
24
E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo a sua espécie, animais e serpentes e animais da terra segundo sua espécie: e foi assim.
25
E fez Deus animais da terra segundo a sua espécie, e gado segundo a sua espécie, e todo animal que anda arrastando sobre a terra segundo sua espécie: e viu Deus que era bom.
26
E disse Deus: Façamos ao ser humano à nossa imagem, conforme nossa semelhança; e domine os peixes do mar, e as aves dos céus, e os animais, e toda a terra, e todo animal que anda arrastando sobre a terra.
27
E criou Deus o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28
E Deus os abençoou; e disse-lhes Deus: Frutificai e multiplicai, e enchei a terra, e subjugai-a, e dominai os peixes do mar, as aves dos céus, e todos os animais que se movem sobre a terra.
29
E disse Deus: Eis que vos dei toda erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente, vos será para comer.
30
E a todo animal da terra, e a todas as aves dos céus, e a tudo o que se move sobre a terra, em que há vida, toda erva verde lhes será para comer: e foi assim.
31
E viu Deus tudo o que havia feito, e eis que era bom em grande maneira. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
2
1
E foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há.
2
E acabou Deus no dia sétimo sua obra que fez, e repousou o dia sétimo de toda sua obra que havia feito.
3
E abençoou Deus ao dia sétimo, e o santificou, porque nele repousou de toda sua obra que havia Deus criado e feito.
4
Estas são as origens dos céus e da terra quando foram criados, no dia que o SENHOR Deus fez a terra e os céus,
5
E antes que toda planta do campo existisse na terra, e antes que toda erva do campo nascesse; porque ainda não havia o SENHOR Deus feito chover sobre a terra, nem havia homem para que lavrasse a terra;
6
Mas subia da terra um vapor, que regava toda a face da terra.
7
Formou, pois, o SENHOR Deus ao homem do pó da terra, e assoprou em seu nariz sopro de vida; e foi o homem em alma vivente.
8
E havia o SENHOR Deus plantado um jardim em Éden ao oriente, e pôs ali ao homem que havia formado.
9
E havia o SENHOR Deus feito nascer da terra toda árvore agradável à vista, e boa para comer: também a árvore da vida em meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
10
E saía de Éden um rio para regar o jardim, e dali se repartia em quatro ramificações.
11
O nome de um era Pisom: este é o que cerca toda a terra de Havilá, onde há ouro:
12
E o ouro daquela terra é bom; há ali também bdélio e pedra ônix.
13
O nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe.
14
E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai diante da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates.
15
Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem, e o pôs no jardim de Éden, para que o lavrasse e o guardasse.
16
E mandou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás;
17
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás dela; porque no dia que dela comeres, morrerás.
18
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele ajuda idônea para ele.
19
Formou, pois, o SENHOR Deus da terra todo animal do campo, e toda ave dos céus, e trouxe-os a Adão, para que visse como lhes havia de chamar; e tudo o que Adão chamou aos animais viventes, esse é seu nome.
20
E pôs Adão nomes a todo animal e ave dos céus e a todo animal do campo: mas para Adão não achou ajuda que estivesse idônea para ele.
21
E o SENHOR Deus fez cair sonho sobre Adão, e ele adormeceu: então tomou uma de suas costelas, e fechou a carne em seu lugar;
22
E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, fez uma mulher, e trouxe-a ao homem.
23
E disse Adão: Esta é agora osso de meus ossos, e carne de minha carne: esta será chamada Mulher, porque do homem foi tomada.
24
Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se achegará à sua mulher, e serão uma só carne.
25
E estavam ambos nus, Adão e sua mulher, e não se envergonhavam.
3
1
Porém a serpente era astuta, mais que todos os animais do campo que o SENHOR Deus havia feito; a qual disse à mulher: Deus vos disse: Não comais de toda árvore do jardim?
2
E a mulher respondeu à serpente: Do fruto das árvores do jardim comemos;
3
Mas do fruto da árvore que está em meio do jardim disse Deus: Não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais.
4
Então a serpente disse à mulher: Não morrereis;
5
Mas sabe Deus que no dia que comerdes dele, serão abertos vossos olhos, e sereis como deuses sabendo o bem e o mal.
6
E viu a mulher que a árvore era boa para comer, e que era agradável aos olhos, e árvore cobiçável para alcançar a sabedoria; e tomou de seu fruto, e comeu; e deu também a seu marido, o qual comeu assim como ela.
7
E foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus: então coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
8
E ouviram a voz do SENHOR Deus que se passeava no jardim ao esfriar do dia: e escondeu-se o homem e sua mulher da presença do SENHOR Deus entre as árvores do jardim.
9
E chamou o SENHOR Deus ao homem, e lhe disse: Onde estás?
10
E ele respondeu: Ouvi tua voz no jardim, e tive medo, porque estava nu; e me escondi.
11
E disse-lhe: Quem te ensinou que estavas nu? Comeste da árvore de que eu te mandei não comesses?
12
E o homem respondeu: A mulher que me deste por companheira me deu da árvore, e eu comi.
13
Então o SENHOR Deus disse à mulher: Que é o que fizeste? E disse a mulher: A serpente me enganou, e comi.
14
E o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto isto fizeste, maldita serás entre todos os animais selvagens e entre todos os animais do campo; sobre teu peito andarás, e pó comerás todos os dias de tua vida:
15
E inimizade porei entre ti e a mulher, e entre tua descendência e a descendência dela; esta te ferirá na cabeça, e tu lhe ferirás no calcanhar.
16
À mulher disse: Multiplicarei em grande maneira tuas dores e teus sofrimentos de parto; com dor darás à luz os filhos; e a teu marido será teu desejo, e ele exercerá domínio sobre ti.
17
E ao homem disse: Porquanto obedeceste à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te mandei dizendo, Não comerás dela; maldita será a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias de tua vida;
18
Espinhos e cardos te produzirá, e comerás erva do campo;
19
No suor de teu rosto comerás o pão até que voltes à terra; porque dela foste tomado: pois pó és, e ao pó voltarás.
20
E chamou o homem o nome de sua mulher, Eva; porquanto ela era mãe de todos o viventes.
21
E o SENHOR Deus fez ao homem e à sua mulher túnicas de peles, e vestiu-as.
22
E disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de Nos sabendo o bem e o mal: agora, pois, para que não estenda sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva para sempre:
23
E tirou-o o SENHOR do jardim de Éden, para que lavrasse a terra de que foi tomado.
24
Lançou, pois, fora ao homem, e pôs ao oriente do jardim de Éden querubins, e uma espada acesa que se revolvia a todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.
4
1
E conheceu Adão a sua mulher Eva, a qual concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Adquiri um homem pelo SENHOR.
2
E depois deu à luz a seu irmão Abel. E foi Abel pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
3
E aconteceu decorrendo o tempo, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.
4
E Abel trouxe também dos primogênitos de suas ovelhas, e de sua gordura. E olhou o SENHOR com agrado a Abel e à sua oferta;
5
Mas não olhou com bons olhos a Caim e à sua oferta. E irritou-se Caim em grande maneira, e decaiu seu semblante.
6
Então o SENHOR disse a Caim: Por que te irritaste, e por que se mudou teu rosto?
7
Se bem fizeres, não serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado está à porta; contra ti será o seu desejo, porém tu deves dominá-lo.
8
E falou Caim a seu irmão Abel; e aconteceu que estando eles no campo, Caim se levantou contra seu irmão Abel, e o matou.
9
E o SENHOR disse a Caim: Onde está Abel teu irmão? E ele respondeu: Não sei; sou eu guarda de meu irmão?
10
E ele lhe disse: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama a mim desde a terra.
11
Agora, pois, maldito sejas tu da terra que abriu sua boca para receber o sangue de teu irmão de tua mão:
12
Quando lavrares a terra, não te voltará a dar sua força: errante e fugitivo serás na terra.
13
E disse Caim ao SENHOR: Grande é minha iniquidade para ser perdoada.
14
Eis que me expulsas hoje da face da terra, e de tua presença me esconderei; e serei errante e fugitivo na terra; e sucederá que qualquer um que me achar, me matará.
15
E respondeu-lhe o SENHOR: Certo que qualquer um que matar a Caim, sete vezes será castigado. Então o SENHOR pôs sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer um que o achasse.
16
E saiu Caim de diante do SENHOR, e habitou na terra de Node, ao oriente de Éden.
17
E conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu e deu à luz a Enoque: e edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade do nome de seu filho, Enoque.
18
E a Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.
19
E tomou para si Lameque duas mulheres; o nome de uma foi Ada, e o nome da outra Zilá.
20
E Ada deu à luz a Jabal, o qual foi pai dos que habitam em tendas, e criam gados.
21
E o nome de seu irmão foi Jubal, o qual foi pai de todos os que manejam harpa e flauta.
22
E Zilá também deu à luz a Tubalcaim, feitor de toda obra de bronze e de ferro: e a irmã de Tubalcaim foi Naamá.
23
E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi minha voz; Mulheres de Lameque, escutai meu dito: Que matei um homem por ter me ferido, E um rapaz por ter me golpeado:
24
Se sete vezes será vingado Caim, Lameque em verdade setenta vezes sete o será.
25
E conheceu de novo Adão à sua mulher, a qual deu à luz um filho, e chamou seu nome Sete: Porque Deus (disse ela) me substituiu outra descendência em lugar de Abel, a quem matou Caim.
26
E a Sete também lhe nasceu um filho, e chamou seu nome Enos. Então os homens começaram a invocar o nome do SENHOR.
5
1
Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que criou Deus ao ser humano, à semelhança de Deus o fez;
2
Macho e fêmea os criou; e os abençoou, e chamou o nome deles Adão, no dia em que foram criados.
3
E viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme sua imagem, e chamou seu nome Sete.
4
E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos: e gerou filhos e filhas.
5
E foram todos os dias que viveu Adão novecentos e trinta anos, e morreu.
6
E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos.
7
E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos: e gerou filhos e filhas.
8
E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos; e morreu.
9
E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.
10
E viveu Enos depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos: e gerou filhos e filhas.
11
E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos; e morreu.
12
E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalalel.
13
E viveu Cainã, depois que gerou a Maalalel, oitocentos e quarenta anos: e gerou filhos e filhas.
14
E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos; e morreu.
15
E viveu Maalalel sessenta e cinco anos, e gerou a Jarede.
16
E viveu Maalalel, depois que gerou a Jarede, oitocentos e trinta anos: e gerou filhos e filhas.
17
E foram todos os dias de Maalalel oitocentos noventa e cinco anos; e morreu.
18
E viveu Jarede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque.
19
E viveu Jarede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos: e gerou filhos e filhas.
20
E foram todos os dias de Jarede novecentos e sessenta e dois anos; e morreu.
21
E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém.
22
E caminhou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos: e gerou filhos e filhas.
23
E foram todos os dias de Enoque trezentos sessenta e cinco anos.
24
Caminhou, pois, Enoque com Deus, e desapareceu, porque Deus o levou.
25
E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
26
E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos: e gerou filhos e filhas.
27
Foram, pois, todos os dias de Matusalém, novecentos e sessenta e nove anos; e morreu.
28
E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho:
29
E chamou seu nome Noé, dizendo: Este nos aliviará de nossas obras, e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o SENHOR amaldiçoou.
30
E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos noventa e cinco anos: e gerou filhos e filhas.
31
E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos; e morreu.
32
E sendo Noé de quinhentos anos, gerou a Sem, Cam, e a Jafé.
6
1
E aconteceu que, quando começaram os homens a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
2
Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas, tomaram para si mulheres, escolhendo entre todas.
3
E disse o SENHOR: Não brigará meu espírito com o ser humano para sempre, porque certamente ele é carne: mas serão seus dias cento e vinte anos.
4
Havia gigantes na terra naqueles dias, e também depois que entraram os filhos de Deus às filhas dos homens, e lhes geraram filhos: estes foram os valentes que desde a antiguidade foram homens de renome.
5
E viu o SENHOR que a malícia dos seres humanos era muito na terra, e que todo desígnio dos pensamentos do coração deles era continuamente somente o mal.
6
E arrependeu-se o SENHOR de haver feito o ser humano na terra, e pesou-lhe em seu coração.
7
E disse o SENHOR: Apagarei os seres humanos que criei de sobre a face da terra, desde o ser humano até o animal, e até o réptil e as aves do céu: porque me arrependo de havê-los feito.
8
Porém Noé achou favor aos olhos do SENHOR.
9
Estas são as gerações de Noé: Noé, homem justo, foi íntegro em suas gerações; Noé andava com Deus.
10
E gerou Noé três filhos: a Sem, a Cam, e a Jafé.
11
E corrompeu-se a terra diante de Deus, e estava a terra cheia de violência.
12
E olhou Deus a terra, e eis que estava contaminada; porque toda carne havia corrompido seu caminho sobre a terra.
13
E disse Deus a Noé: O fim de toda carne veio diante de mim; porque a terra está cheia de violência por causa deles; e eis que eu os destruirei com a terra.
14
Faze-te uma arca de madeira de gôfer: farás aposentos na arca e a selarás com betume por dentro e por fora.
15
E desta maneira a farás: de trezentos côvados o comprimento da arca, de cinquenta côvados sua largura, e de trinta côvados sua altura.
16
Uma janela farás à arca, e a acabarás a um côvado de elevação pela parte de cima: e porás a porta da arca a seu lado; e lhe farás piso abaixo, segundo e terceiro.
17
E eu, eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda carne em que haja espírito de vida debaixo do céu; tudo o que há na terra morrerá.
18
Mas estabelecerei meu pacto contigo, e entrarás na arca tu, e teus filhos e tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo.
19
E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie porás na arca, para que tenham vida contigo; macho e fêmea serão.
20
Das aves segundo sua espécie, e dos animais segundo sua espécie, de todo réptil da terra segundo sua espécie, dois de cada espécie entrarão contigo para que tenham vida.
21
E toma contigo de toda comida que se come, e traga-a a ti; servirá de alimento para ti e para eles.
22
E o fez assim Noé; fez conforme tudo o que Deus lhe mandou.
7
1
E o SENHOR disse a Noé: Entra tu e toda tua casa na arca porque a ti vi justo diante de mim nesta geração.
2
De todo animal limpo tomarás de sete em sete, macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, macho e sua fêmea.
3
Também das aves dos céus de sete em sete, macho e fêmea; para guardar em vida a descendência sobre a face de toda a terra.
4
Porque passados ainda sete dias, eu farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e apagarei toda criatura que fiz de sobre a face da terra.
5
E fez Noé conforme tudo o que lhe mandou o SENHOR.
6
E sendo Noé de seiscentos anos, o dilúvio das águas foi sobre a terra.
7
E veio Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele à arca, por causa das águas do dilúvio.
8
Dos animais limpos, e dos animais que não eram limpos, e das aves, e de todo o que anda arrastando sobre a terra,
9
De dois em dois entraram a Noé na arca: macho e fêmea, como mandou Deus a Noé.
10
E sucedeu que ao sétimo dia as águas do dilúvio foram sobre a terra.
11
No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, no dia dezessete do mês, naquele dia foram rompidas todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus foram abertas;
12
E houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.
13
Neste mesmo dia entrou Noé, e Sem, e Cam e Jafé, filhos de Noé, a mulher de Noé, e as três mulheres de seus filhos com ele na arca;
14
Eles e todos os animais silvestres segundo suas espécies, e todos os animais mansos segundo suas espécies, e todo réptil que anda arrastando sobre a terra segundo sua espécie, e toda ave segundo sua espécie, todo pássaro, toda espécie de animal voador.
15
E vieram a Noé à arca, de dois em dois de toda carne em que havia espírito de vida.
16
E os que vieram, macho e fêmea de toda carne vieram, como lhe havia mandado Deus: e o SENHOR lhe fechou a porta
17
E foi o dilúvio quarenta dias sobre a terra; e as águas cresceram, e levantaram a arca, e se elevou sobre a terra.
18
E prevaleceram as águas, e cresceram em grande maneira sobre a terra; e andava a arca sobre a face das águas.
19
E as águas prevaleceram muito em extremo sobre a terra; e todos os montes altos que havia debaixo de todos os céus, foram cobertos.
20
Quinze côvados em altura prevaleceram as águas; e foram cobertos os montes.
21
E morreu toda carne que se move sobre a terra, tanto de aves como de gados, e de animais, e de todo réptil que anda arrastando sobre a terra, e todo ser humano:
22
Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, de tudo o que havia na terra, morreu.
23
Assim foi destruída toda criatura que vivia sobre a face da terra, desde o ser humano até o animal, e os répteis, e as aves do céu; e foram apagados da terra; e restou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.
24
E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinquenta dias.
8
1
E lembrou-se Deus de Noé, e de todos os animais, selvagens e domésticos que estavam com ele na arca; e fez passar Deus um vento sobre a terra, e diminuíram as águas.
2
E se fecharam as fontes do abismo, e as comportas dos céus; e a chuva dos céus foi detida.
3
E voltaram-se as águas de sobre a terra, indo e voltando; e decresceram as águas ao fim de cento e cinquenta dias.
4
E repousou a arca no mês sétimo, a dezessete dias do mês, sobre os montes de Ararate.
5
E as águas foram decrescendo até o mês décimo: no décimo, ao primeiro dia do mês, se revelaram os cumes dos montes.
6
E sucedeu que, ao fim de quarenta dias, abriu Noé a janela da arca que havia feito,
7
E enviou ao corvo, o qual saiu, e esteve indo e voltando até que as águas se secaram de sobre a terra.
8
Enviou também de si à pomba, para ver se as águas se haviam retirado de sobre a face da terra;
9
E não achou a pomba onde sentar a planta de seu pé, e voltou-se a ele à arca, porque as águas estavam ainda sobre a face de toda a terra: então ele estendeu sua mão e recolhendo-a, a fez entrar consigo na arca.
10
E esperou ainda outros sete dias, e voltou a enviar a pomba fora da arca.
11
E a pomba voltou a ele à hora da tarde; e eis que trazia uma folha de oliveira tomada em seu bico; então Noé entendeu que as águas haviam se retirado de sobre a terra.
12
E esperou ainda outros sete dias, e enviou a pomba, a qual não voltou já mais a ele.
13
E sucedeu que no ano seiscentos e um de Noé, no mês primeiro, ao primeiro do mês, as águas se enxugaram de sobre a terra e tirou Noé a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta.
14
E no mês segundo, aos vinte e sete dias do mês, se secou a terra.
15
E falou Deus a Noé dizendo:
16
Sai da arca tu, a tua mulher, os teus filhos, e as mulheres dos teus filhos contigo.
17
Todos os animais que estão contigo de toda carne, de aves e de animais e de todo réptil que anda arrastando sobre a terra, tirarás contigo; e vão pela terra, e frutifiquem, e multipliquem-se sobre a terra.
18
Então saiu Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele.
19
Todos os animais, e todo réptil e toda ave, tudo o que se move sobre a terra segundo suas espécies, saíram da arca.
20
E edificou Noé um altar ao SENHOR e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocausto no altar.
21
E percebeu o SENHOR cheiro suave; e disse o SENHOR em seu coração: Não voltarei mais a amaldiçoar a terra por causa do ser humano; porque o intento do coração do ser humano é mau desde sua juventude: nem voltarei mais a destruir todo vivente, como fiz.
22
Enquanto a terra durar, a sementeira e a colheita, o frio e calor, verão e inverno, dia e noite, não cessarão.
9
1
E Deus abençoou Noé e seus filhos, e disse-lhes: Frutificai, e multiplicai, e enchei a terra:
2
E vosso temor e vosso pavor será sobre todo animal da terra, e sobre toda ave dos céus, em tudo o que se mover na terra, e em todos os peixes do mar: em vossa mão são entregues.
3
Tudo o que se move e vive vos será para mantimento: assim como os legumes e ervas, vos dei disso tudo.
4
Porém a carne com sua vida, que é seu sangue, não comereis.
5
Porque certamente exigirei o sangue de vossas vidas; da mão de todo animal o exigirei, e da mão do ser humano; da mão do homem seu irmão exigirei a vida do ser humano.
6
O que derramar sangue humano, pelo ser humano seu sangue será derramado; porque à imagem de Deus o ser humano foi feito.
7
Mas vós frutificai, e multiplicai-vos; procriai abundantemente na terra, e multiplicai-vos nela.
8
E falou Deus a Noé e a seus filhos com ele, dizendo:
9
Eis que eu mesmo estabeleço meu pacto convosco, e com vossa descendência depois de vós;
10
E com toda alma vivente que está convosco, de aves, de animais, e de toda fera da terra que está convosco; desde todos os que saíram da arca até todo animal da terra.
11
Estabelecerei meu pacto convosco, e não será mais exterminada toda carne com águas de dilúvio; nem haverá mais dilúvio para destruir a terra.
12
E disse Deus: Este será o sinal do pacto que estabeleço entre mim e vós e toda alma vivente que está convosco, por tempos perpétuos:
13
Meu arco porei nas nuvens, o qual será por sinal de aliança entre mim e a terra.
14
E será que quando fizer vir nuvens sobre a terra, se deixará ver então meu arco nas nuvens.
15
E me lembrarei do meu pacto, que há entre mim e vós e toda alma vivente de toda carne; e não serão mais as águas por dilúvio para destruir toda carne.
16
E estará o arco nas nuvens, e o verei para me lembrar do pacto perpétuo entre Deus e toda alma vivente, com toda carne que há sobre a terra.
17
Disse, pois, Deus a Noé: Este será o sinal do pacto que estabeleci entre mim e toda carne que está sobre a terra.
18
E os filhos de Noé que saíram da arca foram Sem, Cam e Jafé: e Cam é o pai de Canaã.
19
Estes três são os filhos de Noé; e deles foi cheia toda a terra.
20
E começou Noé a lavrar a terra, e plantou uma vinha;
21
E bebeu do vinho, e se embriagou, e estava descoberto dentro de sua tenda.
22
E Cam, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai, e disse-o aos seus dois irmãos do lado de fora.
23
Então Sem e Jafé tomaram a roupa, e a puseram sobre seus próprios ombros, e andando para trás, cobriram a nudez de seu pai tendo seus rostos virados, e assim não viram a nudez de seu pai.
24
E despertou Noé de seu vinho, e soube o que havia feito com ele seu filho o mais jovem;
25
E disse: Maldito seja Canaã; Servo de servos será a seus irmãos.
26
Disse mais: Bendito o SENHOR o Deus de Sem, E seja-lhe Canaã servo.
27
Engrandeça Deus a Jafé, E habite nas tendas de Sem, E seja-lhe Canaã servo.
28
E viveu Noé depois do dilúvio trezentos e cinquenta anos.
29
E foram todos os dias de Noé novecentos e cinquenta anos; e morreu.
10
1
Estas são as gerações dos filhos de Noé: Sem, Cam e Jafé, aos quais nasceram filhos depois do dilúvio.
2
Os filhos de Jafé: Gômer, e Magogue, e Madai, e Javã, e Tubal, e Meseque, e Tiras.
3
E os filhos de Gômer: Asquenaz, e Rifate, e Togarma.
4
E os filhos de Javã: Elisá, e Társis, Quitim, e Dodanim.
5
Por estes foram repartidas as ilhas das nações em suas terras, cada qual segundo sua língua, conforme suas famílias em suas nações.
6
Os filhos de Cam: Cuxe, e Mizraim, e Pute, e Canaã.
7
E os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, e Sabtá, e Raamá, e Sabtecá. E os filhos de Raamá: Sabá e Dedã.
8
E Cuxe gerou a Ninrode, este começou a ser poderoso na terra.
9
Este foi vigoroso caçador diante do SENHOR; pelo qual se diz: Assim como Ninrode, vigoroso caçador diante do SENHOR.
10
E foi a cabeceira de seu reino Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinear.
11
De esta terra saiu Assur, e edificou a Nínive, e a Reobote-Ir, e a Calá,
12
E a Resém entre Nínive e Calá; a qual é cidade grande.
13
E Mizraim gerou a Ludim, e a Anamim, e a Leabim, e a Naftuim,
14
E a Patrusim, e a Casluim de onde saíram os filisteus, e a Caftorim.
15
E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito e a Hete,
16
E aos jebuseus, e aos amorreus, e aos gergeseus,
17
E aos heveus, e aos arqueus, e aos sineus,
18
E aos arvadeus e aos zemareus, e aos hamateus: e depois se derramaram as famílias dos cananeus.
19
E foi o termo dos cananeus desde Sidom, vindo a Gerar até Gaza, até entrar em Sodoma e Gomorra, Admá, e Zeboim até Lasa.
20
Estes são os filhos de Cam por suas famílias, por suas línguas, em suas terras, em suas nações.
21
Também lhe nasceram filhos a Sem, pai de todos os filhos de Héber, e irmão mais velho de Jafé.
22
E os filhos de Sem: Elão, e Assur, e Arfaxade, e Lude, e Arã.
23
E os filhos de Arã: Uz, e Hul, e Géter, e Mas.
24
E Arfaxade gerou a Salá, e Salá gerou a Héber.
25
E a Héber nasceram dois filhos: o nome de um foi Pelegue, porque em seus dias foi repartida a terra; e o nome de seu irmão, Joctã.
26
E Joctã gerou a Almodá, e a Salefe, e Hazarmavé, e a Jerá,
27
E a Hadorão, e a Uzal, e a Dicla,
28
E a Obal, e a Abimael, e a Sabá,
29
E a Ofir, e a Havilá, e a Jobabe: todos estes foram filhos de Joctã.
30
E foi sua habitação desde Messa vindo de Sefar, monte à parte do oriente.
31
Estes foram os filhos de Sem por suas famílias, por suas línguas, em suas terras, em suas nações.
32
Estas são as famílias de Noé por suas descendências, em suas nações; e destes foram divididas os povos na terra depois do dilúvio.
11
1
Era, então, toda a terra de uma língua e umas mesmas palavras.
2
E aconteceu que, quando se partiram do oriente, acharam um vale na terra de Sinear; e ali passaram a habitar.
3
E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e o cozamos com fogo. E foi-lhes os tijolos em lugar de pedra, e o betume em lugar de argamassa.
4
E disseram: Vamos, edifiquemo-nos uma cidade e uma torre, cuja ponta chegue ao céu; e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
5
E desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que edificavam os filhos dos homens.
6
E disse o SENHOR: Eis que o povo é um, e todos estes têm uma língua; e começaram a agir, e nada lhes restringirá agora do que pensaram fazer.
7
Agora, pois, desçamos, e confundamos ali suas línguas, para que ninguém entenda a fala de seu companheiro.
8
Assim os espalhou o SENHOR desde ali sobre a face de toda a terra, e deixaram de edificar a cidade.
9
Por isto foi chamado o nome dela Babel, porque ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra, e desde ali os espalhou sobre a face de toda a terra.
10
Estas são as gerações de Sem: Sem, de idade de cem anos, gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio.
11
E viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade quinhentos anos, e gerou filhos e filhas.
12
E Arfaxade viveu trinta e cinco anos, e gerou a Salá.
13
E viveu Arfaxade, depois que gerou a Salá, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas.
14
E viveu Salá trinta anos, e gerou a Héber.
15
E viveu Salá, depois que gerou a Héber, quatrocentos e três anos, e gerou filhos e filhas.
16
E viveu Héber trinta e quatro anos, e gerou a Pelegue.
17
E viveu Héber, depois que gerou a Pelegue, quatrocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas.
18
E viveu Pelegue, trinta anos, e gerou a Reú.
19
E viveu Pelegue, depois que gerou a Reú, duzentos e nove anos, e gerou filhos e filhas.
20
E Reú viveu trinta e dois anos, e gerou a Serugue.
21
E viveu Reú, depois que gerou a Serugue, duzentos e sete anos, e gerou filhos e filhas.
22
E viveu Serugue trinta anos, e gerou a Naor.
23
E viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos, e gerou filhos e filhas.
24
E viveu Naor vinte e nove anos, e gerou a Terá.
25
E viveu Naor, depois que gerou a Terá, cento e dezenove anos, e gerou filhos e filhas.
26
E viveu Terá setenta anos, e gerou a Abrão, e a Naor, e a Harã.
27
Estas são as gerações de Terá: Terá gerou a Abrão, e a Naor, e a Harã; e Harã gerou a Ló.
28
E morreu Harã antes que seu pai Terá na terra de seu nascimento, em Ur dos caldeus.
29
E tomaram Abrão e Naor para si mulheres: o nome da mulher de Abrão foi Sarai, e o nome da mulher de Naor, Milca, filha de Harã, pai de Milca e de Iscá.
30
Mas Sarai era estéril, e não tinha filho.
31
E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de Abrão seu filho: e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã: e vieram até Harã, e assentaram ali.
32
E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos; e morreu Terá em Harã.
12
1
Porém o SENHOR disse a Abrão: Vai-te de tua terra e de tua parentela, e da casa de teu pai, à terra que te mostrarei;
2
E farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e engrandecerei teu nome, e serás bênção:
3
E abençoarei aos que te abençoarem, e aos que te amaldiçoarem amaldiçoarei: e serão benditas em ti todas as famílias da terra.
4
E foi-se Abrão, como o SENHOR lhe disse; e foi com ele Ló: e era Abrão de idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
5
E tomou Abrão a Sarai sua mulher, e a Ló filho de seu irmão, e todos os seus pertences que haviam ganhado, e as almas que haviam adquirido em Harã, e saíram para ir à terra de Canaã; e à terra de Canaã chegaram.
6
E passou Abrão por aquela terra até o lugar de Siquém, até o carvalho de Moré: e os cananeus estavam então na terra.
7
E apareceu o SENHOR a Abrão, e lhe disse: À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe havia aparecido.
8
E passou-se dali a um monte ao oriente de Betel, e estendeu sua tenda, tendo a Betel ao ocidente e Ai ao oriente: e edificou ali altar ao SENHOR e invocou o nome do SENHOR.
9
E moveu Abrão dali, caminhando e indo até o Sul.
10
E houve fome na terra, e desceu Abrão ao Egito para peregrinar ali; porque era grande a fome na terra.
11
E aconteceu que quando estava para entrar no Egito, disse a Sarai sua mulher: Eis que, agora conheço que és mulher bela à vista;
12
E será que quando te houverem visto os egípcios, dirão: Sua mulher é: e matarão a mim, e a ti te preservarão a vida.
13
Agora, pois, dize que és minha irmã, para que eu vá bem por tua causa, e viva minha alma por causa de ti.
14
E aconteceu que, quando entrou Abrão no Egito, os egípcios viram a mulher que era bela em grande maneira.
15
Viram-na também os príncipes de Faraó, e a elogiaram; e foi levada a mulher a casa de Faraó:
16
E fez bem a Abrão por causa dela; e teve ovelhas, e vacas, e asnos, e servos, e criadas, e asnas e camelos.
17
Mas o SENHOR feriu a Faraó e à sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai mulher de Abrão.
18
Então Faraó chamou a Abrão e lhe disse: Que é isto que fizeste comigo? Por que não me declaraste que era tua mulher?
19
Por que disseste: “É minha irmã”, pondo-me em risco de tomá-la para mim por mulher? Agora, pois, eis aqui tua mulher, toma-a e vai-te.
20
Então Faraó deu ordem a seus homens acerca de Abrão; e lhe acompanharam, e à sua mulher com tudo o que tinha.
13
1
Subiu, pois, Abrão do Egito até o Sul de Canaã, ele e sua mulher, com tudo o que tinha, e com ele Ló.
2
E Abrão era riquíssimo em gado, em prata e ouro.
3
E voltou por suas jornadas da parte do Sul até Betel, até o lugar onde havia estado antes sua tenda entre Betel e Ai;
4
Ao lugar do altar que havia feito ali antes: e invocou ali Abrão o nome do SENHOR.
5
E também Ló, que andava com Abrão, tinha ovelhas, e vacas, e tendas.
6
E a terra não os podia sustentar para que habitassem juntos; porque a riqueza deles era muita, e não podiam morar num mesmo lugar.
7
E houve briga entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló: e os cananeus e os ferezeus habitavam então na terra.
8
Então Abrão disse a Ló: Não haja agora briga entre mim e ti, entre meus pastores e os teus, porque somos irmãos.
9
Não está toda a terra diante de ti? Eu te rogo que te separes de mim. Se fores à esquerda, eu irei à direita: e se tu à direita, eu irei à esquerda.
10
E levantou Ló seus olhos, e viu toda a planície do Jordão, que toda ela era bem regada, antes que destruísse o SENHOR a Sodoma e a Gomorra, como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito entrando em Zoar.
11
Então Ló escolheu para si toda a planície do Jordão: e partiu-se Ló ao Oriente, e separaram-se um do outro.
12
Abrão assentou na terra de Canaã, e Ló assentou nas cidades da planície, e foi pondo suas tendas até Sodoma.
13
Mas os homens de Sodoma eram maus e pecadores para com o SENHOR em grande maneira.
14
E o SENHOR disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: Levanta agora teus olhos, e olha desde o lugar onde estás até o norte, e ao sul, e ao oriente e ao ocidente;
15
Porque toda a terra que vês, a darei a ti e à tua descendência para sempre.
16
E farei tua descendência como o pó da terra: que se alguém puder contar o pó da terra, também tua descendência será contada.
17
Levanta-te, vai pela terra ao longo dela e à sua largura; porque a ti a tenho de dar.
18
Abrão, pois, removendo sua tenda, veio e morou nos carvalhos de Manre, que é em Hebrom, e edificou ali altar ao SENHOR.
14
1
E aconteceu nos dias de Anrafel, rei de Sinear, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de nações,
2
Que estes fizeram guerra contra Bera, rei de Sodoma, e contra Birsa, rei de Gomorra, e contra Sinabe, rei de Admá, e contra Semeber, rei de Zeboim, e contra o rei de Belá, a qual é Zoar.
3
Todos estes se juntaram no vale de Sidim, que é o mar salgado.
4
Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, e ao décimo terceiro ano se rebelaram.
5
E no ano décimo quarto veio Quedorlaomer, e os reis que estavam de sua parte, e derrotaram aos refains em Asterote-Carnaim, aos zuzins em Hã, e aos emins em Savé-Quiriataim.
6
E aos horeus no monte de Seir, até a El-Parã, que está junto ao deserto.
7
E voltaram e vieram a En-Mispate, que é Cades, e devastaram todas as terras dos amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em Hazazom-Tamar.
8
E saiu o rei de Sodoma, e o rei de Gomorra, e o rei de Admá, e o rei de Zeboim, e o rei de Belá, que é Zoar, e ordenaram contra eles batalha no vale de Sidim;
9
A saber, contra Quedorlaomer, rei de Elão, e Tidal, rei de nações, e Anrafel, rei de Sinear, e Arioque, rei de Elasar; quatro reis contra cinco.
10
E o vale de Sidim estava cheio de poços de betume: e fugiram o rei de Sodoma e o de Gomorra, e caíram ali; e os demais fugiram ao monte.
11
E tomaram toda a riqueza de Sodoma e de Gomorra, e todos os seus mantimentos, e se foram.
12
Tomaram também Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, e sua riqueza, e se foram.
13
E veio um dos que escaparam, e denunciou-o a Abrão o hebreu, que habitava no vale de Manre, amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner, os quais tinham feito pacto com Abrão.
14
E ouviu Abrão que seu irmão estava prisioneiro, e armou seus criados, os criados de sua casa, trezentos e dezoito, e seguiu-os até Dã.
15
E derramou-se sobre eles de noite ele e seus servos, e feriu-os, e foi os seguindo até Hobá, que está à esquerda de Damasco.
16
E recuperou todos os bens, e também a Ló seu irmão e sua riqueza, e também as mulheres e gente.
17
E saiu o rei de Sodoma a recebê-lo, quando voltava da derrota de Quedorlaomer e dos reis que com ele estavam, ao vale de Savé, que é o vale do Rei.
18
Então Melquisedeque, rei de Salém, tirou pão e vinho; o qual era sacerdote do Deus altíssimo;
19
E abençoou-lhe, e disse: Bendito seja Abrão do Deus altíssimo, possuidor dos céus e da terra;
20
E bendito seja o Deus altíssimo, que entregou teus inimigos em tua mão.
21
Então o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me as pessoas, e toma para ti a riqueza.
22
E respondeu Abrão ao rei de Sodoma: Levantei minha mão ao SENHOR Deus altíssimo, possuidor dos céus e da terra,
23
Que desde um fio até a correia de um calçado, nada tomarei de tudo o que é teu, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão:
24
Tirando somente o que os rapazes comeram, e a porção dos homens que foram comigo, Aner, Escol, e Manre; eles tomem a sua parte.
15
1
Depois destas coisas a palavra do SENHOR veio a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão; eu sou o teu escudo; a tua recompensa será muito grande.
2
Abrão respondeu: Senhor DEUS, que me darás, sendo que não tenho filho, e o herdeiro da minha casa é Eliézer de Damasco?
3
Disse mais Abrão: Eis que não me deste descendência, e eis que meu herdeiro é um nascido em minha casa.
4
E logo a palavra do SENHOR veio a ele dizendo: Não esse não herdará de ti, mas sim o que sairá de tuas entranhas será o que de ti herdará.
5
E tirou-lhe fora, e disse: Olha agora aos céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E lhe disse: Assim será tua descendência.
6
E creu ao SENHOR, e contou-lhe por justiça.
7
E disse-lhe: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a herdar esta terra.
8
E ele respondeu: Senhor DEUS, com que saberei que a vou herdar?
9
E lhe disse: Separa-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rolinha também, e um pombinho.
10
E tomou ele todas estas coisas, e partiu-as pela metade, e pôs cada metade uma em frente de outra; mas não partiu as aves.
11
E desciam aves sobre os corpos mortos, e enxotava-as Abrão.
12
Mas ao pôr do sol veio o sono a Abrão, e eis que o pavor de uma grande escuridão caiu sobre ele.
13
Então disse a Abrão: Tem certeza que a tua descendência será peregrina em terra que não é sua, e serão escravizados e afligidos por quatrocentos anos.
14
Mas também a nação a quem servirão, eu julgarei; e depois disto sairão com grande riqueza.
15
Tu, porém, virás aos teus pais em paz, e serás sepultado em boa velhice.
16
E na quarta geração voltarão para cá; porque ainda não está completa a maldade dos amorreus até aqui.
17
E sucedeu que, depois de posto o sol, e já estando escuro, apareceu um fogo fumegando, e uma tocha de fogo que passou por entre os animais divididos.
18
Naquele dia fez o SENHOR um pacto com Abrão dizendo: À tua descendência darei esta terra desde o rio do Egito até o rio grande, o rio Eufrates;
19
Os queneus, e os quenezeus, e os cadmoneus,
20
E os heteus, e os perizeus, e os refains,
21
E os amorreus, e os cananeus, e os girgaseus, e os jebuseus.
16
1
E Sarai, mulher de Abrão não lhe dava filho: e ela tinha uma serva egípcia, que se chamava Agar.
2
Disse, pois, Sarai a Abrão: Já vês que o SENHOR me fez estéril: rogo-te que entres a minha serva; talvez terei filhos dela. E atendeu Abrão ao dito de Sarai.
3
E Sarai, mulher de Abrão, tomou a Agar sua serva egípcia, ao fim de dez anos que havia habitado Abrão na terra de Canaã, e deu-a a Abrão seu marido por mulher.
4
E ele se deitou com Agar, a qual concebeu: e quando viu que havia concebido, olhava com desprezo à sua senhora.
5
Então Sarai disse a Abrão: Minha afronta seja sobre ti; eu pus minha serva em teus braços, e vendo-se grávida, me olha com desprezo; julgue o SENHOR entre mim e ti.
6
E respondeu Abrão a Sarai: Eis aí tua serva em tua mão, faze com ela o que bem te parecer. E quando Sarai a afligiu, fugiu de sua presença.
7
E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte que está no caminho de Sur.
8
E lhe disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens tu, e para onde vais? E ela respondeu: Fujo de diante de Sarai, minha senhora.
9
E disse-lhe o anjo do SENHOR: Volta à tua senhora, e põe-te submissa sob a mão dela.
10
Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Multiplicarei tanto tua linhagem, que não será contada por causa da multidão.
11
Disse-lhe ainda o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás seu nome Ismael, porque o SENHOR ouviu a tua aflição.
12
E ele será homem como um jumento selvagem; sua mão será contra todos, as mãos de todos serão contra ele, e habitará à margem de todos os seus irmãos.
13
Então chamou o nome do SENHOR que com ela falava: Tu és o Deus da vista; porque disse: Não vi também aqui ao que me vê?
14
Pelo qual chamou ao poço, Poço do Vivente que me vê. Eis que está entre Cades e Berede.
15
E Agar deu à luz um filho a Abrão, e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar lhe deu à luz Ismael.
16
E era Abrão de idade de oitenta e seis anos, quando deu à luz Agar a Ismael.
17
1
Quando Abrão tinha a idade de noventa e nove anos, o SENHOR lhe apareceu, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda diante de mim, e sê íntegro.
2
E constituirei meu pacto entre mim e ti, e te multiplicarei em grandíssima maneira.
3
Então Abrão prostrou-se com o rosto ao chão, e Deus falou com ele, dizendo:
4
Quanto a mim, este é o meu pacto contigo: Serás pai de multidão de nações:
5
E não se chamará mais teu nome Abrão, mas sim que será teu nome Abraão, porque te pus por pai de multidão de nações.
6
E te multiplicarei muito em grande maneira, e te porei em nações, e reis sairão de ti.
7
E estabelecerei meu pacto entre mim e ti, e tua descendência depois de ti em suas gerações, por aliança perpétua, para ser para ti por Deus, e à tua descendência depois de ti.
8
E darei a ti, e à tua descendência depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em herança perpétua; e serei o Deus deles.
9
Disse de novo Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás meu pacto, tu e tua descendência depois de ti por suas gerações.
10
Este será meu pacto, que guardareis entre mim e vós e tua descendência depois de ti: Será circuncidado todo macho dentre vós.
11
Circuncidareis, pois, a carne de vosso prepúcio, e será por sinal do pacto entre mim e vós.
12
E de idade de oito dias será circuncidado todo macho entre vós por vossas gerações: o nascido em casa, e o comprado a dinheiro de qualquer estrangeiro, que não for de tua descendência.
13
Deve ser circuncidado o nascido em tua casa, e o comprado por teu dinheiro: e estará meu pacto em vossa carne para aliança perpétua.
14
E o macho incircunciso que não houver circuncidado a carne de seu prepúcio, aquela pessoa será exterminada de seu povo; violou meu pacto.
15
Disse também Deus a Abraão: A Sarai tua mulher não a chamarás Sarai, mas Sara será seu nome.
16
E a abençoarei, e também te darei dela filho; sim, a abençoarei, e virá a ser mãe de nações; dela surgirão reis de povos.
17
Então Abraão postrou-se com o rosto ao chão, riu, e disse em seu coração: A um homem de cem anos nasceráfilho? E Sara, já de noventa anos, há de dar à luz?
18
E disse Abraão a Deus: Que Ismael viva diante de ti!
19
E respondeu Deus: Certamente Sara tua mulher te dará à luz um filho, e chamarás seu nome Isaque; e confirmarei meu pacto com ele por aliança perpétua para sua descendência depois dele.
20
E quanto a Ismael, também te ouvi; eis que o abençoarei, e lhe farei frutificar e multiplicar em grandíssima maneira; doze príncipes gerará, e dele farei grande nação.
21
Mas meu pacto estabelecerei com Isaque, ao qual Sara te dará à luz por este tempo no ano seguinte.
22
E acabou de falar com ele, e Deus subiu da presença de Abraão.
23
Então tomou Abraão a Ismael seu filho, e a todos os servos nascidos em sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, a todo homem entre os domésticos da casa de Abraão, e circuncidou a carne do prepúcio deles naquele mesmo dia, como Deus lhe havia dito.
24
Era Abraão de idade de noventa e nove anos quando circuncidou a carne de seu prepúcio.
25
E Ismael seu filho era de treze anos quando foi circuncidada a carne de seu prepúcio.
26
No mesmo dia foi circuncidado Abraão e Ismael seu filho.
27
E todos os homens de sua casa, o servo nascido em casa, e o comprado por dinheiro do estrangeiro, foram circuncidados com ele.
18
1
E apareceu-lhe o SENHOR nos carvalhos de Manre, estando ele sentado à porta de sua tenda no calor do dia.
2
E levantou seus olhos e olhou, e eis que três homens que estavam junto a ele: e quando os viu, saiu correndo da porta de sua tenda a recebê-los, e inclinou-se até a terra,
3
E disse: Senhor, se agora achei favor aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo.
4
Que se traga agora um pouco de água, e lavai vossos pés; e recostai-vos debaixo de uma árvore,
5
E trarei um bocado de pão, e confortai vosso coração; depois passareis; pois por isso passastes perto de vosso servo.
6
Então Abraão foi depressa à tenda a Sara, e lhe disse: Toma logo três medidas de flor de farinha, amassa e faze pães cozidos debaixo das cinzas.
7
E correu Abraão às vacas, e tomou um bezerro tenro e bom, e deu-o ao jovem, e deu-se este pressa a prepará-lo.
8
Tomou também manteiga e leite, e o bezerro que havia preparado, e o pôs diante deles; e ele estava junto a eles debaixo da árvore; e comeram.
9
E lhe disseram: Onde está Sara tua mulher? E ele respondeu: Aqui na tenda.
10
Então disse: De certo voltarei a ti segundo o tempo da vida, e eis que Sara, tua mulher, terá um filho.
11
Abraão e Sara eram idosos, avançados em dias; a Sara já havia cessado o costume das mulheres.
12
Riu, pois, Sara consigo mesma, dizendo: Depois que envelheci terei prazer, sendo também meu senhor já velho?
13
Então o SENHOR disse a Abraão: Por que Sara riu dizendo: Será verdade que darei à luz, sendo já velha?
14
Há para Deus alguma coisa difícil? Ao tempo assinalado voltarei a ti, segundo o tempo da vida, e Sara terá um filho.
15
Então Sara negou dizendo: Não ri; pois teve medo. Mas ele disse: Não é assim, mas riste.
16
E os homens se levantaram dali, e olharam até Sodoma: e Abraão ia com eles acompanhando-os.
17
E o SENHOR disse: Encobrirei eu a Abraão o que vou a fazer,
18
Havendo de ser Abraão em uma nação grande e forte, e havendo de ser benditas nele todas as nações da terra?
19
Porque eu o conheci, sei que mandará a seus filhos e a sua casa depois de si, que guardem o caminho do SENHOR, fazendo justiça e juízo, para que faça vir o SENHOR sobre Abraão o que falou acerca dele.
20
Então o SENHOR lhe disse: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se aumenta mais e mais, e o pecado deles se agravou em extremo,
21
Descerei agora, e verei se consumaram sua obra segundo o clamor que veio até mim; e se não, eu o saberei.
22
E apartaram-se dali os homens, e foram até Sodoma: mas Abraão estava ainda diante do SENHOR.
23
E aproximou-se Abraão e disse: Destruirás também ao justo com o ímpio?
24
Talvez haja cinquenta justos dentro da cidade: destruirás também e não perdoarás ao lugar por cinquenta justos que estejam dentro dela?
25
Longe de ti o fazer tal, que faças morrer ao justo com o ímpio e que seja o justo tratado como o ímpio; nunca faças tal. O juiz de toda a terra, não há de fazer o que é justo?
26
Então respondeu o SENHOR: Se achar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, perdoarei a todo este lugar por causa deles.
27
E Abraão replicou e disse: Eis que agora que comecei a falar a meu Senhor, ainda que sou pó e cinza:
28
Talvez faltem de cinquenta justos cinco; destruirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se achar ali quarenta e cinco.
29
E voltou a falar-lhe, e disse: Talvez se acharão ali quarenta. E respondeu: Não o farei por causa dos quarenta.
30
E disse: Não se ire agora meu Senhor, se falar: talvez se achem ali trinta. E respondeu: Não o farei se achar ali trinta.
31
E disse: Eis que agora que me empreendi em falar a meu Senhor: talvez se achem ali vinte. Não a destruirei, respondeu, por causa dos vinte.
32
E voltou a dizer: Não se ire agora meu Senhor, se falar somente uma vez: talvez se achem ali dez. Não a destruirei, respondeu, por causa dos dez.
33
E foi-se o SENHOR, logo que acabou de falar a Abraão: e Abraão se voltou a seu lugar.
19
1
Chegaram, pois, os dois anjos a Sodoma ao cair da tarde; e Ló estava sentado à porta de Sodoma. E vendo-os Ló, levantou-se a recebê-los, e inclinou-se até o chão;
2
E disse: Agora, pois, meus senhores, vos rogo que venhais à casa de vosso servo e vos hospedeis, e lavareis vossos pés: e pela manhã vos levantareis, e seguireis vosso caminho. E eles responderam: Não, que na praça nos ficaremos esta noite.
3
Mas ele insistiu com eles muito, e se vieram com ele, e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete, e cozeu pães sem levedura e comeram.
4
E antes que se deitassem, cercaram a casa os homens da cidade, os homens de Sodoma, todo o povo junto, desde o mais jovem até o mais velho;
5
E chamaram a Ló, e lhe disseram: Onde estão os homens que vieram a ti esta noite? tira-os a nós, para que os conheçamos.
6
Então Ló saiu a eles à porta, e fechou as portas atrás de si,
7
E disse: Eu vos rogo, meus irmãos, que não façais tal maldade.
8
Eis aqui agora eu tenho duas filhas que não conheceram homem; eu as tirarei fora para vós, e fazei delas como bem vos parecer: somente a estes homens não façais nada, pois que vieram à sombra de meu telhado.
9
E eles responderam: Sai daí: e acrescentaram: Veio este aqui para habitar como um estrangeiro, e haverá de levantar-se como juiz? Agora te faremos mais mal que a eles. E faziam grande violência ao homem, a Ló, e se aproximaram para romper as portas.
10
Então os homens estenderam a mão, e meteram a Ló em casa com eles, e fecharam as portas.
11
E aos homens que estavam à porta da casa desde o menor até o maior, feriram com cegueira; mas eles se cansavam tentando achar a porta.
12
E disseram os homens a Ló: Tens aqui alguém mais? Genros, e teus filhos e tuas filhas, e tudo o que tens na cidade, tira-o deste lugar:
13
Porque vamos destruir este lugar, porquanto o clamor deles subiu demais diante do SENHOR; portanto o SENHOR nos enviou para destruí-lo.
14
Então saiu Ló, e falou a seus genros, os que haviam de se casar com suas filhas, e lhes disse: Levantai-vos, saí deste lugar; porque o SENHOR vai destruir esta cidade. Mas pareceu a seus genros como que se ridicularizava.
15
E ao raiar a alva, os anjos davam pressa a Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher, e teus dois filhas que se acham aqui, para que não pereças no castigo da cidade.
16
E demorando-se ele, os homens pegaram por sua mão, e pela mão de sua mulher, e pelas mãos de suas duas filhas segundo a misericórdia do SENHOR para com ele; e o tiraram, e o puseram fora da cidade.
17
E foi que quando os tirou fora, disse: Escapa por tua vida; não olhes atrás de ti, nem pares toda esta planície; escapa ao monte, não seja que pereças.
18
E Ló lhes disse: Não, eu vos rogo, senhores meus;
19
Eis que agora achou teu servo favor em teus olhos, e engrandeceste tua misericórdia que fizeste comigo dando-me a vida; mas eu não poderei escapar ao monte, não seja caso que me alcance o mal e morra.
20
Eis que agora esta cidade está próxima para fugir ali, a qual é pequena; escaparei agora ali, (não é ela pequena?) e viverá minha alma.
21
E lhe respondeu: Eis que recebi também tua súplica sobre isto, e não destruirei a cidade de que falaste.
22
Apressa-te, escapa-te ali; porque nada poderei fazer até que ali tenhas chegado. Por isto foi chamado o nome da cidade, Zoar.
23
O sol saía sobre a terra, quando Ló chegou a Zoar.
24
Então choveu o SENHOR sobre Sodoma e sobre Gomorra enxofre e fogo da parte do SENHOR desde os céus;
25
E destruiu as cidades, e toda aquela planície, com todos os moradores daquelas cidades, e o fruto da terra.
26
Então a mulher de Ló olhou atrás, às costas dele, e se tornou estátua de sai.
27
E subiu Abraão pela manhã ao lugar onde havia estado diante do SENHOR:
28
E olhou até Sodoma e Gomorra, e até toda a terra daquela planície olhou; e eis que a fumaça subia da terra como a fumaça de um forno.
29
Assim foi que, quando destruiu Deus as cidades da planície, lembrou-se Deus de Abraão, e enviou fora a Ló do meio da destruição, ao assolar as cidades onde Ló estava.
30
Porém Ló subiu de Zoar, e assentou no monte, e suas duas filhas com ele; porque teve medo de ficar em Zoar, e se abrigou em uma caverna ele e suas duas filhas.
31
Então a maior disse à menor: Nosso pai é velho, e não resta homem na terra que entre a nós conforme o costume de toda a terra:
32
Vem, demos a beber vinho a nosso pai, e durmamos com ele, e conservaremos de nosso pai geração.
33
E deram a beber vinho a seu pai aquela noite: e entrou a maior, e dormiu com seu pai; mas ele não sentiu quando se deitou com ela nem quando se levantou.
34
O dia seguinte disse a maior à menor: Eis que eu dormi a noite passada com meu pai; demos a ele de beber vinho também esta noite, e entra e dorme com ele, para que conservemos de nosso pai geração.
35
E deram a beber vinho a seu pai também aquela noite: e levantou-se a menor, e dormiu com ele; mas não conseguiu perceber quando se deitou com ela, nem quando se levantou.
36
E conceberam as duas filhas de Ló, de seu pai.
37
E deu à luz a maior um filho, e chamou seu nome Moabe, o qual é pai dos moabitas até hoje.
38
A menor também deu à luz um filho, e chamou seu nome Ben-Ami, o qual é pai dos amonitas até hoje.
20
1
De ali partiu Abraão à terra do Sul, e assentou entre Cades e Sur, e habitou como peregrino em Gerar.
2
E disse Abraão de Sara sua mulher: É minha irmã. E Abimeleque, rei de Gerar, enviou e tomou a Sara.
3
Porém Deus veio a Abimeleque em sonhos de noite, e lhe disse: Eis que morto és por causa da mulher que tomaste, a qual é casada com marido.
4
Mas Abimeleque não havia chegado a ela, e disse: Senhor, matarás também a gente justa?
5
Não me disse ele: É minha irmã; e ela também disse: É meu irmão? Com sinceridade de meu coração, e com limpeza de minhas mãos fiz isto.
6
E disse-lhe Deus em sonhos: Eu também sei que com integridade de teu coração fizeste isto; e eu também te detive de pecar contra mim, e assim não te permiti que a tocasses.
7
Agora, pois, devolve a mulher a seu marido; porque é profeta, e orará por ti, e viverás. E se tu não a devolveres, sabe que certamente morrerás, com tudo o que for teu.
8
Então Abimeleque se levantou de manhã, e chamou a todos os seus servos, e disse todas estas palavras aos ouvidos deles; e temeram os homens em grande maneira.
9
Depois chamou Abimeleque a Abraão e lhe disse: Que nos fizeste? e em que pequei eu contra ti, que atraíste sobre mim e sobre meu reino tão grande pecado? o que não devias fazer fizeste comigo.
10
E disse mais Abimeleque a Abraão: Que viste para que fizesses isto?
11
E Abraão respondeu: Porque disse para mim: Certamente não há temor de Deus neste lugar, e me matarão por causa de minha mulher.
12
E na verdade também é minha irmã, filha de meu pai, mas não filha de minha mãe, e tomei-a por mulher.
13
E foi que, quando Deus me fez sair sem rumo da casa de meu pai, eu lhe disse: Esta é a lealdade que tu me farás, que em todos os lugares onde chegarmos, digas de mim: É meu irmão.
14
Então Abimeleque tomou ovelhas e vacas, e servos e servas, e deu-o a Abraão, e devolveu-lhe a Sara sua mulher.
15
E disse Abimeleque: Eis que minha terra está diante de ti, habita onde bem te parecer.
16
E a Sara disse: Eis que dei mil moedas de prata a teu irmão; olha que ele te é por véu de olhos para todos os que estão contigo, e para com todos: assim foi repreendida.
17
Então Abraão orou a Deus; e Deus sanou a Abimeleque e a sua mulher, e a suas servas, e voltaram a ter filhos.
18
Porque havia por completo fechado o SENHOR toda madre da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão.
21
1
E o SENHOR visitou Sara, como disse, e o SENHOR fez com Sara como havia falado.
2
E concebeu e deu à luz Sara a Abraão um filho em sua velhice, no tempo que Deus lhe havia dito.
3
E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nasceu, que lhe deu à luz Sara, Isaque.
4
E circuncidou Abraão a seu filho Isaque de oito dias, como Deus lhe havia mandado.
5
E era Abraão de cem anos, quando lhe nasceu Isaque seu filho.
6
Então disse Sara: Deus me fez rir, e qualquer um que o ouvir, se rirá comigo.
7
E acrescentou: Quem diria a Abraão que Sara havia de dar de mamar a filhos? pois que lhe dei um filho em sua velhice.
8
E cresceu o menino, e foi desmamado; e fez Abraão grande banquete no dia que foi desmamado Isaque.
9
E viu Sara ao filho de Agar a egípcia, o qual havia esta dado a Abraão, que o ridicularizava.
10
Portanto disse a Abraão: Expulsa a esta serva e a seu filho; que o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque.
11
Este dito pareceu grave em grande maneira a Abraão por causa de seu filho.
12
Então disse Deus a Abraão: Não te pareça grave por causa do jovem e de tua serva; em tudo o que te disser Sara, ouve sua voz, porque em Isaque será chamada tua descendência.
13
E também do filho da serva farei nação, porque é descendência tua.
14
Então Abraão se levantou manhã muito cedo, e tomou pão, e um odre de água, e deu-o a Agar, pondo-o sobre seu ombro, e entregou-lhe o jovem, e despediu-a. E ela partiu, e andava errante pelo deserto de Berseba.
15
E faltou a água do odre, e deitou ao jovem debaixo de uma árvore;
16
E foi-se e sentou-se em frente, afastando-se como um tiro de arco; porque dizia: Não verei quando o jovem morrer: e sentou-se em frente, e levantou sua voz e chorou.
17
E ouviu Deus a voz do jovem; e o anjo de Deus chamou a Agar desde o céu, e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas; porque Deus ouviu a voz do jovem onde está.
18
Levanta-te, ergue ao jovem, e pegue-o por tua mão, porque farei dele uma grande nação.
19
Então abriu Deus os olhos dela, e ela viu uma fonte de água; e foi, e encheu o odre de água, e deu de beber ao jovem.
20
E foi Deus com o jovem; e cresceu, e habitou no deserto, e foi atirador de arco.
21
E habitou no deserto de Parã; e sua mãe lhe tomou mulher da terra do Egito.
22
E aconteceu naquele mesmo tempo que falou Abimeleque, e Ficol, príncipe de seu exército, a Abraão dizendo: Deus é contigo em tudo quanto fazes.
23
Agora, pois, jura-me aqui por Deus, que não tratarás com falsidade a mim, nem a meu filho, nem a meu neto; mas sim que conforme a bondade que eu fiz contigo, farás tu comigo e com a terra onde peregrinaste.
24
E respondeu Abraão: Eu jurarei.
25
E Abraão reclamou com Abimeleque por causa de um poço de água, que os servos de Abimeleque lhe haviam tirado.
26
E respondeu Abimeleque: Não sei quem tenha feito isto, nem tampouco tu me fizeste saber, nem eu o ouvi até hoje.
27
E tomou Abraão ovelhas e vacas, e deu a Abimeleque; e fizeram ambos aliança.
28
E pôs Abraão sete cordeiras do rebanho à parte.
29
E disse Abimeleque a Abraão: Que significam essas sete cordeiras que puseste à parte?
30
E ele respondeu: Que estas sete cordeiras tomarás de minha mão, para que me sejam em testemunho de que eu cavei este poço.
31
Por isto chamou a aquele lugar Berseba; porque ali ambos juraram.
32
Assim fizeram aliança em Berseba: e levantaram-se Abimeleque e Ficol, príncipe de seu exército, e se voltaram à terra dos filisteus.
33
E plantou Abraão um bosque em Berseba, e invocou ali o nome do SENHOR Deus eterno.
34
E morou Abraão na terra dos filisteus por muitos dias.
22
1
E aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e lhe disse: Abraão. E ele respondeu: Eis-me aqui.
2
E disse: Toma agora teu filho, teu único, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que eu te direi.
3
E Abraão se levantou manhã muito cedo, e preparou seu asno, e tomou consigo dois servos seus, e a Isaque seu filho: e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe disse.
4
Ao terceiro dia levantou Abraão seus olhos, e viu o lugar de longe.
5
Então disse Abraão a seus servos: Esperai aqui com o asno, e eu e o jovem iremos até ali, e adoraremos, e voltaremos a vós.
6
E tomou Abraão a lenha do holocausto, e a pôs sobre Isaque seu filho: e ele tomou em sua mão o fogo e a espada; e foram ambos juntos.
7
Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai. e ele respondeu: Eis-me aqui, meu filho. E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha; mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8
E respondeu Abraão: Deus se proverá de cordeiro para o holocausto, filho meu. E iam juntos.
9
E quando chegaram ao lugar que Deus lhe havia dito, edificou ali Abraão um altar, e compôs a lenha, e amarrou a Isaque seu filho, e pôs-lhe no altar sobre a lenha.
10
E estendeu Abraão sua mão, e tomou a espada, para degolar a seu filho.
11
Então o anjo do SENHOR lhe gritou do céu, e disse: Abraão, Abraão. E ele respondeu: Eis-me aqui.
12
E disse: Não estendas tua mão sobre o jovem, nem lhe faças nada; que já conheço que temes a Deus, pois que não me recusaste o teu filho, o teu único;
13
Então levantou Abraão seus olhos, e olhou, e eis um carneiro a suas costas preso em um arbusto por seus chifres: e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-lhe em holocausto em lugar de seu filho.
14
E chamou Abraão o nome daquele lugar, O SENHOR proverá. Portanto se diz hoje: No monte do SENHOR se proverá.
15
E chamou o anjo do SENHOR a Abraão segunda vez desde o céu,
16
E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR, que porquanto fizeste isto, e não me recusaste teu filho, teu único;
17
certamente te abençoarei, e multiplicarei tua descendência como as estrelas do céu, e como a areia que está na beira do mar; e tua descendência possuirá as portas de seus inimigos:
18
Em tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
19
E voltou Abraão a seus servos, e levantaram-se e se foram juntos a Berseba; e habitou Abraão em Berseba.
20
E aconteceu depois destas coisas, que foi dada notícia a Abraão, dizendo: Eis que também Milca havia dado à luz filhos a Naor teu irmão:
21
A Uz seu primogênito, e a Buz seu irmão, e a Quemuel pai de Arã.
22
E a Quésede, e a Hazo, e a Pildas, e a Jidlafe, e a Betuel.
23
E Betuel gerou a Rebeca. Estes oito deu à luz Milca a Naor, irmão de Abraão.
24
E sua concubina, que se chamava Reumá, deu à luz também a Tebá, e a Gaã, e a Taás, e a Maaca.
23
1
E foi a vida de Sara cento e vinte e sete anos; estes foram os anos da vida de Sara.
2
E morreu Sara em Quiriate-Arba, que é Hebrom, na terra de Canaã; e Abraão veio para ficar de luto por Sara e para chorar por ela.
3
E levantou-se Abraão de diante de sua morta, e falou aos filhos de Hete, dizendo:
4
Peregrino e estrangeiro sou entre vós; dá-me propriedade de sepultura convosco, e sepultarei minha falecida de diante de mim.
5
E responderam os filhos de Hete a Abraão, e disseram-lhe:
6
Ouve-nos, senhor meu, és um príncipe de Deus entre nós; no melhor de nossas sepulturas sepulta a tua falecida; nenhum de nós te impedirá sua sepultura, para que enterres tua falecida.
7
E Abraão se levantou, e inclinou-se ao povo daquela terra, aos filhos de Hete;
8
E falou com eles, dizendo: Se queres que eu sepulte minha falecida de diante de mim, ouvi-me, e intercedei por mim com Efrom, filho de Zoar,
9
Para que me dê a caverna de Macpela, que tem na extremidade de sua propriedade: que por seu justo preço a dê a mim, para possessão de sepultura em meio de vós.
10
Este Efrom achava-se entre os filhos de Hete: e respondeu Efrom Heteu a Abraão, aos ouvidos dos filhos de Hete, de todos os que entravam pela porta de sua cidade, dizendo:
11
Não, senhor meu, ouve-me: eu te dou a propriedade, e te dou também a caverna que está nela; diante dos filhos de meu povo a dou a ti; sepulta tua falecida.
12
E Abraão se inclinou diante do povo da terra.
13
E respondeu a Efrom aos ouvidos do povo da terra, dizendo: Antes, se for do teu agrado, rogo-te que me ouças; eu darei o preço da propriedade, toma-o de mim, e sepultarei nela minha falecida.
14
E respondeu Efrom a Abraão, dizendo-lhe:
15
Senhor meu, escuta-me: a terra vale quatrocentos siclos de prata: que é isto entre mim e ti? Enterra, pois, tua falecida.
16
Então Abraão concordou com Efrom, e pesou Abraão a Efrom o dinheiro que disse, ouvindo-o os filhos de Hete, quatrocentos siclos de prata, de acordo com o padrão dos mercadores.
17
E ficou a propriedade de Efrom que estava em Macpela em frente de Manre, a propriedade e a caverna que estava nela, e todas as árvores que havia na herança, e em todo o seu termo ao derredor,
18
Para Abraão em possessão, à vista dos filhos de Hete, e de todos os que entravam pela porta da cidade.
19
E depois disto sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na caverna da propriedade de Macpela em frente de Manre, que é Hebrom na terra de Canaã.
20
E ficou a propriedade e a caverna que nela havia, para Abraão, em possessão de sepultura adquirida dos filhos de Hete.
24
1
E Abraão era velho, e cheio de dias; e o SENHOR havia abençoado a Abraão em tudo.
2
E disse Abraão a um criado seu, o mais velho de sua casa, que era o que governava em tudo o que tinha: Põe agora tua mão debaixo de minha coxa,
3
E te juramentarei pelo SENHOR, Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais eu habito;
4
Em vez disso irás à minha terra e à minha parentela, e tomarás mulher para meu filho Isaque.
5
E o criado lhe respondeu: Talvez a mulher não queira vir atrás de mim a esta terra; farei voltar, pois, teu filho à terra de onde saíste?
6
E Abraão lhe disse: Guarda-te que não faças voltar a meu filho ali.
7
O SENHOR, Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra de minha parentela, e me falou e me jurou, dizendo: À tua descendência darei esta terra; ele enviará seu anjo diante de ti, e tu tomarás dali mulher para meu filho.
8
E se a mulher não quiser vir atrás de ti, serás livre deste meu juramento; somente que não faças voltar ali a meu filho.
9
Então o criado pôs sua mão debaixo da coxa de Abraão seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio.
10
E o criado tomou dez camelos dos camelos de seu senhor, e foi-se, pois tinha à sua disposição todos os bens de seu senhor: e posto em caminho, chegou à Mesopotâmia, à cidade de Naor.
11
E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água, à hora da tarde, à hora em que saem as moças por água.
12
E disse: SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, dá-me, te rogo, o ter hoje bom encontro, e faze misericórdia com meu senhor Abraão.
13
Eis que eu estou junto à fonte de água, e as filhas dos homens desta cidade saem por água:
14
Seja, pois, que a moça a quem eu disser: Baixa teu cântaro, te rogo, para que eu beba; e ela responder: Bebe, e também darei de beber a teus camelos: que seja esta a que tu destinaste para teu servo Isaque; e nisto conhecerei que haverás feito misericórdia com meu senhor.
15
E aconteceu que antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor irmão de Abraão, a qual saía com seu cântaro sobre seu ombro.
16
E a moça era de muito belo aspecto, virgem, à que homem não havia conhecido; a qual desceu à fonte, e encheu seu cântaro, e se voltava.
17
Então o criado correu até ela, e disse: Rogo-te que me dês a beber um pouco de água de teu cântaro.
18
E ela respondeu: Bebe, meu senhor; e apressou-se a baixar seu cântaro sobre sua mão, e lhe deu a beber.
19
E quando acabou de dar-lhe de beber, disse: Também para teus camelos tirarei água, até que acabem de beber.
20
E apressou-se, e esvaziou seu cântaro no bebedouro, e correu outra vez ao poço para tirar água, e tirou para todos os seus camelos.
21
E o homem estava maravilhado dela, permanecendo calado, para saber se o SENHOR havia prosperado ou não sua viagem.
22
E foi que quando os camelos acabaram de beber, presenteou-lhe o homem um pendente de ouro que pesava meio siclo, e dois braceletes que pesavam dez;
23
E disse: De quem és filha? Rogo-te me digas, há lugar em casa de teu pai onde possamos passar a noite?
24
E ela respondeu: Sou filha de Betuel, filho de Milca, o qual deu à luz ela a Naor.
25
E acrescentou: Também há em nossa casa palha e muita forragem, e lugar para passar a noite.
26
O homem então se inclinou, e adorou ao SENHOR.
27
E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, que não afastou sua misericórdia e sua verdade de meu senhor, guiando-me o SENHOR no caminho à casa dos irmãos de meu senhor.
28
E a moça correu, e fez saber na casa de sua mãe estas coisas.
29
E Rebeca tinha um irmão que se chamava Labão, o qual correu fora ao homem, à fonte;
30
E foi que quando viu o pendente e os braceletes nas mãos de sua irmã, que dizia, Assim me falou aquele homem; veio a ele: e eis que estava junto aos camelos à fonte.
31
E disse-lhe: Vem, bendito do SENHOR; por que estás fora? eu limpei a casa, e o lugar para os camelos.
32
Então o homem veio à casa, e Labão desatou os camelos; e deu-lhes palha e forragem, e água para lavar os pés dele, e os pés dos homens que com ele vinham.
33
E puseram diante dele comida; mas ele disse: Não comerei até que tenha dito minha mensagem. E ele lhe disse: Fala.
34
Então disse: Eu sou criado de Abraão;
35
E o SENHOR abençoou muito a meu senhor, e ele se engrandeceu: e lhe deu ovelhas e vacas, prata e ouro, servos e servas, camelos e asnos.
36
E Sara, mulher de meu senhor, deu à luz em sua velhice um filho a meu senhor, quem lhe deu tudo quanto tem.
37
E meu senhor me fez jurar, dizendo: Não tomarás mulher para meu filho das filhas dos cananeus, em cuja terra habito;
38
Em vez disso irás à casa de meu pai, e à minha parentela, e tomarás mulher para meu filho.
39
E eu disse: Talvez a mulher não queira me seguir.
40
Então ele me respondeu: O SENHOR, em cuja presença tenho andado, enviará seu anjo contigo, e fará teu caminho ser bem-sucedido; e tomarás mulher para meu filho de minha linhagem e da casa de meu pai;
41
Então serás livre de meu juramento, quando houveres chegado à minha linhagem; e se não a derem a ti, serás livre de meu juramento.
42
Cheguei, pois, hoje à fonte, e disse: SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, se tu fazes bem-sucedido agora meu caminho pelo qual ando;
43
Eis que eu estou junto à fonte de água; seja, pois, que a virgem que sair por água, à qual disser: Dá-me de beber, te rogo, um pouco de água de teu cântaro;
44
E ela me responder, Bebe tu, e também para teus camelos tirarei água: esta seja a mulher que destinou o SENHOR para o filho de meu senhor.
45
E antes que acabasse de falar em meu coração, eis que Rebeca saía com seu cântaro sobre seu ombro; e desceu à fonte, e tirou água; e lhe disse: Rogo-te que me dês de beber.
46
E prontamente baixou seu cântaro de cima de si, e disse: Bebe, e também a teus camelos darei a beber. E bebi, e deu também de beber a meus camelos.
47
Então lhe perguntei, e disse: De quem és filha? E ela respondeu: Filha de Betuel, filho de Naor, que Milca lhe deu. Então pus nela um pendente sobre seu nariz, e braceletes sobre suas mãos;
48
E inclinei-me, e adorei ao SENHOR, e bendisse ao SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, que me havia guiado pelo caminho de verdade para tomar a filha do irmão de meu senhor para seu filho.
49
Agora, pois, se vós fazeis misericórdia e verdade com meu senhor, declarai-o a mim; e se não, declarai-o a mim; e irei embora à direita ou à esquerda.
50
Então Labão e Betuel responderam e disseram: Do SENHOR saiu isto; não podemos falar-te mal nem bem.
51
Eis aí Rebeca diante de ti; toma-a e vai-te, e seja mulher do filho de teu senhor, como o disse o SENHOR.
52
E foi, que quando o criado de Abraão ouviu suas palavras, inclinou-se à terra ao SENHOR.
53
E o criado tirou objetos de prata, objetos de ouro e roupas, e deu a Rebeca: também deu coisas preciosas a seu irmão e a sua mãe.
54
E comeram e beberam ele e os homens que vinham com ele, e dormiram; e levantando-se de manhã, disse: Autorizai-me voltar a meu senhor.
55
Então respondeu seu irmão e sua mãe: Espere a moça conosco ao menos dez dias, e depois irá.
56
E ele lhes disse: Não me detenhais, pois que o SENHOR fez prosperar meu caminho; despede-me para que me vá a meu senhor.
57
Eles responderam então: Chamemos a moça e perguntemos a ela.
58
E chamaram a Rebeca, e disseram-lhe: Irás tu com este homem? E ela respondeu: Sim, irei.
59
Então deixaram ir a Rebeca sua irmã, e à sua criada, e ao criado de Abraão e a seus homens.
60
E abençoaram a Rebeca, e disseram-lhe: És nossa irmã; sejas em milhares de milhares, e tua geração possua a porta de seus inimigos.
61
Levantou-se então Rebeca e suas moças, e subiram sobre os camelos, e seguiram ao homem; e o criado tomou a Rebeca, e foi embora.
62
E vinha Isaque do poço do Vivente que me vê; porque ele habitava na terra do Sul;
63
E havia saído Isaque a orar ao campo, à hora da tarde; e levantando seus olhos, olhou, e eis os camelos que vinham.
64
Rebeca também levantou seus olhos, e viu a Isaque, e desceu do camelo;
65
Porque havia perguntado ao criado: Quem é este homem que vem pelo campo até nós? E o servo havia respondido: Este é meu senhor. Ela então tomou o véu, e cobriu-se.
66
Então o criado contou a Isaque tudo o que havia feito.
67
E trouxe-a Isaque à tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca por mulher; e amou-a: e consolou-se Isaque depois da morte de sua mãe.
25
1
E Abraão tomou outra mulher, cujo nome foi Quetura;
2
A qual lhe deu à luz a Zinrã, e a Jocsã, e a Medã, e a Midiã, e a Jisbaque, e a Suá.
3
E Jocsã gerou a Seba, e a Dedã: e filhos de Dedã foram Assurim, e Letusim, e Leummim.
4
E filhos de Midiã: Efá, e Efer, e Enoque, e Abida, e Elda. Todos estes foram filhos de Quetura.
5
Mas Abraão deu tudo quanto tinha a Isaque.
6
E aos filhos de suas concubinas deu Abraão presentes, e enviou-os para longe de Isaque seu filho, enquanto ele vivia, até o oriente, à terra oriental.
7
E estes foram os dias de vida que viveu Abraão: cento e setenta e cinco anos.
8
E expirou, e morreu Abraão em boa velhice, ancião e cheio de dias e foi unido a seu povo.
9
E sepultaram-no Isaque e Ismael seus filhos na caverna de Macpela, na propriedade de Efrom, filho de Zoar Heteu, que está em frente de Manre;
10
Herança que comprou Abraão dos filhos de Hete; ali foi Abraão sepultado, e Sara sua mulher.
11
E sucedeu, depois de morto Abraão, que Deus abençoou a Isaque seu filho: e habitou Isaque junto a Beer-Laai-Roi.
12
E estas são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que lhe deu à luz Agar egípcia, serva de Sara:
13
Estes, pois, são os nomes dos filhos de Ismael, por seus nomes, por suas linhagens: O primogênito de Ismael, Nebaiote; logo Quedar, e Adbeel, e Mibsão,
14
E Misma, e Dumá, e Massá,
15
Hadade, e Tema, e Jetur, e Nafis, e Quedemá.
16
Estes são os filhos de Ismael, e estes seus nomes por suas vilas e por seus acampamentos; doze príncipes por suas famílias.
17
E estes foram os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos: e expirou Ismael, e morreu; e foi unido a seu povo.
18
E habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito vindo a Assíria; e morreu em presença de todos os seus irmãos.
19
E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão. Abraão gerou a Isaque:
20
E era Isaque de quarenta anos quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel arameu de Padã-Arã, irmã de Labão arameu.
21
E orou Isaque ao SENHOR por sua mulher, que era estéril; e aceitou-o o SENHOR, e concebeu Rebeca sua mulher.
22
E os filhos se combatiam dentro dela; e disse: Se é assim para que vivo eu? E foi consultar ao SENHOR.
23
E respondeu-lhe o SENHOR: Duas nações há em teu ventre, E dois povos serão divididos desde tuas entranhas: E um povo será mais forte que o outro povo, e o maior servirá ao menor.
24
E quando se cumpriram seus dias para dar à luz, eis que havia gêmeos em seu ventre.
25
E saiu o primeiro ruivo, e todo ele peludo como uma veste; e chamaram seu nome Esaú.
26
E depois saiu seu irmão, pegando com sua mão o calcanhar de Esaú: e foi chamado seu nome Jacó. E era Isaque de idade de sessenta anos quando ela os deu à luz.
27
E cresceram os meninos, e Esaú foi hábil na caça, homem do campo: Jacó porém era homem quieto, que habitava em tendas.
28
E amou Isaque a Esaú, porque comia de sua caça; mas Rebeca amava a Jacó.
29
E cozinhou Jacó um guisado; e voltando Esaú do campo cansado,
30
Disse a Jacó: Rogo-te que me dês a comer disso vermelho, pois estou muito cansado. Portanto foi chamado seu nome Edom.
31
E Jacó respondeu: Vende-me neste dia tua primogenitura.
32
Então disse Esaú: Eis que vou morrer; para que, pois, me servirá a primogenitura?
33
E disse Jacó: Jura-me hoje. E ele lhe jurou, e vendeu a Jacó sua primogenitura.
34
Então Jacó deu a Esaú pão e do guisado das lentilhas; e ele comeu e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim menosprezou Esaú a primogenitura.
26
1
E houve fome na terra, além da primeira fome que foi nos dias de Abraão: e foi-se Isaque a Abimeleque rei dos filisteus, em Gerar.
2
E apareceu-lhe o SENHOR, e disse-lhe: Não desças ao Egito: habita na terra que eu te disser;
3
Habita nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que jurei a Abraão teu pai:
4
E multiplicarei tua descendência como as estrelas do céu, e darei à tua descendência todas estas terras; e todas as nações da terra serão abençoadas em tua descendência.
5
Porquanto ouviu Abraão minha voz, e guardou meu preceito, meus mandamentos, meus estatutos e minhas leis.
6
Habitou, pois, Isaque em Gerar.
7
E os homens daquele lugar lhe perguntaram acerca de sua mulher; e ele respondeu: É minha irmã; porque teve medo de dizer: É minha mulher; que talvez, disse, os homens do lugar me matem por causa de Rebeca; porque era de belo aspecto.
8
E sucedeu que, depois que ele esteve ali muitos dias, Abimeleque, rei dos filisteus, olhando por uma janela, viu a Isaque que acariciava Rebeca sua mulher.
9
E chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que ela é certamente tua mulher: como, pois, disseste: É minha irmã? E Isaque lhe respondeu: Porque disse: Talvez eu morra por causa dela.
10
E Abimeleque disse: Por que nos fizeste isto? Por pouco haveria dormido alguém do povo com tua mulher, e haverias trazido sobre nós o pecado.
11
Então Abimeleque mandou a todo o povo, dizendo: O que tocar a este homem ou a sua mulher certamente morrerá.
12
E semeou Isaque naquela terra, e achou aquele ano cem por um: e o SENHOR o abençoou.
13
E o homem se engrandeceu, e foi engrandecendo-se cada vez mais, até fazer-se muito poderoso:
14
E teve rebanho de ovelhas, e rebanho de vacas, e grande número de servos; e os filisteus tiveram inveja dele.
15
E todos os poços que os criados de Abraão seu pai haviam aberto em seus dias, os filisteus os haviam fechado e enchido da terra.
16
E disse Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque muito mais poderoso que nós te fizeste.
17
E Isaque se foi dali; e assentou suas tendas no vale de Gerar, e habitou ali.
18
E voltou a abrir Isaque os poços de água que haviam aberto nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus haviam fechado, depois de Abraão ter morrido; e chamou-os pelos nomes que seu pai os havia chamado.
19
E os servos de Isaque cavaram no vale, e acharam ali um poço de águas vivas.
20
E os pastores de Gerar brigaram com os pastores de Isaque, dizendo: A água é nossa: por isso chamou o nome do poço Eseque, porque haviam brigado com ele.
21
E abriram outro poço, e também brigaram sobre ele: e chamou seu nome Sitna.
22
E apartou-se dali, e abriu outro poço, e não brigaram sobre ele: e chamou seu nome Reobote, e disse: Porque agora nos fez alargar o SENHOR e frutificaremos na terra.
23
E dali subiu a Berseba.
24
E apareceu-lhe o SENHOR aquela noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai: não temas, que eu sou contigo, e eu te abençoarei, e multiplicarei tua descendência por causa do meu servo Abraão.
25
E edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e estendeu ali sua tenda: e abriram ali os servos de Isaque um poço.
26
E Abimeleque veio a ele desde Gerar, e Auzate, amigo seu, e Ficol, capitão de seu exército.
27
E disse-lhes Isaque: Por que vindes a mim, pois que haveis me odiado, e me expulsastes dentre vós?
28
E eles responderam: Vimos que o SENHOR é contigo; e dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti, e faremos aliança contigo:
29
Que não nos faças mal, como nós não te tocamos, y como somente te fizemos bem, e te enviamos em paz: tu agora, bendito do SENHOR.
30
Então ele lhes fez banquete, e comeram e beberam.
31
E se levantaram de madrugada, e juraram um ao outro; e Isaque os despediu, e eles se partiram dele em paz.
32
E naquele dia sucedeu que vieram os criados de Isaque, e deram-lhe notícias acerca do poço que haviam aberto, e lhe disseram: Achamos água.
33
E chamou-o Seba: por cuja causa o nome daquela cidade é Berseba até hoje.
34
E quando Esaú foi de quarenta anos, tomou por mulher a Judite filha de Beeri heteu, e a Basemate filha de Elom heteu:
35
E foram amargura de espírito a Isaque e a Rebeca.
27
1
E aconteceu que quando havia Isaque envelhecido, e seus olhos se ofuscaram ficando sem vista, chamou a Esaú, seu filho o maior, e disse-lhe: Meu filho. E ele respondeu: Eis-me aqui.
2
E ele disse: Eis que já sou velho, não sei o dia de minha morte:
3
Toma, pois, agora tuas armas, tua aljava e teu arco, e sai ao campo, e pega-me caça;
4
E faze-me um guisado, como eu gosto, e traze-o a mim, e comerei: para que te abençoe minha alma antes que morra.
5
E Rebeca estava ouvindo, quando falava Isaque a Esaú seu filho: e foi-se Esaú ao campo para pegar a caça que havia de trazer.
6
Então Rebeca falou a Jacó seu filho, dizendo: Eis que eu ouvi a teu pai que falava com Esaú teu irmão, dizendo:
7
Traze-me caça, e faze-me um guisado, para que coma, e te abençoe diante do SENHOR antes que eu morra.
8
Agora, pois, filho meu, obedece à minha voz no que te mando;
9
Vai agora ao gado, e traze-me dali dois bons cabritos das cabras, e farei deles iguarias para teu pai, como ele gosta;
10
E tu as levarás a teu pai, e comerá, para que te abençoe antes de sua morte.
11
E Jacó disse a Rebeca sua mãe: Eis que Esaú meu irmão é homem peludo, e eu liso:
12
Talvez meu pai me apalpe, e me terá por enganador, e trarei sobre mim maldição e não bênção.
13
E sua mãe respondeu: Filho meu, sobre mim tua maldição: somente obedece à minha voz, e vai e traze-os a mim.
14
Então ele foi, e tomou, e trouxe-os à sua mãe: e sua mãe fez guisados, como seu pai gostava.
15
E tomou Rebeca as roupas de Esaú seu filho maior, as melhores, que ela tinha em casa, e vestiu a Jacó seu filho menor:
16
E fez-lhe vestir sobre suas mãos e sobre o pescoço onde não tinha pelo, as peles dos cabritos das cabras;
17
E entregou os guisados e o pão que havia preparado, em mão de Jacó seu filho.
18
E ele foi a seu pai, e disse: Meu pai: e ele respondeu: Eis-me aqui, quem és, filho meu?
19
E Jacó disse a seu pai: Eu sou Esaú teu primogênito; fiz como me disseste: levanta-te agora, e senta, e come de minha caça, para que me abençoe tua alma.
20
Então Isaque disse a seu filho: Como é que a achaste tão depressa, filho meu? E ele respondeu: Porque o SENHOR teu Deus fez que se encontrasse diante de mim.
21
E Isaque disse a Jacó: Aproxima-te agora, e te apalparei, filho meu, para que eu saiba se és meu filho Esaú ou não.
22
E chegou-se Jacó a seu pai Isaque; e ele lhe apalpou, e disse: A voz é a voz de Jacó, mas as mãos, as mãos de Esaú.
23
E não lhe reconheceu, porque suas mãos eram peludas como as mãos de Esaú: e lhe abençoou.
24
E disse: És tu meu filho Esaú? E ele respondeu: Eu sou.
25
E disse: Aproxima-a a mim, e comerei da caça de meu filho, para que te abençoe minha alma; e ele a aproximou, e comeu: trouxe-lhe também vinho, e bebeu.
26
E disse-lhe Isaque seu pai: Aproxima-te agora, e beija-me, filho meu.
27
E ele se chegou, e lhe beijou; e cheirou Isaque o cheiro de suas roupas, e lhe abençoou, e disse: Eis que o cheiro de meu filho é como o cheiro do campo que o SENHOR abençoou;
28
Deus, pois, te dê do orvalho do céu, e das gorduras da terra, e abundância de trigo e de mosto.
29
Sirvam-te povos, E nações se inclinem a ti: Sê senhor de teus irmãos, e inclinem-se a ti os filhos de tua mãe; malditos os que te amaldiçoarem, e benditos os que te abençoarem.
30
E aconteceu, logo que havia Isaque de abençoar a Jacó, e apenas havia saído Jacó de diante de Isaque seu pai, que Esaú seu irmão veio de sua caça.
31
E também ele fez guisado, e trouxe a seu pai, e disse-lhe: Levante-se meu pai, e coma da caça de seu filho, para que me abençoe tua alma.
32
Então Isaque seu pai lhe disse: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, teu primogênito, Esaú.
33
E Estremeceu-se Isaque com grande estremecimento, e disse: Quem é o que veio aqui, que agarrou caça, e me trouxe, e comi de tudo antes que viesses? Eu o abençoei, e será bendito.
34
Quando Esaú ouviu as palavras de seu pai clamou com uma muito grande e muito amarga exclamação, e lhe disse: Abençoa também a mim, meu pai.
35
E ele disse: Veio teu irmão com engano, e tomou tua bênção.
36
E ele respondeu: Bem chamaram seu nome Jacó, que já me enganou duas vezes; tirou minha primogenitura, e eis que agora tomou minha bênção. E disse: Não guardaste bênção para mim?
37
Isaque respondeu e disse a Esaú: Eis que eu o pus por senhor teu, e lhe dei por servos a todos os seus irmãos: de trigo e de vinho lhe provi: que, pois, farei a ti agora, filho meu?
38
E Esaú respondeu a seu pai: Não tens mais que uma só bênção, meu pai? Abençoa também a mim, meu pai. E levantou Esaú sua voz, e chorou.
39
Então Isaque seu pai falou e disse-lhe: Eis que será tua habitação sem gorduras da terra, E sem orvalho dos céus de acima;
40
E por tua espada viverás, e a teu irmão servirás: E sucederá quando te dominares, Que descarregarás seu jugo de teu pescoço.
41
E odiou Esaú a Jacó pela bênção com que lhe havia abençoado, e disse em seu coração: Chegarão os dias do luto de meu pai, e eu matarei a Jacó meu irmão.
42
E foram ditas a Rebeca as palavras de Esaú seu filho mais velho: e ela enviou e chamou a Jacó seu filho mais novo, e disse-lhe: Eis que, Esaú teu irmão se consola acerca de ti com a ideia de matar-te.
43
Agora, pois, filho meu, obedece à minha voz; levanta-te, e foge-te a Labão meu irmão, a Harã.
44
E mora com ele alguns dias, até que a ira de teu irmão se diminua;
45
Até que se aplaque a ira de teu irmão contra ti, e se esqueça do que lhe fizeste: eu enviarei então, e te trarei dali: por que serei privada de vós ambos em um dia?
46
E disse Rebeca a Isaque: Desgosto tenho de minha vida, por causa das filhas de Hete. Se Jacó toma mulher das filhas de Hete, como estas, das filhas desta terra, para que quero a vida?
28
1
Então Isaque chamou a Jacó, e o abençoou, e mandou-lhe dizendo: Não tomes mulher das filhas de Canaã.
2
Levanta-te, vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, pai de tua mãe, e toma ali mulher das filhas de Labão, irmão de tua mãe.
3
E o Deus Todo-Poderoso te abençoe e te faça frutificar, e te multiplique, até vir a ser congregação de povos;
4
E te dê a bênção de Abraão, e à tua descendência contigo, para que herdes a terra de tuas peregrinações, que Deus deu a Abraão.
5
Assim enviou Isaque a Jacó, o qual foi a Padã-Arã, a Labão, filho de Betuel arameu, irmão de Rebeca, mãe de Jacó e de Esaú.
6
E viu Esaú como Isaque havia abençoado a Jacó, e lhe havia enviado a Padã-Arã, para tomar para si mulher dali; e que quando lhe abençoou, lhe havia mandado, dizendo: Não tomarás mulher das filhas de Canaã;
7
E que Jacó havia obedecido a seu pai e a sua mãe, e se havia ido a Padã-Arã.
8
Viu também Esaú que as filhas de Canaã pareciam mal a Isaque seu pai;
9
E foi-se Esaú a Ismael, e tomou para si por mulher a Maalate, filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote, além de suas outras mulheres.
10
E saiu Jacó de Berseba, e foi a Harã;
11
E encontrou com um lugar, e dormiu ali porque já o sol se havia posto: e tomou das pedras daquele lugar e pôs à sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar.
12
E sonhou, e eis uma escada que estava apoiada em terra, e seu topo tocava no céu: e eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela.
13
E eis que o SENHOR estava no alto dela, o qual disse: Eu sou o SENHOR, o Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque: a terra em que estás deitado a darei a ti e à tua descendência.
14
E será tua descendência como o pó da terra, e te estenderás ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul; e todas as famílias da terra serão abençoadas em ti e em tua descendência.
15
E eis que eu sou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra; porque não te deixarei até tanto que tenha feito o que te disse.
16
E despertou Jacó de seu sonho disse: Certamente o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia.
17
E teve medo, e disse: Quão terrível é este lugar! Não é outra coisa que casa de Deus, e porta do céu.
18
E levantou-se Jacó de manhã, e tomou a pedra que havia posto de cabeceira, e levantou-a por coluna, e derramou azeite sobre ela.
19
E chamou o nome daquele lugar Betel, ainda que o nome da cidade antes era Luz.
20
E fez Jacó voto, dizendo: Se for Deus comigo, e me guardar nesta viagem que vou, e me der pão para comer e roupa para vestir,
21
E se voltar em paz à casa de meu pai, o SENHOR será meu Deus,
22
E esta pedra que pus por coluna, será casa de Deus; e de tudo o que me deres, darei o dízimo a ti.
29
1
E seguiu Jacó seu caminho, e foi à terra dos orientais.
2
E olhou, e viu um poço no campo: e eis três rebanhos de ovelhas que estavam deitados próximo dele; porque daquele poço davam de beber aos gados: e havia uma grande pedra sobre a boca do poço.
3
E juntavam-se ali todos os rebanhos; e revolviam a pedra de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e voltavam a pedra sobre a boca do poço a seu lugar.
4
E disse-lhes Jacó: Irmãos meus, de onde sois? E eles responderam: De Harã somos.
5
E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho de Naor? E eles disseram: Sim, nós o conhecemos.
6
E ele lhes disse: Ele está bem? E eles disseram: Está bem; e eis que Raquel sua filha vem com o gado.
7
E ele disse: Eis que ainda é cedo do dia; não é hora de recolher o gado; dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las.
8
E eles responderam: Não podemos, até que se juntem todos os gados, e removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às ovelhas.
9
Estando ainda ele falando com eles Raquel veio com o gado de seu pai, porque ela era a pastora.
10
E sucedeu que, quando Jacó viu Raquel, filha de Labão irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, o irmão de sua mãe, chegou-se Jacó, e removeu a pedra de sobre a boca do poço, e deu de beber ao gado de Labão irmão de sua mãe.
11
E Jacó beijou a Raquel, e levantou sua voz, e chorou.
12
E Jacó disse a Raquel como ele era irmão de seu pai, e como era filho de Rebeca: e ela correu, e deu as novas a seu pai.
13
E assim que ouviu Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu a recebê-lo, e abraçou-o, e beijou-o, e trouxe-lhe à sua casa: e ele contou a Labão todas estas coisas.
14
E Labão lhe disse: Certamente és osso meu e carne minha. E esteve com ele durante um mês.
15
Então disse Labão a Jacó: Por ser tu meu irmão, me hás de servir de graça? Declara-me o que será teu salário.
16
E Labão tinha duas filhas: o nome da mais velha era Lia, e o nome da mais nova, Raquel.
17
E os olhos de Lia eram tenros, mas Raquel era de lindo semblante e de bela aparência.
18
E Jacó amou a Raquel, e disse: Eu te servirei sete anos por Raquel tua filha mais nova.
19
E Labão respondeu: Melhor é que a dê a ti, que não que a dê a outro homem: fica-te comigo.
20
Assim serviu Jacó por Raquel sete anos: e pareceram-lhe como poucos dias, porque a amava.
21
E disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meu tempo é cumprido para que me deite com ela.
22
Então Labão juntou a todos os homens daquele lugar, e fez banquete.
23
E sucedeu que à noite tomou sua filha Lia, e a trouxe; e ele se deitou com ela.
24
E deu Labão sua serva Zilpa à sua filha Lia por criada.
25
E vinda a manhã, eis que era Lia: e ele disse a Labão: Que é isto que me fizeste? Não te servi por Raquel? Por que, pois, me enganaste?
26
E Labão respondeu: Não se faz assim em nosso lugar, que se dê a mais nova antes da mais velha.
27
Cumpre a semana desta, e se te dará também a outra, pelo serviço que fizeres comigo por outros sete anos.
28
E fez Jacó assim, e cumpriu a semana daquela; e ele lhe deu a sua filha Raquel por mulher.
29
E deu Labão a Raquel sua filha por criada a sua serva Bila.
30
E deitou-se também com Raquel: e amou-a também mais que a Lia: e serviu a ele ainda outros sete anos.
31
E viu o SENHOR que Lia era mal-amada, e abriu sua madre; mas Raquel era estéril.
32
E concebeu Lia, e deu à luz um filho, e chamou seu nome Rúben, porque disse: Já que olhou o SENHOR minha aflição; agora, portanto, meu marido me amará.
33
E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Porquanto ouviu o SENHOR que eu era mal-amada, me deu também este. E chamou seu nome Simeão.
34
E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Agora esta vez meu marido se apegará a mim, porque lhe dei três filhos; portanto, chamou seu nome Levi.
35
E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e disse: Esta vez louvarei ao SENHOR; por isto chamou seu nome Judá; e deixou de dar à luz.
30
1
E vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã, e dizia a Jacó: Dá-me filhos, ou senão, morro.
2
E Jacó se irritava contra Raquel, e dizia: Estou eu em lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?
3
E ela disse: Eis aqui minha serva Bila; deita-te com ela, e dará à luz sobre meus joelhos, e eu também terei filhos por meio dela.
4
Assim lhe deu a Bila sua serva por mulher; e Jacó se deitou com ela.
5
E concebeu Bila, e deu à luz a Jacó um filho.
6
E disse Raquel: Julgou-me Deus, e também ouviu minha voz, e deu-me um filho. Portanto chamou seu nome Dã.
7
E concebeu outra vez Bila, a serva de Raquel, e deu à luz o segundo filho a Jacó.
8
E disse Raquel: Com lutas de Deus disputei com minha irmã, e venci. E chamou seu nome Naftali.
9
E vendo Lia que havia deixado de dar à luz, tomou a Zilpa sua serva, e deu-a a Jacó por mulher.
10
E Zilpa, serva de Lia, deu à luz a Jacó um filho.
11
E disse Lia: Veio a boa sorte. E chamou seu nome Gade.
12
E Zilpa, a sirva de Lia, deu à luz outro filho a Jacó.
13
E disse Lia: Para alegria minha; porque as mulheres me chamarão de feliz; e chamou seu nome Aser.
14
E foi Rúben em tempo da colheita dos trigos, e achou mandrágoras no campo, e trouxe-as a sua mãe Lia; e disse Raquel a Lia: Rogo-te que me dês das mandrágoras de teu filho.
15
E ela respondeu: É pouco que tenhas tomado meu marido, mas também levarás as mandrágoras de meu filho? E disse Raquel: Ele, pois, dormirá contigo esta noite pelas mandrágoras de teu filho.
16
E quando Jacó voltava do campo à tarde, Lia saiu ao encontro dele, e lhe disse: Deitarás comigo, porque em verdade te aluguei em troca das mandrágoras de meu filho. E dormiu com ela naquela noite.
17
E ouviu Deus a Lia; e concebeu, e deu à luz a Jacó o quinto filho.
18
E disse Lia: Deus me deu minha recompensa, porque dei minha serva a meu marido; por isso chamou seu nome Issacar.
19
E concebeu Lia outra vez, e deu à luz o sexto filho a Jacó.
20
E disse Lia: Deus me deu uma boa dádiva: agora meu marido morará comigo, porque lhe dei seis filhos; e chamou seu nome Zebulom.
21
E depois deu à luz uma filha, e chamou seu nome Diná.
22
E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu sua madre.
23
E concebeu, e deu à luz um filho: e disse: Deus tirou minha humilhação;
24
E chamou seu nome José, dizendo: Acrescente-me o SENHOR outro filho.
25
E aconteceu, quando Raquel havia dado à luz a José, que Jacó disse a Labão: Permite-me ir embora, e irei a meu lugar, e à minha terra.
26
Dá-me minhas mulheres e meus filhos, pelas quais servi contigo, e deixa-me ir; pois tu sabes os serviços que te fiz.
27
E Labão lhe respondeu: Ache eu agora favor em teus olhos, e fica-te; experimentei que o SENHOR me abençoou por tua causa.
28
E disse: Define-me teu salário, que eu o darei.
29
E ele respondeu: Tu sabes como te servi, e como esteve teu gado comigo;
30
Porque pouco tinhas antes de minha vinda, e cresceu em grande número; e o SENHOR te abençoou com minha chegada: e agora quando tenho de fazer eu também por minha própria casa?
31
E ele disse: Que te darei? E respondeu Jacó: Não me dês nada; se fizeres por mim isto, voltarei a apascentar tuas ovelhas.
32
Eu passarei hoje por todas tuas ovelhas, pondo à parte todas as reses manchadas e de cor variada, e todas as reses de cor escura entre as ovelhas, e as manchadas e de cor variada entre as cabras; e isto será meu salário.
33
Assim responderá por mim minha justiça amanhã quando me vier meu salário diante de ti: toda a que não for pintada nem manchada nas cabras e de cor escura nas ovelhas minhas, se me há de ter para furto.
34
E disse Labão: Eis que seja como tu dizes.
35
Porém ele separou naquele mesmo dia os machos de bode rajados e manchados; e todas as cabras manchadas e de cor variada, e toda rês que tinha em si algo de branco, e todas as de cor escura entre as ovelhas, e as pôs em mãos de seus filhos;
36
E pôs três dias de caminho entre si e Jacó: e Jacó apascentava as outras ovelhas de Labão.
37
E tomou para si Jacó varas de álamo verdes, e de aveleira, e de plátano, e descascou nelas mondaduras brancas, descobrindo assim o branco das varas.
38
E pôs as varas que havia riscado nos bebedouros, diante do gado, nos bebedouros da água aonde vinham a beber as ovelhas, as quais se aqueciam vindo a beber.
39
E concebiam as ovelhas diante das varas, e geravam crias listradas, pintadas e salpicadas de diversas cores.
40
E separava Jacó os cordeiros, e os punha com seu rebanho, os listradas, e tudo o que era escuro no rebanho de Labão. E punha seu rebanho à parte, e não o punha com as ovelhas de Labão.
41
E sucedia que quantas vezes se aqueciam as fortes, Jacó punha as varas diante das ovelhas nos bebedouros, para que concebessem à vista das varas.
42
E quando vinham as ovelhas fracas, não as punha: assim eram as fracas para Labão, e as fortes para Jacó.
43
E cresceu o homem muito, e teve muitas ovelhas, e servas, servos, camelos, e asnos.
31
1
E ouvia ele as palavras dos filhos de Labão que diziam: Jacó tomou tudo o que era de nosso pai; e do que era de nosso pai adquiriu toda esta grandeza.
2
Olhava também Jacó o semblante de Labão, e via que não era para com ele como antes.
3
Também o SENHOR disse a Jacó: Volta-te à terra de teus pais, e à tua parentela; que eu serei contigo.
4
E enviou Jacó, e chamou a Raquel e a Lia ao campo a suas ovelhas,
5
E disse-lhes: Vejo que o semblante de vosso pai não é para comigo como antes: mas o Deus de meu pai tem sido comigo.
6
E vós sabeis que com todas minhas forças servi a vosso pai:
7
E vosso pai me enganou, e me mudou o salário dez vezes: mas Deus não lhe permitiu que me fizesse mal.
8
Se ele dizia assim: Os pintados serão teu salário; então todas as ovelhas geravam pintados: e se dizia assim: Os listrados serão teu salário; então todas as ovelhas geravam listrados.
9
Assim tirou Deus o gado de vosso pai, e deu-o a mim.
10
E sucedeu que ao tempo que as ovelhas se aqueciam, levantei eu meus olhos e vi em sonhos, e eis que os machos que cobriam às fêmeas eram listrados, pintados e malhados.
11
E disse-me o anjo de Deus em sonhos: Jacó. E eu disse: Eis-me aqui.
12
E ele disse: Levanta agora teus olhos, e verás todos os machos que cobrem às ovelhas são listrados, pintados e malhados; porque eu vi tudo o que Labão te fez.
13
Eu sou o Deus de Betel, onde tu ungiste a coluna, e onde me fizeste um voto. Levanta-te agora, e sai desta terra, e volta-te à terra de teu nascimento.
14
E respondeu Raquel e Lia, e disseram-lhe: Temos ainda parte ou herança na casa de nosso pai?
15
Não nos tem já como por estranhas, pois que nos vendeu, e ainda consumiu de todo nosso valor?
16
Porque toda a riqueza que Deus tirou a nosso pai, nossa é e de nossos filhos: agora, pois, faze tudo o que Deus te disse.
17
Então se levantou Jacó, e subiu seus filhos e suas mulheres sobre os camelos.
18
E pôs em caminho todo seu gado, e todos os seus pertences que havia adquirido, o gado de seu ganho que havia obtido em Padã-Arã, para voltar-se a Isaque seu pai na terra de Canaã.
19
E Labão havia ido tosquiar suas ovelhas; e Raquel furtou os ídolos de seu pai.
20
E enganou Jacó o coração de Labão arameu, em não lhe fazer saber que se fugia.
21
Fugiu, pois, com tudo o que tinha; e levantou-se, e passou o rio, e pôs seu rosto ao monte de Gileade.
22
E foi dito a Labão ao terceiro dia como Jacó havia fugido.
23
Então tomou a seus irmãos consigo, e foi atrás dele caminho de sete dias, e alcançou-lhe no monte de Gileade.
24
E veio Deus a Labão arameu em sonhos aquela noite, e lhe disse: Guarda-te que não fales a Jacó descomedidamente.
25
Alcançou, pois, Labão a Jacó, e este havia fixado sua tenda no monte: e Labão pôs a sua com seus irmãos no monte de Gileade.
26
E disse Labão a Jacó: Que fizeste, que me furtaste o coração, e trouxeste a minhas filhas como prisioneiras de guerra?
27
Por que te escondeste para fugir, e me furtaste, e não me deste notícia, para que eu te enviasse com alegria e com cantares, com tamborim e harpa?
28
Que ainda não me deixaste beijar meus filhos e minhas filhas. Agora loucamente fizeste.
29
Poder há em minha mão para fazer-vos mal; mas o Deus de vosso pai me falou de noite dizendo: Guarda-te que não fales a Jacó descomedidamente.
30
E já que te ias, porque tinhas saudade da casa de teu pai, por que me furtaste meus deuses?
31
E Jacó respondeu, e disse a Labão: Pois tive medo; porque disse, que talvez me tirasse à força tuas filhas.
32
Em quem achares teus deuses, não viva: diante de nossos irmãos reconhece o que eu tiver teu, e leva-o. Jacó não sabia que Raquel havia os furtado.
33
E entrou Labão na tenda de Jacó, e na tenda de Lia, e na tenda das duas servas, e não os achou, e saiu da tenda de Lia, e veio à tenda de Raquel.
34
E tomou Raquel os ídolos, e os pôs em uma albarda de um camelo, e sentou-se sobre eles: e provou Labão toda a tenda e não os achou.
35
E ela disse a seu pai: Não se ire meu senhor, porque não me posso levantar diante de ti; pois estou com o costume das mulheres. E ele buscou, mas não achou os ídolos.
36
Então Jacó se irou, e brigou com Labão; e respondeu Jacó e disse a Labão: Que transgressão é a minha? Qual é meu pecado, que com tanto ardor vieste a me perseguir?
37
Depois que apalpaste todos os meus móveis, acaso achaste algum dos objetos de tua casa? Põe-o aqui diante de meus irmãos e teus, e julguem entre nós ambos.
38
Estes vinte anos estive contigo; tuas ovelhas e tuas cabras nunca abortaram, nem eu comi carneiro de tuas ovelhas.
39
Nunca te trouxe o arrebatado pelas feras; eu pagava o dano; o furtado tanto de dia como de noite, de minha mão o exigias.
40
De dia me consumia o calor, e de noite a geada, e o sono se fugia de meus olhos.
41
Assim estive vinte anos em tua casa: catorze anos te servi por tuas duas filhas, e seis anos por teu gado; e mudaste meu salário dez vezes.
42
Se o Deus de meu pai, o Deus de Abraão, e o temor de Isaque, não fossem comigo, certamente me enviarias agora vazio; Deus viu minha aflição e o trabalho de minhas mãos, e repreendeu-te de noite.
43
E respondeu Labão, e disse a Jacó: As filhas são filhas minhas, e os filhos, filhos meus são, e as ovelhas são minhas ovelhas, e tudo o que tu vês é meu; e que posso eu fazer hoje a estas minhas filhas, ou a seus filhos que elas geraram?
44
Vem, pois, agora, façamos aliança eu e tu; e seja em testemunho entre mim e ti.
45
Então Jacó tomou uma pedra, e levantou-a por coluna.
46
E disse Jacó a seus irmãos: Recolhei pedras. E tomaram pedras e fizeram um amontoado; e comeram ali sobre aquele amontoado.
47
E Labão o chamou Jegar-Saaduta; e Jacó o chamou Galeede.
48
Porque Labão disse: Este amontoado é testemunha hoje entre mim e entre ti; por isso foi chamado seu nome Galeede.
49
E Mispá, porquanto disse: Vigie o SENHOR entre mim e entre ti, quando nos separarmos um do outro.
50
Se afligires minhas filhas, ou se tomares outras mulheres além de minhas filhas, ninguém está conosco; olha, Deus é testemunha entre mim e ti.
51
Disse mais Labão a Jacó: Eis que este amontoado, e eis que esta coluna, que erigi entre mim e ti.
52
Testemunha seja este amontoado, e testemunha seja esta coluna, que nem eu passarei contra ti este amontoado, nem tu passarás contra mim este amontoado nem esta coluna, para o mal.
53
O Deus de Abraão, e o Deus de Naor julgue entre nós, o Deus de seus pais. E Jacó jurou pelo temor de Isaque seu pai.
54
Então Jacó ofereceu sacrifícios no monte, e chamou seus parentes para comer pão; e comeram pão, e dormiram aquela noite no monte.
55
E levantou-se Labão de manhã, beijou seus filhos e suas filhas, e os abençoou; e retrocedeu e voltou a seu lugar.
32
1
E Jacó se foi seu caminho, e saíram-lhe ao encontro anjos de Deus.
2
E disse Jacó quando os viu: Este é o acampamento de Deus; e chamou o nome daquele lugar Maanaim.
3
E enviou Jacó mensageiros diante de si a Esaú seu irmão, à terra de Seir, campo de Edom.
4
E mandou-lhes dizendo: Assim direis a mim senhor Esaú: Assim diz teu servo Jacó: Com Labão morei, e detive-me até agora;
5
E tenho vacas, e asnos, e ovelhas, e servos, e servas; e envio a dizê-lo a meu senhor, para achar favor em teus olhos.
6
E os mensageiros voltaram a Jacó, dizendo: Viemos a teu irmão Esaú, e ele também veio a receber-te, e quatrocentos homens com ele.
7
Então Jacó teve grande temor, e angustiou-se; e partiu o povo que tinha consigo, e as ovelhas e as vacas e os camelos, em dois grupos;
8
E disse: Se vier Esaú a um grupo e o ferir, o outro grupo escapará.
9
E disse Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai Isaque, o SENHOR, que me disseste: Volta-te à tua terra e à tua parentela, e eu te farei bem.
10
Menor sou que todas as misericórdias, e que toda a verdade que usaste para com teu servo; que com meu bordão passei este Jordão, e agora estou sobre dois grupos.
11
Livra-me agora da mão de meu irmão, da mão de Esaú, porque o temo; não venha talvez, e me fira a mãe com os filhos.
12
E tu disseste: Eu te farei bem, e tornarei tua descendência como a areia do mar, que não se pode contar de tão numerosa.
13
E dormiu ali aquela noite, e tomou do que lhe veio à mão um presente para seu irmão Esaú.
14
Duzentas cabras e vinte machos de bode, duzentas ovelhas e vinte carneiros,
15
Trinta camelas de cria, com seus filhotes, quarenta vacas e dez novilhos, vinte asnas e dez jumentos.
16
E entregou-o em mão de seus servos, cada manada à parte; e disse a seus servos: Passai diante de mim, e ponde espaço entre manada e manada.
17
E mandou ao primeiro, dizendo: Se meu irmão Esaú te encontrar, e te perguntar, dizendo De quem és? E: Para onde vais? E: para quem é isto que levas diante de ti?
18
Então dirás: Presente é de teu servo Jacó, que envia a meu senhor Esaú; e eis que também ele vem atrás de nós.
19
E mandou também ao segundo, e ao terceiro, e a todos os que iam atrás aquelas manadas, dizendo: Conforme isto falareis a Esaú, quando o achardes.
20
E direis também: Eis que teu servo Jacó vem atrás de nós. Porque disse: Apaziguarei sua ira com o presente que vai adiante de mim, e depois verei seu rosto; talvez lhe serei aceito.
21
E passou o presente adiante dele; e ele dormiu aquela noite no acampamento.
22
E levantou-se aquela noite, e tomou suas duas mulheres, e suas duas servas, e seus onze filhos, e passou o vau de Jaboque.
23
Tomou-os, pois, e passou-os o ribeiro, e fez passar o que tinha.
24
E ficou Jacó sozinho, e lutou com ele um homem até que raiava a alva.
25
E quando viu que não podia com ele, tocou no lugar da juntura de sua coxa, e desconjuntou-se a coxa de Jacó enquanto com ele lutava.
26
E disse: Deixa-me, que raia a alva. E ele disse: Não te deixarei, se não me abençoares.
27
E ele lhe disse: Qual é teu nome? E ele respondeu: Jacó.
28
E ele disse: Não se dirá mais teu nome Jacó, mas sim Israel: porque lutaste com Deus e com os homens, e venceste.
29
Então Jacó lhe perguntou, e disse: Declara-me agora teu nome. E ele respondeu: Por que perguntas por meu nome? E abençoou-o ali.
30
E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel: porque vi a Deus face a face, e foi livrada minha alma.
31
E saiu-lhe o sol quando passou a Peniel; e andava mancando de sua coxa.
32
Por isto até o dia de hoje os filhos de Israel não comem do tendão que se contrai, o qual está na juntura da coxa; porque o homem tocou a Jacó este lugar de sua coxa no tendão que se contrai.
33
1
E levantando Jacó seus olhos, olhou, e eis que vinha Esaú, e os quatrocentos homens com ele: então repartiu ele os filhos entre Lia e Raquel e as duas servas.
2
E pôs as servas e seus filhos adiante; logo a Lia e a seus filhos; e a Raquel e a José os últimos.
3
E ele passou diante deles, e inclinou-se à terra sete vezes, até que chegou a seu irmão.
4
E Esaú correu a seu encontro, e abraçou-lhe, e lançou-se sobre seu pescoço, e o beijou; e choraram.
5
E levantou seus olhos, e viu as mulheres e os filhos, e disse: Quem são estes que estão contigo? E ele respondeu: São os filhos que Deus deu a teu servo.
6
E se chegaram as servas, elas e seus meninos, e inclinaram-se.
7
E chegou-se Lia com seus filhos, e inclinaram-se: e depois chegou José e Raquel, e também se inclinaram.
8
E ele disse: Qual é a tua intenção com todos estes grupos que encontrei? E ele respondeu: Achar favor aos olhos de meu senhor.
9
E disse Esaú: Tenho o bastante, meu irmão; seja para ti o que é teu.
10
E disse Jacó: Não, eu te rogo, se achei agora favor em teus olhos, toma meu presente de minha mão, pois vi teu rosto como se houvesse visto o rosto de Deus; e me aceitaste.
11
Toma, eu te rogo, minha dádiva que te é trazida; porque Deus me fez misericórdia, e tudo o que há aqui é meu. E insistiu com ele, e tomou-a.
12
E disse: Anda, e vamos; e eu irei adiante de ti.
13
E ele lhe disse: Meu senhor sabe que os meninos são tenros, e que tenho ovelhas e vacas de cria; e se as cansam, em um dia morrerão todas as ovelhas.
14
Passe agora meu senhor diante de seu servo, e eu me irei pouco a pouco ao passo do gado que vai adiante de mim, e à passagem dos meninos, até que chegue a meu senhor a Seir.
15
E Esaú disse: Deixarei agora contigo da gente que vem comigo. E ele disse: Para que isto? ache eu favor aos olhos de meu senhor.
16
Assim se voltou Esaú aquele dia por seu caminho a Seir.
17
E Jacó se partiu a Sucote, e edificou ali casa para si, e fez abrigos para seu gado; por isso chamou o nome daquele lugar Sucote.
18
E veio Jacó são à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, quando vinha de Padã-Arã; e acampou diante da cidade.
19
E comprou uma parte do campo, onde estendeu sua tenda, da mão dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de moeda.
20
E erigiu ali um altar, e chamou-lhe: Deus, o Deus de Israel.
34
1
E saiu Diná a filha de Lia, a qual esta havia dado a Jacó, para ver as mulheres nativas.
2
E viu-a Siquém, filho de Hamor heveu, príncipe daquela terra, e tomou-a, e deitou-se com ela, e a desonrou.
3
Mas sua alma se apegou a Diná a filha de Lia, e apaixonou-se pela moça, e falou ao coração da jovem.
4
E falou Siquém a Hamor seu pai, dizendo: Toma-me por mulher esta moça.
5
E ouviu Jacó que havia Siquém violado a Diná sua filha: e estando seus filhos com seu gado no campo, Jacó ficou em silêncio até que eles viessem.
6
E dirigiu-se Hamor pai de Siquém a Jacó, para falar com ele.
7
E os filhos de Jacó vieram do campo quando o souberam; e se entristeceram os homens, e se irritaram muito, porque fez depravação em Israel por ter se deitado com a filha de Jacó, o que não se devia haver feito.
8
E Hamor falou com eles, dizendo: A alma de meu filho Siquém se apegou à vossa filha; rogo-vos que a deis por mulher.
9
E aparentai-vos conosco; dai-nos vossas filhas, e tomai vós as nossas.
10
E habitai conosco; porque a terra estará diante de vós; morai e negociai nela, e tomai nela possessão.
11
Siquém também disse a seu pai e a seus irmãos: Ache eu favor em vossos olhos, e darei o que me disserdes.
12
Aumentai muito a exigência de meu dote e presentes, que eu darei quanto me disserdes, e dá-me a moça por mulher.
13
E responderam os filhos de Jacó a Siquém e a Hamor seu pai com engano; e falaram, porquanto havia violado a sua irmã Diná.
14
E disseram-lhes: Não podemos fazer isto de dar nossa irmã a homem que tem prepúcio; porque entre nós é abominação.
15
Mas com esta condição vos consentiremos: se haveis de ser como nós, que se circuncide entre vós todo homem;
16
Então vos daremos nossas filhas, e tomaremos nós as vossas; e habitaremos convosco, e seremos um povo.
17
Mas se não nos prestardes ouvido para vos circuncidar, tomaremos nossa filha, e nos iremos.
18
E pareceram bem seus palavras a Hamor e a Siquém, filho de Hamor.
19
E não tardou o jovem fazer aquilo, porque a filha de Jacó lhe havia agradado: e ele era o mais honrado de toda a casa de seu pai.
20
Então Hamor e Siquém seu filho vieram à porta de sua cidade, e falaram aos homens de sua cidade, dizendo:
21
Estes homens são pacíficos conosco, e habitarão no país, e comercializarão nele; pois eis que a terra é bastante ampla para eles; nós tomaremos suas filhas por mulheres, e lhes daremos as nossas.
22
Mas com esta condição nos estes homens consentirão em habitar conosco, para que sejamos um povo: se se circuncidar em nós todo homem, assim como eles são circuncidados.
23
Seus gados, e sua riqueza e todos seus animais, serão nossas; somente concordemos com eles, e habitarão conosco.
24
E obedeceram a Hamor e a Siquém seu filho todos os que saíam pela porta da cidade, e circuncidaram a todo homem, dentre os que saíam pela porta de sua cidade.
25
E sucedeu que ao terceiro dia, quando sentiam eles a maior dor, os dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um sua espada, e vieram contra a cidade animosamente, e mataram a todo homem.
26
E a Hamor e a seu filho Siquém mataram a fio de espada; e tomaram a Diná de casa de Siquém, e saíram.
27
E os filhos de Jacó vieram aos mortos e saquearam a cidade; porquanto haviam violado à sua irmã.
28
Tomaram suas ovelhas e vacas e seus asnos, e o que havia na cidade e no campo,
29
E todos os seus pertences; se levaram cativos a todos as suas crianças e suas mulheres, e roubaram tudo o que havia nas casas.
30
Então disse Jacó a Simeão e a Levi: Vós me perturbastes em fazer-me detestável aos moradores desta terra, os cananeus e os ferezeus; e tendo eu poucos homens, se juntarão contra mim, e me ferirão, e serei destruído eu e minha casa.
31
E eles responderam Havia ele de tratar à nossa irmã como à uma prostituta?
35
1
E disse Deus a Jacó: Levanta-te, sobe a Betel, e fica ali; e faze ali um altar ao Deus que te apareceu quando fugias de teu irmão Esaú.
2
Então Jacó disse à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses alheios que há entre vós, e limpai-vos, e mudai vossas roupas.
3
E levantemo-nos, e subamos a Betel; e farei ali altar ao Deus que me respondeu no dia de minha angústia, e foi comigo no caminho que andei.
4
Assim deram a Jacó todos os deuses alheios que havia em poder deles, e os brincos que estavam em suas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo de um carvalho, que estava junto a Siquém.
5
E partiram-se, e o terror de Deus foi sobre as cidades que havia em seus arredores, e não seguiram atrás dos filhos de Jacó.
6
E chegou Jacó a Luz, que está em terra de Canaã, (esta é Betel) ele e todo o povo que com ele estava;
7
E edificou ali um altar, e chamou o lugar El-Betel, porque ali lhe havia aparecido Deus, quando fugia de seu irmão.
8
Então morreu Débora, ama de Rebeca, e foi sepultada às raízes de Betel, debaixo de um carvalho: e chamou-se seu nome Alom-Bacute.
9
E apareceu-se outra vez Deus a Jacó, quando se havia voltado de Padã-Arã, e abençoou-lhe.
10
E disse-lhe Deus: Teu nome é Jacó; não se chamará mais teu nome Jacó, mas sim Israel será teu nome: e chamou seu nome Israel.
11
E disse-lhe Deus: Eu sou o Deus Todo-Poderoso: cresce e multiplica-te; uma nação e conjunto de nações procederá de ti, e reis sairão de teus lombos:
12
E a terra que eu dei a Abraão e a Isaque, a darei a ti: e à tua descendência depois de ti darei a terra.
13
E foi-se dele Deus, do lugar onde com ele havia falado.
14
E Jacó erigiu uma coluna no lugar onde havia falado com ele, uma coluna de pedra, e derramou sobre ela libação, e deitou sobre ela azeite.
15
E chamou Jacó o nome daquele lugar onde Deus havia falado com ele, Betel.
16
E partiram de Betel, e havia ainda como alguma distância para chegar a Efrata, quando deu à luz Raquel, e houve trabalho em seu parto.
17
E aconteceu, que quando havia trabalho em seu parto, disse-lhe a parteira: Não temas, que também terás este filho.
18
E aconteceu que ao sair dela a alma, (pois morreu) chamou seu nome Benoni; mas seu pai o chamou Benjamim.
19
Assim morreu Raquel, e foi sepultada no caminho de Efrata, a qual é Belém.
20
E pôs Jacó uma coluna sobre sua sepultura: esta é a coluna da sepultura de Raquel até hoje.
21
E partiu Israel, e estendeu sua tenda da outra parte de Migdal-Eder.
22
E aconteceu, morando Israel naquela terra, que foi Rúben e dormiu com Bila a concubina de seu pai; o qual chegou a entender Israel. Agora bem, os filhos de Israel foram doze:
23
Os filhos de Lia: Rúben o primogênito de Jacó, e Simeão, e Levi, e Judá, e Issacar, e Zebulom.
24
Os filhos de Raquel: José, e Benjamim.
25
E os filhos de Bila, serva de Raquel: Dã, e Naftali.
26
E os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade, e Aser. Estes foram os filhos de Jacó, que lhe nasceram em Padã-Arã.
27
E veio Jacó a Isaque seu pai a Manre, à cidade de Arba, que é Hebrom, onde habitaram Abraão e Isaque.
28
E foram os dias de Isaque cento e oitenta anos.
29
E expirou Isaque, e morreu, e foi recolhido a seus povos, velho e farto de dias; e sepultaram-no Esaú e Jacó seus filhos.
36
1
E estas são as gerações de Esaú, o qual é Edom.
2
Esaú tomou suas mulheres das filhas de Canaã: a Ada, filha de Elom heteu, e a Oolibama, filha de Aná, filha de Zibeão os heveus;
3
E a Basemate, filha de Ismael, irmã de Nebaiote.
4
E Ada deu à luz de Esaú a Elifaz; e Basemate deu à luz a Reuel.
5
E Oolibama deu à luz a Jeús, e a Jalão, e a Corá: estes são os filhos de Esaú, que lhe nasceram na terra de Canaã.
6
E Esaú tomou suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, e todas as pessoas de sua casa, e seus gados, e todos seus animais, e todos os seus pertences que havia adquirido na terra de Canaã, e foi-se a outra terra de diante de Jacó seu irmão.
7
Porque a riqueza deles era grande, e não podiam habitar juntos, nem a terra de sua peregrinação os podia sustentar por causa de seus gados.
8
E Esaú habitou no monte de Seir: Esaú é Edom.
9
Estas são as linhagens de Esaú, pai de Edom, no monte de Seir.
10
Estes são os nomes dos filhos de Esaú: Elifaz, filho de Ada, mulher de Esaú; Reuel, filho de Basemate, mulher de Esaú.
11
E os filhos de Elifaz foram Temã, Omar, Zefô, Gatã, e Quenaz.
12
E Timna foi concubina de Elifaz, filho de Esaú, a qual lhe deu à luz a Amaleque: estes são os filhos de Ada, mulher de Esaú.
13
E os filhos de Reuel foram Naate, Zerá, Samá, e Mizá: estes são os filhos de Basemate, mulher de Esaú.
14
Estes foram os filhos de Oolibama, mulher de Esaú, filha de Aná, que foi filha de Zibeão: ela deu à luz de Esaú a Jeús, Jalão, e Corá.
15
Estes são os duques dos filhos de Esaú. Filhos de Elifaz, primogênito de Esaú: o duque Temã, o duque Omar, o duque Zefô, o duque Quenaz,
16
O duque Corá, o duque Gatã, e o duque Amaleque: estes são os duques de Elifaz na terra de Edom; estes foram os filhos de Ada.
17
E estes são os filhos de Reuel, filho de Esaú: o duque Naate, o duque Zerá, o duque Samá, e o duque Mizá: estes são os duques da linha de Reuel na terra de Edom; estes filhos vêm de Basemate, mulher de Esaú.
18
E estes são os filhos de Oolibama, mulher de Esaú: o duque Jeús, o duque Jalão, e o duque Corá: estes foram os duques que saíram de Oolibama, mulher de Esaú, filha de Aná.
19
Estes, pois, são os filhos de Esaú, e seus duques: ele é Edom.
20
E estes são os filhos de Seir horeu, moradores daquela terra: Lotã, Sobal, Zibeão, Aná,
21
Disom, Eser, e Disã: estes são os duques dos horeus, filhos de Seir na terra de Edom.
22
Os filhos de Lotã foram Hori e Hemã; e Timna foi irmã de Lotã.
23
E os filhos de Sobal foram Alvã, Manaate, Ebal, Sefô, e Onã.
24
E os filhos de Zibeão foram Aiá, e Aná. Este Aná é o que descobriu as fontes termais no deserto, quando apascentava os asnos de Zibeão seu pai.
25
Os filhos de Aná foram Disom, e Oolibama, filha de Aná.
26
E estes foram os filhos de Disom: Hendã, Esbã, Itrã, e Querã.
27
E estes foram os filhos de Eser: Bilã, Zaavã, e Acã.
28
Estes foram os filhos de Disã: Uz, e Harã.
29
E estes foram os duques dos horeus: o duque Lotã, o duque Sobal, o duque Zibeão, o duque Aná.
30
O duque Disom, o duque Eser, o duque Disã: estes foram os duques dos horeus: por seus ducados na terra de Seir.
31
E os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei sobre os filhos de Israel, foram estes:
32
Belá, filho de Beor, reinou em Edom: e o nome de sua cidade foi Dinabá.
33
E morreu Belá, e reinou em seu lugar Jobabe, filho de Zerá, de Bozra.
34
E morreu Jobabe, e em seu lugar reinou Husão, da terra de Temã.
35
E morreu Husão, e reinou em seu lugar Hadade, filho de Bedade, o que feriu a Midiã no campo de Moabe: e o nome de sua cidade foi Avite.
36
E morreu Hadade, e em seu lugar reinou Samlá, de Masreca.
37
E morreu Samlá, e reinou em seu lugar Saul, de Reobote do rio.
38
E morreu Saul, e em seu lugar reinou Baal-Hanã, filho de Acbor.
39
E morreu Baal-Hanã, filho de Acbor, e reinou Hadar em seu lugar: e o nome de sua cidade foi Paú; e o nome de sua mulher Meetabel, filha de Matrede, filha de Mezaabe.
40
Estes, pois, são os nomes dos duques de Esaú por suas linhagens, por seus lugares, e seus nomes: o duque Timna, o duque Alva, o duque Jetete,
41
O duque Oolibama, o duque Elá, o duque Pinom,
42
O duque Quenaz, o duque Temã, o duque Mibzar,
43
O duque Magdiel, e o duque Hirão. Estes foram os duques de Edom por suas habitações na terra de sua possessão. Edom é o mesmo Esaú, pai dos edomitas.
37
1
E habitou Jacó na terra onde peregrinou seu pai, na terra de Canaã.
2
Estas foram as gerações de Jacó. José, sendo de idade de dezessete anos apascentava as ovelhas com seus irmãos; e o jovem estava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai: e contava José a seu pai as más notícias acerca deles.
3
E amava Israel a José mais que a todos os seus filhos, porque lhe havia tido em sua velhice: e lhe fez uma roupa de diversas cores.
4
E vendo seus irmãos que seu pai o amava mais que a todos os seus irmãos, odiavam-lhe, e não lhe podiam falar pacificamente.
5
E sonhou José um sonho e contou-o a seus irmãos; e eles vieram a odiar-lhe mais ainda.
6
E ele lhes disse: Ouvi agora este sonho que sonhei:
7
Eis que atávamos feixes no meio do campo, e eis que meu feixe se levantava, e estava em pé, e que vossos feixes estavam ao redor, e se inclinavam ao meu.
8
E responderam-lhe seus irmãos: Reinarás tu sobre nós, ou serás tu senhor sobre nós? E o odiaram ainda mais por causa de seus sonhos e de suas palavras.
9
E sonhou ainda outro sonho, e contou-o a seus irmãos, dizendo: Eis que sonhei outro sonho, e eis que o sol e a lua e onze estrelas se inclinavam a mim.
10
E contou-o a seu pai e a seus irmãos: e seu pai lhe repreendeu, e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Viremos eu e tua mãe, e teus irmãos, a nos inclinarmos a ti em terra?
11
E seus irmãos lhe tinham inveja, mas seu pai guardava isso em mente.
12
E foram seus irmãos a apascentar as ovelhas de seu pai em Siquém.
13
E disse Israel a José: Teus irmãos apascentam as ovelhas em Siquém: vem, e te enviarei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.
14
E ele lhe disse: Vai agora, olha como estão teus irmãos e como estão as ovelhas, e traze-me a resposta. E enviou-o do vale de Hebrom, e chegou a Siquém.
15
E achou-o um homem, andando ele perdido pelo campo, e perguntou-lhe aquele homem, dizendo: Que buscas?
16
E ele respondeu: Busco a meus irmãos: rogo-te que me mostres onde apascentam.
17
E aquele homem respondeu: Já se foram daqui; eu lhes ouvi dizer: Vamos a Dotã. Então José foi atrás de seus irmãos, e achou-os em Dotã.
18
E quando eles o viram de longe, antes que perto deles chegasse, tramaram contra ele para matar-lhe.
19
E disseram um ao outro: Eis que vem o sonhador;
20
Agora, pois, vinde, e o matemos e o lancemos em uma cisterna, e diremos: Alguma fera selvagem o devorou: e veremos que serão seus sonhos.
21
E quando Rúben ouviu isto, livrou-o de suas mãos e disse: Não o matemos.
22
E disse-lhes Rúben: Não derrameis sangue; lançai-o nesta cisterna que está no deserto, e não ponhais mão nele; para livrá-lo assim de suas mãos, para fazê-lo virar a seu pai.
23
E sucedeu que, quando chegou José a seus irmãos, eles fizeram desnudar a José sua roupa, a roupa de cores que tinha sobre si;
24
E tomaram-no, e lançaram-lhe na cisterna; mas a cisterna estava vazia, não havia nela água.
25
E sentaram-se a comer pão: e levantando os olhos olharam, e eis uma companhia de ismaelitas que vinha de Gileade, e seus camelos traziam aromas e bálsamo e mirra, e iam a levá-lo ao Egito.
26
Então Judá disse a seus irmãos: Que proveito há em que matemos a nosso irmão e encubramos sua morte?
27
Vinde, e o vendamos aos ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; que nosso irmão é nossa carne. E seus irmãos concordaram com ele.
28
E quando passavam os midianitas mercadores, tiraram eles a José da cisterna, e trouxeram-lhe acima, e o venderam aos ismaelitas por vinte peças de prata. E levaram a José ao Egito.
29
E Rúben voltou à cisterna, e não achou a José dentro, e rasgou suas roupas.
30
E voltou a seus irmãos e disse: O jovem não aparece; e eu, aonde irei eu?
31
Então eles tomaram a roupa de José, e degolaram um cabrito das cabras, e tingiram a roupa com o sangue;
32
E enviaram a roupa de cores e trouxeram-na a seu pai, e disseram: Achamos isto, reconhece agora se é ou não a roupa de teu filho.
33
E ele a reconheceu, e disse: A roupa de meu filho é; alguma fera selvagem o devorou; José foi despedaçado.
34
Então Jacó rasgou suas roupas, e pôs saco sobre seus lombos, e fez luto por seu filho muitos dias.
35
E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas para consolá-lo; mas ele não quis tomar consolação, e disse: Porque eu tenho de descer a meu filho com luto até à sepultura. E chorou por ele seu pai.
36
E os midianitas o venderam no Egito a Potifar, oficial de Faraó, capitão dos da guarda.
38
1
E aconteceu naquele tempo, que Judá desceu da presença de seus irmãos, e foi-se a um homem adulamita, que se chamava Hira.
2
E viu ali Judá a filha de um homem cananeu, o qual se chamava Sua; e tomou-a, e se deitou com ela:
3
A qual concebeu, e deu à luz um filho; e chamou seu nome Er.
4
E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, e chamou seu nome Onã.
5
E voltou a conceber, e deu à luz um filho, e chamou seu nome Selá. E estava em Quezibe quando o deu à luz.
6
E Judá tomou mulher para seu primogênito Er, a qual se chamava Tamar.
7
E Er, o primogênito de Judá, foi mau aos olhos do SENHOR, e tirou-lhe o SENHOR a vida.
8
Então Judá disse a Onã: Deita-te com mulher de teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão.
9
E sabendo Onã que a descendência não havia de ser sua, sucedia que quando se deitava com mulher de seu irmão derramava em terra, para não dar descendência a seu irmão.
10
E desagradou aos olhos do SENHOR o que fazia, e também tirou a ele a vida.
11
E Judá disse a Tamar sua nora: Fica-te viúva em casa de teu pai, até que cresça Selá meu filho; porque disse: Para que não aconteça que morra ele também como seus irmãos. E foi-se Tamar, e ficou em casa de seu pai.
12
E passaram muitos dias, e morreu a filha de Sua, mulher de Judá; e Judá se consolou, e subia aos tosquiadores de suas ovelhas a Timna, ele e seu amigo Hira o adulamita.
13
E foi dado aviso a Tamar, dizendo: Eis que teu sogro sobe a Timna a tosquiar suas ovelhas.
14
Então tirou ela de sobre si as roupas de sua viuvez, e cobriu-se com um véu, e envolveu-se, e se pôs à porta das águas que estão junto ao caminho de Timna; porque via que havia crescido Selá, e ela não era dada a ele por mulher.
15
E viu-a Judá, e teve-a por prostituta, porque havia ela coberto seu rosto.
16
E desviou-se do caminho até ela, e disse-lhe: Eia, pois, agora deitarei contigo; porque não sabia que era sua nora; e ela disse: Que me darás, se deitares comigo?
17
Ele respondeu: Eu te enviarei do gado um cabrito das cabras. E ela disse: Terás de me dar penhor até que o envies.
18
Então ele disse: Que penhor te darei? Ela respondeu: Teu anel, e teu manto, e teu bordão que tens em tua mão. E ele lhe deu, e se deitou com ela, a qual concebeu dele.
19
E levantou-se, e foi-se: e tirou o véu de sobre si, e vestiu-se das roupas de sua viuvez.
20
E Judá enviou o cabrito das cabras por meio de seu amigo o adulamita, para que tomasse o penhor da mão da mulher; mas não a achou.
21
E perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a prostituta das águas junto ao caminho? E eles lhe disseram: Não esteve aqui prostituta.
22
Então ele se voltou a Judá, e disse: Não a achei; e também os homens do lugar disseram: Aqui não esteve prostituta.
23
E Judá disse: Tome ela dessas coisas para si, para que não sejamos menosprezados: eis que eu enviei este cabrito, e tu não a achaste.
24
E aconteceu que ao fim de uns três meses foi dado aviso a Judá, dizendo: Tamar tua nora cometeu imoralidade sexual, e além disso está grávida das promiscuidades. E Judá disse: Tirai-a, e seja queimada.
25
E ela quando a tiravam, enviou a dizer a seu sogro: Do homem a quem pertence estas coisas, estou grávida: e disse mais: Olha agora a quem pertence estas coisas, o anel, e o manto, e o bordão.
26
Então Judá os reconheceu, e disse: Mais justa é que eu, porquanto não a dei a Selá meu filho. E nunca mais a conheceu.
27
E aconteceu que ao tempo de dar à luz, eis que havia dois em seu ventre.
28
E sucedeu, quando dava à luz, que tirou a mão um, e a parteira tomou e amarrou à sua mão um fio de escarlate, dizendo: Este saiu primeiro.
29
Porém foi que voltando ele a recolher a mão, eis que seu irmão saiu; e ela disse: Como fizeste sobre ti rompimento? E chamou seu nome Perez.
30
E depois saiu seu irmão, o que tinha em sua mão o fio de escarlate, e chamou seu nome Zerá.
39
1
E levado José ao Egito, comprou-o Potifar, oficial de Faraó, capitão dos da guarda, homem egípcio, da mão dos ismaelitas que o haviam levado ali.
2
Mas o SENHOR foi com José, e foi homem próspero: e estava na casa de seu senhor o egípcio.
3
E viu seu senhor que o SENHOR era com ele, e que tudo o que ele fazia, o SENHOR o fazia prosperar em sua mão.
4
Assim achou José favor em seus olhos, e servia-lhe; e ele lhe fez mordomo de sua casa, e entregou em seu poder tudo o que tinha.
5
E aconteceu que, desde quando lhe deu o encargo de sua casa, e de tudo o que tinha, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por causa de José; e a bênção do SENHOR foi sobre tudo o que tinha, tanto em casa como no campo.
6
E deixou tudo o que tinha em mão de José; nem com ele sabia de nada mais que do pão que comia. E era José de belo semblante e bela presença.
7
E aconteceu depois disto, que a mulher de seu senhor pôs seus olhos em José, e disse: Dorme comigo.
8
E ele não quis, e disse à mulher de seu senhor: Eis que meu senhor não sabe comigo o que há em casa, e pôs em minha mão tudo o que tem:
9
Não há outro maior que eu nesta casa, e nenhuma coisa me há reservado a não ser a ti, porquanto tu és sua mulher; como, pois, faria eu este grande mal e pecaria contra Deus?
10
E foi que falando ela a José cada dia, e não escutando-a ele para deitar-se ao lado dela, para estar com ela.
11
Aconteceu que entrou ele um dia em casa para fazer seu ofício, e não havia ninguém dos da casa ali em casa.
12
E pegou-o ela por sua roupa, dizendo: Dorme comigo. Então ele deixou sua roupa nas mãos dela, e fugiu, e saiu-se fora.
13
E aconteceu que quando viu ela que lhe havia deixado sua roupa em suas mãos, e havia fugido fora,
14
Chamou aos de casa, e falou-lhes dizendo: Olhai que ele nos trouxe um hebreu, para que fizesse zombaria de nós: veio ele a mim para dormir comigo, e eu dei grandes vozes;
15
E vendo que eu erguia a voz e gritava, deixou junto a mim sua roupa, e fugiu, e saiu-se fora.
16
E ela pôs junto a si a roupa dele, até que veio seu senhor à sua casa.
17
Então lhe falou ela semelhantes palavras, dizendo: O servo hebreu que nos trouxeste, veio a mim para desonrar-me;
18
E quando eu levantei minha voz e gritei, ele deixou sua roupa junto a mim, e fugiu fora.
19
E sucedeu que quando ouviu seu senhor as palavras que sua mulher lhe falara, dizendo: Assim me tratou teu servo; acendeu-se seu furor.
20
E tomou seu senhor a José, e pôs-lhe na casa do cárcere, onde estavam os presos do rei, e esteve ali na casa do cárcere.
21
Mas o SENHOR foi com José, e estendeu a ele sua misericórdia, e deu-lhe favor aos olhos do chefe da casa do cárcere.
22
E o chefe da casa do cárcere entregou em mão de José todos os presos que havia naquela prisão; tudo o que faziam ali, ele o fazia.
23
Não via o chefe do cárcere coisa alguma que em sua mão estava; porque o SENHOR era com ele, e o que ele fazia, o SENHOR o fazia prosperar.
40
1
E aconteceu depois destas coisas, que o copeiro do rei do Egito e o padeiro transgrediram contra seu senhor o rei do Egito.
2
E irou-se Faraó contra seus dois eunucos, contra o principal dos copeiros, e contra o principal dos padeiros:
3
E os pôs em prisão na casa do capitão dos da guarda, na casa do cárcere onde José estava preso.
4
E o capitão dos da guarda deu responsabilidade deles a José, e ele lhes servia: e estiveram dias na prisão.
5
E ambos, o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam detidos na prisão, viram um sonho, cada um seu sonho em uma mesma noite, cada um conforme a declaração de seu sonho.
6
E veio a eles José pela manhã, e olhou-os, e eis que estavam tristes.
7
E ele perguntou àqueles oficiais de Faraó, que estavam com ele na prisão da casa de seu senhor, dizendo: Por que parecem hoje mal vossos semblantes?
8
E eles lhe disseram: Tivemos um sonho, e não há quem o declare. Então lhes disse José: Não são de Deus as interpretações? Contai-o a mim agora.
9
Então o chefe dos copeiros contou seu sonho a José, e disse-lhe: Eu sonhava que via uma vide diante de mim,
10
E na vide três sarmentos; e ela como que brotava, e surgia sua flor, vindo a amadurecer seus cachos de uvas:
11
E que o copo de Faraó estava em minha mão, e tomava eu as uvas, e as espremia no copo de Faraó, e dava eu o copo em mão de Faraó.
12
E disse-lhe José: Esta é sua declaração: Os três sarmentos são três dias:
13
Ao fim de três dias Faraó te fará levantar a cabeça, e te restituirá a teu posto: e darás o copo a Faraó em sua mão, como costumavas quando eras seu copeiro.
14
Lembra-te, pois, de mim para contigo quando tiveres esse bem, e rogo-te que uses comigo de misericórdia, e faças menção de mim a Faraó, e me tires desta prisão:
15
Porque furtado fui da terra dos hebreus; e tampouco fiz aqui para que me houvessem de pôr no cárcere.
16
E vendo o chefe dos padeiros que havia interpretado para o bem, disse a José: Também eu sonhava que via três cestos brancos sobre minha cabeça;
17
E no cesto mais alto havia de todos os alimentos de Faraó, obra de padeiro; e que as aves as comiam do cesto de sobre minha cabeça.
18
Então respondeu José, e disse: Esta é sua declaração: Os três cestos três dias são;
19
Ao fim de três dias tirará Faraó tua cabeça de sobre ti, e te fará enforcar na forca, e as aves comerão tua carne de sobre ti.
20
E foi o terceiro dia o dia do aniversário de Faraó, e fez banquete a todos os seus servos: e levantou a cabeça do chefe dos copeiros, e a cabeça do chefe dos padeiros, entre seus servos.
21
E fez voltar a seu ofício ao chefe dos copeiros; e deu ele o copo em mão de Faraó.
22
Mas fez enforcar ao principal dos padeiros, como lhe havia declarado José.
23
E o chefe dos copeiros não se lembrou de José, ao invés disso lhe esqueceu.
41
1
E aconteceu que passados dois anos teve Faraó um sonho: Parecia-lhe que estava junto ao rio;
2
E que do rio subiam sete vacas, belas à vista, e muito gordas, e pastavam entre os juncos:
3
E que outras sete vacas subiam depois delas do rio, de feia aparência, e magras de carne, e pararam perto das vacas belas à beira do rio;
4
E que as vacas de feia aparência e magras de carne devoravam as sete vacas belas e muito gordas. E despertou Faraó.
5
Dormiu de novo, e sonhou a segunda vez: Que sete espigas cheias e belas subiam de uma só haste:
6
E que outras sete espigas miúdas e abatidas do vento oriental, saíam depois delas:
7
E as sete espigas miúdas devoravam as sete espigas espessas e cheias. E despertou Faraó, e eis que era sonho.
8
E aconteceu que à manhã estava movido seu espírito; e enviou e fez chamar a todos os magos do Egito, e a todos os seus sábios: e contou-lhes Faraó seus sonhos, mas não havia quem a Faraó os interpretasse.
9
Então o chefe dos copeiros falou a Faraó, dizendo: Lembro-me hoje de minhas faltas:
10
Faraó se irou contra seus servos, e a mim me lançou à prisão da casa do capitão dos da guarda, a mim e ao chefe dos padeiros:
11
E eu e ele vimos um sonho uma mesma noite: cada um sonhou conforme a interpretação de seu sonho.
12
E estava ali conosco um jovem hebreu, servente do capitão dos da guarda; e o contamos a ele, e ele nos interpretou nossos sonhos, e interpretou a cada um conforme seu sonho.
13
E aconteceu que como ele nos interpretou, assim foi: a mim me fez voltar a meu posto, e fez enforcar ao outro.
14
Então Faraó enviou e chamou a José; e fizeram-lhe sair correndo do cárcere; e ele rapou-se a barba, mudou-se de roupas, e veio a Faraó.
15
E disse Faraó a José: Eu tive um sonho, e não há quem o interprete; mas ouvi dizer de ti, que ouves sonhos para os interpretar.
16
E respondeu José a Faraó, dizendo: Não está em mim; Deus será o que responda paz a Faraó.
17
Então Faraó disse a José: Em meu sonho parecia-me que estava à beira do rio:
18
E que do rio subiam sete vacas de gordas carnes e bela aparência, que pastavam entre os juncos:
19
E que outras sete vacas subiam depois delas, magras e de muito feio aspecto; tão abatidas, que não vi outras semelhantes em toda a terra do Egito em feiura:
20
E as vacas magras e feias devoravam as sete primeiras vacas gordas:
21
E entravam em suas entranhas, mas não se conhecia que houvesse entrado nelas, porque sua aparência era ainda má, como de antes. E eu despertei.
22
Vi também sonhando, que sete espigas subiam em uma mesma haste, cheias e belas;
23
E que outras sete espigas miúdas, definhadas, abatidas do vento oriental, subiam depois delas:
24
E as espigas miúdas devoravam as sete espigas belas: e disse-o aos magos, mas não há quem o interprete a mim.
25
Então respondeu José a Faraó: O sonho de Faraó é um mesmo: Deus mostrou a Faraó o que vai fazer.
26
As sete vacas belas são sete anos, e as espigas belas são sete anos; o sonho é um mesmo.
27
Também as sete vacas magras e feias que subiam atrás elas, são sete anos; e as sete espigas miúdas e definhadas do vento oriental serão sete anos de fome.
28
Isto é o que respondo a Faraó. O que Deus vai fazer, mostrou-o a Faraó.
29
Eis que vêm sete anos de grande fartura toda a terra do Egito:
30
E se levantarão depois eles sete anos de fome; e toda a fartura será esquecida na terra do Egito; e a fome consumirá a terra;
31
E aquela abundância não mais será vista por causa da fome seguinte, a qual será gravíssima.
32
E o suceder o sonho a Faraó duas vezes, significa que a coisa é firme da parte de Deus, e que Deus se apressa a fazê-la.
33
Portanto, providencie Faraó agora um homem prudente e sábio, e ponha-o sobre a terra do Egito.
34
Faça isto Faraó, e ponha governadores sobre o país, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos da fartura;
35
E juntem toda a provisão destes bons anos que vêm, e acumulem o trigo sob a mão de Faraó para mantimento das cidades; e guardem-no.
36
E esteja aquela provisão em depósito para o país, para os sete anos de fome que serão na terra do Egito; e o país não perecerá de fome.
37
E o negócio pareceu bem a Faraó, e a seus servos.
38
E disse Faraó a seus servos: Acharemos outro homem como este, em quem haja espírito de Deus?
39
E disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, não há entendido nem sábio como tu:
40
Tu serás sobre minha casa, e pelo que disseres se governará todo o meu povo; somente no trono serei eu maior que tu.
41
Disse mais Faraó a José: Eis que te pus sobre toda a terra do Egito.
42
Então Faraó tirou seu anel de sua mão, e o pôs na mão de José, e fez-lhe vestir de roupas de linho finíssimo, e pôs um colar de ouro em seu pescoço;
43
E o fez subir em seu segundo carro, e proclamaram diante dele: Dobrai os joelhos; e pôs-lhe sobre toda a terra do Egito.
44
E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; e sem ti ninguém levantará sua mão nem seu pé toda a terra do Egito.
45
E chamou Faraó o nome de José, Zefenate-Paneia; e deu-lhe por mulher a Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. E saiu José por toda a terra do Egito.
46
E era José de idade de trinta anos quando foi apresentado diante de Faraó, rei do Egito: e saiu José de diante de Faraó, e transitou por toda a terra do Egito.
47
E fez a terra naqueles sete anos de fartura a amontoados.
48
E ele juntou todo o mantimento dos sete anos que foram na terra do Egito, e guardou mantimento nas cidades, pondo em cada cidade o mantimento do campo de seus arredores.
49
E ajuntou José trigo como areia do mar, muito em extremo, até não se poder contar, porque não tinha número.
50
E nasceram a José dois filhos antes que viesse o primeiro ano da fome, os quais lhe deu à luz Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.
51
E chamou José o nome do primogênito Manassés; porque disse: Deus me fez esquecer todo o meu sofrimento, e toda a casa de meu pai.
52
E o nome do segundo chamou-o Efraim; porque disse: Deus me fez fértil na terra de minha aflição.
53
E cumpriram-se os sete anos da fartura, que houve na terra do Egito.
54
E começaram a vir os sete anos de fome, como José havia dito: e houve fome em todos os países, mas em toda a terra do Egito havia pão.
55
E quando se sentiu a fome toda a terra do Egito, o povo clamou a Faraó por pão. E disse Faraó a todos os egípcios: Ide a José, e fazei o que ele vos disser.
56
E a fome estava por toda a extensão do país. Então abriu José todo depósito de grãos onde havia, e vendia aos egípcios; porque havia crescido a fome na terra do Egito.
57
E toda a terra vinha ao Egito para comprar de José, porque por toda a terra havia aumentado a fome.
42
1
E vendo Jacó que no Egito havia alimentos, disse a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
2
E disse: Eis que, eu ouvi que há alimentos no Egito; descei ali, e comprai dali para nós, para que possamos viver, e não nos morramos.
3
E desceram os dez irmãos de José a comprar trigo ao Egito.
4
Mas Jacó não enviou a Benjamim irmão de José com seus irmãos; porque disse: Não seja acaso que lhe aconteça algum desastre.
5
E vieram os filhos de Israel a comprar entre os que vinham: porque havia fome na terra de Canaã.
6
E José era o senhor da terra, que vendia a todo o povo da terra: e chegaram os irmãos de José, e inclinaram-se a ele rosto por terra.
7
E José quando viu seus irmãos, reconheceu-os; mas fez que não os conhecesse, e falou-lhes asperamente, e lhes disse: De onde viestes? Eles responderam: Da terra de Canaã, para comprar alimentos.
8
José, pois, reconheceu a seus irmãos; mas eles não o reconheceram.
9
Então se lembrou José dos sonhos que havia tido deles, e disse-lhes: Sois espias; viestes ver a fraqueza do país.
10
E eles lhe responderam: Não, meu senhor; teus servos vieram comprar alimentos.
11
Todos nós somos filhos de um homem; somos homens honestos; teus servos nunca foram espias.
12
E ele lhes disse: Não; viestes ver a fraqueza do país.
13
E eles responderam: Teus servos somos doze irmãos, filhos de um homem na terra de Canaã; e eis que o menor está hoje com nosso pai, e outro desapareceu.
14
E José lhes disse: Isso é o que vos disse, afirmando que sois espias;
15
Nisto sereis provados: Vive Faraó que não saireis daqui, a não ser quando vosso irmão menor vier aqui.
16
Enviai um de vós, e traga a vosso irmão; e vós ficai presos, e vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco: e se não, vive Faraó, que sois espias.
17
E juntou-os no cárcere por três dias.
18
E ao terceiro dia disse-lhes José: Fazei isto, e vivei; eu temo a Deus;
19
Se sois homens honestos, fique preso na casa de vosso cárcere um de vossos irmãos; e vós ide, levai o alimento para a fome de vossa casa;
20
Porém haveis de trazer-me a vosso irmão mais novo, e serão comprovadas vossas palavras, e não morrereis. E eles o fizeram assim.
21
E diziam um ao outro: Verdadeiramente pecamos contra nosso irmão, que vimos a angústia de sua alma quando nos rogava, e não o ouvimos; por isso veio sobre nós esta angústia.
22
Então Rúben lhes respondeu, dizendo: Não vos falei eu e disse: Não pequeis contra o jovem; e não escutastes? Eis que também o sangue dele é requerido.
23
E eles não sabiam que os entendia José, porque havia intérprete entre eles.
24
E apartou-se ele deles, e chorou: depois voltou a eles, e lhes falou, e tomou dentre eles a Simeão, e aprisionou-lhe à vista deles.
25
E mandou José que enchessem seus sacos de trigo, e devolvessem o dinheiro de cada um deles, pondo-o em seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fez-se assim com eles.
26
E eles puseram seu trigo sobre seus asnos, e foram-se dali.
27
E abrindo um deles seu saco para dar de comer a seu asno no lugar de parada, viu seu dinheiro que estava na boca de seu saco.
28
E disse a seus irmãos: Meu dinheiro se me foi devolvido, e ainda ei-lo aqui em meu saco. Alarmou-se, então, o coração deles e, espantados, disseram um ao outro: Que é isto que Deus nos fez?
29
E vindos a Jacó seu pai em terra de Canaã, contaram-lhe tudo o que lhes havia acontecido, dizendo:
30
Aquele homem, senhor da terra, nos falou asperamente, e nos tratou como espias da terra:
31
E nós lhe dissemos: Somos homens honestos, nunca fomos espias:
32
Somos doze irmãos, filhos de nosso pai; um desapareceu, e o menor está hoje com nosso pai na terra de Canaã.
33
E aquele homem, senhor da terra, nos disse: Nisto conhecerei que sois homens honestos; deixai comigo um de vossos irmãos, e tomai para a fome de vossas casas, e ide,
34
E trazei-me a vosso irmão o mais novo, para que eu saiba que não sois espias, mas sim homens honestos: assim vos darei a vosso irmão, e negociareis na terra.
35
E aconteceu que esvaziando eles seus sacos, eis que no saco de cada um estava o pacote de seu dinheiro: e vendo eles e seu pai os pacotes de seu dinheiro, tiveram temor.
36
Então seu pai Jacó lhes disse: Vós me privastes de meus filhos; José desapareceu, nem Simeão tampouco, e a Benjamim o levareis; contra mim são todas estas coisas.
37
E Rúben falou a seu pai, dizendo: Podes matar meus dois filhos, se eu não o devolver a ti; entrega-o em minha mão, que eu o devolverei a ti.
38
E ele disse: Não descerá meu filho convosco; que seu irmão é morto, e ele somente restou; e se lhe acontecer algum desastre no caminho por onde vades, fareis descer minhas cãs com dor ao mundo dos mortos.
43
1
E a fome era grande na terra.
2
E aconteceu que quando acabaram de comer o trigo que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Voltai, e comprai para nós um pouco de alimento.
3
E respondeu Judá, dizendo: Aquele homem nos advertiu com ânimo decidido, dizendo: Não vereis meu rosto sem vosso irmão convosco.
4
Se enviares a nosso irmão conosco, desceremos e te compraremos alimento:
5
Porém se não lhe enviares, não desceremos: porque aquele homem nos disse: Não vereis meu rosto sem vosso irmão convosco.
6
E disse Israel: Por que me fizestes tanto mal, declarando ao homem que tínheis mais irmão?
7
E eles responderam: Aquele homem nos perguntou expressamente por nós, e por nossa parentela, dizendo: Vive ainda vosso pai? Tendes outro irmão? E lhe declaramos conforme estas palavras. Podíamos nós saber que havia de dizer: Fazei vir a vosso irmão?
8
Então Judá disse a Israel seu pai: Envia ao jovem comigo, e nos levantaremos e iremos, a fim que vivamos e não morramos nós, e tu, e nossos filhos.
9
Eu sou fiador dele; a mim me pedirás conta dele; se eu não o devolver a ti e o puser diante de ti, serei para ti o culpado todos os dias:
10
Que se não nos tivéssemos detido, certo agora teríamos já voltado duas vezes.
11
Então Israel seu pai lhes respondeu: Pois que assim é, fazei-o; tomai do melhor da terra em vossos vasos, e levai àquele homem um presente, um pouco de bálsamo, e um pouco de mel, aromas e mirra, nozes e amêndoas.
12
E tomai em vossas mãos dobrado dinheiro, e levai em vossa mão o dinheiro que voltou nas bocas de vossos sacos; talvez tenha sido erro.
13
Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai àquele homem.
14
E o Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdias diante daquele homem, e vos solte ao outro vosso irmão, e a este Benjamim. E se eu tiver de ser privado de meus filhos, assim seja.
15
Então tomaram aqueles homens o presente, e tomaram em sua mão dobrado dinheiro, e a Benjamim; e se levantaram, e desceram ao Egito, e apresentaram-se diante de José.
16
E viu José a Benjamim com eles, e disse ao mordomo de sua casa: Mete em casa a esses homens, e degola um animal, e prepara-o; porque estes homens comerão comigo ao meio-dia.
17
E fez o homem como José disse; e meteu aquele homem aos homens em casa de José.
18
E aqueles homens tiveram temor, quando foram metidos na casa de José, e diziam: Pelo dinheiro que voltou em nossos sacos a primeira vez nos trouxeram aqui, para virem contra nós, e nos atacar, e tomar por servos a nós, e a nossos asnos.
19
E aproximaram-se do mordomo da casa de José, e lhe falaram à entrada da casa.
20
E disseram: Ai, senhor meu, nós em realidade de verdade descemos ao princípio a comprar alimentos:
21
E aconteceu que quando viemos ao lugar de parada e abrimos nossos sacos, eis que o dinheiro de cada um estava na boca de seu saco, nosso dinheiro em seu justo peso; e o devolvemos em nossas mãos.
22
Trouxemos também em nossas mãos outro dinheiro para comprar alimentos: nós não sabemos quem pôs nosso dinheiro em nossos sacos.
23
E ele respondeu: Paz a vós, não temais; vosso Deus e o Deus de vosso pai vos deu o tesouro em vossos sacos: vosso dinheiro veio a mim. E tirou a Simeão a eles.
24
E aquele homem levou àqueles homens na casa de José: e deu-lhes água, e lavaram seus pés: e deu de comer a seus asnos.
25
E eles prepararam o presente antes que viesse José ao meio-dia, porque haviam ouvido que ali haviam de comer pão.
26
E veio José a casa, e eles lhe trouxeram o presente que tinham em sua mão dentro de casa, e inclinaram-se a ele em terra.
27
Então ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o ancião que dissestes, passa bem? Vive ainda?
28
E eles responderam: Bem vai a teu servo nosso pai; ainda vive. E se inclinaram, e fizeram reverência.
29
E levantando ele seus olhos viu Benjamim seu irmão, filho de sua mãe, e disse: É este vosso irmão mais novo, de quem me falastes? E disse: Deus tenha misericórdia de ti, filho meu.
30
Então José se apressou, porque se comoveram suas entranhas por causa de seu irmão, e procurou onde chorar: e entrou-se em sua câmara, e chorou ali.
31
E lavou seu rosto, e saiu fora, e controlou-se, e disse: Ponde pão.
32
E puseram para ele à parte, e separadamente para eles, e à parte para os egípcios que com ele comiam: porque os egípcios não podem comer pão com os hebreus, o qual é abominação aos egípcios.
33
E sentaram-se diante dele, o mais velho conforme sua primogenitura, e o mais novo conforme sua idade menor; e estavam aqueles homens atônitos olhando-se um ao outro.
34
E ele tomou iguarias de diante de si para eles; mas a porção de Benjamim era cinco vezes como qualquer uma das deles. E beberam, e alegraram-se com ele.
44
1
E mandou José ao mordomo de sua casa, dizendo: Enche os sacos destes homens de alimentos, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada um na boca de seu saco:
2
E porás meu copo, o copo de prata, na boca do saco do mais novo, com o dinheiro de seu trigo. E ele fez como disse José.
3
Vinda a manhã, os homens foram despedidos com seus asnos.
4
Havendo eles saído da cidade, da qual ainda não haviam se afastado, disse José a seu mordomo: Levanta-te, e segue a esses homens; e quando os alcançares, dize-lhes: Por que retribuístes com o mal pelo bem?
5
Não é isto no que bebe meu senhor, e pelo que costuma adivinhar? Fizestes mal no que fizestes.
6
E quando ele os alcançou, disse-lhes estas palavras.
7
E eles lhe responderam: Por que diz meu senhor tais coisas? Nunca tal façam teus servos.
8
Eis que, o dinheiro que achamos na boca de nossos sacos, o voltamos a trazer a ti desde a terra de Canaã; como, pois, havíamos de furtar da casa de teu senhor prata nem ouro?
9
Aquele de teus servos em quem for achado o copo, que morra, e ainda nós seremos servos de meu senhor.
10
E ele disse: Também agora seja conforme vossas palavras; aquele em quem se achar, será meu servo, e vós sereis sem culpa.
11
Eles então se deram pressa, e derrubando cada um seu saco em terra, abriu cada qual o seu saco.
12
E buscou; desde o mais velho começou, e acabou no mais novo; e o copo foi achado no saco de Benjamim.
13
Então eles rasgaram suas roupas, e carregou cada um seu asno, e voltaram à cidade.
14
E chegou Judá com seus irmãos à casa de José, que ainda estava ali, e prostraram-se diante dele em terra.
15
E disse-lhes José: Que obra é esta que fizestes? Não sabeis que um homem como eu sabe adivinhar?
16
Então disse Judá: Que diremos a meu senhor? Que falaremos? Ou com que nos justificaremos? Deus achou a maldade de teus servos: eis que, nós somos servos de meu senhor, nós, e também aquele em cujo poder foi achado o copo.
17
E ele respondeu: Nunca eu tal faça: o homem em cujo poder foi achado o copo, ele será meu servo; vós ide em paz a vosso pai.
18
Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai senhor meu, rogo-te que fale teu servo uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda tua ira contra teu servo, pois que tu és como Faraó.
19
Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes pai ou irmão?
20
E nós respondemos a meu senhor: Temos um pai ancião, e um jovem que lhe nasceu em sua velhice, pequeno ainda; e um irmão seu morreu, e ele restou sozinho de sua mãe, e seu pai o ama.
21
E tu disseste a teus servos: Trazei-o a mim, e porei meus olhos sobre ele.
22
E nós dissemos a meu senhor: O jovem não pode deixar a seu pai, porque se o deixar, seu pai morrerá.
23
E disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, não vejais mais meu rosto.
24
Aconteceu, pois, que quando chegamos a meu pai teu servo, nós lhe contamos as palavras de meu senhor.
25
E disse nosso pai: Voltai a comprar-nos um pouco de alimento.
26
E nós respondemos: Não podemos ir: se nosso irmão for conosco, iremos; porque não podemos ver o rosto do homem, não estando conosco nosso irmão o mais novo.
27
Então teu servo meu pai nos disse: Vós sabeis que dois me deu minha mulher;
28
E um saiu de minha presença, e penso certamente que foi despedaçado, e até agora não o vi;
29
E se tomardes também este de diante de mim, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer minhas cãs com dor ao mundo dos mortos.
30
Agora, pois, quando chegar eu a teu servo meu pai, e o jovem não for comigo, como sua alma está ligada à alma dele,
31
Sucederá que quando perceber a ausência do jovem, morrerá; e teus servos farão descer as cãs de teu servo nosso pai com dor ao mundo dos mortos.
32
Como teu servo saiu por fiador do jovem com meu pai, dizendo: Se eu não o devolver a ti, então eu serei culpável para meu pai todos os dias;
33
Rogo-te, portanto, que fique agora teu servo pelo jovem por servo de meu senhor, e que o jovem vá com seus irmãos.
34
Porque como irei eu a meu pai sem o jovem? Não poderei, por não ver o mal que sobrevirá a meu pai.
45
1
Não podia já José se conter diante de todos os que estavam ao seu lado, e clamou: Fazei sair de minha presença a todos. E não ficou ninguém com ele, ao dar-se a conhecer José a seus irmãos.
2
Então se deu a chorar por voz em grito; e ouviram os egípcios, e ouviu também a casa de Faraó.
3
E disse José a seus irmãos: Eu sou José: vive ainda meu pai? E seus irmãos não puderam lhe responder, porque estavam perturbados diante dele.
4
Então disse José a seus irmãos: Achegai-vos agora a mim. E eles se achegaram. E ele disse: Eu sou José vosso irmão o que vendestes para o Egito.
5
Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese de haver me vendido aqui; que para preservação de vida me enviou Deus diante de vós:
6
Que já houve dois anos de fome em meio da terra, e ainda restam cinco anos em que nem haverá arada nem colheita.
7
E Deus me enviou adiante de vós, para que vós restásseis na terra, e para vos dar vida por meio de grande salvamento.
8
Assim, pois, não me enviastes vós aqui, mas sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e por senhor de toda sua casa, e por governador de toda a terra do Egito.
9
Apressai-vos, ide a meu pai e dizei-lhe: Assim diz teu filho José: Deus me pôs por senhor de todo Egito; vem a mim, não te detenhas:
10
E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e teus filhos, e os filhos de teus filhos, teus gados e tuas vacas, e tudo o que tens.
11
E ali te alimentarei, pois ainda restam cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza tu e tua casa, e tudo o que tens:
12
E eis que, vossos olhos veem, e os olhos de meu irmão Benjamim, que meu boca vos fala.
13
Fareis pois saber a meu pai toda minha glória no Egito, e tudo o que vistes: e apressai-vos, e trazei a meu pai aqui.
14
E lançou-se sobre o pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e também Benjamim chorou sobre seu pescoço.
15
E beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles: e depois seus irmãos falaram com ele.
16
E ouviu-se a notícia na casa de Faraó, dizendo: Os irmãos de José vieram. E pareceu bem aos olhos de Faraó e de seus servos.
17
E disse Faraó a José: Dize a teus irmãos: Fazei isto: carregai vossos animais, e ide, voltai à terra de Canaã;
18
E tomai a vosso pai e vossas famílias, e vinde a mim, que eu vos darei o bom da terra do Egito e comereis a gordura da terra.
19
E tu manda: Fazei isto: tomai para vós da terra do Egito carros para vossos filhos e vossas mulheres; e tomai a vosso pai, e vinde.
20
E não se vos dê nada de vossos pertences, porque o bem da terra do Egito será vosso.
21
E fizeram-no assim os filhos de Israel: e deu-lhes José carros conforme a ordem de Faraó, e deu alimentos para o caminho.
22
A cada um de todos eles deu mudas de roupas, e a Benjamim deu trezentas peças de prata, e cinco mudas de roupas.
23
E a seu pai enviou isto: dez asnos carregados do melhor do Egito, e dez asnas carregadas de trigo, e pão e comida, para seu pai no caminho.
24
E despediu a seus irmãos, e foram-se. E ele lhes disse: Não brigais pelo caminho.
25
E subiram do Egito, e chegaram à terra de Canaã a Jacó seu pai.
26
E deram-lhe as novas, dizendo: José vive ainda; e ele é senhor toda a terra do Egito. E seu coração se desmaiou; pois não cria neles.
27
E eles lhe contaram todas as palavras de José, que ele lhes havia falado; e vendo ele os carros que José enviava para levá-lo, o espírito de Jacó seu pai reviveu.
28
Então disse Israel: Basta; José meu filho vive ainda: irei, e lhe verei antes que eu morra.
46
1
E partiu-se Israel com tudo o que tinha, e veio a Berseba, e ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaque.
2
E falou Deus a Israel em visões de noite, e disse: Jacó, Jacó. E ele respondeu: Eis-me aqui.
3
E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas de descer ao Egito, porque eu te farei ali em grande nação.
4
Eu descerei contigo ao Egito, e eu também te farei voltar; e José porá sua mão sobre teus olhos.
5
E levantou-se Jacó de Berseba; e tomaram os filhos de Israel a seu pai Jacó, e a seus filhos, e a suas mulheres, nos carros que Faraó havia enviado para levá-lo.
6
E tomaram seus gados, e sua riqueza que havia adquirido na terra de Canaã, e vieram-se ao Egito, Jacó, e toda sua descendência consigo;
7
Seus filhos, e os filhos de seus filhos consigo; suas filhas, e as filhas de seus filhos, e a toda sua descendência trouxe consigo ao Egito.
8
E estes são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito, Jacó e seus filhos: Rúben, o primogênito de Jacó.
9
E os filhos de Rúben: Enoque, e Palu, e Hezrom, e Carmi.
10
E os filhos de Simeão: Jemuel, e Jamim, e Oade, e Jaquim, e Zoar, e Saul, filho da cananeia.
11
E os filhos de Levi: Gérson, Coate, e Merari.
12
E os filhos de Judá: Er, e Onã, e Selá, e Perez, e Zerá: mas Er e Onã, morreram na terra de Canaã. E os filhos de Perez foram Hezrom e Hamul.
13
E os filhos de Issacar: Tola, e Puva, e Jó, e Sinrom.
14
E os filhos de Zebulom: Serede e Elom, e Jaleel.
15
Estes foram os filhos de Lia, os que deu a Jacó em Padã-Arã, e além de sua filha Diná: trinta e três as almas todas de seus filhos e filhas.
16
E os filhos de Gade: Zifiom, e Hagi, e Suni, e Ezbom, e Eri, e Arodi, e Areli.
17
E os filhos de Aser: Imna, e Isva, e Isvi y Berias, e Sera, irmã deles. Os filhos de Berias: Héber, e Malquiel.
18
Estes foram os filhos de Zilpa, a que Labão deu a sua filha Lia, e deu estes a Jacó; todas dezesseis almas.
19
E os filhos de Raquel, mulher de Jacó: José e Benjamim.
20
E nasceram a José na terra do Egito Manassés e Efraim, os que lhe deu Azenate, filha Potífera, sacerdote de Om.
21
E os filhos de Benjamim foram Belá, e Bequer e Asbel, e Gera, e Naamã, e Eí, e Rôs e Mupim, e Hupim, e Arde.
22
Estes foram os filhos de Raquel, que nasceram a Jacó: ao todo, catorze almas.
23
E os filhos de Dã: Husim.
24
E os filhos de Naftali: Jazeel, e Guni, e Jezer, e Silém.
25
Estes foram os filhos de Bila, a que deu Labão a Raquel sua filha, e ela deu à luz estes a Jacó; todas sete almas.
26
Todas as pessoas que vieram com Jacó ao Egito, procedentes de seus lombos, sem as mulheres dos filhos de Jacó, todas as pessoas foram sessenta e seis.
27
E os filhos de José, que lhe nasceram no Egito, duas pessoas. Todas as almas da casa de Jacó, que entraram no Egito, foram setenta.
28
E enviou a Judá adiante de si a José, para que lhe viesse a ver a Gósen; e chegaram à terra de Gósen.
29
E José preparou seu carro e veio a receber a Israel seu pai a Gósen; e se manifestou a ele, e lançou-se sobre seu pescoço, e chorou sobre seu pescoço bastante.
30
Então Israel disse a José: Morra eu agora, já que vi teu rosto, pois ainda vives.
31
E José disse a seus irmãos, e à casa de seu pai: Subirei e farei saber a Faraó, e lhe direi: Meus irmãos e a casa de meu pai, que estavam na terra de Canaã, vieram a mim;
32
E os homens são pastores de ovelhas, porque são homens criadores de gado: e trouxeram suas ovelhas e suas vacas, e tudo o que tinham.
33
E quando Faraó vos chamar e disser: qual é vosso ofício?
34
Então direis: Homens de criação de gado foram teus servos desde nossa juventude até agora, nós e nossos pais; a fim que moreis na terra de Gósen, porque os egípcios abominam todo pastor de ovelhas.
47
1
E José veio, e fez saber a Faraó, e disse: Meu pai e meus irmãos, e suas ovelhas e suas vacas, com tudo o que têm, vieram da terra de Canaã, e eis que, estão na terra de Gósen.
2
E dentre seus irmãos tomou cinco homens, e os apresentou diante de Faraó.
3
E Faraó disse a seus irmãos: Qual é vosso ofício? E eles responderam a Faraó: Pastores de ovelhas são teus servos, tanto nós como nossos pais.
4
Disseram ademais a Faraó: Por morar nesta terra viemos; porque não há pasto para as ovelhas de teus servos, pois a fome é grave na terra de Canaã: portanto, te rogamos agora que habitem teus servos na terra de Gósen.
5
Então Faraó falou a José, dizendo: Teu pai e teus irmãos vieram a ti;
6
A terra do Egito diante de ti está; no melhor da terra faze habitar a teu pai e a teus irmãos; habitem na terra de Gósen; e se entendes que há entre eles homens competentes, põe-os por administradores do meu gado.
7
E José introduziu a seu pai, e apresentou-o diante de Faraó; e Jacó abençoou a Faraó.
8
E disse Faraó a Jacó: Quantos são os dias dos anos de tua vida?
9
E Jacó respondeu a Faraó: Os dias dos anos de minha peregrinação são cento e trinta anos; poucos e maus foram os dias dos anos de minha vida, e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais nos dias de sua peregrinação.
10
E Jacó abençoou a Faraó, e saiu-se de diante de Faraó.
11
Assim José fez habitar a seu pai e a seus irmãos, e deu-lhes possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés como mandou Faraó.
12
E alimentava José a seu pai e a seus irmãos, e a toda a casa de seu pai, de pão, segundo o número de seus filhos.
13
E não havia pão toda a terra, e a fome era muito grave; pelo que desfaleceu de fome a terra do Egito e a terra de Canaã.
14
E recolheu José todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canaã, pelos alimentos que dele compravam; e meteu José o dinheiro na casa de Faraó.
15
E acabado o dinheiro da terra do Egito e da terra de Canaã, veio todo Egito a José dizendo: Dá-nos pão: por que morreremos diante de ti, por haver-se acabado o dinheiro?
16
E José disse: Dai vossos gados, e eu vos darei por vossos gados, se se acabou o dinheiro.
17
E eles trouxeram seus gados a José; e José lhes deu alimentos por cavalos, e pelo rebanho das ovelhas, e pelo rebanho das vacas, e por asnos: e sustentou-os de pão por todos os seus gados aquele ano.
18
E acabado aquele ano, vieram a ele o segundo ano, e lhe disseram: Não encobriremos a nosso senhor que o dinheiro certamente se acabou; também o gado é já de nosso senhor; nada restou diante de nosso senhor a não ser nossos corpos e nossa terra.
19
Por que morreremos diante de teus olhos, tanto nós como nossa terra? Compra a nós e a nossa terra por pão, e seremos nós e nossa terra servos de Faraó; e dá-nos semente para que vivamos e não morramos, e não seja assolada a terra.
20
Então comprou José toda a terra do Egito para Faraó; pois os egípcios venderam cada um suas terras, porque se agravou a fome sobre eles: e a terra veio a ser de Faraó.
21
E ao povo o fez passar às cidades desde um fim do termo do Egito até o outro fim.
22
Somente a terra dos sacerdotes não comprou, porquanto os sacerdotes tinham ração de Faraó, e eles comiam sua ração que Faraó lhes dava: por isso não venderam sua terra.
23
E José disse ao povo: Eis que comprei hoje vós e vossa terra para Faraó: vede aqui semente, e semeareis a terra.
24
E será que dos frutos dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas para semear as terras, e para vosso mantimento, e dos que estão em vossas casas, e para que comam vossos meninos.
25
E eles responderam: A vida nos deste: achemos favor aos olhos de meu senhor, e sejamos servos de Faraó.
26
Então José o pôs por estatuto até hoje sobre a terra do Egito, assinalando para Faraó o quinto; exceto somente a terra dos sacerdotes, que não foi de Faraó.
27
Assim habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen; e apossaram-se nela, y se aumentaram, e multiplicaram em grande maneira.
28
E viveu Jacó na terra do Egito dezessete anos: e foram os dias de Jacó, os anos de sua vida, cento quarenta e sete anos.
29
E achegaram-se os dias de Israel para morrer, e chamou a José seu filho, e lhe disse: Se achei agora favor em teus olhos, rogo-te que ponhas tua mão debaixo de minha coxa, e farás comigo misericórdia e verdade; rogo-te que não me enterres no Egito;
30
Mas quando dormir com meus pais, me levarás de Egito, e me sepultarás no sepulcro deles. E ele respondeu: Eu farei como tu dizes.
31
E ele disse: Jura-me isso. E ele lhe jurou. Então Israel se inclinou sobre a cabeceira da cama.
48
1
E sucedeu depois destas coisas que foi dito a José: Eis que teu pai está enfermo. E ele tomou consigo seus dois filhos Manassés e Efraim.
2
E se fez saber a Jacó, dizendo: Eis que teu filho José vem a ti. Então se esforçou Israel, e sentou-se sobre a cama;
3
E disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em Luz na terra de Canaã, e me abençoou,
4
E disse-me: Eis que, eu te farei crescer, e te multiplicarei, e te porei por conjunto de povos: e darei esta terra à tua descendência depois de ti por herança perpétua.
5
E agora teus dois filhos Efraim e Manassés, que te nasceram na terra do Egito, antes que viesse a ti à terra do Egito, meus são; como Rúben e Simeão, serão meus:
6
E os que depois deles geraste, serão teus; pelo nome de seus irmãos serão chamados em suas propriedades.
7
Porque quando eu vinha de Padã-Arã, se me morreu Raquel na terra de Canaã, no caminho, como certa distância vindo a Efrata; e sepultei-a ali no caminho de Efrata, que é Belém.
8
E viu Israel os filhos de José, e disse: Quem são estes?
9
E respondeu José a seu pai: São meus filhos, que Deus me deu aqui. E ele disse: Achegai-os agora a mim, e os abençoarei.
10
E os olhos de Israel estavam tão agravados da velhice, que não podia ver. Fez-lhes, pois, chegar a ele, e ele os beijou e abraçou.
11
E disse Israel a José: Não pensava eu ver teu rosto, e eis que Deus me fez ver também tua descendência.
12
Então José os tirou dentre seus joelhos, e inclinou-se à terra.
13
E tomou-os José a ambos, Efraim à sua direita, à esquerda de Israel; e a Manassés à sua esquerda, à direita de Israel; e fez-lhes chegar a ele.
14
Então Israel estendeu sua mão direita, e a pôs sobre a cabeça de Efraim, que era o mais novo, e sua esquerda sobre a cabeça de Manassés, colocando assim suas mãos propositadamente, ainda que Manassés era o primogênito.
15
E abençoou a José, e disse: O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me mantém desde que eu sou até hoje,
16
O Anjo que me liberta de todo mal abençoe a estes moços: e meu nome seja chamado neles, e o nome de meus pais Abraão e Isaque: e multipliquem em grande maneira em meio da terra.
17
Então vendo José que seu pai punha a direita sobre a cabeça de Efraim, causou-lhe isto desgosto; e pegou a mão de seu pai, para mudá-la de sobre a cabeça de Efraim à cabeça de Manassés.
18
E disse José a seu pai: Não assim, meu pai, porque este é o primogênito; põe tua mão direita sobre sua cabeça.
19
Mas seu pai não quis, e disse: Eu sei, meu filho, eu sei: também ele virá a ser um povo, e será também acrescentado; porém seu irmão mais novo será maior que ele, e sua descendência será plenitude de povos.
20
E abençoou-os aquele dia, dizendo: Em ti Israel abençoará, dizendo: Deus faça de ti Deus como a Efraim e como a Manassés. E pôs a Efraim diante de Manassés.
21
E disse Israel a José: Eis que eu morro, mas Deus será convosco, e vos fará voltar à terra de vossos pais.
22
E eu dei a ti uma parte sobre teus irmãos, a qual tomei eu da mão dos amorreus com minha espada e com meu arco.
49
1
E chamou Jacó a seus filhos, e disse: Juntai-vos, e vos declararei o que vos há de acontecer nos últimos dias.
2
Juntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; E escutai a vosso pai Israel.
3
Rúben, tu és meu primogênito, minha força, e o princípio do meu vigor; Principal em dignidade, principal em poder.
4
Corrente como as águas, não sejas o principal; Porquanto subiste ao leito de teu pai: Então te contaminaste, subindo a meu estrado.
5
Simeão e Levi, irmãos: Armas de violência são suas armas.
6
Em seu secreto não entre minha alma, nem minha honra se junte em sua companhia; Que em seu furor mataram homem, E em sua vontade aleijaram bois.
7
Maldito seu furor, que foi bravio; E sua ira, que foi dura: Eu os dividirei em Jacó, E os espalharei em Israel.
8
Judá, teus irmãos te louvarão: Tua mão esterá sobre o pescoço de teus inimigos: Os filhos de teu pai se inclinarão a ti.
9
Jovem leão é Judá: Da presa subiste, filho meu: Encurvou-se, lançou-se como leão, Assim como leão velho; quem o despertará?
10
Não será tirado o cetro de Judá, E o legislador dentre seus pés, Até que venha Siló; E a ele se congregarão os povos.
11
Atando à vide seu jumentinho, E à videira o filho de sua jumenta, Lavou no veio sua roupa, E no sangue de uvas seu manto:
12
Seus olhos mais vermelhos que o vinho, E os dentes mais brancos que o leite.
13
Zebulom em portos de mar habitará, E será para porto de navios; E seu termo até Sidom.
14
Issacar, asno de forte estrutura deitado entre dois apriscos:
15
E viu que o descanso era bom, E que a terra era deleitosa; E baixou seu ombro para levar, E serviu em tributo.
16
Dã julgará a seu povo, Como uma das tribos de Israel.
17
Será Dã serpente junto ao caminho, víbora junto à vereda, que morde os calcanhares dos cavalos, e faz cair por detrás ao cavaleiro deles.
18
Tua salvação espero, ó SENHOR.
19
Gade, exército o atacará; mas ele contra-atacará ao fim.
20
O pão de Aser será espesso, E ele dará deleites ao rei.
21
Naftali, serva solta, que diz belas coisas.
22
Ramo frutífero é José, ramo frutífero é junto à fonte, cujos ramos se estendem sobre o muro;
23
E causaram-lhe amargura, e flecharam-lhe, e os arqueiros o odiaram;
24
Mas seu arco manteve-se forte, E os braços de suas mãos se fortaleceram pelas mãos do Forte de Jacó, (Dali é o Pastor, e a Pedra de Israel,)
25
Do Deus de teu pai, o qual te ajudará, E do Todo-Poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos céus de acima, com bênçãos do abismo que está abaixo, Com bênçãos do seio e da madre.
26
As bênçãos de teu pai Foram maiores que as bênçãos de meus progenitores: Até o termo das colinas eternas serão sobre a cabeça de José, E sobre o topo da cabeça do que foi separado de seus irmãos.
27
Benjamim, lobo arrebatador; de manhã comerá a presa, e à tarde repartirá os despojos.
28
Todos estes foram as doze tribos de Israel: e isto foi o que seu pai lhes disse, e os abençoou; a cada um por sua bênção os abençoou.
29
Mandou-lhes logo, e disse-lhes: Eu vou a ser reunido com meu povo: sepultai-me com meus pais na caverna que está no campo de Efrom os heteus;
30
Na caverna que está no campo de Macpela, que está diante de Manre na terra de Canaã, a qual comprou Abraão com o mesmo campo de Efrom os heteus, para herança de sepultura.
31
Ali sepultaram a Abraão e a Sara sua mulher; ali sepultaram a Isaque e a Rebeca sua mulher; ali também sepultei Lia.
32
O campo e a cova que nele está foram comprados dos filhos de Hete.
33
E quando acabou Jacó de dar ordens a seus filhos, encolheu seus pés na cama, e expirou; e foi reunido com seus pais.
50
1
Então se lançou José sobre o rosto de seu pai, e chorou sobre ele, e o beijou.
2
E mandou José a seus servos médicos que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel.
3
E cumpriam-lhe quarenta dias, porque assim cumpriam os dias dos embalsamados, e choraram-no os egípcios setenta dias.
4
E passados os dias de seu luto, falou José aos da casa de Faraó, dizendo: Se achei agora favor em vossos olhos, vos rogo que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:
5
Meu pai me fez jurar dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro que eu cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás; rogo, pois, que vá eu agora, e sepultarei a meu pai, e voltarei.
6
E Faraó disse: Vai, e sepulta a teu pai, como ele te fez jurar.
7
Então José subiu a sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos de sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito.
8
E toda a casa de José, e seus irmãos, e a casa de seu pai: somente deixaram na terra de Gósen seus filhos, e suas ovelhas e suas vacas.
9
E subiram também com ele carros e cavaleiros, e fez-se um esquadrão muito grande.
10
E chegaram até a eira de Atade, que está à outra parte do Jordão, e lamentaram ali com grande e muito grave lamentação: e José fez a seu pai luto por sete dias.
11
E vendo os moradores da terra, os cananeus, o pranto na eira de Atade, disseram: Pranto grande é este dos egípcios: por isso foi chamado seu nome Abel-Mizraim, que está à outra parte do Jordão.
12
Fizeram, pois, seus filhos com ele, segundo lhes havia mandado:
13
Pois seus filhos o levaram à terra de Canaã, e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, a que havia comprado Abraão com o mesmo campo, para herança de sepultura, de Efrom o heteu, diante de Manre.
14
E voltou José ao Egito, ele e seus irmãos, e todos os que subiram com ele a sepultar a seu pai, depois que o sepultou.
15
E vendo os irmãos de José que seu pai era morto, disseram: Talvez José nos odeie, e nos retribua de todo o mal que lhe fizemos.
16
E enviaram a dizer a José: Teu pai mandou antes de sua morte, dizendo:
17
Assim direis a José: Rogo-te que perdoes agora a maldade de teus irmãos e seu pecado, porque mal te trataram: portanto agora te rogamos que perdoes a maldade dos servos do Deus de teu pai. E José chorou enquanto falavam.
18
E vieram também seus irmãos, e prostraram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos.
19
E respondeu-lhes José: Não temais: estou eu em lugar de Deus?
20
Vós pensastes mal sobre mim, mas Deus o encaminhou para o bem, para fazer o que vemos hoje, para manter em vida muito povo.
21
Agora, pois, não tenhais medo; eu sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e lhes falou ao coração.
22
E esteve José no Egito, ele e a casa de seu pai; e viveu José cento dez anos.
23
E viu José os filhos de Efraim até a terceira geração: também os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram criados sobre os joelhos de José.
24
E José disse a seus irmãos: Eu me morro; mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque, e a Jacó.
25
E fez jurar José aos filhos de Israel, dizendo: Deus certamente vos visitará, e fareis levar daqui meus ossos.
26
E morreu José da idade de cento e dez anos; e embalsamaram-no, e foi posto num caixão no Egito.
Livro do Êxodo
1
1
Estes são os nomes dos filhos de Israel que entraram em Egito com Jacó; cada um entrou com sua família:
2
Rúben, Simeão, Levi e Judá;
3
Issacar, Zebulom e Benjamim;
4
Dã e Naftali, Gade e Aser.
5
Assim, todas as pessoas que descenderam do corpo de Jacó foram setenta. Porém José estava no Egito.
6
Depois que morreram José, todos os seus irmãos, e toda aquela geração,
7
os filhos de Israel cresceram e multiplicaram, e foram aumentados e fortalecidos grandemente; de maneira que a terra encheu-se deles.
8
Levantou-se, entretanto, um novo rei sobre o Egito, que não conhecia José.
9
Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é maior e mais forte que nós;
10
Agora, pois, sejamos astutos para com ele, a fim de que não se multiplique, e aconteça que caso venha guerra, ele se alie com nossos inimigos, lute contra nós, e saia do país.
11
Então puseram sobre o povo de Israel capatazes para os oprimirem com trabalhos forçados; e edificaram a Faraó as cidades de armazenamento, Pitom e Ramessés.
12
Porém, quanto mais os oprimiam, mais se multiplicavam e cresciam. Por isso eles detestavam os filhos de Israel.
13
Assim os egípcios fizeram os filhos de Israel servirem duramente,
14
e amargaram a vida deles com dura servidão, em fazerem barro e tijolos, em todo trabalho do campo, e em todo o seu serviço, ao qual os obrigavam com rigor.
15
E o rei do Egito falou às parteiras das hebreias, uma das quais se chamava Sifrá, e outra Puá, e disse-lhes:
16
Quando fizerdes o parto das hebreias, e olhardes os assentos, se for filho, matai-o; e se for filha, então viva.
17
Mas as parteiras temeram a Deus, e não fizeram como o rei do Egito lhes mandara; em vez disso, preservaram a vida dos meninos.
18
E o rei do Egito mandou chamar às parteiras e lhes perguntou: Por que fizestes isto, que preservastes a vida dos meninos?
19
As parteiras responderam a Faraó: As mulheres hebreias não são como as egípcias; pois são fortes, de maneira que dão à luz antes que a parteira chegue a elas.
20
E Deus fez bem às parteiras. E o povo se multiplicou, e se fortaleceu muito.
21
E por as parteiras terem temido a Deus, ele constituiu famílias a elas.
22
Então Faraó deu a todo o seu povo a seguinte ordem: Lançai no rio todo filho que nascer, e a toda filha preservai a vida.
2
1
Um homem da família de Levi foi, e tomou por mulher uma filha de Levi:
2
A qual concebeu, e deu à luz um filho: e vendo-o que era belo, teve-lhe escondido três meses.
3
Porém não podendo ocultar-lhe mais tempo, tomou uma cesta de juncos, e vedou-a com piche e betume, e colocou nela ao menino, e o pôs entre os juncos à beira do rio:
4
E ficou parada uma irmã sua ao longe, para ver o que lhe aconteceria.
5
E a filha de Faraó desceu a lavar-se ao rio, e passeando suas virgens pela beira do rio, viu ela a cesta entre os juncos, e enviou uma criada sua a que a tomasse.
6
E quando a abriu, viu ao menino; e eis que o menino chorava. E tendo compaixão dele, disse: Dos meninos dos hebreus é este.
7
Então sua irmã disse à filha de Faraó: Irei a chamar-te uma ama das hebreias, para que te crie este menino?
8
E a filha de Faraó respondeu: Vai. Então foi a virgem, e chamou à mãe do menino;
9
À qual disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-o para mim, e eu te o pagarei. E a mulher tomou ao menino, e o criou.
10
E quando cresceu o menino, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou, e pôs-lhe por nome Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei.
11
E naqueles dias aconteceu que, crescido já Moisés, saiu a seus irmãos, e viu suas cargas: e observou a um egípcio que feria a um dos hebreus, seus irmãos.
12
E olhou a todas as partes, e vendo que não parecia ninguém, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia.
13
E saiu ao dia seguinte, e vendo a dois hebreus que brigavam, disse ao que fazia a injúria: Por que feres a teu próximo?
14
E ele respondeu: Quem te pôs a ti por príncipe e juiz sobre nós? Pensas matar-me como mataste ao egípcio? Então Moisés teve medo, e disse: Certamente esta coisa é descoberta.
15
E ouvindo Faraó este negócio, procurou matar a Moisés: mas Moisés fugiu de diante de Faraó, e habitou na terra de Midiã; e sentou-se junto a um poço.
16
Tinha o sacerdote de Midiã sete filhas, as quais vieram a tirar água, para encher os bebedouros e dar de beber as ovelhas de seu pai.
17
Mas os pastores vieram, e expulsaram-nas: Então Moisés se levantou e defendeu-as, e deu de beber às suas ovelhas.
18
E voltando elas a Reuel seu pai, disse-lhes ele: Por que viestes hoje tão cedo?
19
E elas responderam: Um homem egípcio nos defendeu da mão dos pastores, e também tirou a água, e deu de beber as as ovelhas.
20
E disse a suas filhas: E onde está? Por que deixastes esse homem? Chamai-lhe para que coma pão.
21
E Moisés concordou em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés a sua filha Zípora:
22
A qual lhe deu à luz um filho, e ele lhe pôs por nome Gérson: porque disse: Peregrino sou em terra alheia.
23
E aconteceu que depois de muitos dias morreu o rei do Egito, e os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e clamaram: e subiu a Deus o clamor deles com motivo de sua servidão.
24
E ouviu Deus o gemido deles, e lembrou-se de seu pacto com Abraão, Isaque e Jacó.
25
Deus olhou os filhos de Israel, e Deus os reconheceu.
3
1
E apascentando Moisés as ovelhas de Jetro seu sogro, sacerdote de Midiã, levou as ovelhas ao outro lado do deserto, e veio a Horebe, monte de Deus.
2
E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo em meio de uma sarça: e ele olhou, e viu que a sarça ardia em fogo, e a sarça não se consumia.
3
Então Moisés disse: Irei eu agora, e verei esta grande visão, por que causa a sarça não se queima.
4
E quando o SENHOR viu que ia ver, Deus o chamou do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! E ele respondeu: Eis-me aqui.
5
E disse: Não te aproximes daqui; tira teus calçados de teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa.
6
E disse: Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, Deus de Isaque, Deus de Jacó. Então Moisés cobriu seu rosto, porque teve medo de olhar a Deus.
7
E disse o SENHOR: Vi a aflição de meu povo que está no Egito, e ouvi seu clamor por causa de seus opressores; pois conheço suas angústias;
8
E desci para livrá-los da mão dos egípcios, e tirá-los daquela terra a uma terra boa e larga, a terra que flui leite e mel, aos lugares dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos heveus, e dos jebuseus.
9
O clamor, pois, dos filhos de Israel veio diante de mim, e também vi a opressão com que os egípcios os oprimem.
10
Vem, pois, agora, e te enviarei a Faraó, para que tires meu povo, os filhos de Israel, do Egito.
11
Então Moisés respondeu a Deus: Quem sou eu, para que vá a Faraó, e tire do Egito aos filhos de Israel?
12
E ele lhe respondeu: Vai, porque eu serei contigo; e isto te será por sinal de que eu te enviei: logo que houveres tirado este povo do Egito, servireis a Deus sobre este monte.
13
E disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu chegar aos filhos de Israel, e lhes disser, O Deus de vossos pais me enviou a vós; se eles me perguntarem: Qual é seu nome? que lhes responderei?
14
Deus respondeu a Moisés: EU SOU O QUE SOU. E disse: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.
15
E disse mais Deus a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: o SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, Deus de Isaque e Deus de Jacó, me enviou a vós. Este é meu nome para sempre, este é meu memorial por todos os séculos.
16
Vai, e junta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O SENHOR, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque, e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos visitei, e vi o que se faz convosco no Egito;
17
E disse: Eu vos tirarei da aflição do Egito à terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos perizeus, e dos heveus, e dos jebuseus, a uma terra que flui leite e mel.
18
E ouvirão tua voz; e irás tu, e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e lhe direis: O SENHOR, o Deus dos hebreus, nos encontrou; portanto nós iremos agora caminho de três dias pelo deserto, para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.
19
Mas eu sei que o rei do Egito não vos deixará ir a não ser por mão forte.
20
Porém eu estenderei minha mão, e ferirei ao Egito com todas minhas maravilhas que farei nele, e então vos deixará ir.
21
E eu darei a este povo favor aos olhos dos egípcios, para que quando vos partirdes, não saiais vazios:
22
Em vez disso pedirá cada mulher à sua vizinha e à sua visitante vasos de prata, vasos de ouro, e roupas; os quais poreis sobre vossos filhos e vossas filhas, e despojareis ao Egito.
4
1
Então Moisés respondeu, e disse: Eis que eles não crerão em mim, nem ouvirão minha voz; porque dirão: O SENHOR não apareceu a ti.
2
E o SENHOR disse: Que é isso que tens em tua mão? E ele respondeu: Uma vara.
3
E ele lhe disse: Lança-a em terra. E ele a lançou em terra, e tornou-se uma cobra: e Moisés fugia dela.
4
Então disse o SENHOR a Moisés: Estende tua mão, e toma-a pela cauda. E ele estendeu sua mão, e tomou-a, e tornou-se vara em sua mão.
5
Por isto crerão que se te apareceu o SENHOR, o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, Deus de Isaque, e Deus de Jacó.
6
E disse-lhe mais o SENHOR: Mete agora tua mão em teu peito. E ele meteu a mão em seu peito; e quando a tirou, eis que sua mão estava leprosa como a neve.
7
E disse: Volta a meter tua mão em teu peito; e ele voltou a meter sua mão em seu peito; e voltando-a a tirar do peito, eis que se havia voltado como a outra carne.
8
Se acontecer, que não te crerem, nem obedecerem à voz do primeiro sinal, crerão à voz do último.
9
E se ainda não crerem nestes dois sinais, nem ouvirem tua voz, tomarás das águas do rio, e as derramará em terra; e se tornarão aquelas águas que tomarás do rio, se tornarão sangue na terra.
10
Então disse Moisés ao SENHOR: Ai Senhor! Eu não sou homem de palavras de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tu falas a teu servo; porque sou lento no fala e incômodo de língua.
11
E o SENHOR lhe respondeu: Quem deu a boca ao homem? Ou quem fez ao mudo e ao surdo, ao que vai e ao cego? não sou eu, o SENHOR?
12
Agora pois, vai, que eu serei em tua boca, e te ensinarei o que tenhas de falar.
13
E ele disse: Ai Senhor! envia por meio do que hás de enviar.
14
Então o SENHOR se irou contra Moisés, e disse: Não conheço eu a teu irmão Arão, levita, e que ele fala bem? E ainda eis que ele sairá para te receber, e vendo-te, se alegrará em seu coração.
15
Tu falarás a ele, e porás em sua boca as palavras, e eu serei em tua boca e na sua, e vos ensinarei o que deveis fazer.
16
E ele falará por ti ao povo; e ele te será a ti em lugar de boca, e tu serás para ele em lugar de Deus.
17
E tomarás esta vara em tua mão, com a qual farás os sinais.
18
Assim se foi Moisés, e voltando a seu sogro Jetro, disse-lhe: Irei agora, e voltarei a meus irmãos que estão em Egito, para ver se ainda vivem. E Jetro disse a Moisés: Vai em paz.
19
Disse também o SENHOR a Moisés em Midiã: Vai, e volta-te ao Egito, porque mataram todos os que procuravam tua morte.
20
Então Moisés tomou sua mulher e seus filhos, e os pôs sobre um asno, e voltou-se à terra do Egito: tomou também Moisés a vara de Deus em sua mão.
21
E disse o SENHOR a Moisés: Quando houverdes voltado ao Egito, olha que faças diante de Faraó todas as maravilhas que pus em tua mão: eu, porém, endurecerei seu coração, de modo que não deixará ir ao povo.
22
E dirás a Faraó: O SENHOR disse assim: Israel é meu filho, meu primogênito.
23
Já te disse que deixes ir a meu filho, para que me sirva, mas não quiseste deixá-lo ir: eis que eu vou a matar a teu filho, o teu primogênito.
24
E aconteceu no caminho, que em uma parada o SENHOR lhe saiu ao encontro, e quis matá-lo.
25
Então Zípora agarrou uma pedra afiada, e cortou o prepúcio de seu filho, e lançou-o a seus pés, dizendo: Em verdade tu me és um esposo de sangue.
26
Assim lhe deixou logo ir. E ela disse: Esposo de sangue, por causa da circuncisão.
27
E o SENHOR disse a Arão: Vai receber a Moisés ao deserto. E ele foi, e encontrou-o no monte de Deus, e beijou-lhe.
28
Então contou Moisés a Arão todas as palavras do SENHOR que lhe enviava, e todas o sinais que lhe havia dado.
29
E foram Moisés e Arão, e juntaram todos os anciãos dos filhos de Israel:
30
E falou Arão todas as palavras que o SENHOR havia dito a Moisés, e fez o sinais diante dos olhos do povo.
31
E o povo creu; e ouvindo que o SENHOR havia visitado os filhos de Israel, e que havia visto sua aflição, inclinaram-se e adoraram.
5
1
Depois entraram Moisés e Arão a Faraó, e lhe disseram: O SENHOR, o Deus de Israel, disse assim: Deixa ir meu povo a celebrar-me festa no deserto.
2
E Faraó respondeu: Quem é o SENHOR, para que eu ouça sua voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei Israel ir.
3
E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou: iremos, pois, agora caminho de três dias pelo deserto, e sacrificaremos ao SENHOR nosso Deus; para que não venha sobre nós com pestilência ou com espada.
4
Então o rei do Egito lhes disse: Moisés e Arão, por que fazeis cessar ao povo de sua obra? Ide a vossas cargas.
5
Disse também Faraó: Eis que o povo da terra é agora muito, e vós lhes fazeis cessar de suas cargas.
6
E mandou Faraó aquele mesmo dia aos capatazes do povo que o tinham à sua responsabilidade, e a seus governadores, dizendo:
7
De aqui adiante não dareis palha ao povo para fazer tijolos, como ontem e antes de ontem; vão eles e recolham por si mesmos a palha;
8
E haveis de pôr-lhes a tarefa dos tijolos que faziam antes, e não lhes diminuireis nada; porque estão ociosos, e por isso levantam a voz dizendo: Vamos e sacrificaremos a nosso Deus.
9
Agrave-se a servidão sobre eles, para que se ocupem nela, e não atendam a palavras de mentira.
10
E saindo os capatazes do povo e seus governadores, falaram ao povo, dizendo: Assim disse Faraó: Eu não vos dou palha.
11
Ide vós, e recolhei palha de onde a achardes; que nada se diminuirá de vossa tarefa.
12
Então o povo se espalhou por toda a terra do Egito a colher restolho em lugar de palha.
13
E os capatazes os apressavam, dizendo: Acabai vossa obra, a tarefa do dia em seu dia, como quando se vos dava palha.
14
E açoitavam aos supervisores dos filhos de Israel, que os capatazes de Faraó haviam posto sobre eles, dizendo: Por que não cumpristes vossa tarefa de tijolos nem ontem nem hoje, como antes?
15
E os supervisores dos filhos de Israel vieram a Faraó, e se queixaram a ele, dizendo: Por que o fazes assim com teus servos?
16
Não se dá palha a teus servos, e, contudo, nos dizem: Fazei os tijolos. E eis que teus servos são açoitados, e teu povo cai em falta.
17
E ele respondeu: Estais ociosos, sim, ociosos, e por isso dizeis: Vamos e sacrifiquemos ao SENHOR.
18
Ide, pois, agora, e trabalhai. Não se vos dará palha, e haveis de dar a tarefa dos tijolos.
19
Então os supervisores dos filhos de Israel se viram em aflição, tendo lhes dito: Não se diminuirá nada de vossos tijolos, da tarefa de cada dia.
20
E encontrando a Moisés e a Arão, que estavam à vista deles quando saíam de Faraó,
21
Disseram-lhes: Olhe o SENHOR sobre vós, e julgue; pois nos fizestes repulsivos diante de Faraó e de seus servos, dando-lhes a espada nas mãos para que nos matem.
22
Então Moisés se voltou ao SENHOR, e disse: Senhor, por que afliges a este povo? para que me enviaste?
23
Porque desde que vim a Faraó para falar-lhe em teu nome, afligiu a este povo; e tu tampouco livraste a teu povo.
6
1
O SENHOR respondeu a Moisés: Agora verás o que eu farei a Faraó; porque com mão forte os deixará ir; e com mão forte os expulsará de sua terra.
2
Falou, todavia, Deus a Moisés, e disse-lhe: Eu sou o SENHOR;
3
E apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó sob o nome de Deus Todo-Poderoso, mas em meu nome, EU-SOU, não me notifiquei a eles.
4
E também estabeleci meu pacto com eles, de dar-lhes a terra de Canaã, a terra em que foram estrangeiros, e na qual peregrinaram.
5
E também eu ouvi o gemido dos filhos de Israel, aos quais fazem servir os egípcios, e lembrei-me de meu pacto.
6
Portanto dirás aos filhos de Israel: EU SOU O SENHOR; e eu vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei de sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido, e com grandes juízos;
7
E vos tomarei por meu povo e serei vosso Deus: e vós sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito:
8
E vos meterei na terra, pela qual levantei minha mão que a daria a Abraão, a Isaque e a Jacó: e eu vos a darei por herança. EU SOU O SENHOR.
9
Desta maneira falou Moisés aos filhos de Israel: mas eles não escutavam a Moisés por causa da angústia de espírito, e da dura servidão.
10
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
11
Entra, e fala a Faraó rei do Egito, que deixe ir de sua terra aos filhos de Israel.
12
E respondeu Moisés diante do SENHOR, dizendo: Eis que os filhos de Israel não me escutam: como, pois, me escutará Faraó, ainda mais sendo eu incircunciso de lábios?
13
Então o SENHOR falou a Moisés e a Arão, e deu-lhes mandamento para os filhos de Israel, e para Faraó rei do Egito, para que tirassem aos filhos de Israel da terra do Egito.
14
Estes são os chefes das famílias de seus pais. Os filhos de Rúben, o primogênito de Israel: Enoque e Palu, Hezrom e Carmi: estas são as famílias de Rúben.
15
Os filhos de Simeão: Jemuel, e Jamim, e Oade, e Jaquim, e Zoar, e Saul, filho de uma cananeia: estas são as famílias de Simeão.
16
E estes são os nomes dos filhos de Levi por suas linhagens: Gérson, e Coate, e Merari: E os anos da vida de Levi foram cento trinta e sete anos.
17
E os filhos de Gérson: Libni, e Simei, por suas famílias.
18
E os filhos de Coate: Anrão, e Izar, e Hebrom, e Uziel. E os anos da vida de Coate foram cento e trinta e três anos.
19
E os filhos de Merari: Mali, e Musi: estas são as famílias de Levi por suas linhagens.
20
E Anrão tomou por mulher a Joquebede sua tia, a qual lhe deu à luz a Arão e a Moisés. E os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos.
21
E os filhos de Izar: Corá, e Nefegue e Zicri.
22
E os filhos de Uziel: Misael, e Elzafã e Sitri.
23
E tomou para si Arão por mulher a Eliseba, filha de Aminadabe, irmã de Naassom; a qual lhe deu à luz a Nadabe, e a Abiú, e a Eleazar, e a Itamar.
24
E os filhos de Corá: Assir, e Elcana, e Abiasafe: estas são as famílias dos coraítas.
25
E Eleazar, filho de Arão, tomou para si mulher das filhas de Putiel, a qual lhe deu à luz a Fineias: E estes são os chefes dos pais dos levitas por suas famílias.
26
Este é aquele Arão e aquele Moisés, aos quais o SENHOR disse: Tirai aos filhos de Israel da terra do Egito por seus esquadrões.
27
Estes são os que falaram a Faraó rei do Egito, para tirar do Egito aos filhos de Israel. Moisés e Arão foram estes.
28
Quando o SENHOR falou a Moisés na terra do Egito,
29
Então o SENHOR falou a Moisés, dizendo: Eu sou o SENHOR; dize a Faraó rei do Egito todas as coisas que eu te digo.
30
E Moisés respondeu diante do SENHOR: Eis que sou incircunciso de lábios; como, pois, Faraó me ouvirá?
7
1
O SENHOR disse a Moisés: Olha, eu te constituí como um deus para Faraó, e teu irmão Arão será teu profeta.
2
Tu dirás todas as coisas que eu te mandarei, e Arão teu irmão falará a Faraó, para que deixe os filhos de Israel saírem de sua terra.
3
E eu endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito meus sinais e minhas maravilhas.
4
E Faraó não vos ouvirá; mas eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.
5
E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR, quando eu estender minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.
6
E fez Moisés e Arão como o SENHOR lhes mandou; fizeram-no assim.
7
E era Moisés de idade de oitenta anos, e Arão de idade de oitenta e três, quando falaram a Faraó.
8
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
9
Se Faraó vos responder dizendo, Mostrai milagre; dirás a Arão: Toma tua vara, e lança-a diante de Faraó, para que se torne cobra.
10
Vieram, pois, Moisés e Arão a Faraó, e fizeram como o SENHOR o havia mandado; e Arão lançou sua vara diante de Faraó e de seus servos, e tornou-se cobra.
11
Então Faraó chamou também sábios e encantadores; e os encantadores do Egito com seus encantamentos fizeram também o mesmo;
12
Pois lançou cada um sua vara, as quais se tornaram cobras; mas a vara de Arão devorou as varas deles.
13
E o coração de Faraó se endureceu, e não os escutou; como o SENHOR o havia dito.
14
Então o SENHOR disse a Moisés: O coração de Faraó está endurecido, que não quer deixar o povo ir.
15
Vai pela manhã a Faraó, eis que ele estará saindo às águas; e põe-te à beira do rio diante dele, e toma em tua mão a vara que se tornou cobra,
16
E dize-lhe: O SENHOR, o Deus dos hebreus, me enviou a ti, dizendo: Deixa meu povo ir, para que me sirvam no deserto; e eis que até agora não quiseste ouvir.
17
Assim disse o SENHOR: Nisto conhecerás que eu sou o SENHOR: eis que ferirei com a vara que tenho em minha mão a água que está no rio, e se converterá em sangue:
18
E os peixes que há no rio morrerão, e federá o rio, e os egípcios terão asco de beber a água do rio.
19
E o SENHOR disse a Moisés: Dize a Arão: Toma tua vara, e estende tua mão sobre as águas do Egito, sobre seus rios, sobre seus ribeiros e sobre seus tanques, e sobre todos os seus depósitos de águas, para que se convertam em sangue, e haja sangue por toda a região do Egito, tanto nos vasos de madeira como nos de pedra.
20
E Moisés e Arão fizeram como o SENHOR havia mandado; e levantando a vara feriu as águas que havia no rio, em presença de Faraó e de seus servos; e todas as águas que havia no rio se converteram em sangue.
21
Assim os peixes que havia no rio morreram; e o rio se contaminou, que os egípcios não podiam beber dele; e houve sangue por toda a terra do Egito.
22
E os encantadores do Egito fizeram o mesmo com seus encantamentos: e o coração de Faraó se endureceu, e não os escutou; como o SENHOR o havia dito.
23
E Faraó, tornando, voltou-se a sua casa, e não pôs seu coração ainda nisto.
24
E por todo o Egito fizeram poços ao redor do rio para beber, porque não podiam beber das águas do rio.
25
E cumpriram-se sete dias depois que o SENHOR feriu o rio.
8
1
Então o SENHOR disse a Moisés: Entra à presença de Faraó, e dize-lhe: O SENHOR disse assim: Deixa meu povo ir, para que me sirvam.
2
E se não o quiseres deixar ir, eis que ferirei com rãs todo os teu território;
3
E o rio criará rãs, que subirão, e entrarão em tua casa, e no teu quarto, e sobre tua cama, e nas casas de teus servos, e em teu povo, e em teus fornos, e em tuas amassadeiras;
4
E as rãs subirão sobre ti, e sobre teu povo, e sobre todos os teus servos.
5
E o SENHOR disse a Moisés: Dize a Arão: Estende tua mão com tua vara sobre os rios, ribeiros, e tanques, para que faça vir rãs sobre a terra do Egito.
6
Então Arão estendeu sua mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs que cobriram a terra do Egito.
7
E os encantadores fizeram o mesmo com seus encantamentos, e fizeram vir rãs sobre a terra do Egito.
8
Então Faraó chamou Moisés e Arão, e disse-lhes: Orai ao SENHOR que tire as rãs de mim e de meu povo; e deixarei ir ao povo, para que sacrifique ao SENHOR.
9
E disse Moisés a Faraó: Tem a honra em meu lugar de dizer quando orarei por ti, e por teus servos, e por teu povo, para que as rãs sejam tiradas de ti, e de tuas casas, e que somente se restem no rio.
10
E ele disse: Amanhã. E Moisés respondeu: Será feito conforme tua palavra, para que conheças que não há ninguém como o SENHOR nosso Deus;
11
E as rãs se irão de ti, e de tuas casas, e de teus servos, e de teu povo, e somente se ficarão no rio.
12
Então saíram Moisés e Arão da presença de Faraó, e clamou Moisés ao SENHOR acerca das rãs que havia posto a Faraó.
13
E o SENHOR fez conforme a palavra de Moisés, e morreram as rãs das casas, dos pátios, e dos campos.
14
E as juntaram em amontoados, e faziam cheirar mal a terra.
15
E vendo Faraó que lhe haviam dado repouso, agravou seu coração, e não os escutou; como o SENHOR o havia dito.
16
Então o SENHOR disse a Moisés: Dize a Arão: Estende tua vara, e fere o pó da terra, para que se voltem piolhos por todo o país do Egito.
17
E eles o fizeram assim; e Arão estendeu sua mão com sua vara, e feriu o pó da terra, o qual se tornou piolhos, tanto nos homens como nos animais: todo o pó da terra se tornou piolhos ao todo o país do Egito.
18
E os encantadores tentaram fizeram assim também, para tirar piolhos com seus encantamentos; mas não puderam. E havia piolhos tanto nos homens como nos animais.
19
Então os magos disseram a Faraó: Dedo de Deus é este. Mas o coração de Faraó se endureceu, e não os escutou; como o SENHOR o havia dito.
20
E o SENHOR disse a Moisés: Levanta-te de manhã e põe-te diante de Faraó, eis que ele estará saindo às águas; e dize-lhe: o SENHOR disse assim: Deixa meu povo ir, para que me sirva.
21
Porque se não deixares meu povo ir, eis que enviarei sobre ti, e sobre teus servos, e sobre teu povo, e sobre tuas casas toda variedade de moscas; e as casas dos egípcios se encherão de toda variedade de moscas, e também a terra onde eles estiverem.
22
E naquele dia separarei a terra de Gósen, na qual meu povo habita, para que nenhuma variedade de moscas haja nela; a fim de que saibas que eu sou o SENHOR no meio da terra.
23
E eu porei remissão entre meu povo e o teu. Amanhã será este sinal.
24
E o SENHOR o fez assim: veio toda variedade de moscas incômodas sobre a casa de Faraó, e sobre as casas de seus servos, e sobre todo o país do Egito; e a terra foi contaminada por causa delas.
25
Então Faraó chamou a Moisés e a Arão, e disse-lhes: Andai, sacrificai a vosso Deus nesta terra.
26
E Moisés respondeu: Não convém que façamos assim, porque sacrificaríamos ao SENHOR nosso Deus a abominação dos egípcios. Eis que, se sacrificássemos a abominação dos egípcios diante deles, não nos apedrejariam?
27
Caminho de três dias iremos pelo deserto, e sacrificaremos ao SENHOR nosso Deus, como ele nos dirá.
28
E disse Faraó: Eu vos deixarei ir para que sacrifiqueis ao SENHOR vosso Deus no deserto, contanto que não vades mais longe; orai por mim.
29
E respondeu Moisés: Eis que, quando eu sair de tua presença, rogarei ao SENHOR que as diversas variedades de moscas se afastem de Faraó, e de seus servos, e de seu povo amanhã; contanto que Faraó não falte mais, não deixando o povo ir sacrificar ao SENHOR.
30
Então Moisés saiu da presença de Faraó, e orou ao SENHOR.
31
E o SENHOR fez conforme a palavra de Moisés; e tirou todas aquelas moscas de Faraó, e de seus servos, e de seu povo, sem que restasse uma.
32
Mas Faraó agravou ainda esta vez seu coração, e não deixou o povo ir.
9
1
Então o SENHOR disse a Moisés: Entra a Faraó, e dize-lhe: o SENHOR, o Deus dos hebreus, diz assim: Deixa ir a meu povo, para que me sirvam;
2
Porque se não o queres deixar ir, e os detiverdes ainda,
3
Eis que a mão do SENHOR será sobre teus gados que estão no campo, cavalos, asnos, camelos, vacas e ovelhas, com pestilência gravíssima:
4
E o SENHOR fará separação entre os gados de Israel e os do Egito, de modo que nada morra de todo o dos filhos de Israel.
5
E o SENHOR assinalou tempo, dizendo: Amanhã fará o SENHOR esta coisa na terra.
6
E o dia seguinte o SENHOR fez aquilo, e morreu todo o gado do Egito; mas do gado dos filhos de Israel não morreu um.
7
Então Faraó enviou, e eis que do gado dos filhos de Israel não havia um morto sequer. Mas o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir ao povo.
8
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Tomai punhados de cinza de um forno, e espalha-a Moisés até o céu diante de Faraó:
9
E virá a ser pó sobre toda a terra do Egito, o qual originará sarna que cause feridas com ulcerações nos homens e nos animais, por todo o país do Egito.
10
E tomaram a cinza do forno, e puseram-se diante de Faraó, e espalhou-a Moisés até o céu; e veio uma sarna que causava feridas com ulcerações tanto nos homens como nos animais.
11
E os magos não podiam estar diante de Moisés por causa das feridas, porque houve sarna nos magos e em todos os egípcios.
12
E o SENHOR endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu; como o SENHOR o disse a Moisés.
13
Então o SENHOR disse a Moisés: Levanta-te de manhã, e põe-te diante de Faraó, e dize-lhe: o SENHOR, o Deus dos hebreus, disse assim: Deixa ir a meu povo, para que me sirva.
14
Porque eu enviarei esta vez todas minhas pragas a teu coração, sobre teus servos, e sobre teu povo, para que entendas que não há outro como eu em toda a terra.
15
Porque agora eu estenderei minha mão para ferir a ti e a teu povo de pestilência, e serás tirado da terra.
16
E à verdade eu te pus para declarar em ti meu poder, e que meu Nome seja contado em toda a terra.
17
Todavia te exaltas tu contra meu povo, para não deixá-los ir?
18
Eis que amanhã a estas horas eu farei chover granizo muito grave, qual nunca foi em Egito, desde o dia que se fundou até agora.
19
Envia, pois, a recolher teu gado, e tudo o que tens no campo; porque todo homem ou animal que se achar no campo, e não for recolhido a casa, o granizo descerá sobre ele, e morrerá.
20
Dos servos de Faraó o que temeu a palavra do SENHOR, fez fugir seus criados e seu gado a casa:
21
Mas o que não pôs em seu coração a palavra do SENHOR, deixou seus criados e seus gados no campo.
22
E o SENHOR disse a Moisés: Estende tua mão até o céu, para que venha granizo em toda a terra do Egito sobre os homens, e sobre os animais, e sobre toda a erva do campo no país do Egito.
23
E Moisés estendeu sua vara até o céu, e o SENHOR fez trovejar e cair granizo, e o fogo corria pela terra; e choveu o SENHOR granizo sobre a terra do Egito.
24
Houve, pois, granizo, e fogo misturado com o granizo, tão grande, qual nunca houve em toda a terra do Egito desde que foi habitada.
25
E aquele granizo feriu em toda a terra do Egito todo o que estava no campo, tanto homens como animais; também feriu o granizo toda a erva do campo, e quebrou os galhos de todas as árvores do país.
26
Somente na terra de Gósen, onde os filhos de Israel estavam, não houve granizo.
27
Então Faraó mandou chamar a Moisés e a Arão, e lhes disse: Pequei esta vez: o SENHOR é justo, e eu e meu povo ímpios.
28
Orai ao SENHOR: e cessem os trovões de Deus e o granizo; e eu vos deixarei ir, e não vos detereis mais.
29
E respondeu-lhe Moisés: Em saindo eu da cidade estenderei minhas mãos ao SENHOR, e os trovões cessarão, e não haverá mais granizo; para que saibas que do SENHOR é a terra.
30
Mas eu sei que nem tu nem teus servos temereis todavia a presença do Deus o SENHOR.
31
O linho, pois, e a cevada foram feridos; porque a cevada estava já espigada, e o linho em flor.
32
Mas o trigo e o centeio não foram feridos; porque eram tardios.
33
E saído Moisés da presença de Faraó da cidade, estendeu suas mãos ao SENHOR, e cessaram os trovões e o granizo; e a chuva não caiu mais sobre a terra.
34
E vendo Faraó que a chuva havia cessado e o granizo e os trovões, perseverou em pecar, e agravou seu coração, ele e seus servos.
35
E o coração de Faraó se endureceu, e não deixou ir aos filhos de Israel; como o SENHOR o havia dito por meio de Moisés.
10
1
E o SENHOR disse a Moisés: Vai à presença de Faraó; porque agravei o coração dele, e o coração de seus servos, para fazer entre eles estes meus sinais;
2
e para que contes a teus filhos e a teus netos as coisas que eu fiz em Egito, e meus sinais que realizei entre eles; e para que saibais que eu sou o SENHOR.
3
Então vieram Moisés e Arão a Faraó, e lhe disseram: O SENHOR, o Deus dos hebreus disse assim: Até quando não quererás te humilhar diante de mim? Deixa ir a meu povo para que me sirvam.
4
E se ainda recusas deixá-lo ir, eis que trarei amanhã gafanhotos em teu território,
5
os quais cobrirão a face da terra, de modo que não se possa ver a terra; e ela comerá o que restou salvo, o que vos restou do granizo; comerão também toda árvore que vos produz fruto no campo;
6
e encherão tuas casas, e as casas de todos os teus servos, e as casas de todos os egípcios, que nunca viram teus pais nem teus avós, desde que eles existiram sobre a terra até hoje. E voltou-se, e saiu da presença de Faraó.
7
Então os servos de Faraó lhe disseram: Até quando este nos será por laço? Deixa ir a estes homens, para que sirvam ao SENHOR seu Deus; ainda não sabes que Egito está destruído?
8
E Moisés e Arão voltaram a ser chamados a Faraó, o qual lhes disse: Andai, servi ao SENHOR vosso Deus. Quem e quem são os que irão?
9
E Moisés respondeu: Iremos com nossos meninos e com nossos idosos, com nossos filhos e com nossas filhas; iremos com nossas ovelhas e com nossas vacas, porque temos solenidade do SENHOR.
10
E ele lhes disse: Assim esteja o SENHOR convosco se eu vos deixar ir a vós e a vossos meninos; olhai como o mal está diante de vosso rosto.
11
Não será assim: ide agora vós, os homens, e servi ao SENHOR; pois isto é o que vós pedistes. E eles foram expulsos de diante de Faraó.
12
Então o SENHOR disse a Moisés: Estende tua mão sobre a terra do Egito para gafanhotos, a fim de que subam sobre o país do Egito, e consumam tudo o que o granizo deixou.
13
E estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o SENHOR trouxe um vento oriental sobre o país todo aquele dia e toda aquela noite; e na manhã o vento oriental trouxe os gafanhotos;
14
E os gafanhotos subiram sobre toda a terra do Egito, e pousaram em todos os termos do Egito, em gravíssima maneira; antes dela não houve gafanhotos semelhantes, nem depois deles vieram outros tais;
15
E cobriram a face de todo o país, e escureceu-se a terra; e consumiram toda a erva da terra, e todo o fruto das árvores que o granizo havia deixado; que não restou coisa verde em árvores nem em erva do campo, por toda a terra do Egito.
16
Então Faraó fez chamar depressa a Moisés e a Arão, e disse: Pequei contra o SENHOR vosso Deus, e contra vós.
17
Mas rogo agora que perdoes meu pecado somente esta vez, e que oreis ao SENHOR vosso Deus que tire de mim somente esta morte.
18
E saiu da presença de Faraó, e orou ao SENHOR.
19
E o SENHOR voltou um vento ocidental fortíssimo, e tirou os gafanhotos, e lançou-os ao mar Vermelho; nem um gafanhoto restou ao todo o território do Egito.
20
Mas o SENHOR endureceu o coração de Faraó; e não permitiu a saída dos filhos de Israel.
21
E o SENHOR disse a Moisés: Estende tua mão até o céu, para que haja trevas sobre a terra do Egito, tão intensas que qualquer um as apalpe.
22
E estendeu Moisés sua mão até o céu, e houve densas durante trevas três dias por toda a terra do Egito.
23
Nenhum podia ver seu próximo, nem ninguém se levantou de seu lugar em três dias; mas todos os filhos de Israel tinham luz em suas habitações.
24
Então Faraó fez chamar a Moisés, e disse: Ide, servi ao SENHOR; somente restem vossas ovelhas e vossas vacas; vão também vossas crianças convosco.
25
E Moisés respondeu: Tu também nos entregarás sacrifícios e holocaustos para que sacrifiquemos ao SENHOR nosso Deus.
26
Nossos gados irão também conosco; não ficará nem uma casco; porque deles tomaremos para servir ao SENHOR nosso Deus; e não sabemos com que serviremos ao SENHOR, até que cheguemos ali.
27
Mas o SENHOR endureceu o coração de Faraó, e não quis deixá-los ir.
28
E disse-lhe Faraó: Retira-te de mim; guarda-te que não vejas mais meu rosto, porque em qualquer dia que vires meu rosto, morrerás.
29
E Moisés respondeu: Bem disseste; não verei mais teu rosto.
11
1
E o SENHOR disse a Moisés: Uma praga trarei ainda sobre Faraó, e sobre o Egito; depois da qual ele vos deixará ir daqui; e seguramente vos expulsará daqui de todo.
2
Fala agora ao povo, e que cada um peça a seu vizinho, e cada uma à sua vizinha, objetos de prata e de ouro.
3
E o SENHOR fez o povo ser favorecido aos olhos dos egípcios. Também Moisés era muito grande homem na terra do Egito, aos olhos dos servos de Faraó, e aos olhos do povo.
4
E disse Moisés: o SENHOR disse assim: À meia noite eu sairei por meio do Egito,
5
E morrerá todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó que se assenta em seu trono, até o primogênito da serva que está atrás do moinho; e todo primogênito dos animais.
6
E haverá grande clamor por toda a terra do Egito, qual nunca foi, nem jamais será.
7
Mas entre todos os filhos de Israel, desde o homem até o animal, nem um cão moverá sua língua; para que saibais que o SENHOR fará diferença entre os egípcios e os israelitas.
8
E descerão a mim todos estes teus servos, e inclinados diante de mim dirão: Sai tu, e todo o povo que está abaixo de ti; e depois disto eu sairei. E saiu-se muito irado da presença de Faraó.
9
E o SENHOR disse a Moisés: Faraó não vos ouvirá, para que minhas maravilhas se multipliquem na terra do Egito.
10
E Moisés e Arão fizeram todos estes prodígios diante de Faraó: mas o SENHOR havia endurecido o coração de Faraó, e não permitiu que os filhos de Israel saíssem de seu país.
12
1
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
2
Este mês vos será o princípio dos meses; será este para vós o primeiro nos meses do ano.
3
Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: No dia dez deste mês tome para si cada um um cordeiro pelas famílias dos pais, um cordeiro por família:
4
Mas se a família for pequena que não seja capaz de comer o cordeiro inteiro, então tomará a seu vizinho imediato à sua casa, e segundo o número das pessoas, cada um conforme seu comer, fareis a conta sobre o cordeiro.
5
O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; vós o tomareis das ovelhas ou das cabras:
6
E o guardareis até o dia catorze desse mês; e toda a congregação do povo de Israel o imolará ao entardecer.
7
E tomarão do sangue, e o porão nos dois postes e na verga das casas em que o comerão.
8
E naquela noite comerão a carne assada ao fogo, e pães sem levedura; com ervas amargas o comerão.
9
Nenhuma coisa comereis dele crua, nem cozida em água, mas sim assada ao fogo; sua cabeça com seus pés e seus intestinos.
10
Nenhuma coisa deixareis dele até a manhã; e o que houver restado até a manhã, queimareis no fogo.
11
E assim tereis de comê-lo: cingidos vossos lombos, vossos calçados em vossos pés, e vosso bordão em vossa mão; e o comereis apressadamente: é a Páscoa do SENHOR.
12
Pois eu passarei naquela noite pela terra do Egito, e ferirei todo primogênito na terra do Egito, tanto nos homens como nos animais; e executarei juízos em todos os deuses do Egito. EU SOU O SENHOR.
13
E o sangue vos será por sinal nas casas onde vós estejais; e verei o sangue, e passarei de vós, e não haverá em vós praga de mortandade, quando ferirei a terra do Egito.
14
E hoje vos será em memória, e tereis de celebrá-lo como solenidade ao SENHOR durante vossas gerações; por estatuto perpétuo o celebrareis.
15
Sete dias comereis pães sem levedura; e assim o primeiro dia fareis que não haja levedura em vossas casas; porque qualquer um que comer levedado desde o primeiro dia até o sétimo, aquela alma será eliminada de Israel.
16
No primeiro dia haverá santa convocação, e também no sétimo dia tereis uma santa convocação; nenhuma obra se fará neles, exceto somente que prepareis o que cada qual houver de comer.
17
E guardareis a festa dos pães ázimos, porque em este mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito: portanto guardareis hoje em vossas gerações por costume perpétuo.
18
No mês primeiro, o dia catorze do mês pela tarde, comereis os pães sem levedura, até o vinte e um do mês pela tarde.
19
Por sete dias não se achará levedura em vossas casas, porque qualquer um que comer algo levedado, tanto estrangeiro como natural do país, aquela alma será eliminada da congregação de Israel.
20
Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães sem levedura.
21
E Moisés convocou a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Tirai, e tomai para vós cordeiros por vossas famílias, e sacrificai a páscoa.
22
E tomai um molho de hissopo, e molhai-lhe no sangue que estará em uma bacia, e untai a verga e os dois postes com o sangue que estará na bacia; e nenhum de vós saia das portas de sua casa até a manhã.
23
Porque o SENHOR passará ferindo os egípcios; e quando vir o sangue na verga e nos dois postes, passará o SENHOR aquela porta, e não deixará entrar o feridor em vossas casas para ferir.
24
E guardareis isto por estatuto para vós e para vossos filhos para sempre.
25
E será que quando houverdes entrado na terra que o SENHOR vos dará, como tem falado, que guardareis este rito.
26
E quando vos perguntarem vossos filhos: Que rito é este vosso?
27
Respondereis: É o sacrifício da Páscoa do SENHOR, que passou nas casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios, e livrou nossas casas. Então o povo se inclinou e adorou.
28
E os filhos de Israel se foram, e fizeram exatamente assim, como o SENHOR havia mandado a Moisés e a Arão.
29
E aconteceu que à meia-noite o SENHOR feriu todo primogênito na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó que se sentava sobre seu trono, até o primogênito do prisioneiro que estava no cárcere, e todo primogênito dos animais.
30
E levantou-se naquela noite Faraó, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia um grande clamor no Egito, porque não havia casa onde não houvesse morto.
31
E fez chamar a Moisés e a Arão de noite, e disse-lhes: Saí do meio de meu povo vós, e os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como dissestes.
32
Tomai também vossas ovelhas e vossas vacas, como dissestes, e ide; e abençoai também a mim.
33
E os egípcios apressavam ao povo, dando pressa a expulsá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos.
34
E levou o povo sua massa antes que se levedasse, suas massas envoltas em suas mantas sobre seus ombros.
35
E fizeram os filhos de Israel conforme o mandamento de Moisés, pedindo aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas.
36
E o SENHOR deu favor ao povo diante dos egípcios, e deram-lhes; e eles despojaram os egípcios.
37
E partiram os filhos de Israel de Ramessés a Sucote, como seiscentos mil homens a pé, sem contar os meninos.
38
E também subiu com eles grande multidão de diversa variedade de gentes; e ovelhas, e gados muito muitos.
39
E cozeram tortas sem levedura da massa que haviam tirado do Egito; porque não havia levedado, porquanto expulsando-os os egípcios, não haviam podido deter-se, nem ainda preparar para si comida.
40
O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi quatrocentos e trinta anos.
41
E passados quatrocentos e trinta anos, no mesmo dia saíram todos os exércitos do SENHOR da terra do Egito.
42
É noite de guardar ao SENHOR, por havê-los tirado nela da terra do Egito. Esta noite devem guardar ao SENHOR todos os filhos de Israel em suas gerações.
43
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Esta é a ordenança da Páscoa: Nenhum estrangeiro comerá dela;
44
Mas todo servo humano comprado por dinheiro, comerá dela depois que o houveres circuncidado.
45
O estrangeiro e o assalariado não comerão dela.
46
Em uma casa se comerá, e não levarás daquela carne fora de casa, nem quebrareis osso seu.
47
Toda a congregação de Israel o sacrificará.
48
Mas se algum estrangeiro peregrinar contigo, e quiser fazer a páscoa ao SENHOR, seja-lhe circuncidado todo homem, e então se chegará a fazê-la, e será como o natural da terra; mas nenhum incircunciso comerá dela.
49
A mesma lei será para o natural e para o estrangeiro que peregrinar entre vós.
50
Assim o fizeram todos os filhos de Israel; como mandou o SENHOR a Moisés e a Arão, assim o fizeram.
51
E naquele mesmo dia o SENHOR tirou os filhos de Israel da terra do Egito, agrupados em seus esquadrões.
13
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Santifica para mim todo primogênito, qualquer um que abre madre entre os filhos de Israel, tanto dos homens como dos animais: meu é.
3
E Moisés disse ao povo: Tende memória deste dia, no qual saístes do Egito, da casa de servidão; pois o SENHOR vos tirou daqui com mão forte; portanto, não comereis levedado.
4
Vós saís hoje no mês de Abibe.
5
E quando o SENHOR te houver posto na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que te daria, terra que destila leite e mel, farás este serviço em este mês.
6
Sete dias comerás sem levedar, e o sétimo dia será festa ao SENHOR.
7
Por os sete dias se comerão os pães sem levedura; e não se verá contigo levedado, nem levedura ao todo teu termo.
8
E contarás naquele dia a teu filho, dizendo: Isto se faz por causa do que o SENHOR fez comigo quando me tirou do Egito.
9
E será para ti como um sinal sobre tua mão, e como uma memória diante de teus olhos, para que a lei do SENHOR esteja na tua boca; pois com mão forte te tirou o SENHOR do Egito.
10
Portanto, tu guardarás este rito em seu tempo de ano em ano.
11
E quando o SENHOR te houver posto na terra dos cananeus, como jurou a ti e a teus pais, e quando te a houver dado,
12
Farás passar ao SENHOR todo o que abrir a madre, também todo primeiro que abrir a madre de teus animais: os machos serão do SENHOR.
13
Mas todo primogênito de asno resgatarás com um cordeiro; e se não o resgatares, o degolarás: também resgatarás todo homem primogênito de teus filhos.
14
E quando amanhã te perguntar teu filho, dizendo: Que é isto? Tu lhe dirás: o SENHOR tirou com mão forte do Egito, de casa de servidão;
15
E endurecendo-se Faraó em não nos deixar ir, o SENHOR matou na terra do Egito a todo primogênito, desde o primogênito homem até o primogênito do animal; e por esta causa eu sacrifico ao SENHOR todo primogênito macho, e resgato todo primogênito de meus filhos.
16
Será para ti, pois, como um sinal sobre tua mão, e por uma memória diante de teus olhos; já que o SENHOR tirou do Egito com mão forte.
17
E logo que Faraó deixou ir ao povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava próxima; porque disse Deus: Que talvez não se arrependa o povo quando virem a guerra, e se voltem ao Egito:
18
Mas fez Deus ao povo que rodeasse pelo caminho do deserto do mar Vermelho. E subiram os filhos de Israel do Egito armados.
19
Tomou também consigo Moisés os ossos de José, o qual havia juramentado aos filhos de Israel, dizendo: Deus certamente vos visitará, e fareis subir meus ossos daqui convosco.
20
E partidos de Sucote, assentaram acampamento em Etã, à entrada do deserto.
21
E o SENHOR ia diante deles de dia em uma coluna de nuvem, para guiá-los pelo caminho; e de noite em uma coluna de fogo para iluminá-los, a fim de que andassem de dia e de noite.
22
Nunca se partiu de diante do povo a coluna de nuvem de dia, nem de noite a coluna de fogo.
14
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel que deem a volta, e assentem seu acampamento diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar até Baal-Zefom: diante dele assentareis o campo, junto ao mar.
3
Porque Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão andando confusos na terra, o deserto os encurralou.
4
E eu endurecerei o coração de Faraó para que os siga; e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o SENHOR. E eles o fizeram assim.
5
E foi dado aviso ao rei do Egito como o povo se fugia: e o coração de Faraó e de seus servos se voltou contra o povo, e disseram: Como fizemos isto de haver deixado ir a Israel, para que não nos sirva?
6
E preparou seu carro, e tomou consigo seu povo;
7
e tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles.
8
E endureceu o SENHOR o coração de Faraó rei do Egito, e seguiu aos filhos de Israel; mas os filhos de Israel haviam saído com mão poderosa.
9
Seguindo-os, pois, os egípcios, com toda a cavalaria e carros de Faraó, seus cavaleiros, e todo seu exército, alcançaram-nos assentando o acampamento junto ao mar, ao lado de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.
10
E quando Faraó se aproximou, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles; por isso temeram muito, e os filhos de Israel clamaram ao SENHOR.
11
E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, que nos tiraste para morrermos no deserto? Por que o fizeste assim conosco, que nos tiraste do Egito?
12
Não é isto o que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos servir aos egípcios? Pois melhor nos teria sido servir aos egípcios, que morrermos no deserto.
13
E Moisés disse ao povo: Não temais; ficai quietos, e vede a salvação do SENHOR, que ele fará hoje convosco; porque os egípcios que hoje vistes, nunca mais para sempre os vereis.
14
O SENHOR lutará por vós, e vós ficai quietos.
15
Então o SENHOR disse a Moisés: Por que clamas a mim? Diz aos filhos de Israel que marchem.
16
E tu ergue tua vara, e estende tua mão sobre o mar, e divide-o; e entrem os filhos de Israel por meio do mar em seco.
17
E eu, eis que eu endurecerei o coração dos egípcios, para que os sigam: e eu me glorificarei em Faraó, e em todo o seu exército, e em seus carros, e em sua cavalaria;
18
E saberão os egípcios que eu sou o SENHOR, quando eu me glorificar em Faraó, em seus carros, e em seus cavaleiros.
19
E o anjo de Deus que ia diante do acampamento de Israel, se separou, e ia após eles; e também a coluna de nuvem que ia diante deles, se separou, e pôs-se a suas costas:
20
E ia entre o acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel; e era nuvem e trevas para aqueles, e iluminava a Israel de noite: e em toda aquela noite nunca chegaram os uns aos outros.
21
E estendeu Moisés sua mão sobre o mar, e fez o SENHOR que o mar se retirasse por forte vento oriental toda aquela noite; e tornou o mar em seco, e as águas restaram divididas.
22
Então os filhos de Israel entraram por meio do mar em seco, tendo as águas como muro à sua direita e à sua esquerda;
23
E seguindo-os os egípcios, entraram atrás deles até o meio do mar, toda a cavalaria de Faraó, seus carros, e seus cavaleiros.
24
E aconteceu à vigília da manhã, que o SENHOR olhou ao campo dos egípcios desde a coluna de fogo e nuvem, e perturbou o acampamento dos egípcios.
25
E tirou-lhes as rodas de seus carros, e transtornou-os gravemente. Então os egípcios disseram: Fujamos de diante de Israel, porque o SENHOR luta por eles contra os egípcios.
26
E o SENHOR disse a Moisés: Estende tua mão sobre o mar, para que as águas voltem sobre os egípcios, sobre seus carros, e sobre sua cavalaria.
27
E Moisés estendeu sua mão sobre o mar, e o mar se voltou em sua força quando amanhecia; e os egípcios iam até ela: e o SENHOR derrubou aos egípcios em meio do mar.
28
E voltaram as águas, e cobriram os carros e a cavalaria, e todo o exército de Faraó que havia entrado atrás eles no mar; não restou deles nenhum.
29
E os filhos de Israel foram por meio do mar em seco, tendo as águas por muro à sua direita e à sua esquerda.
30
Assim salvou o SENHOR aquele dia a Israel da mão dos egípcios; e Israel viu aos egípcios mortos à beira do mar.
31
E viu Israel aquele grande feito que o SENHOR executou contra os egípcios: e o povo temeu ao SENHOR, e creram no SENHOR e em Moisés seu servo.
15
1
Então cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao SENHOR, e disseram: Cantarei eu ao SENHOR, porque se triunfou grandemente, Lançando no mar ao cavalo e ao que nele subia.
2
O SENHOR é minha força, e minha canção, E foi-me por salvação: Este é meu Deus, e a este engrandecerei; Deus de meu pai, e a este exaltarei.
3
O SENHOR, homem de guerra; o SENHOR é seu nome.
4
Os carros de Faraó e a seu exército lançou no mar; E seus escolhidos príncipes foram afundados no mar Vermelho.
5
Os abismos os cobriram; Como pedra desceram aos profundos.
6
Tua mão direita, ó SENHOR, foi engrandecida em força; Tua mão direita, ó SENHOR, quebrantou ao inimigo.
7
E com a grandeza de tua poder transtornaste aos que se levantaram contra ti: Enviaste teu furor; os tragou como o restolho.
8
Com o sopro de tuas narinas se amontoaram as águas; Pararam-se as correntezas como em um amontoado; Os abismos se solidificaram em meio do mar.
9
O inimigo disse: Perseguirei, prenderei, repartirei despojos; Minha alma se encherá deles; Tirarei minha espada, minha mão os destruirá.
10
Sopraste com teu vento, cobriu-os o mar: Afundaram-se como chumbo nas impetuosas águas.
11
Quem como tu, SENHOR, entre os deuses? Quem como tu, magnífico em santidade, Terrível em louvores, autor de maravilhas?
12
Estendeste a tua mão direita; a terra os tragou.
13
Conduziste em tua misericórdia a este povo, ao qual salvaste; Levaste-o com tua força à habitação de teu santuário.
14
Ouviram-no os povos, e tremerão; Dor se apoderará dos moradores da filístia.
15
Então os príncipes de Edom se perturbarão; Aos robustos de Moabe os ocupará tremor; Todos os moradores de Canaã se abaterão.
16
Caia sobre eles tremor e espanto; À grandeza de teu braço emudeçam como uma pedra; Até que tenha passado teu povo, ó SENHOR, Até que tenha passado este povo que tu resgataste.
17
Tu os introduzirás e os plantarás no monte de tua herança, No lugar de tua morada, que tu preparaste, ó SENHOR; No santuário do Senhor, que firmaram tuas mãos.
18
O SENHOR reinará pelos séculos dos séculos.
19
Porque Faraó entrou cavalgando com seus carros e seus cavaleiros no mar, e o SENHOR voltou a trazer as águas do mar sobre eles; mas os filhos de Israel foram a seco por meio do mar.
20
E Miriã a profetisa, irmã de Arão, tomou um pandeiro em sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com pandeiros e danças.
21
E Miriã lhes respondia: Cantai ao SENHOR; porque em extremo se engrandeceu, Lançando no mar ao cavalo, e ao que nele subia.
22
E fez Moisés que partisse Israel do mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias pelo deserto sem achar água.
23
E chegaram a Mara, e não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso lhe puseram o nome de Mara.
24
Então o povo murmurou contra Moisés, e disse: Que beberemos?
25
E Moisés clamou ao SENHOR; e o SENHOR lhe mostrou uma árvore, a qual quando a meteu dentro das águas, as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e ordenanças, e ali os provou;
26
E disse: Se ouvires atentamente a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o correto diante de seus olhos, e deres ouvido a seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade das que enviei aos egípcios te enviarei a ti; porque eu sou o SENHOR que te sara.
27
E chegaram a Elim, onde havia doze fontes de águas, e setenta palmeiras; e assentaram ali junto às águas.
16
1
Depois que partiram de Elim, toda a congregação dos filhos de Israel veio ao deserto de Sim, que está entre Elim e Sinai, aos quinze dias do segundo mês depois que saíram da terra do Egito.
2
E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto;
3
E diziam-lhes os filhos de Israel: Bom seria se tivéssemos morrido por meio do SENHOR na terra do Egito, quando nos sentávamos junto às panelas das carnes, quando comíamos pão em fartura; pois nos tirastes a este deserto, para matar de fome a toda esta multidão.
4
E o SENHOR disse a Moisés: Eis que eu vos farei chover pão do céu; e o povo sairá, e colherá para cada um dia, para que eu lhe prove se anda em minha lei, ou não.
5
Mas ao sexto dia prepararão o que coletarem, que será o dobro do que costumam colher cada dia.
6
Então disse Moisés e Arão a todos os filhos de Israel: À tarde sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito:
7
E à próxima manhã vereis a glória do SENHOR; porque ele ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR; pois quem somos nós, para que vós murmureis contra nós?
8
E disse Moisés: o SENHOR vos dará à tarde carne para comer, e à manhã pão em fartura; pois o SENHOR ouviu as vossas murmurações com que murmurais contra ele; pois quem somos nós? As vossas murmurações não são contra nós, mas sim contra o SENHOR.
9
E disse Moisés a Arão: Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Aproximai-vos à presença do SENHOR; que ele ouviu vossas murmurações.
10
E falando Arão a toda a congregação dos filhos de Israel, olharam até o deserto, e eis a glória do SENHOR, que apareceu na nuvem.
11
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
12
Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel; fala-lhes, dizendo: Ao entardecer comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão, e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus.
13
E vinda a tarde subiram codornizes que cobriram o acampamento; e à manhã desceu orvalho em derredor do acampamento.
14
E quando o orvalho cessou de descer, eis sobre a face do deserto uma coisa miúda, redonda, miúda como uma geada sobre a terra.
15
E vendo-o os filhos de Israel, se disseram uns aos outros: Que é isto? porque não sabiam que era. Então Moisés lhes disse: É o pão que o SENHOR vos dá para comer.
16
Isto é o que o SENHOR mandou: Colhereis dele cada um segundo puder comer; um gômer por cabeça, conforme o número de vossas pessoas, tomareis cada um para os que estão em sua tenda.
17
E os filhos de Israel o fizeram assim: e recolheram uns mais, outros menos:
18
E mediam-no por gômer, e não sobrava ao que havia recolhido muito, nem faltava ao que havia recolhido pouco: cada um recolheu conforme o que havia de comer.
19
E disse-lhes Moisés: Nenhum deixe nada disso para amanhã.
20
Mas eles não obedeceram a Moisés, mas sim que alguns deixaram dele para outro dia, e criou bichos, e apodreceu-se; e irou-se contra eles Moisés.
21
E recolhiam-no cada manhã, cada um segundo o que havia de comer: e logo que o sol aquecia, derretia-se.
22
No sexto dia recolheram comida em dobro, dois gômeres para cada um; e todos os príncipes da congregação vieram a Moisés, e contaram-lhe isso.
23
E ele lhes disse: Isto é o que o SENHOR disse: Amanhã é o repouso, o santo sábado do SENHOR; o que houverdes de assar, assai-o hoje, e o que houverdes de cozinhar, cozinhai-o; e tudo o que vos sobrar, guardai-o para amanhã.
24
E eles o guardaram até a manhã, segundo que Moisés havia mandado, e não se apodreceu, nem houve nele bicho.
25
E disse Moisés: Comei-o hoje, porque hoje é sábado do SENHOR: hoje não achareis no campo.
26
Nos seis dias o recolhereis; mas o sétimo dia é sábado, no qual não se achará.
27
E aconteceu que alguns do povo saíram no sétimo dia a recolher, e não acharam.
28
E o SENHOR disse a Moisés: Até quando não querereis guardar meus mandamentos e minhas leis?
29
Olhai que o SENHOR vos deu o sábado, e por isso vos dá no sexto dia pão para dois dias. Fique, pois, cada um em sua morada, e ninguém saia de seu lugar no sétimo dia.
30
Assim o povo repousou o sétimo dia.
31
E a casa de Israel o chamou maná; e era como semente de coentro, branco, e seu sabor como de bolos com mel.
32
E disse Moisés: Isto é o que o SENHOR mandou: Encherás um gômer dele para que se guarde para vossos descendentes, a fim de que vejam o pão que eu vos dei a comer no deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito.
33
E disse Moisés a Arão: Toma um vaso e põe nele um gômer cheio de maná, e põe-o diante do SENHOR, para que seja guardado para vossos descendentes.
34
E Arão o pôs diante do testemunho para guardá-lo, como o SENHOR o mandou a Moisés.
35
Assim os filhos de Israel comeram maná por quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram maná até que chegaram ao limite da terra de Canaã.
36
E um gômer é a décima parte do efa.
17
1
E toda a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim, por suas jornadas, ao mandamento do SENHOR, e assentaram o acampamento em Refidim: e não havia água para que o povo bebesse.
2
E brigou o povo com Moisés, e disseram: Dá-nos água que bebamos. E Moisés lhes disse: Por que brigais comigo? Por que tentais ao SENHOR?
3
Assim que o povo teve ali sede de água, e murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito para matar-nos de sede a nós, e a nossos filhos e a nossos gados?
4
Então clamou Moisés ao SENHOR, dizendo: Que farei com este povo? Daqui um pouco me apedrejarão.
5
E o SENHOR disse a Moisés: Passa diante do povo, e toma contigo dos anciãos de Israel; e toma também em tua mão tua vara, com que feriste o rio, e vai:
6
Eis que eu estou diante de ti ali sobre a rocha em Horebe; e ferirás a rocha, e sairão dela águas, e beberá o povo. E Moisés o fez assim em presença dos anciãos de Israel.
7
E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, pela briga dos filhos de Israel, e porque tentaram ao SENHOR, dizendo: Está, pois, o SENHOR entre nós, ou não?
8
E veio Amaleque e lutou com Israel em Refidim.
9
E disse Moisés a Josué: Escolhe para nós homens, e sai, luta com Amaleque: amanhã eu estarei sobre o cume do morro, e a vara de Deus em minha mão.
10
E fez Josué como lhe disse Moisés, lutando com Amaleque; e Moisés e Arão e Hur subiram ao cume do morro.
11
E sucedia que quando erguia Moisés sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele baixava sua mão, prevalecia Amaleque.
12
E as mãos de Moisés estavam pesadas; pelo que tomaram uma pedra, e puseram-na debaixo dele, e se sentou sobre ela; e Arão e Hur sustentavam suas mãos, o um de uma parte e o outro de outra; assim houve em suas mãos firmeza até que se pôs o sol.
13
E Josué derrotou a Amaleque e a seu povo a fio de espada.
14
E o SENHOR disse a Moisés: Escreve isto para memória em um livro, e dize a Josué que de todo tenho de apagar a memória de Amaleque de debaixo do céu.
15
E Moisés edificou um altar, e chamou seu nome O SENHOR é minha bandeira;
16
E disse: Porquanto há mão sobre o trono do SENHOR, o SENHOR terá guerra com Amaleque de geração em geração.
18
1
E ouviu Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, todas as coisas que Deus havia feito com Moisés, e com Israel seu povo, e como o SENHOR havia tirado a Israel do Egito:
2
E tomou Jetro, sogro de Moisés a Zípora a mulher de Moisés, depois que ele a enviou,
3
E a seus dois filhos; um se chamava Gérson, porque disse: Peregrino fui em terra alheia;
4
E o outro se chamava Eliézer, porque disse, O Deus de meu pai me ajudou, e me livrou da espada de Faraó.
5
E Jetro o sogro de Moisés, com seus filhos e sua mulher, chegou a Moisés no deserto, onde tinha o acampamento junto ao monte de Deus;
6
E disse a Moisés: Eu teu sogro Jetro venho a ti, com tua mulher, e seus dois filhos com ela.
7
E Moisés saiu a receber a seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o: e perguntaram-se um ao outro como estavam, e vieram à tenda.
8
E Moisés contou a seu sogro todas as coisas que o SENHOR havia feito a Faraó e aos egípcios por causa de Israel, e todo o trabalho que haviam passado no caminho, e como os havia livrado o SENHOR.
9
E alegrou-se Jetro de todo o bem que o SENHOR havia feito a Israel, que o havia livrado da mão dos egípcios.
10
E Jetro disse: Bendito seja o SENHOR, que vos livrou da mão dos egípcios, e da mão de Faraó, e que livrou ao povo da mão dos egípcios.
11
Agora conheço que o SENHOR é maior que todos os deuses, até naquilo em que se vangloriavam contra o povo.
12
E tomou Jetro, sogro de Moisés, holocaustos e sacrifícios para Deus: e veio Arão e todos os anciãos de Israel a comer pão com o sogro de Moisés diante de Deus.
13
E aconteceu que outro dia se sentou Moisés a julgar ao povo; e o povo esteve diante de Moisés desde a manhã até à tarde.
14
E vendo o sogro de Moisés tudo o que ele fazia com o povo, disse: Que é isto que fazes tu com o povo? por que te sentas tu sozinho, e todo o povo está diante de ti desde a manhã até à tarde?
15
E Moisés respondeu a seu sogro: Porque o povo vem a mim para consultar a Deus:
16
Quando têm negócios, vem a mim; e eu julgo entre o um e o outro, e declaro as ordenanças de Deus e suas leis.
17
Então o sogro de Moisés lhe disse: Não fazes bem:
18
Desfalecerás de todo, tu, e também este povo que está contigo; porque o negócio é demasiado pesado para ti; não poderás fazê-lo tu sozinho.
19
Ouve agora minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo. Está tu pelo povo diante de Deus, e traze tu os negócios a Deus.
20
E ensina a eles as ordenanças e as leis, e mostra-lhes o caminho por onde andem, e o que hão de fazer.
21
Ademais busca dentre todo o povo homens de virtude, temerosos de Deus, homens de verdade, que odeiem a ganância; e constituirás a estes sobre eles líderes sobre mil, sobre cem, sobre cinquenta e sobre dez.
22
Os quais julgarão ao povo ao todo tempo; e será que todo negócio grave o trarão a ti, e eles julgarão todo negócio pequeno: alivia assim a carga de sobre ti, e eles a levarão contigo.
23
Se isto fizeres, e Deus te o mandar, tu poderás persistir, e todo este povo se irá também em paz a seu lugar.
24
E ouviu Moisés a voz de seu sogro, e fez tudo o que disse.
25
E escolheu Moisés homens de virtude de todo Israel, e os pôs por chefes sobre o povo, líderes sobre mil, sobre cem, sobre cinquenta, e sobre dez.
26
E julgavam ao povo ao todo tempo; o negócio árduo traziam-no a Moisés, e eles julgavam todo negócio pequeno.
27
E despediu Moisés a seu sogro, e foi-se à sua terra.
19
1
Ao mês terceiro da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, naquele dia vieram ao deserto de Sinai.
2
Porque partiram de Refidim, e chegaram ao deserto de Sinai, e assentaram no deserto; e acampou ali Israel diante do monte.
3
E Moisés subiu a Deus; e o SENHOR o chamou desde o monte, dizendo: Assim dirás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel:
4
Vós vistes o que fiz aos egípcios, e como vos tomei sobre asas de águas, e vos trouxe a mim.
5
Agora pois, se deres ouvido à minha voz, e guardardes meu pacto, vós sereis meu especial tesouro sobre todos os povos; porque minha é toda a terra.
6
E vós sereis meu reino de sacerdotes, e gente santa. Estas são as palavras que dirás aos filhos de Israel.
7
Então veio Moisés, e chamou aos anciãos do povo, e propôs em presença deles todas estas palavras que o SENHOR lhe havia mandado.
8
E todo o povo respondeu em unidade, e disseram: Tudo o que o SENHOR disse faremos. E Moisés referiu as palavras do povo ao SENHOR.
9
E o SENHOR disse a Moisés: Eis que, eu venho a ti em uma nuvem espessa, para que o povo ouça enquanto eu falo contigo, e também para que te creiam para sempre. E Moisés anunciou as palavras do povo ao SENHOR.
10
E o SENHOR disse a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem suas roupas;
11
E estejam prontos para o dia terceiro, porque ao terceiro dia o SENHOR descerá, à vista de todo o povo, sobre o monte de Sinai.
12
E assinalarás termo ao povo em derredor, dizendo: Guardai-vos, não subais ao monte, nem toqueis a seu termo: qualquer um que tocar o monte, certamente morrerá:
13
Não lhe tocará mão, mas será apedrejado ou flechado; seja animal ou seja homem, não viverá. Em havendo soado longamente a trombeta, subirão ao monte.
14
E desceu Moisés do monte ao povo, e santificou ao povo; e lavaram suas roupas.
15
E disse ao povo: Estai prontos para o terceiro dia; não chegueis a mulher.
16
E aconteceu ao terceiro dia quando veio a manhã, que vieram trovões e relâmpagos, e espessa nuvem sobre o monte, e som de trombeta muito forte; e estremeceu-se todo o povo que estava no acampamento.
17
E Moisés tirou do acampamento ao povo a receber a Deus; e puseram-se ao abaixo do monte.
18
E todo o monte de Sinai fumegava, porque o SENHOR havia descido sobre ele em fogo: e a fumaça dele subia como a fumaça de um forno, e todo o monte se estremeceu em grande maneira.
19
E o som da trombeta ia fortalecendo-se em extremo: Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz.
20
E desceu o SENHOR sobre o monte de Sinai, sobre o cume do monte: e chamou o SENHOR a Moisés ao cume do monte, e Moisés subiu.
21
E o SENHOR disse a Moisés: Desce, exige ao povo que não ultrapassem o termo para ver ao SENHOR, para que não caia multidão deles.
22
E também os sacerdotes que se achegam ao SENHOR, se santifiquem, para que o SENHOR não faça neles dano.
23
E Moisés disse ao SENHOR: O povo não poderá subir ao monte de Sinai, porque tu nos hás exigiste dizendo: Assinala termos ao monte, e santifica-o.
24
E o SENHOR lhe disse: Vai, desce, e subirás tu, e Arão contigo: mas os sacerdotes e o povo não ultrapassem o termo para subir ao SENHOR, para que não faça neles dano.
25
Então Moisés desceu ao povo e falou com eles.
20
1
E falou Deus todas estas palavras, dizendo:
2
Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, de casa de servos.
3
Não terás deuses alheios diante de mim.
4
Não te farás imagem, nem nenhuma semelhança de coisa que esteja acima no céu, nem abaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra:
5
Não te inclinarás a elas, nem as honrarás; porque eu sou o SENHOR teu Deus, forte, zeloso, que visito a maldade dos pais sobre os filhos, sobre os terceiros e sobre os quartos, aos que me aborrecem,
6
E que faço misericórdia em milhares aos que me amam, e guardam meus mandamentos.
7
Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque não dará por inocente o SENHOR ao que tomar seu nome em vão.
8
Tu te lembrarás do dia do repouso, para santificá-lo:
9
Seis dias trabalharás, e farás toda tua obra;
10
Mas o sétimo dia será repouso para o SENHOR teu Deus: não faças nele obra alguma, tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua criada, nem teu animal, nem teu estrangeiro que está dentro de tuas portas:
11
Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e todas as coisas que neles há, e repousou no sétimo dia: portanto o SENHOR abençoou o dia do repouso e o santificou.
12
Honra a teu pai e a tua mãe, para que teus dias se alarguem na terra que o SENHOR teu Deus te dá.
13
Não cometerás homicídio.
14
Não cometerás adultério.
15
Não furtarás.
16
Não falarás contra teu próximo falso testemunho.
17
Não cobiçarás a casa de teu próximo, não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem seu servo, nem sua criada, nem seu boi, nem seu asno, nem coisa alguma de teu próximo.
18
Todo o povo considerava as vozes, e as chamas, e o som da trombeta, e o monte que fumegava: e vendo-o o povo, tremeram, e puseram-se de longe.
19
E disseram a Moisés: Fala tu conosco, que nós ouviremos; mas não fale Deus conosco, para que não morramos.
20
E Moisés respondeu ao povo: Não temais; que para provar-vos veio Deus, e para que seu temor esteja em vossa presença para que não pequeis.
21
Então o povo se pôs de longe, e Moisés se chegou à escuridão na qual estava Deus.
22
E o SENHOR disse a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: Vós vistes que falei desde o céu convosco.
23
Não façais comigo deuses de prata, nem deuses de ouro vos fareis.
24
Da terra farás altar para mim, e sacrificarás sobre ele teus holocaustos e tuas ofertas pacíficas, tuas ovelhas e tuas vacas: em qualquer lugar onde eu fizer que esteja a memória de meu nome, virei a ti, e te abençoarei.
25
E se me fizeres altar de pedras, não as faças lavradas; porque se levantares teu buril sobre ele, tu o profanarás.
26
E não subirás por degraus a meu altar, para que tua nudez não seja junto a ele descoberta.
21
1
E estas são as ordenanças que lhes proporás.
2
Se comprares servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá livre de graça.
3
Se entrou sozinho, sozinho sairá: se tinha mulher, sairá ele e sua mulher com ele.
4
Se seu amo lhe houver dado mulher, e ela lhe houver dado à luz filhos ou filhas, a mulher e seus filhos serão de seu amo, e ele sairá sozinho.
5
E se o servo disser: Eu amo a meu senhor, a minha mulher e a meus filhos, não sairei livre:
6
Então seu amo o fará chegar aos juízes, e o fará chegar à porta ou ao umbral; e seu amo lhe furará a orelha com ferramenta pontiaguda, e será seu servo para sempre.
7
E quando alguém vender sua filha por serva, não sairá como costumam sair os servos.
8
Se ela não agradar ao seu senhor, o qual não a tomou por esposa, permitirá a ela que se resgate, e ela não a poderá vender a povo estrangeiro, visto que não cumpriu seu compromisso com ela.
9
Mas se a houver desposado com seu filho, fará com ela segundo o costume das filhas.
10
Se tomar para si outra, não diminuirá seu alimento, nem sua porção de roupa, nem o direito conjugal.
11
E se nenhuma destas três coisas fizer, ela sairá de graça, e não terá que lhe pagar dinheiro.
12
O que ferir á alguém, fazendo-lhe assim morrer, ele morrerá.
13
Mas o que não armou ciladas, mas sim que Deus o pôs em suas mãos, então eu te assinalarei lugar ao qual há de fugir.
14
Além disso, se alguém se ensoberbecer contra seu próximo, e o matar traiçoeiramente, de meu altar o tirarás para que morra.
15
E o que ferir a seu pai ou a sua mãe, morrerá.
16
Também o que roubar uma pessoa, e a vender, ou se achar em suas mãos, morrerá.
17
Igualmente o que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, morrerá.
18
Ademais, se alguns brigarem, e algum ferir a seu próximo com pedra ou com o punho, e não morrer, mas cair em cama;
19
Se se levantar e andar fora sobre seu cajado, então será o que lhe feriu absolvido: somente lhe pagará o tempo que esteve parado, e fará que lhe curem.
20
E se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e morrer sob sua mão, será castigado:
21
Mas se durar por um dia ou dois, não será castigado, porque seu dinheiro é.
22
Se alguns brigarem, e ferissem a mulher grávida, e esta abortar, mas sem haver morte, será multado conforme o que lhe impuser o marido da mulher e julgarem os juízes.
23
Mas se houver morte, então pagarás vida por vida,
24
Olho por olho, dente por dente, mão por meio, pé por pé,
25
Queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.
26
E quando alguém ferir o olho de seu servo, ou o olho de sua serva, e o destruir, lhe dará liberdade por razão de seu olho.
27
E se tirar o dente de seu servo, ou o dente de sua serva, por seu dente lhe deixará ir livre.
28
Se um boi chifrar homem ou mulher, e de resultado morrer, o boi será apedrejado, e não se comerá sua carne; mas o dono do boi será absolvido.
29
Porém se o boi era chifrador desde o passado, e a seu dono lhe foi feito advertência, e não o houver guardado, e matar homem ou mulher, o boi será apedrejado, e também morrerá seu dono.
30
Se lhe for imposto resgate, então dará pelo resgate de sua pessoa quanto lhe for imposto.
31
Quer tenha chifrado filho, ou tenha chifrado filha, conforme este juízo se fará com ele.
32
Se o boi chifrar servo ou serva, pagará trinta siclos de prata seu senhor, e o boi será apedrejado.
33
E se alguém abrir fosso, ou cavar cisterna, e não a cobrir, e cair ali boi ou asno,
34
O dono da cisterna pagará o dinheiro, ressarcindo a seu dono, e o que foi morto será seu.
35
E se o boi de alguém ferir ao boi de seu próximo, e este morrer, então venderão o boi vivo, e partirão o dinheiro dele, e também partirão o morto.
36
Mas se era notório que o boi era chifrador desde o passado, e seu dono não o houver guardado, pagará boi por boi, e o morto será seu.
22
1
Quando alguém furtar boi ou ovelha, e lhe degolar ou vender, por aquele boi pagará cinco bois, e por aquela ovelha quatro ovelhas.
2
Se o ladrão for achado arrombando uma casa, e for ferido e morrer, o que lhe feriu não será culpado de sua morte.
3
Se o sol houver sobre ele saído, o matador será réu de homicídio: o ladrão haverá de restituir completamente; se não tiver, será vendido por seu furto.
4
Se for achado com o furto na mão, seja boi ou asno ou ovelha vivos, pagará o dobro.
5
Se alguém fizer pastar campo ou vinha, e meter seu animal, e comer a terra de outro, do melhor de sua terra e do melhor de sua vinha pagará.
6
Quando irromper um fogo, e achar espinhos, e for queimado amontoado, ou plantação, ou campo, o que acendeu o fogo pagará o queimado.
7
Quando alguém der a seu próximo prata ou joias a guardar, e for furtado da casa daquele homem, se o ladrão se achar, pagará o dobro.
8
Se o ladrão não se achar, então o dono da casa será apresentado aos juízes, para ver se pôs sua mão na riqueza de seu próximo.
9
Sobre todo negócio de fraude, sobre boi, sobre asno, sobre ovelha, sobre roupa, sobre toda coisa perdida, quando um disser: Isto é meu, a causa de ambos virá diante dos juízes; e o que os juízes condenarem, pagará o dobro a seu próximo.
10
Se alguém houver dado a seu próximo asno, ou boi, ou ovelha, ou qualquer outro animal a guardar, e se morrer ou se for aleijado, ou for levado sem vê-lo ninguém;
11
Juramento do SENHOR terá lugar entre ambos de que não lançou sua mão à riqueza de seu próximo: e seu dono o aceitará, e o outro não pagará.
12
Mas se lhe houver sido furtado, ressarcirá a seu dono.
13
E se lhe houver sido arrebatado por fera, trará a ele testemunho, e não pagará o arrebatado.
14
Porém se alguém houver tomado emprestado animal de seu próximo, e for ferido ou morto, ausente seu dono, deverá pagá-lo.
15
Se o dono estava presente, não o pagará. Se era alugado, ele virá por seu aluguel.
16
E se alguém enganar a alguma virgem que não for desposada, e dormir com ela, deverá pagar o dote por ela e tomá-la por mulher.
17
Se seu pai não quiser dá-la a ele, ele lhe pesará prata conforme o dote das virgens.
18
À feiticeira não deixarás que viva.
19
Qualquer um que tiver ajuntamento com animal, morrerá.
20
O que sacrificar a deuses, exceto a somente o SENHOR, será morto.
21
E ao estrangeiro não enganarás, nem angustiarás, porque estrangeiros fostes vós na terra do Egito.
22
A nenhuma viúva nem órfão afligireis.
23
Que se tu chegas a afligir-lhe, e ele a mim clamar, certamente ouvirei eu seu clamor;
24
E meu furor se acenderá, e vos matarei a espada, e vossas mulheres serão viúvas, e órfãos vossos filhos.
25
Se deres a meu povo dinheiro emprestado, ao pobre que está contigo, não te portarás com ele como agiota, nem lhe imporás juros.
26
Se tomares em penhor a roupa de teu próximo, a pôr do sol o devolverás a ele:
27
Porque somente aquilo é sua coberta, é aquela a roupa para cobrir suas carnes, no que há de dormir: e será que quando ele a mim clamar, eu então lhe ouvirei, porque sou misericordioso.
28
Não insultarás aos juízes, nem amaldiçoarás ao príncipe de teu povo.
29
Não adiarás as primícias de tua colheita, nem de teu licor, me darás o primogênito de teus filhos.
30
Assim farás com o de teu boi e de tua ovelha: sete dias estará com sua mãe, e ao oitavo dia me o darás.
31
E haveis de ser para mim homens santos: e não comereis carne arrebatada das feras no campo; aos cães a lançareis.
23
1
Não admitirás falso rumor. Não serás cúmplice com o ímpio para ser falsa testemunha.
2
Não seguirás aos muitos para mal fazer; nem responderás em litigio inclinando-te à maioria para fazer injustiças;
3
nem ao pobre privilegiarás em sua causa.
4
Se encontrares o boi de teu inimigo ou seu asno extraviado, traze-o de volta.
5
Se vires o asno do que te aborrece caído debaixo de sua carga, lhe deixarás então desamparado? Sem falta ajudarás com ele a levantá-lo.
6
Não perverterás o direito de teu pobre em seu pleito.
7
De palavra de mentira te afastarás, e não matarás ao inocente e justo; porque eu não justificarei ao ímpio.
8
Não receberás suborno; porque o suborno cega aos que veem, e perverte as palavras justas.
9
E não angustiarás ao estrangeiro: pois vós sabeis como se acha a alma do estrangeiro, já que estrangeiros fostes na terra do Egito.
10
Seis anos semearás tua terra, e recolherás sua colheita:
11
Mas no sétimo a deixarás vazia e liberarás, para que comam os pobres de teu povo; e do que restar comerão os animais do campo; assim farás de tua vinha e de teu olival.
12
Seis dias farás teus negócios, e ao sétimo dia folgarás, a fim que descanse teu boi e teu asno, e tome refrigério o filho de tua serva, e o estrangeiro.
13
E em tudo o que vos disse sereis avisados. E nome de outros deuses não mencionareis, nem se ouvirá de vossa boca.
14
Três vezes no ano me celebrareis festa.
15
A festa dos pães ázimos guardarás: Sete dias comerás os pães sem levedura, como eu te mandei, no tempo do mês de Abibe; porque nele saíste do Egito: e ninguém comparecerá vazio diante de mim:
16
Também a festa da colheita, os primeiros frutos de teus trabalhos que houveres semeado no campo; e a festa da colheita à saída do ano, quando haverás recolhido teus trabalhos do campo.
17
Três vezes no ano comparecerá todo homem teu diante do Senhor DEUS.
18
Não oferecerás com pão levedado o sangue de meu sacrifício, nem a gordura de meu animal sacrificado ficará da noite até a manhã.
19
As primícias dos primeiros frutos de tua terra trarás à casa do SENHOR teu Deus. Não cozerás o cabrito com o leite de sua mãe.
20
Eis que eu envio o anjo diante de ti para que te guarde no caminho, e te introduza no lugar que eu preparei.
21
Guarda-te diante dele, e ouve sua voz; não lhe sejas rebelde; porque ele não perdoará vossa rebelião: porque meu nome está nele.
22
Porém se em verdade ouvires sua voz, e fizeres tudo o que eu te disser, serei inimigo a teus inimigos, e afligirei aos que te afligirem.
23
Porque meu anjo irá adiante de ti, e te introduzirá aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos cananeus, e aos heveus, e aos jebuseus, aos quais eu farei destruir.
24
Não te inclinarás a seus deuses, nem os servirás, nem farás como eles fazem; antes os destruirás por completo, e quebrarás inteiramente suas estátuas.
25
Mas ao SENHOR vosso Deus servireis, e ele abençoará teu pão e tuas águas; e eu tirarei toda enfermidade do meio de ti.
26
Não haverá mulher que aborte, nem estéril em tua terra; e eu cumprirei o número de teus dias.
27
Eu enviarei meu terror diante de ti, e abaterei a todo povo onde tu entrares, e te darei o pescoço de todos os teus inimigos.
28
Eu enviarei a vespa diante de ti, que lance fora aos heveus, e aos cananeus, e aos heteus, de diante de ti:
29
Não os expulsarei de diante de ti em ano, para que não fique a terra deserta, e se aumentem contra ti as feras do campo.
30
Pouco a pouco os expulsarei de diante de ti, até que te multipliques e tomes a terra por herança.
31
E eu porei teu termo desde o mar Vermelho até o mar de filístia, e desde o deserto até o rio: porque porei em vossas mãos os moradores da terra, e tu os expulsarás de diante de ti.
32
Não farás aliança com eles, nem com seus deuses.
33
Em tua terra não habitarão, não seja que te façam pecar contra mim servindo a seus deuses: porque te será de tropeço.
24
1
E disse a Moisés: Sobe ao SENHOR, tu, e Arão, Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e vos inclinareis desde longe.
2
Mas Moisés somente se chegará ao SENHOR; e eles não se aproximem, nem suba com ele o povo.
3
E Moisés veio e contou ao povo todas as palavras do SENHOR, e todos os estatutos: e todo o povo respondeu em uma voz, e disseram: Executaremos todas as palavras que o SENHOR disse.
4
E Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantando-se de manhã edificou um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel.
5
E enviou aos rapazes dos filhos de Israel, os quais ofereceram holocaustos e sacrificaram pacíficos ao SENHOR, bezerros.
6
E Moisés tomou a metade do sangue, e a pôs em bacias, e espargiu a outra metade do sangue sobre o altar.
7
E tomou o livro da aliança, e leu aos ouvidos do povo, o qual disse: Faremos todas as coisas que o SENHOR disse, e obedeceremos.
8
Então Moisés tomou o sangue, e salpicou sobre o povo, e disse: Eis o sangue da aliança que o SENHOR fez convosco sobre todas estas coisas.
9
E subiram Moisés e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel;
10
E viram ao Deus de Israel; e havia debaixo de seus pés como um pavimento de safira, semelhante ao céu quando está claro.
11
Mas não estendeu sua mão sobre os príncipes dos filhos de Israel: e viram a Deus, e comeram e beberam.
12
Então o SENHOR disse a Moisés: Sobe a mim ao monte, e espera ali, e te darei tábuas de pedra, e a lei, e mandamentos que escrevi para ensiná-los.
13
E levantou-se Moisés, e Josué seu assistente; e Moisés subiu ao monte de Deus.
14
E disse aos anciãos: Esperai-nos aqui até que voltemos a vós: e eis que Arão e Hur estão convosco: o que tiver negócios chegue-se a eles.
15
Então Moisés subiu ao monte, e uma nuvem cobriu o monte.
16
E a glória do SENHOR repousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias: e ao sétimo dia chamou a Moisés do meio da nuvem.
17
E a aparência da glória do SENHOR era como um fogo abrasador no cume do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
18
E entrou Moisés em meio da nuvem, e subiu ao monte: e esteve Moisés no monte quarenta dias e quarenta noites.
25
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Dize aos filhos de Israel que tomem para mim oferta: de todo homem que a der de sua vontade, de coração, tomareis minha oferta.
3
E esta é a oferta que tomareis deles: Ouro, e prata, e bronze,
4
E material azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelo de cabras,
5
E couros de carneiros tingidos de vermelho, e couros finos, e madeira de acácia;
6
Azeite para a luminária, especiarias para o azeite da unção, e para o incenso aromático;
7
Pedras de ônix, e pedras de engastes, para o éfode, e para o peitoral.
8
E farão para mim um santuário, e eu habitarei entre eles.
9
Conforme tudo o que eu te mostrar, o desenho do tabernáculo, e o desenho de todos os seus objetos, assim o fareis.
10
Farão também uma arca de madeira de acácia, cujo comprimento será de dois côvados e meio, e sua largura de côvado e meio, e sua altura de côvado e meio.
11
E a cobrirás de ouro puro; por dentro e por fora a cobrirás; e farás sobre ela uma borda de ouro ao redor.
12
E para ela farás de fundição quatro anéis de ouro, que porás a seus quatro cantos; dois anéis ao um lado dela, e dois anéis ao outro lado.
13
E farás umas varas de madeira de acácia, as quais cobrirás de ouro.
14
E meterás as varas pelos anéis aos lados da arca, para levar a arca com elas.
15
As varas se estarão nos anéis da arca: não se tirarão dela.
16
E porás no arca o testemunho que eu te darei.
17
E farás uma coberta de ouro fino, cujo comprimento será de dois côvados e meio, e sua largura de côvado e meio.
18
Farás também dois querubins de ouro, lavrados a martelo os farás, nas duas extremidades do propiciatório.
19
Farás, pois, um querubim ao extremo de um lado, e um querubim ao outro extremo do lado oposto: da qualidade do propiciatório farás os querubins em suas duas extremidades.
20
E os querubins estenderão por encima as asas, cobrindo com suas asas o propiciatório: suas faces a uma em frente da outra, olhando ao propiciatório as faces dos querubins.
21
E porás o propiciatório encima da arca, e no arca porás o testemunho que eu te darei.
22
E dali me declararei a ti, e falarei contigo de sobre o propiciatório, dentre os dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, tudo o que eu te mandarei para os filhos de Israel.
23
Farás também uma mesa de madeira de acácia: seu comprimento será de dois côvados, e de um côvado sua largura, e sua altura de côvado e meio.
24
E a cobrirás de ouro puro, e lhe farás uma borda de ouro ao redor.
25
Farás também para ele também uma moldura ao redor, da largura de uma mão, à qual moldura farás uma borda de ouro ao redor.
26
E lhe farás quatro anéis de ouro, os quais porás aos quatro cantos que correspondem a seus quatro pés.
27
Os anéis estarão antes da moldura, por lugares das varas, para levar a mesa.
28
E farás as varas de madeira de acácia, e as cobrirás de ouro, e com elas será levada a mesa.
29
Farás também seus pratos, e suas colheres, e seus jarros, e suas bacias, com que se fará libações: de ouro fino os farás.
30
E porás sobre a mesa o pão da proposição diante de mim continuamente.
31
Farás também um candelabro de ouro puro; lavrado a martelo se fará o candelabro: seu pé, e sua cana, seus copos, seus botões, e suas flores, serão do mesmo:
32
E sairão seis braços de seus lados: três braços do candelabro do um lado seu, e três braços do candelabro do outro seu lado:
33
Três copos em forma de amêndoas em um braço, um botão e uma flor; e três copos, forma de amêndoas no outro braço, um botão e uma flor: assim, pois, nos seis braços que saem do candelabro:
34
E no candelabro quatro copos em forma de amêndoas, seus botões e suas flores.
35
Haverá um botão debaixo dos dois braços do mesmo, outro botão debaixo dos outros dois braços do mesmo, e outra botão debaixo dos outros dois braços do mesmo, em conformidade aos seis braços que saem do candelabro.
36
Seus botões e seus braços serão do mesmo, todo ele uma peça lavrada a martelo, de ouro puro.
37
E farás para ele sete lâmpadas, as quais acenderás para que iluminem à parte de sua dianteira:
38
Também suas tenazes e seus apagadores, de ouro puro.
39
De um talento de ouro fino o farás, com todos estes objetos.
40
E olha, e faze-os conforme seu modelo, que te foi mostrado no monte.
26
1
E farás o tabernáculo de dez cortinas de linho torcido, azul, e púrpura, e carmesim: e farás querubins de obra delicada.
2
O comprimento da uma cortina de vinte e oito côvados, e a largura da mesma cortina de quatro côvados: todas as cortinas terão uma medida.
3
Cinco cortinas estarão juntas a uma com a outra, e cinco cortinas unidas a uma com a outra.
4
E farás laçadas de azul na beira da uma cortina, na margem, na juntura: e assim farás na beira da última cortina na juntura segunda.
5
Cinquenta laçadas farás na uma cortina, e cinquenta laçadas farás na margem da cortina que está na segunda juntura: as laçadas estarão contrapostas a uma à outra.
6
Farás também cinquenta colchetes de ouro, com os quais juntarás as cortinas a uma com a outra, e se formará um tabernáculo.
7
Farás também cortinas de pelo de cabras para uma tenda sobre o tabernáculo; onze cortinas farás.
8
O comprimento de uma cortina será de trinta côvados, e a largura da mesma cortina de quatro côvados: uma medida terão as onze cortinas.
9
E juntarás as cinco cortinas à parte e as outras seis cortinas separadamente; e dobrarás a sexta cortina diante da face do tabernáculo.
10
E farás cinquenta laçadas na orla de uma cortina, à extremidade na juntura, e cinquenta laçadas na orla da segunda cortina na outra juntura.
11
Farás também cinquenta colchetes de alambre, os quais meterás pelas laçadas: e juntarás a tenda, para que se faça uma só cobertura.
12
E o excedente que resulta nas cortinas da tenda, a metade da uma cortina que sobra, ficará às costas do tabernáculo.
13
E um côvado da uma parte, e outro côvado da outra que sobra no comprimento das cortinas da tenda, pendurará sobre os lados do tabernáculo da uma parte e da outra, para cobri-lo.
14
Farás também à tenda uma coberta de couros de carneiros, tingidos de vermelho, e uma coberta de couros finos encima.
15
E farás para o tabernáculo tábuas de madeira de acácia, que estejam na vertical.
16
O comprimento de cada tábua será de dez côvados, e de côvado e meio a largura de cada tábua.
17
Dois encaixes terá cada tábua, unidos um com o outro; assim farás todas as tábuas do tabernáculo.
18
Farás, pois, as tábuas do tabernáculo: vinte tábuas ao lado do sul.
19
E farás quarenta bases de prata debaixo das vinte tábuas; duas bases debaixo de uma tábua para seus dois encaixes, e duas bases debaixo da outra tábua para seus dois encaixes.
20
E ao outro lado do tabernáculo, à parte do norte, vinte tábuas;
21
E suas quarenta bases de prata: duas bases debaixo de uma tábua, e duas bases debaixo da outra tábua.
22
E para o lado do tabernáculo, ao ocidente, farás seis tábuas.
23
Farás também duas tábuas para as esquinas do tabernáculo nos dois ângulos posteriores;
24
Os quais se unirão por abaixo, e também se juntarão por seu alto a uma argola: assim será das outras duas que estarão às duas esquinas.
25
De maneira que serão oito tábuas, com suas bases de prata, dezesseis bases; duas bases debaixo de uma tábua, e duas bases debaixo da outra tábua.
26
Farás também cinco barras de madeira de acácia, para as tábuas de um lado do tabernáculo,
27
E cinco barras para as tábuas do outro lado do tabernáculo, e cinco barras para o outro lado do tabernáculo, que está ao ocidente.
28
E a barra do meio passará por meio das tábuas, de uma extremidade à outra.
29
E cobrirás as tábuas de ouro, e farás seus anéis de ouro para meter por eles as barras: também cobrirás as barras de ouro.
30
E levantarás o tabernáculo conforme sua planta que te foi mostrada no monte.
31
E farás também um véu de azul, e púrpura, e carmesim, e de linho torcido: será feito de primoroso trabalho, com querubins:
32
E hás de pô-lo sobre quatro colunas de madeira de acácia cobertas de ouro; seus capitéis de ouro, sobre bases de prata.
33
E porás o véu debaixo dos colchetes, e meterás ali, do véu dentro, a arca do testemunho; e aquele véu vos fará separação entre o lugar santo e o santíssimo.
34
E porás a coberta sobre a arca do testemunho no lugar santíssimo.
35
E porás a mesa fora do véu, e o candelabro em frente da mesa ao lado do tabernáculo ao sul; e porás a mesa ao lado do norte.
36
E farás à porta do tabernáculo uma cortina de azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido, obra de bordador.
37
E farás para a cortina cinco colunas de madeira de acácia, as quais cobrirás de ouro, com seus capitéis de ouro: e as farás de fundição cinco bases de bronze.
27
1
Farás também altar de madeira de acácia de cinco côvados de comprimento, e de cinco côvados de largura: será quadrado o altar, e sua altura de três côvados.
2
E farás suas pontas a seus quatro cantos; as pontas serão do mesmo; e as cobrirás de bronze.
3
Farás também seus caldeirões para lançar sua cinza; e suas pás, e suas bacias, e seus garfos, e seus braseiros: farás todos os seus vasos de bronze.
4
E lhe farás uma grelha de bronze de obra de malha; e sobre a grelha farás quatro anéis de bronze a seus quatro cantos.
5
E o porás dentro da borda do altar abaixo; e chegará a grelha até o meio do altar.
6
Farás também varas para o altar, varas de madeira de acácia, as quais cobrirás de bronze.
7
E suas varas se meterão pelos anéis: e estarão aquelas varas a ambos lados do altar, quando houver de ser levado.
8
De tábuas o farás, oco: da maneira que te foi mostrado no monte, assim o farás.
9
Também farás o átrio do tabernáculo: ao lado do sul, terá o átrio cortinas de linho torcido, de cem côvados de comprimento cada um lado;
10
Suas vinte colunas, e suas vinte bases serão de bronze; os capitéis das colunas e suas molduras, de prata.
11
E da mesma maneira ao lado do norte haverá ao comprimento cortinas de cem côvados de comprimento, e suas vinte colunas, com suas vinte bases de bronze; os capitéis de suas colunas e suas molduras, de prata.
12
E a largura do átrio do lado ocidental terá cortinas de cinquenta côvados; suas colunas dez, com suas dez bases.
13
E na largura do átrio pela parte do oriente, haverá cinquenta côvados.
14
E as cortinas de um lado serão de quinze côvados; suas colunas três, com suas três bases.
15
Ao outro lado quinze côvados de cortinas; suas colunas três, com suas três bases.
16
E à porta do átrio haverá uma cortina de vinte côvados, de azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido, de obra de bordador: suas colunas quatro, com suas quatro bases.
17
Todas as colunas do átrio em derredor serão cingidas de prata; seus capitéis de prata, e suas bases de bronze.
18
O comprimento do átrio será de cem côvados, e a largura cinquenta por um lado e cinquenta pelo outro, e a altura de cinco côvados: suas cortinas de linho torcido, e suas bases de bronze.
19
Todos os utensílios do tabernáculo em todo o seu serviço, e todos os seus pregos, e todos os pregos do átrio, serão de bronze.
20
E tu mandarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de olivas, prensado, para a luminária, para fazer arder continuamente as lâmpadas.
21
No tabernáculo do testemunho, fora do véu que está diante do testemunho, as porá em ordem Arão e seus filhos, diante do SENHOR desde a tarde até a manhã, como estatuto perpétuo dos filhos de Israel por suas gerações.
28
1
E tu aproxima a ti a Arão teu irmão, e a seus filhos consigo, dentre os filhos de Israel, para que sejam meus sacerdotes; a Arão, Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar, filhos de Arão.
2
E farás vestimentas sagradas a Arão teu irmão, para honra e formosura.
3
E tu falarás a todos os sábios de coração, aos quais eu enchi de espírito de sabedoria; a fim de que façam as roupas de Arão, para consagrar-lhe a que me sirva de sacerdote.
4
As vestimentas que farão são estes: o peitoral, e o éfode, e o manto, e a túnica bordada, a mitra, e o cinturão. Façam, pois, as sagradas vestimentas a Arão teu irmão, e a seus filhos, para que sejam meus sacerdotes.
5
Tomarão ouro, e azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido.
6
E farão o éfode de ouro e azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido de obra de bordador.
7
Terá duas ombreiras que se juntem a seus dois lados, e se juntará.
8
E o artifício de seu cinto que está sobre ele, será de sua mesma obra, do mesmo; de ouro, azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido.
9
E tomarás duas pedras de ônix, e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel:
10
Os seis de seus nomes em uma pedra, e os outros seis nomes na outra pedra, conforme o nascimento deles.
11
De obra de escultor em pedra a modo de gravuras de selo, farás gravar aquelas duas pedras com os nomes dos filhos de Israel; farás para eles ao redor engastes de ouro.
12
E porás aquelas duas pedras sobre os ombros do éfode, para pedras de memória aos filhos de Israel; e Arão levará os nomes deles diante do SENHOR em seus dois ombros por memória.
13
Farás, pois, engastes de ouro,
14
E duas correntinhas de ouro fino; as quais farás de feitura de trança; e fixarás as correntes de feitura de trança nos engastes.
15
Farás também o peitoral do juízo de primorosa obra, lhe farás conforme a obra do éfode, de ouro, e azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido.
16
Será quadrado e duplo, de um palmo de comprimento e um palmo de largura:
17
E o encherás de pedrarias com quatro ordens de pedras: uma ordem de uma pedra sárdio, um topázio, e um carbúnculo; será a primeira ordem;
18
A segunda ordem, uma esmeralda, uma safira, e um diamante;
19
A terceira ordem, um rubi, uma ágata, e uma ametista;
20
E a quarta ordem, um berilo, um ônix, e um jaspe: estarão engastadas em ouro em seus encaixes.
21
E serão aquelas pedra segundo os nomes dos filhos de Israel, doze segundo seus nomes; como gravuras de selo cada uma com seu nome, virão a ser segundo as doze tribos.
22
Farás também no peitoral correntes de feitura de tranças de ouro fino.
23
E farás no peitoral dois anéis de ouro, os quais dois anéis porás às duas pontas do peitoral.
24
E porás as duas tranças de ouro nos dois anéis às duas pontas do peitoral:
25
E as duas extremidades das duas tranças sobre os dois engastes, e as porás aos lados do éfode na parte dianteira.
26
Farás também dois anéis de ouro, os quais porás às duas pontas do peitoral, em sua orla que está ao lado do éfode da parte de dentro.
27
Farás também dois anéis de ouro, os quais porás aos dois lados do éfode abaixo na parte dianteira, diante de sua juntura sobre o cinto do éfode.
28
E juntarão o peitoral com seus anéis aos anéis do éfode com um cordão de azul, para que esteja sobre o cinto do éfode, e não se separe o peitoral do éfode.
29
E levará Arão os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do SENHOR continuamente.
30
E porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão quando entrar diante do SENHOR: e levará sempre Arão o juízo dos filhos de Israel sobre seu coração diante do SENHOR.
31
Farás o manto do éfode todo de material azul:
32
E em meio dele por acima haverá uma abertura, a qual terá uma borda ao redor de obra de tecelão, como a abertura de um colarinho, para que não se rompa.
33
E abaixo em suas orlas farás romãs de material azul, e púrpura, e carmesim, por suas bordas ao redor; e entre elas sinos de ouro ao redor.
34
Um sino de ouro e uma granada, sino de ouro e granada, pelas orlas do manto ao redor.
35
E estará sobre Arão quando ministrar; e se ouvirá seu som quando ele entrar no santuário diante do SENHOR e quando sair, porque não morra.
36
Farás também uma prancha de ouro fino, e gravarás nela gravura de selo, SANTIDADE AO SENHOR.
37
E a porás com um cordão de azul, e estará sobre a mitra; pela frente anterior da mitra estará.
38
E estará sobre a testa de Arão: e levará Arão o pecado das coisas santas, que os filhos de Israel houverem consagrado em todas as suas santas ofertas; e sobre sua testa estará continuamente para que tenham favor diante do SENHOR.
39
E bordarás uma túnica de linho, e farás uma mitra de linho; farás também um cinto de obra de bordador.
40
E para os filhos de Arão farás túnicas; também lhes farás cintos, e lhes formarás tiaras para honra e adorno.
41
E com eles vestirás a Arão teu irmão, e a seus filhos com ele: e os ungirás, e os consagrarás, e santificarás, para que sejam meus sacerdotes.
42
E lhes farás calções de linho para cobrir a carne vergonhosa; serão desde os lombos até as coxas:
43
E estarão sobre Arão e sobre seus filhos quando entrarem no tabernáculo de testemunho, ou quando se achegarem ao altar para servir no santuário, para que não levem pecado, e morram. Estatuto perpétuo para ele, e para sua semente depois dele.
29
1
E Isto é o que lhes farás para consagrá-los, para que sejam meus sacerdotes: Toma um bezerro das vacas, e dois carneiros sem mácula;
2
E pães sem levedura, e tortas sem levedura amassadas com azeite, e massas sem levedura untadas com azeite; as quais coisas farás de flor de farinha de trigo:
3
E as porás em um cesto, e no cesto as oferecerás, com o bezerro e os dois carneiros.
4
E farás chegar a Arão e a seus filhos à porta do tabernáculo do testemunho, e os lavarás com água.
5
E tomarás as vestiduras, e vestirás a Arão a túnica e o manto do éfode, e o éfode, e o peitoral, e lhe cingirás com o cinto do éfode;
6
E porás a mitra sobre sua cabeça, e sobre a mitra porás a coroa santa.
7
E tomarás o azeite da unção, e derramarás sobre sua cabeça, e lhe ungirás.
8
E farás chegar seus filhos, e lhes vestirás as túnicas.
9
E lhes cingirás o cinto, a Arão e a seus filhos, e lhes atarás as tiaras, e terão o sacerdócio por estatuto perpétuo: e encherás as mãos de Arão e de seus filhos.
10
E farás chegar o bezerro diante do tabernáculo do testemunho, e Arão e seus filhos porão suas mãos sobre a cabeça do bezerro.
11
E matarás o bezerro diante do SENHOR à porta do tabernáculo do testemunho.
12
E tomarás do sangue do bezerro, e porás sobre as pontas do altar com teu dedo, e derramarás todo o demais sangue ao pé do altar.
13
Tomarás também toda a gordura que cobre os intestinos, e o redenho de sobre o fígado, e os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e os queimarás sobre o altar.
14
Porém consumirás a fogo fora do acampamento a carne do bezerro, e seu couro, e seu excremento: é expiação.
15
Também tomarás um carneiro, e Arão e seus filhos porão suas mãos sobre a cabeça do carneiro.
16
E matarás o carneiro, e tomarás seu sangue, e salpicarás sobre o altar ao redor.
17
E cortarás o carneiro em pedaços, e lavarás seus intestinos e suas pernas, e as porás sobre seus pedaços e sobre sua cabeça.
18
E queimarás todo o carneiro sobre o altar: é holocausto ao SENHOR, cheiro suave, é oferta queimada ao SENHOR.
19
Tomarás logo o outro carneiro, e Arão e seus filhos porão suas mãos sobre a cabeça do carneiro:
20
E matarás o carneiro, e tomarás de seu sangue, e porás sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre a ponta das orelhas de seus filhos, e sobre o dedo polegar das mãos direitas deles, e sobre o dedo polegar dos pés direitos deles, e espargirás o sangue sobre o altar ao redor.
21
E tomarás do sangue que há sobre o altar, e do azeite da unção, e espargirás sobre Arão, e sobre suas vestiduras, e sobre seus filhos, e sobre as vestimentas destes; e ele será santificado, e suas vestiduras, e seus filhos, e as vestimentas de seus filhos com ele.
22
Logo tomarás do carneiro a gordura, e a cauda, e a gordura que cobre os intestinos, e o redenho do fígado, e os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e a coxa direita; porque é carneiro de consagrações:
23
Também uma torta de pão, e uma massa amassada com azeite, e um bolo do cesto dos pães ázimos apresentado ao SENHOR;
24
E o porás tudo nas mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos; e o mexerás agitando-o diante do SENHOR.
25
Depois o tomarás de suas mãos, e o farás arder sobre o altar em holocausto, por cheiro agradável diante do SENHOR. É oferta acesa ao SENHOR.
26
E tomarás o peito do carneiro das consagrações, que foi imolado para a de Arão, e o mexerás por oferta agitada diante do SENHOR; e será porção tua.
27
E separarás o peito da oferta mexida, e a coxa da santificação, o que foi mexido e o que foi santificado do carneiro das consagrações de Arão e de seus filhos:
28
E será para Arão e para seus filhos por estatuto perpétuo dos filhos de Israel, porque é porção elevada; e será tomada dos filhos de Israel de seus sacrifícios pacíficos, porção deles elevada em oferta ao SENHOR.
29
E as vestimentas santas, que são de Arão, serão de seus filhos depois dele, para ser ungidos com elas, e para ser com elas consagrados.
30
Por sete dias as vestirá o sacerdote de seus filhos, que em seu lugar vier ao tabernáculo do testemunho a servir no santuário.
31
E tomarás o carneiro das consagrações, e cozerás sua carne no lugar do santuário.
32
E Arão e seus filhos comerão a carne do carneiro, e o pão que está no cesto, à porta do tabernáculo do testemunho.
33
E comerão aquelas coisas com as quais se fez expiação, para encher suas mãos para ser santificados: mas o estrangeiro não comerá, porque é coisa santa.
34
E se sobrar algo da carne das consagrações e do pão até a manhã, queimarás ao fogo o que houver sobrado: não se comerá, porque é coisa santa.
35
Assim, pois, farás a Arão e a seus filhos, conforme todas as coisas que eu te mandei: por sete dias os consagrarás.
36
E sacrificarás o bezerro da expiação em cada dia para as expiações; e purificarás o altar em havendo feito expiação por ele, e o ungirás para santificá-lo.
37
Por sete dias expiarás o altar, e o santificarás, e será um altar santíssimo: qualquer um coisa que tocar ao altar, será santificada.
38
E isto é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de ano cada dia, sem interrupção.
39
Oferecerás um cordeiro à manhã, e o outro cordeiro oferecerás à queda da tarde:
40
Também uma décima parte de um efa de flor de farinha amassada com a quarta parte de um him de azeite prensado: e a libação será a quarta parte de um him de veio com cada cordeiro.
41
E oferecerás o outro cordeiro à queda da tarde, fazendo conforme a oferta da manhã, e conforme sua libação, em cheiro de suavidade; será oferta acesa ao SENHOR.
42
Isto será holocausto contínuo por vossas gerações à porta do tabernáculo do testemunho diante do SENHOR, no qual me encontrarei convosco, para falar-vos ali.
43
E ali testificarei de mim aos filhos de Israel, e o lugar será santifiquei com minha glória.
44
E santificarei o tabernáculo do testemunho e o altar: santificarei também a Arão e a seus filhos, para que sejam meus sacerdotes.
45
E habitarei entre os filhos de Israel, e serei seu Deus.
46
E conhecerão que eu sou o SENHOR seu Deus, que os tirei da terra do Egito, para habitar em meio deles: Eu sou o SENHOR seu Deus.
30
1
Farás também um altar para queimar incenso: de madeira de acácia o farás.
2
Seu comprimento será de um côvado, e sua largura de um côvado: será quadrado: e sua altura de dois côvados: e suas pontas serão do mesmo.
3
E o cobrirás de ouro puro, sua parte superior, e suas paredes em derredor, e suas pontas: e lhe farás em derredor uma coroa de ouro.
4
Tu lhe farás também dois anéis de ouro debaixo de sua coroa a seus dois cantos em ambos lados seus, para meter as varas com que será levado.
5
E farás as varas de madeira de acácia, e os cobrirás de ouro.
6
E o porás diante do véu que está junto à arca do testemunho, diante do propiciatório que está sobre o testemunho, onde eu te testificarei de mim.
7
E queimará sobre ele Arão incenso de aroma cada manhã quando preparar as lâmpadas o queimará.
8
E quando Arão acender as lâmpadas ao anoitecer, queimará o incenso: rito perpétuo diante do SENHOR por vossas idades.
9
Não oferecereis sobre ele incenso estrangeiro, nem holocausto, nem presente; nem tampouco derramareis sobre ele libação.
10
E sobre suas pontas fará Arão expiação uma vez no ano com o sangue da expiação para as reconciliações: uma vez no ano fará expiação sobre ele em vossas idades: será muito santo ao SENHOR.
11
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
12
Quando tomares o número dos filhos de Israel conforme a conta deles, cada um dará ao SENHOR o resgate de sua pessoa, quando os contares, e não haverá neles mortandade por havê-los contado.
13
Isto dará qualquer um que passar pela contagem, meio siclo conforme o siclo do santuário. O siclo é de vinte óbolos: a metade de um siclo será a oferta ao SENHOR.
14
Qualquer um que passar pela contagem, de vinte anos acima, dará a oferta ao SENHOR.
15
Nem o rico aumentará, nem o pobre diminuirá de meio siclo, quando derem a oferta ao SENHOR para fazer expiação por vossas pessoas.
16
E tomarás dos filhos de Israel o dinheiro das expiações, e o darás para a obra do tabernáculo do testemunho: e será por memória aos filhos de Israel diante do SENHOR, para expiar vossas pessoas.
17
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
18
Farás também uma pia de bronze, com sua base de bronze, para lavar; e a porás entre o tabernáculo do testemunho e o altar; e porás nela água.
19
E dela se lavarão Arão e seus filhos suas mãos e seus pés:
20
Quando entrarem no tabernáculo do testemunho, se hão de lavar com água, e não morrerão: e quando se achegarem ao altar para ministrar, para acender ao SENHOR a oferta que se há de consumir ao fogo,
21
Também se lavarão as mãos e os pés, e não morrerão. E o terão por estatuto perpétuo ele e sua semente por suas gerações.
22
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
23
E tu tomarás das principais especiarias; de mirra excelente quinhentos siclos, e de canela aromática a metade, isto é, duzentos e cinquenta, e de cálamo aromático duzentos e cinquenta,
24
E de cássia quinhentos, ao peso do santuário, e de azeite de olivas um him:
25
E farás disso o azeite da santa unção, superior unguento, obra de perfumista, o qual será o azeite da unção sagrada.
26
Com ele ungirás o tabernáculo do testemunho, e a arca do testemunho,
27
E a mesa, e todos os seus utensílios, e o candelabro, e todos os seus utensílios, e o altar do incenso,
28
E o altar do holocausto, todos os seus utensílios, e a pia e sua base.
29
Assim os consagrarás, e serão coisas santíssimas: tudo o que tocar neles, será santificado.
30
Ungirás também a Arão e a seus filhos, e os consagrarás para que sejam meus sacerdotes.
31
E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Este será meu azeite da santa unção por vossas idades.
32
Sobre carne de homem não será untado, nem fareis outro semelhante, conforme sua composição: santo é; por santo haveis de tê-lo vós.
33
Qualquer um que compuser unguento semelhante, e que puser dele sobre estranho, será cortado de seus povos.
34
Disse ainda o SENHOR a Moisés: Toma para ti aromas, resina de estoraque e um material odorífero e gálbano aromático e incenso limpo; de tudo em igual peso:
35
E farás disso uma mistura aromática de obra de perfumista, bem misturada, pura e santa:
36
E moerás alguma dela pulverizando-a, e a porás diante do testemunho no tabernáculo do testemunho, onde eu te testificarei de mim. Isso vos será coisa santíssima.
37
Como a mistura que farás, não vos fareis outra segundo sua composição: te será coisa sagrada para o SENHOR.
38
Qualquer um que fizer outra como ela para cheirá-la, será cortado de seus povos.
31
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Olha, eu chamei por seu nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá;
3
E o enchi de espírito de Deus, em sabedoria, e em inteligência, e em conhecimento, e em todo artifício,
4
Para inventar desenhos, para trabalhar em ouro, e em prata, e em bronze,
5
E em artifício de pedras para engastá-las, e em artifício de madeira; para agir em todo tipo de trabalho.
6
E eis que eu pus com ele a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã: e pus sabedoria no ânimo de todo sábio de coração, para que façam tudo o que te mandei:
7
O tabernáculo do testemunho, e a arca do testemunho, e o propiciatório que está sobre ela, e todos os utensílios do tabernáculo;
8
E a mesa e seus utensílios, e o candelabro limpo e todos os seus utensílios, e o altar do incenso;
9
E o altar do holocausto e todos os seus utensílios, e a pia e sua base;
10
E as roupas do serviço, e as santas vestiduras para Arão o sacerdote, e as vestiduras de seus filhos, para que exerçam o sacerdócio;
11
E o azeite da unção, e o incenso aromático para o santuário: farão conforme tudo o que te mandei.
12
Falou também o SENHOR a Moisés, dizendo:
13
E tu falarás aos filhos de Israel, dizendo: Com tudo isso vós guardareis meus sábados: porque é sinal entre mim e vós por vossas gerações, para que saibais que eu sou o SENHOR que vos santifico.
14
Assim guardareis o sábado, porque santo é a vós: o que o profanar, certamente morrerá; porque qualquer um que fizer obra alguma nele, aquela alma será cortada do meio de seus povos.
15
Seis dias se fará obra, mas o dia sétimo é sábado de repouso consagrado ao SENHOR; qualquer um que fizer obra no dia do sábado certamente morrerá.
16
Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel: celebrando-o por suas gerações por pacto perpétuo:
17
Sinal é para sempre entre mim e os filhos de Israel; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e no sétimo dia cessou, e repousou.
18
E deu a Moisés quando acabou de falar com ele no monte de Sinai, duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra escritas com o dedo de Deus.
32
1
Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, achegou-se então a Arão, e disseram-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque a este Moisés, aquele homem que tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
2
E Arão lhes disse: Separai os pendentes de ouro que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-os a mim.
3
Então todo o povo separou os pendentes de ouro que tinham em suas orelhas, e trouxeram-nos a Arão:
4
O qual os tomou das mãos deles, e formou-o com buril, e fez disso um bezerro de fundição. Então disseram: Israel, estes são teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
5
E vendo isto Arão, edificou um altar diante do bezerro; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao SENHOR.
6
E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e apresentaram pacíficos: e sentou-se o povo a comer e a beber, e levantaram-se a regozijar-se.
7
Então o SENHOR disse a Moisés: Anda, desce, porque teu povo que tiraste da terra do Egito se corrompeu:
8
Logo se apartaram do caminho que eu lhes mandei, e se fizeram um bezerro de fundição, e o adoraram, e sacrificaram a ele, e disseram: Israel, estes são teus deuses, que te tiraram da terra do Egito.
9
Disse mais o SENHOR a Moisés: Eu vi a este povo, que por certo é povo de dura cerviz:
10
Agora, pois, deixa-me que se acenda meu furor neles, e os consuma: e a ti eu porei sobre grande gente.
11
Então Moisés orou à face do SENHOR seu Deus, e disse: Ó SENHOR, por que se acenderá teu furor em teu povo, que tu tiraste da terra do Egito com grande força, e com mão forte?
12
Por que hão de falar os egípcios, dizendo: Para o mal os tirou, para matá-los nos montes, e para exterminá-los de sobre a face da terra? Volta-te do furor de tua ira, e arrepende-te do mal de teu povo.
13
Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel teus servos, aos quais juraste por ti mesmo, e disse-lhes: Eu multiplicarei vossa semente como as estrelas do céu; e darei a vossa semente toda esta terra que disse, e a tomarão por herança para sempre.
14
Então o SENHOR se arrependeu do mal que disse que havia de fazer a seu povo.
15
E virou-se Moisés, e desceu do monte trazendo em sua mão as duas tábuas do testemunho, as tábuas escritas por ambos os lados; de uma parte e de outra estavam escritas.
16
E as tábuas eram obra de Deus, e a escritura era escritura de Deus gravada sobre as tábuas.
17
E ouvindo Josué o clamor do povo que gritava, disse a Moisés: Barulho de batalha há no campo.
18
E ele respondeu: Não é eco de gritos de vitória de fortes, nem eco de gritos de fracos: eu ouço barulho de cantorias.
19
E aconteceu, que quando chegou ele ao acampamento, e viu o bezerro e as danças, acendeu-se a ira a Moisés, e lançou as tábuas de suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte.
20
E tomou o bezerro que fizeram, e queimou-o no fogo, e moeu-o até reduzi-lo a pó, que espalhou sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
21
E disse Moisés a Arão: Que te fez este povo, que trouxeste sobre ele tão grande pecado?
22
E respondeu Arão: Não se ire meu senhor; tu conheces o povo, que é inclinado ao mal.
23
Porque me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós, que a este Moisés, o homem que tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.
24
E eu lhes respondi: Quem tem ouro? Separai-o. E o deram a mim, e lancei-o no fogo, e saiu este bezerro.
25
E vendo Moisés que o povo estava descontrolado, porque Arão o havia deixado se descontrolarem para vergonha entre seus inimigos,
26
Pôs-se Moisés à porta do acampamento, e disse: Quem é do SENHOR? junte-se comigo. E juntaram-se com ele todos os filhos de Levi.
27
E ele lhes disse: Assim disse o SENHOR, o Deus de Israel: Ponde cada um sua espada sobre sua coxa: passai e voltai de porta em porta pelo acampamento, e matai cada um a seu irmão, e a seu amigo, e a seu parente.
28
E os filhos de Levi o fizeram conforme o dito de Moisés: e caíram do povo naquele dia como três mil homens.
29
Então Moisés disse: Hoje vos consagrastes ao SENHOR, porque cada um se consagrou em seu filho, e em seu irmão, para que dê ele hoje bênção sobre vós.
30
E aconteceu que no dia seguinte disse Moisés ao povo: Vós cometestes um grande pecado: mas eu subirei agora ao SENHOR; talvez lhe consiga apaziguar o furor acerca de vosso pecado.
31
Então voltou Moisés ao SENHOR, e disse: Rogo-te, pois este povo cometeu um grande pecado, porque fizeram para si deuses de ouro,
32
Que perdoes agora seu pecado, e se não, apaga-me agora de teu livro que escreveste.
33
E o SENHOR respondeu a Moisés: Ao que pecar contra mim, a este apagarei eu de meu livro.
34
Vai, pois, agora, leva a este povo aonde te disse: eis que meu anjo irá diante de ti; que no dia de minha visitação eu visitarei neles seu pecado.
35
E o SENHOR feriu ao povo, porque fizeram o bezerro que formou Arão.
33
1
E o SENHOR disse a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que tiraste da terra do Egito, à terra da qual jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua semente a darei:
2
E eu enviarei diante de ti o anjo, e lançarei fora aos cananeus e aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos heveus e aos jebuseus:
3
(À terra que flui leite e mel); porque eu não subirei em meio de ti, porque és povo de dura cerviz, não seja que te consuma no caminho.
4
E ouvindo o povo esta desagradável palavra, vestiram luto, e ninguém se pôs seus ornamentos:
5
Pois o SENHOR disse a Moisés: Dize aos filhos de Israel: Vós sois povo de dura cerviz: em um momento subirei em meio de ti, e te consumirei: tira de ti, pois, agora teus ornamentos, que eu saberei o que te tenho de fazer.
6
Então os filhos de Israel se despojaram de seus ornamentos desde o monte Horebe.
7
E Moisés tomou o tabernáculo, e estendeu-o fora do acampamento, longe do acampamento, e chamou-o o Tabernáculo do Testemunho. E foi que qualquer um que buscava ao SENHOR saía ao tabernáculo do testemunho, que estava fora do acampamento.
8
E sucedia que, quando saía Moisés ao tabernáculo, todo o povo se levantava, e estava cada qual em pé à porta de sua tenda, e olhavam por trás de Moisés, até que ele entrava no tabernáculo.
9
E quando Moisés entrava no tabernáculo, a coluna de nuvem descia, e punha-se à porta do tabernáculo, e o SENHOR falava com Moisés.
10
E vendo todo o povo a coluna de nuvem, que estava à porta do tabernáculo, levantava-se todo o povo, cada um à porta de sua tenda e adorava.
11
E falava o SENHOR a Moisés face a face, como fala qualquer um a seu companheiro. E voltava-se ao campo; mas o jovem Josué, seu criado, filho de Num, nunca se afastava do meio do tabernáculo.
12
E disse Moisés ao SENHOR: Olha, tu me dizes a mim: Tira este povo: e tu não me declaraste a quem hás de enviar comigo: porém, tu dizes: Eu te conheci por teu nome, e achaste também graça em meus olhos.
13
Agora, pois, se achei graça em teus olhos, rogo-te que me mostres agora teu caminho, para que te conheça, para que ache graça em teus olhos: e olha que teu povo é esta gente.
14
E ele disse: Meu rosto irá contigo, e te farei descansar.
15
E ele respondeu: Se teu rosto não for comigo, não nos tires daqui.
16
E em que se conhecerá aqui que achei favor em teus olhos, eu e teu povo, se não em andar tu conosco, e que eu e teu povo sejamos separados de todos os povos que estão sobre a face da terra?
17
E o SENHOR disse a Moisés: Também farei isto que disseste, porquanto achaste favor em meus olhos, e te conheci por teu nome.
18
O então disse: Rogo-te que me mostres tua glória.
19
E respondeu-lhe: Eu farei passar todo o meu bem diante de teu rosto, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti; e terei misericórdia do que terei misericórdia, e serei clemente para com o que serei clemente.
20
Disse mais: Não poderás ver meu rosto: porque não me verá homem, e viverá.
21
E disse ainda o SENHOR: Eis aqui um lugar junto a mim, e tu estarás sobre a rocha:
22
E será que, quando passar minha glória, eu te porei em uma brecha da rocha, e te cobrirei com minha mão até que tenha passado:
23
Depois tirarei minha mão, e verás minhas costas; mas não se verá meu rosto.
34
1
E o SENHOR disse a Moisés: Entalha para ti duas tábuas de pedra como as primeiras, e escreverei sobre essas tábuas as palavras que estavam nas tábuas primeiras que quebraste.
2
Prepara-te, pois, para amanhã, e sobe pela manhã ao monte de Sinai, e fica diante de mim ali sobre o cume do monte.
3
E não suba homem contigo, nem apareça alguém em todo o monte; nem ovelhas nem bois apascentem diante do monte.
4
E Moisés entalhou duas tábuas de pedra como as primeiras; e levantou-se pela manhã, e subiu ao monte de Sinai, como lhe mandou o SENHOR, e levou em sua mão as duas tábuas de pedra.
5
E o SENHOR desceu na nuvem, e esteve ali com ele, proclamando o nome do SENHOR.
6
E passando o SENHOR por diante dele, proclamou: SENHOR, SENHOR, forte, misericordioso, e piedoso; tardio para a ira, e grande em benignidade e verdade;
7
Que guarda a misericórdia em milhares, que perdoa a iniquidade, a rebelião, e o pecado, e que de nenhum modo justificará ao malvado; que visita a iniquidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos, sobre os de terceira, e quarta gerações.
8
Então Moisés, apressando-se, baixou a cabeça até o chão e encurvou-se;
9
E disse: Se agora, Senhor, achei favor em teus olhos, vá agora o Senhor em meio de nós; porque este é povo de dura cerviz; e perdoa nossa iniquidade e nosso pecado, e possui-nos.
10
E ele disse: Eis que, eu faço concerto diante de todo o teu povo: farei maravilhas que não foram feitas em toda a terra, nem em nação alguma; e verá todo o povo em meio do qual estás tu, a obra do SENHOR; porque será coisa terrível a que eu farei contigo.
11
Guarda o que eu te mando hoje; eis que eu expulso de diante de tua presença aos amorreus, e aos cananeus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus.
12
Guarda-te que não faças aliança com os moradores da terra de onde hás de entrar, para que não sejam por tropeço em meio de ti:
13
Mas derrubareis seus altares, e quebrareis suas estátuas, e cortareis seus bosques:
14
Porque não te hás de inclinar a deus alheio; que o SENHOR, cujo nome é zeloso, Deus zeloso é.
15
Portanto não farás aliança com os moradores daquela terra; pois senão fornicarão após seus deuses, e sacrificarão a seus deuses, e te chamarão, e comerás de seus sacrifícios;
16
Ou, se tomarem de suas filhas para teus filhos, e fornicarem suas filhas após seus deuses, farão também fornicar a teus filhos atrás dos deuses delas.
17
Não farás deuses de fundição para ti.
18
A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás sem levedar, segundo te mandei, no tempo do mês de Abibe; porque no mês de Abibe saíste do Egito.
19
Todo o que abre madre, meu é; e de teu gado todo primeiro de vaca ou de ovelha que for macho.
20
Porém resgatarás com cordeiro o primeiro do asno; e se não o resgatares, lhe cortarás a cabeça. Resgatarás todo primogênito de teus filhos, e não serão vistos vazios diante de mim.
21
Seis dias trabalharás, mas no sétimo dia cessarás: cessarás ainda na arada e na colheita.
22
E te farás a festa das semanas aos princípios da colheita do trigo: e a festa da colheita à volta do ano.
23
Três vezes no ano será visto todo homem teu diante do Soberano SENHOR, Deus de Israel.
24
Porque eu lançarei as nações de tua presença, e alargarei teu termo: e ninguém cobiçará tua terra, quando tu subires para ser visto diante do SENHOR teu Deus três vezes no ano.
25
Não oferecerás com levedado o sangue de meu sacrifício; nem ficará da noite para a manhã o sacrifício da festa da páscoa.
26
A primícia dos primeiros frutos de tua terra meterás na casa do SENHOR teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
27
E o SENHOR disse a Moisés: Escreve tu estas palavras; porque conforme estas palavras fiz a aliança contigo e com Israel.
28
E ele esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites: não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu em tábuas as palavras da aliança, os dez dizeres.
29
E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai com as duas tábuas do testemunho em sua mão, enquanto descia do monte, não sabia ele que a pele de seu rosto resplandecia, depois que havia com ele falado.
30
E olhou Arão e todos os filhos de Israel a Moisés, e eis que a pele de seu rosto era resplandescente; e tiveram medo de chegar-se a ele.
31
E chamou-os Moisés; e Arão e todos os príncipes da congregação voltaram-se a ele, e Moisés lhes falou.
32
E depois se chegaram todos os filhos de Israel, aos quais mandou todas as coisas que o SENHOR lhe havia dito no monte de Sinai.
33
E quando acabou Moisés de falar com eles, pôs um véu sobre seu rosto.
34
E quando vinha Moisés diante do SENHOR para falar com ele, tirava-se o véu até que saía; e saindo, falava com os filhos de Israel o que lhe era mandado;
35
E viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, que a pele de seu rosto era resplandescente; e voltava Moisés a pôr o véu sobre seu rosto, até que entrava a falar com ele.
35
1
E Moisés fez juntar toda a congregação dos filhos de Israel, e disse-lhes: Estas são as coisas que o SENHOR mandou que façais.
2
Seis dias se fará obra, mas o dia sétimo vos será santo, sábado de repouso ao SENHOR: qualquer um que nele fizer obra morrerá.
3
Não acendereis fogo em todas as vossas moradas no dia do sábado.
4
E falou Moisés a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: Isto é o que o SENHOR mandou, dizendo:
5
Tomai dentre vós oferta para o SENHOR: todo generoso de coração a trará ao SENHOR: ouro, prata, bronze;
6
E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelo de cabras;
7
E couros vermelhos de carneiros, e couros finos, e madeira de acácia;
8
E azeite para a luminária, e especiarias aromáticas para o azeite da unção, e para o incenso aromático;
9
E pedras de ônix, e demais pedrarias, para o éfode, e para o peitoral.
10
E todo sábio de coração dentre vós, virá e fará todas as coisas que o SENHOR mandou:
11
O tabernáculo, sua tenda, e sua coberta, e seus anéis, e suas tábuas, suas barras, suas colunas, e suas bases;
12
A arca, e suas varas, o propiciatório, e o véu da tenda;
13
A mesa, e suas varas, e todos os seus utensílios, e o pão da proposição.
14
O candelabro da luminária, e seus utensílios, e suas lâmpadas, e o azeite para a luminária;
15
E o altar do incenso, e suas varas, e o azeite da unção, e o incenso aromático, e a cortina da porta, para a entrada do tabernáculo;
16
O altar do holocausto, e sua grelha de bronze, e suas varas, e todos os seus utensílios, e a pia com sua base;
17
As cortinas do átrio, suas colunas, e suas bases, e a cortina da porta do átrio;
18
As estacas do tabernáculo, e as estacas do átrio, e suas cordas;
19
As vestimentas dos serviço para ministrar no santuário, as sagradas vestimentas de Arão o sacerdote, e as vestimentas de seus filhos para servir no sacerdócio.
20
E saiu toda a congregação dos filhos de Israel de diante de Moisés.
21
E veio todo homem a quem seu coração estimulou, e todo aquele a quem seu espírito lhe deu vontade, e trouxeram oferta ao SENHOR para a obra do tabernáculo do testemunho, e para toda sua confecção, e para as sagradas vestimentas.
22
E vieram tanto homens como mulheres, todo voluntário de coração, e trouxeram correntes e pendentes, anéis e braceletes, e toda joia de ouro; e qualquer um oferecia oferta de ouro ao SENHOR.
23
Todo homem que se achava com material azul, ou púrpura, ou carmesim, ou linho fino, ou pelo de cabras, ou odres vermelhos de carneiros, ou couros finos, o trazia.
24
Qualquer um que oferecia oferta de prata ou de bronze, trazia ao SENHOR a oferta: e todo o que se achava com madeira de acácia, trazia-a para toda a obra do serviço.
25
Além disso todas as mulheres sábias de coração fiavam de suas mãos, e traziam o que haviam fiado: azul, ou púrpura, ou carmesim, ou linho fino.
26
E todas as mulheres cujo coração as levantou em sabedoria, fiaram pelos de cabras.
27
E os príncipes trouxeram pedras de ônix, e as pedras dos engastes para o éfode e o peitoral;
28
E a especiaria aromática e azeite, para a luminária, e para o azeite da unção, e para o incenso aromático.
29
Dos filhos de Israel, tanto homens como mulheres, todos os que tiveram coração voluntário para trazer para toda a obra, que o SENHOR havia mandado por meio de Moisés que fizessem, trouxeram oferta voluntária ao SENHOR.
30
E disse Moisés aos filhos de Israel: Olhai, o SENHOR nomeou a Bezalel filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá;
31
E o encheu de espírito de Deus, em sabedoria, em inteligência, e em conhecimento, e em todo artifício,
32
Para projetar inventos, para trabalhar em ouro, e em prata, e em bronze,
33
E em obra de pedrarias para engastar, e em obra de madeira, para trabalhar em toda invenção engenhosa.
34
E pôs em seu coração o que podia ensinar, tanto ele como Aoliabe filho de Aisamaque, da tribo de Dã:
35
E os encheu de sabedoria de coração, para que façam toda obra de artifício, e de invenção, e de recamado em azul, e em púrpura, e em carmesim, e em linho fino, e em tear; para que façam todo trabalho, e inventem todo desenho.
36
1
Fez, pois, Bezalel e Aoliabe, e todo homem sábio de coração, a quem o SENHOR deu sabedoria e inteligência para que soubessem fazer toda a obra do serviço do santuário, todas as coisas que havia mandado o SENHOR.
2
E Moisés chamou a Bezalel e a Aoliabe, e a todo homem sábio de coração, em cujo coração havia dado o SENHOR sabedoria, e a todo homem a quem seu coração lhe moveu a chegar-se à obra, para trabalhar nela;
3
E tomaram de diante de Moisés toda a oferta que os filhos de Israel haviam trazido para a obra do serviço do santuário, a fim de fazê-la. E eles lhe traziam ainda oferta voluntária cada manhã.
4
Vieram, portanto, todos os mestres que faziam toda a obra do santuário, cada um da obra que fazia.
5
E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que é necessário para o trabalho de fazer a obra que o SENHOR mandou que se faça.
6
Então Moisés mandou apregoar pelo acampamento, dizendo: Nenhum homem nem mulher faça mais obra para oferecer para o santuário. E assim foi o povo impedido de oferecer;
7
Pois tinha material abundante para fazer toda a obra, e sobrava.
8
E todos os sábios de coração entre os que faziam a obra, fizeram o tabernáculo de dez cortinas, de linho torcido, e de material azul, e de púrpura e carmesim; as quais fizeram de obra prima, com querubins.
9
O comprimento da uma cortina era de vinte e oito côvados, e a largura de quatro côvados: todas as cortinas tinham uma mesma medida.
10
E juntou as cinco cortinas a uma com a outra: também uniu as outras cinco cortinas uma com aa outra.
11
E fez as laçadas de cor de material azul na orla de uma cortina, na margem, à juntura; e assim fez na orla à extremidade da segunda cortina, na juntura.
12
Cinquenta laçadas fez em um cortina, e outras cinquenta na segunda cortina, na margem, na juntura; umas laçadas em frente das outras.
13
Fez também cinquenta colchetes de ouro, com os quais juntou as cortinas, uma com a outra; e fez-se um tabernáculo.
14
Fez também cortinas de pelo de cabras para a tenda sobre o tabernáculo, e as fez em número de onze.
15
O comprimento de uma cortina era de trinta côvados, e a largura de quatro côvados: as onze cortinas tinham uma mesma medida.
16
E juntou as cinco cortinas à parte, e as seis cortinas à parte.
17
Fez também cinquenta laçadas na orla da última cortina na juntura, e outras cinquenta laçadas na orla da outra cortina na juntura.
18
Fez também cinquenta colchetes de bronze para juntar a tenda, de modo que fosse uma.
19
E fez uma coberta para a tenda de couros vermelhos de carneiros, e uma coberta encima de couros finos.
20
Também fez as tábuas para o tabernáculo de madeira de acácia, para estarem na vertical.
21
O comprimento de cada tábua de dez côvados, e de côvado e meio a largura.
22
Cada tábua tinha dois encaixes fixos um diante do outro: assim fez todas as tábuas do tabernáculo.
23
Fez, pois, as tábuas para o tabernáculo: vinte tábuas ao lado do sul.
24
Fez também as quarenta bases de prata debaixo das vinte tábuas: duas bases debaixo de uma tábua para seus dois encaixes, e duas bases debaixo da outra tábua para seus dois encaixes.
25
E para o outro lado do tabernáculo, à parte do norte, fez vinte tábuas,
26
Com suas quarenta bases de prata: duas bases debaixo de uma tábua, e duas bases debaixo da outra tábua.
27
E para o lado ocidental do tabernáculo fez seis tábuas.
28
Para as esquinas do tabernáculo nos dois lados fez duas tábuas,
29
As quais se juntavam por baixo, e também por cima a uma argola: e assim fez à uma e à outra nos dois cantos.
30
Eram, pois, oito tábuas, e suas bases de prata dezesseis; duas bases debaixo de cada tábua.
31
Fez também as barras de madeira de acácia; cinco para as tábuas do um lado do tabernáculo,
32
E cinco barras para as tábuas do outro lado do tabernáculo, e cinco barras para as tábuas do lado do tabernáculo à parte ocidental.
33
E fez que a barra do meio passasse por meio das tábuas do um extremo ao outro.
34
E cobriu as tábuas de ouro, e fez de ouro os anéis delas por de onde passassem as barras: cobriu também de ouro as barras.
35
Fez assim o véu de azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido, o qual fez com querubins de delicada obra.
36
E para ele fez quatro colunas de madeira de acácia; e cobriu-as de ouro, os capitéis das quais eram de ouro; e fez para elas quatro bases de prata de fundição.
37
Fez também o véu para a porta do tabernáculo, de azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido, obra de bordador;
38
E suas cinco colunas com seus capitéis: e cobriu as cabeças delas e suas molduras de ouro: mas suas cinco bases as fez de bronze.
37
1
Fez também Bezalel a arca de madeira de acácia: seu comprimento era de dois côvados e meio, e de côvado e meio sua largura, e sua altura de outro côvado e meio:
2
E cobriu-a de ouro puro por de dentro e por de fora, e fez-lhe uma borda de ouro em derredor.
3
Fez-lhe também de fundição quatro anéis de ouro a seus quatro cantos; em um lado dois anéis e no outro lado dois anéis.
4
Fez também as varas de madeira de acácia, e cobriu-as de ouro.
5
E meteu as varas pelos anéis aos lados da arca, para levar a arca.
6
Fez também a coberta de ouro puro: seu comprimento de dois côvados e meio, e sua largura de côvado e meio.
7
Fez também os dois querubins de ouro, os fez lavrados a martelo, aos duas extremidades do propiciatório:
8
Um querubim desta parte ao um extremo, e o outro querubim da outra parte ao outro extremo do propiciatório: fez os querubins a suas duas extremidades.
9
E os querubins estendiam suas asas por cima, cobrindo com suas asas o propiciatório: e seus rostos um em frente do outro, até o propiciatório os rostos dos querubins.
10
Fez também a mesa de madeira de acácia; seu comprimento de dois côvados, e sua largura de um côvado, e de côvado e meio sua altura;
11
E cobriu-a de ouro puro, e fez-lhe uma borda de ouro em derredor.
12
Fez-lhe também uma moldura ao redor, da largura de uma mão, à qual moldura fez a borda de ouro ao redor.
13
Fez-lhe também de fundição quatro anéis de ouro, e os pôs aos quatro cantos que correspondiam aos quatro pés dela.
14
Diante da moldura estavam os anéis, pelos quais se metessem as varas para levar a mesa.
15
E fez as varas de madeira de acácia para levar a mesa, e cobriu-as de ouro.
16
Também fez os utensílios que haviam de estar sobre a mesa, seus pratos, e suas colheres, e suas tigelas e suas bacias com que se havia de fazer libações, de ouro fino.
17
Fez também o candelabro de ouro puro, e o fez lavrado a martelo: seu pé e sua haste, seus copos, seus botões e suas flores eram do mesmo.
18
De seus lados saíam seis braços; três braços de um lado do candelabro, e outros três braços do outro lado do candelabro:
19
Em um braço, três copos forma de amêndoas, um botão e uma flor; e no outro braço três copos forma de amêndoas, um botão e uma flor: e assim nos seis braços que saíam do candelabro.
20
E no candelabro havia quatro copos forma de amêndoas, seus botões e suas flores:
21
E um botão debaixo dos dois braços do mesmo, e outro botão debaixo dos outros dois braços do mesmo, e outro botão debaixo dos outros dois braços do mesmo, conforme os seis braços que saíam dele.
22
Seus botões e seus braços eram do mesmo; tudo era uma peça lavrada a martelo, de ouro puro.
23
Fez também suas sete lâmpadas, e seus tenazes, e seus apagadores, de ouro puro;
24
De um talento de ouro puro o fez, com todos os seus utensílios.
25
Fez também o altar do incenso de madeira de acácia: um côvado seu comprimento, e outro côvado sua largura, era quadrado; e sua altura de dois côvados; e suas pontas da mesma peça.
26
E cobriu-o de ouro puro, sua mesa e suas paredes ao redor, e suas pontas: e fez-lhe uma coroa de ouro ao redor.
27
Fez-lhe também dois anéis de ouro debaixo da coroa nos dois cantos aos dois lados, para passar por eles as varas com que havia de ser conduzido.
28
E fez as varas de madeira de acácia, e cobriu-as de ouro.
29
Fez também o azeite santo da unção, e o fino incenso aromático, de obra de perfumista.
38
1
Igualmente fez o altar do holocausto de madeira de acácia: seu comprimento de cinco côvados, e sua largura de outros cinco côvados, quadrado, e de três côvados de altura.
2
E fez-lhe suas pontas a seus quatro cantos, os quais eram da mesma peça, e cobriu-o de bronze.
3
Fez também todos os utensílios do altar: caldeirões, e tenazes, e bacias, e garfos, e pás: todos os seus utensílios fez de bronze.
4
E fez para o altar a grelha de bronze, de feitura de rede, que pôs em sua borda por debaixo até o meio do altar.
5
Fez também quatro anéis de fundição aos quatro extremos da grelha de bronze, para meter as varas.
6
E fez as varas de madeira de acácia, e cobriu-as de bronze.
7
E meteu as varas pelos anéis aos lados do altar, para levá-lo com elas: oco o fez, de tábuas.
8
Também fez a pia de bronze, com sua base de bronze, dos espelhos das que vigiavam à porta do tabernáculo do testemunho.
9
Fez também o átrio; à parte sul as cortinas do átrio eram de cem côvados, de linho torcido:
10
Suas colunas vinte, com suas vinte bases de bronze: os capitéis das colunas e suas molduras, de prata.
11
E à parte do norte cortinas de cem côvados: suas colunas vinte, com suas vinte bases de bronze; os capitéis das colunas e suas molduras, de prata.
12
À parte do ocidente cortinas de cinquenta côvados: suas colunas dez, e suas dez bases; os capitéis das colunas e suas molduras, de prata.
13
E à parte oriental, ao levante, cortinas de cinquenta côvados:
14
Ao um lado cortinas de quinze côvados, suas três colunas, e suas três bases;
15
Ao outro lado, de uma parte e da outra da porta do átrio, cortinas de a quinze côvados, suas três colunas, e suas três bases.
16
Todas as cortinas do átrio ao redor eram de linho torcido.
17
E as bases das colunas eram de bronze; os capitéis das colunas e suas molduras, de prata; também as cobertas das cabeças delas, de prata: e todas as colunas do átrio tinham molduras de prata.
18
E a cortina da porta do átrio foi de obra de bordado, de azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido: o comprimento de vinte côvados, e a altura na largura de cinco côvados, conforme as cortinas do átrio.
19
E suas colunas foram quatro com suas quatro bases de bronze: e seus capitéis de prata; e as cobertas dos capitéis delas e suas molduras, de prata.
20
E todas as estacas do tabernáculo e do átrio ao redor foram de bronze.
21
Estas são as contas do tabernáculo, do tabernáculo do testemunho, o que foi contado de ordem de Moisés por meio de Itamar, filho de Arão sacerdote, para o ministério dos levitas.
22
E Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, fez todas as coisas que o SENHOR mandou a Moisés.
23
E com ele estava Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, artífice, e desenhador, e bordador em material azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino.
24
Todo o ouro gasto na obra, em toda a obra do santuário, o qual foi ouro de oferta, foi vinte e nove talentos, e setecentos e trinta siclos, segundo o siclo do santuário.
25
E a prata dos contados da congregação foi cem talentos, e mil setecentos setenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário:
26
Meio por cabeça, meio siclo, segundo o siclo do santuário, a todos os que passaram por contagem de idade de vinte anos e acima, que foram seiscentos três mil quinhentos cinquenta.
27
Houve também cem talentos de prata para fazer de fundição as bases do santuário e as bases do véu: em cem bases cem talentos, a talento por base.
28
E dos mil setecentos setenta e cinco siclos fez os capitéis das colunas, e cobriu os capitéis delas, e as cingiu.
29
E o bronze da oferta foi setenta talentos, e dois mil quatrocentos siclos;
30
Do qual fez as bases da porta do tabernáculo do testemunho, e o altar de bronze, e sua grelha de bronze, e todos os utensílios do altar.
31
E as bases do átrio ao redor, e as bases da porta do átrio, e todas as estacas do tabernáculo, e todas as estacas do átrio ao redor.
39
1
E do material azul, e púrpura, e carmesim, fizeram as vestimentas do ministério para ministrar no santuário, e também fizeram as vestiduras sagradas para Arão; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
2
Fez também o éfode de ouro, de azul e púrpura e carmesim, e linho torcido.
3
E estenderam as placas de ouro, e cortaram cachos para tecê-los entre o azul, e entre a púrpura, e entre o carmesim, e entre o linho, com delicada obra.
4
Fizeram-lhe as ombreiras que se juntassem; e uniam-se em seus dois lados.
5
E o cinto do éfode que estava sobre ele, era do mesmo, conforme sua obra; de ouro, material azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
6
E lavraram as pedras de ônix cercadas de engastes de ouro, gravada de gravura de selo com os nomes dos filhos de Israel:
7
E as pôs sobre as ombreiras do éfode, por pedras de memória aos filhos de Israel; como o SENHOR o havia a Moisés mandado.
8
Fez também o peitoral de primorosa obra, como a obra do éfode, de ouro, azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido.
9
Era quadrado; dobrado fizeram o peitoral: sua comprimento era de um palmo, e de um palmo sua largura, dobrado.
10
E engastaram nele quatro ordens de pedras. A primeira ordem era um sárdio, um topázio, e um carbúnculo: este a primeira ordem.
11
A segunda ordem, uma esmeralda, uma safira, e um diamante.
12
A terceira ordem, um jacinto, uma ágata, e uma ametista.
13
E a quarta ordem, um berilo, um ônix, e um jaspe: cercadas e encaixadas em seus engastes de ouro.
14
As quais pedras eram conforme os nomes dos filhos de Israel, doze segundo os nomes deles; como gravuras de selo, cada uma com seu nome segundo as doze tribos.
15
Fizeram também sobre o peitoral as correntes pequenas de feitura de trança, de ouro puro.
16
Fizeram também os dois engastes e os dois anéis, de ouro; os quais dois anéis de ouro puseram nas duas extremidades do peitoral.
17
E puseram as duas tranças de ouro naqueles dois anéis aos extremos do peitoral.
18
E fixaram as duas extremidades das duas tranças nos dois engastes, que puseram sobre as ombreiras do éfode, na parte dianteira dele.
19
E fizeram dois anéis de ouro, que puseram nas duas extremidades do peitoral, em sua orla, à parte baixa do éfode.
20
Fizeram também dois anéis de ouro, os quais puseram nas duas ombreiras do éfode, abaixo na parte dianteira, diante de sua juntura, sobre o cinto do éfode.
21
E ataram o peitoral de seus anéis aos anéis do éfode com um cordão de material azul, para que estivesse sobre o cinto do mesmo éfode, e não se separasse o peitoral do éfode; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
22
Fez também o manto do éfode de obra de tecelão, todo de azul.
23
Com sua abertura em meio dele, como a abertura de um colarinho, com uma borda em derredor da abertura, para que não se rompesse.
24
E fizeram nas orlas do manto as romãs de azul, e púrpura, e carmesim, e linho torcido.
25
Fizeram também os sinos de ouro puro, os quais sinos puseram entre as romãs pelas orlas do manto ao redor entre as romãs:
26
Um sino e uma romã, um sino e uma romã ao redor, nas orlas do manto, para ministrar; como o SENHOR o mandou a Moisés.
27
Igualmente fizeram as túnicas de linho fino de obra de tecelão, para Arão e para seus filhos;
28
Também a mitra de linho fino, e os adornos das tiaras de linho fino, e os calções de linho, de linho torcido;
29
Também o cinto de linho torcido, e de material azul, e púrpura, e carmesim, de obra de bordador; como o SENHOR o mandou a Moisés.
30
Fizeram também a prancha da coroa santa de ouro puro, e escreveram nela de gravura de selo, o rótulo, SANTIDADE AO SENHOR.
31
E puseram nela um cordão de azul, para colocá-la em alto sobre a mitra; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
32
E foi acabada toda a obra do tabernáculo, do tabernáculo do testemunho: e fizeram os filhos de Israel como o SENHOR o havia mandado a Moisés: assim o fizeram.
33
E trouxeram o tabernáculo a Moisés, o tabernáculo e todos os seus utensílios; seus colchetes, suas tábuas, suas barras, e suas colunas, e suas bases;
34
E a coberta de peles vermelhas de carneiros, e a coberta de peles finas, e o véu da cortina;
35
A arca do testemunho, e suas varas, e o propiciatório;
36
A mesa, todos os seus utensílios, e o pão da proposição;
37
O candelabro limpo, suas lâmpadas, as lâmpadas que deviam manter-se em ordem, e todos os seus utensílios, e o azeite para a luminária;
38
E o altar de ouro, e o azeite da unção, e o incenso aromático, e a cortina para a porta do tabernáculo;
39
O altar de bronze, com sua grelha de bronze, suas varas, e todos os seus utensílios; e a pia, e sua base;
40
As cortinas do átrio, e suas colunas, e suas bases, e a cortina para a porta do átrio, e suas cordas, e suas estacas, e todos os vasos do serviço do tabernáculo, do tabernáculo do testemunho;
41
As vestimentas do serviço para ministrar no santuário, as sagradas vestiduras para Arão o sacerdote, e as vestiduras de seus filhos, para ministrar no sacerdócio.
42
Em conformidade a todas as coisas que o SENHOR havia mandado a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel toda a obra.
43
E viu Moisés toda a obra, e eis que a fizeram como o SENHOR havia mandado; e abençoou-os.
40
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
No primeiro dia do mês primeiro farás levantar o tabernáculo, o tabernáculo do testemunho:
3
E porás nele a arca do testemunho, e a cobrirás com o véu:
4
E meterás a mesa, e a porás em ordem: meterás também o candelabro e acenderás suas lâmpadas:
5
E porás o altar de ouro para o incenso diante da arca do testemunho, e porás a cortina diante da porta do tabernáculo.
6
Depois porás o altar do holocausto diante da porta do tabernáculo, do tabernáculo do testemunho.
7
Logo porás a pia entre o tabernáculo do testemunho e o altar; e porás água nela.
8
Finalmente porás o átrio em derredor, e a cortina da porta do átrio.
9
E tomarás o azeite da unção e ungirás o tabernáculo, e tudo o que está nele; e lhe santificarás com todos os seus utensílios, e será santo.
10
Ungirás também o altar do holocausto e todos os seus utensílios: e santificarás o altar, e será um altar santíssimo.
11
Também ungirás a pia e sua base, e a santificarás.
12
E farás chegar a Arão e a seus filhos à porta do tabernáculo do testemunho, e os lavarás com água.
13
E farás vestir a Arão as vestimentas sagradas, e o ungirás, e o consagrarás, para que seja meu sacerdote.
14
Depois farás chegar seus filhos, e lhes vestirás as túnicas:
15
E os ungirás como ungiste a seu pai, e serão meus sacerdotes: e será que sua unção lhes servirá por sacerdócio perpétuo por suas gerações.
16
E Moisés fez conforme tudo o que o SENHOR lhe mandou; assim o fez.
17
E assim no dia primeiro do primeiro mês, no segundo ano, o tabernáculo foi erigido.
18
E Moisés fez levantar o tabernáculo, e assentou suas bases, e colocou suas tábuas, e pôs suas barras, e fez erguer suas colunas.
19
E estendeu a tenda sobre o tabernáculo, e pôs a cobertura encima do mesmo; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
20
E tomou e pôs o testemunho dentro da arca, e colocou as varas na arca, e encima o propiciatório sobre a arca:
21
E meteu a arca no tabernáculo, e pôs o véu da tenda, e cobriu a arca do testemunho; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
22
E pôs a mesa no tabernáculo do testemunho, ao lado norte da cortina, fora do véu:
23
E sobre ela pôs por ordem os pães diante do SENHOR, como o SENHOR havia mandado a Moisés.
24
E pôs o candelabro no tabernáculo do testemunho, em frente da mesa, ao lado sul da cortina.
25
E acendeu as lâmpadas diante do SENHOR; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
26
Pôs também o altar de ouro no tabernáculo do testemunho, diante do véu:
27
E acendeu sobre ele o incenso aromático; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
28
Pôs também a cortina da porta do tabernáculo.
29
E colocou o altar do holocausto à porta do tabernáculo, do tabernáculo do testemunho; e ofereceu sobre ele holocausto e presente; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
30
E pôs a pia entre o tabernáculo do testemunho e o altar; e pôs nela água para lavar.
31
E Moisés e Arão e seus filhos lavavam nela suas mãos e seus pés.
32
Quando entravam no tabernáculo do testemunho, e quando se traziam ao altar, se lavavam; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
33
Finalmente erigiu o átrio em derredor do tabernáculo e do altar, e pôs a cortina da porta do átrio. E assim acabou Moisés a obra.
34
Então uma nuvem cobriu o tabernáculo do testemunho, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo.
35
E não podia Moisés entrar no tabernáculo do testemunho, porque a nuvem estava sobre ele, e a glória do SENHOR o tinha enchido.
36
E quando a nuvem se erguia do tabernáculo, os filhos de Israel se moviam em todas suas jornadas:
37
Porém se a nuvem não se erguia, não se partiam até o dia em que ela se erguia.
38
Porque a nuvem do SENHOR estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite nele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.
Levítico
1
1
E chamou o SENHOR a Moisés, e falou com ele desde o tabernáculo do testemunho, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando algum dentre vós oferecer oferta ao SENHOR, de gado vacum ou ovelha fareis vossa oferta.
3
Se sua oferta for holocausto de vacas, macho sem mácula o oferecerá: de sua vontade o oferecerá à porta do tabernáculo do testemunho diante do SENHOR.
4
E porá sua mão sobre a cabeça do holocausto; e ele o aceitará para expiar-lhe.
5
Então degolará o bezerro na presença do SENHOR; e os sacerdotes, filhos de Arão, oferecerão o sangue, e o espargirão ao redor sobre o altar, o qual está à porta do tabernáculo do testemunho.
6
E tirará a pele do holocausto, e o dividirá em suas peças.
7
E os filhos de Arão sacerdote porão fogo sobre o altar, e porão a lenha sobre o fogo.
8
Logo os sacerdotes, filhos de Arão, acomodarão as peças, a cabeça e o redenho, sobre a lenha que está sobre o fogo, que haverá encima do altar:
9
E lavará com água seus intestinos e suas pernas: e o sacerdote fará arder tudo sobre o altar: holocausto é, oferta acesa de cheiro suave ao SENHOR.
10
E se sua oferta para holocausto for de ovelhas, dos cordeiros, ou das cabras, macho sem defeito o oferecerá.
11
E há de degolá-lo ao lado norte do altar diante do SENHOR: e os sacerdotes, filhos de Arão, espargirão seu sangue sobre o altar ao redor.
12
E o dividirá em suas peças, com sua cabeça e seu redenho; e o sacerdote as acomodará sobre a lenha que está sobre o fogo, que haverá encima do altar;
13
E lavará suas entranhas e suas pernas com água; e o sacerdote o oferecerá tudo, e o fará arder sobre o altar; holocausto é, oferta acesa de cheiro suave ao SENHOR.
14
E se o holocausto se houver de oferecer ao SENHOR de aves, apresentará sua oferta de rolinhas, ou de pombinhos.
15
E o sacerdote a oferecerá sobre o altar, e há de tirar-lhe a cabeça, e fará que arda no altar; e seu sangue será espremido sobre a parede do altar.
16
E lhe há de tirar o papo e as penas, o qual lançará junto ao altar, até o oriente, no lugar das cinzas.
17
E a fenderá por suas asas, mas não a dividirá em dois: e o sacerdote a fará arder sobre o altar, sobre a lenha que estará no fogo; holocausto é, oferta acesa de cheiro suave ao SENHOR.
2
1
E quando alguma pessoa oferecer oferta de grãos de presente ao SENHOR, sua oferta será flor de farinha, sobre a qual lançará azeite, e porá sobre ela incenso:
2
E a trará aos sacerdotes, filhos de Arão; e disso tomará o sacerdote seu punho cheio de sua flor de farinha e de seu azeite, com todo seu incenso, e o fará arder sobre o altar: oferta acesa para memorial, de cheiro suave ao SENHOR.
3
E a sobra da oferta será de Arão e de seus filhos: é coisa santíssima das ofertas que se queimam ao SENHOR.
4
E quando ofereceres oferta de presente cozida em forno, será de tortas de flor de farinha sem levedura, amassadas com azeite, e massas sem levedura untadas com azeite.
5
Mas se teu presente for oferta de alimentos de panelas, será de flor de farinha sem levedura, amassada com azeite,
6
A qual partirás em peças, e expulsarás sobre ela azeite: é presente.
7
E se teu presente for oferta cozida em frigideira, ela será feita de flor de farinha com azeite.
8
E trarás ao SENHOR a oferta que se fará destas coisas, e a apresentarás ao sacerdote, o qual a chegará ao altar.
9
E tomará o sacerdote daquele presente, em memória do mesmo, e o fará arder sobre o altar; oferta acesa, de suave cheiro ao SENHOR.
10
E o restante da oferta será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima das ofertas que se queimam ao SENHOR.
11
Nenhum presente que oferecerdes ao SENHOR, será com levedura: porque de nenhuma coisa levedada, nem de nenhum mel, se há de queimar oferta ao SENHOR.
12
Na oferta das primícias as oferecereis ao SENHOR: mas não subirão sobre o altar em cheiro suave.
13
E temperarás toda oferta de teu presente com sal; e não farás que falte jamais de teu presente o sal da aliança de teu Deus: em toda oferta tua oferecerás sal.
14
E se ofereceres ao SENHOR presente de primícias, tostarás ao fogo as espigas verdes, e o grão esmigalhado oferecerás por oferta de tuas primícias.
15
E porás sobre ela azeite, e porás sobre ela incenso: é presente.
16
E o sacerdote fará arder, em memória do presente, parte de seu grão esmigalhado, e de seu azeite com todo seu incenso; é oferta acesa ao SENHOR.
3
1
E se sua oferta for sacrifício pacífico, se houver de oferecê-lo de gado vacum, seja macho ou fêmea, sem defeito o oferecerá diante do SENHOR:
2
E porá sua mão sobre a cabeça de sua oferta, e a degolará à porta do tabernáculo do testemunho; e os sacerdotes, filhos de Arão, espargirão seu sangue sobre o altar em derredor.
3
Logo oferecerá do sacrifício pacífico, por oferta acesa ao SENHOR, a gordura que cobre os intestinos, e toda a gordura que está sobre as entranhas,
4
E os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e sobre os lombos, e com os rins tirará o redenho que está sobre o fígado.
5
E os filhos de Arão farão arder isto no altar, sobre o holocausto que estará sobre a lenha que haverá encima do fogo; é oferta de cheiro suave ao SENHOR.
6
Mas se de ovelhas for sua oferta para sacrifício pacífico ao SENHOR, seja macho ou fêmea, oferecê-la-á sem mácula.
7
Se oferecer cordeiro por sua oferta, há de oferecê-lo diante do SENHOR:
8
E porá sua mão sobre a cabeça de sua oferta, e depois a degolará diante do tabernáculo do testemunho; e os filhos de Arão espargirão seu sangue sobre o altar em derredor.
9
E do sacrifício pacífico oferecerá por oferta acesa ao SENHOR, sua gordura, e a cauda inteira, a qual tirará a raiz do espinhaço, e a gordura que cobre os intestinos, e toda a gordura que está sobre as entranhas:
10
Também os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e o que está sobre os lombos, e com os rins tirará o redenho de sobre o fígado.
11
E o sacerdote fará arder isto sobre o altar; comida de oferta acesa ao SENHOR.
12
E se for cabra sua oferta oferecê-la-á diante do SENHOR:
13
E porá sua mão sobre a cabeça dela, e a degolará diante do tabernáculo do testemunho; e os filhos de Arão espargirão seu sangue sobre o altar em derredor.
14
Depois oferecerá dela sua oferta acesa ao SENHOR; a gordura que cobre os intestinos, e toda a gordura que está sobre as entranhas,
15
E os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e o que está sobre os lombos, e com os rins tirará o redenho de sobre o fígado.
16
E o sacerdote fará arder isto sobre o altar; é comida de oferta que se queima em cheiro suave ao SENHOR: a gordura tudo é do SENHOR.
17
Estatuto perpétuo por vossas gerações; em todas as vossas moradas, nenhuma gordura nem nenhum sangue comereis.
4
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguma pessoa pecar por acidente em algum dos mandamentos do SENHOR sobre coisas que não se devem fazer, e agir contra algum deles;
3
Se sacerdote ungido pecar segundo o pecado do povo, oferecerá ao SENHOR, por seu pecado que houver cometido, um bezerro sem mácula para expiação.
4
E trará o bezerro à porta do tabernáculo do testemunho diante do SENHOR, e porá sua mão sobre a cabeça do bezerro, e o degolará diante do SENHOR.
5
E o sacerdote ungido tomará do sangue do bezerro, e a trará ao tabernáculo do testemunho;
6
E molhará o sacerdote seu dedo no sangue, e espargirá daquele sangue sete vezes diante do SENHOR, até o véu do santuário.
7
E porá o sacerdote do sangue sobre as pontas do altar do incenso aromático, que está no tabernáculo do testemunho diante do SENHOR: e lançará todo o sangue do bezerro ao pé do altar do holocausto, que está à porta do tabernáculo do testemunho.
8
E tomará do bezerro para a expiação toda a sua gordura, a gordura que cobre os intestinos, e toda a gordura que está sobre as entranhas,
9
E os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e o que está sobre os lombos, e com os rins tirará o redenho de sobre o fígado,
10
Da maneira que se tira do boi do sacrifício pacífico: e o sacerdote o fará arder sobre o altar do holocausto.
11
E o couro do bezerro, e toda sua carne, com sua cabeça, e suas pernas, e seus intestinos, e seu excremento,
12
Em fim, todo o bezerro tirará fora do acampamento, a um lugar limpo, onde se lançam as cinzas, e o queimará ao fogo sobre a lenha: onde se lançam as cinzas será queimado.
13
E se toda a congregação de Israel houver errado, e o negócio estiver oculto aos olhos do povo, e houverem feito algo contra algum dos mandamentos do SENHOR em coisas que não se devem fazer, e forem culpados;
14
Logo que for entendido o pecado sobre que transgrediram, a congregação oferecerá um bezerro por expiação, e o trarão diante do tabernáculo do testemunho.
15
E os anciãos da congregação porão suas mãos sobre a cabeça do bezerro diante do SENHOR; e em presença do SENHOR degolarão aquele bezerro.
16
E o sacerdote ungido meterá do sangue do bezerro no tabernáculo do testemunho.
17
E molhará o sacerdote seu dedo no mesmo sangue, e espargirá sete vezes diante do SENHOR até o véu.
18
E daquele sangue porá sobre as pontas do altar que está diante do SENHOR no tabernáculo do testemunho, e derramará todo o sangue ao pé do altar do holocausto, que está à porta do tabernáculo do testemunho.
19
E lhe tirará toda a gordura, e a fará arder sobre o altar.
20
E fará daquele bezerro como fez com o bezerro da expiação; o mesmo fará dele: assim fará o sacerdote expiação por eles, e obterão perdão.
21
E tirará o bezerro fora do acampamento, e o queimará como queimou o primeiro bezerro; expiação da congregação.
22
E quando pecar o príncipe, e fizer por acidente algo contra algum de todos os mandamentos do SENHOR seu Deus, sobre coisas que não se devem fazer, e pecar;
23
Logo que lhe for conhecido seu pecado em que transgrediu, apresentará por sua oferta um bode macho sem defeito.
24
E porá sua mão sobre a cabeça do bode macho, e o degolará no lugar de onde se degola o holocausto diante do SENHOR; é expiação.
25
E tomará o sacerdote com seu dedo do sangue da expiação, e porá sobre as pontas do altar do holocausto, e derramará o sangue ao pé do altar do holocausto:
26
E queimará toda a sua gordura sobre o altar, como a gordura do sacrifício pacífico: assim fará o sacerdote por ele a expiação de seu pecado, e terá perdão.
27
E se alguma pessoa comum do povo pecar por acidente, fazendo algo contra algum dos mandamentos do SENHOR em coisas que não se devem fazer, e transgredir;
28
Logo que lhe for conhecido seu pecado que cometeu, trará por sua oferta uma fêmea das cabras, uma cabra sem defeito, por seu pecado que haverá cometido:
29
E porá sua mão sobre a cabeça da expiação, e a degolará no lugar do holocausto.
30
Logo tomará o sacerdote em seu dedo de seu sangue, e porá sobre as pontas do altar do holocausto, e derramará todo o seu sangue ao pé do altar.
31
E lhe tirará toda a sua gordura, da maneira que foi tirada a gordura do sacrifício pacífico; e o sacerdote a fará arder sobre o altar em cheiro suave ao SENHOR: assim fará o sacerdote expiação por ele, e será perdoado.
32
E se trouxer cordeiro para sua oferta pelo pecado, fêmea sem defeito trará.
33
E porá sua mão sobre a cabeça da expiação, e a degolará por expiação no lugar onde se degola o holocausto.
34
Depois tomará o sacerdote com seu dedo do sangue da expiação, e porá sobre as pontas do altar do holocausto; e derramará todo o sangue ao pé do altar.
35
E lhe tirará toda a sua gordura, como foi tirada a gordura do sacrifício pacífico, e a fará o sacerdote arder no altar sobre a oferta acesa ao SENHOR: e lhe fará o sacerdote expiação de seu pecado que haverá cometido, e será perdoado.
5
1
E quando alguma pessoa pecar, que houver ouvido a voz do que jurou, e ele for testemunha que viu, ou soube, se não o denunciar, ele levará seu pecado.
2
Também a pessoa que houver tocado em qualquer coisa imunda, seja corpo morto de animal selvagem impuro, ou corpo morto de animal doméstico impuro, ou corpo morto de réptil impuro, ainda que não o soubesse, será impura e haverá transgredido:
3
Ou se tocar a homem impuro em qualquer impureza sua de que é impuro, e não o deixar de ver; se depois chega a sabê-lo, será culpável.
4
Também a pessoa que jurar precipitadamente com seus lábios fazer mal ou bem, em quaisquer coisas que o homem profere com juramento, e ele não o conhecer; se depois o entende, será culpado em uma destas coisas.
5
E será que quando pecar em alguma destas coisas, confessará aquilo em que pecou:
6
E para sua expiação trará ao SENHOR por seu pecado que cometeu, uma fêmea dos rebanhos, uma cordeira ou uma cabra como oferta de expiação; e o sacerdote fará expiação por ele de seu pecado.
7
E se não lhe alcançar para um cordeiro, trará em expiação por seu pecado que cometeu, duas rolinhas ou dois pombinhos ao SENHOR; um para expiação, e o outro para holocausto.
8
E há de trazê-los ao sacerdote, o qual oferecerá primeiro o que é para expiação, e desunirá sua cabeça de seu pescoço, mas não a separará por completo:
9
E espargirá do sangue da expiação sobre a parede do altar; e o que sobrar do sangue o espremerá ao pé do altar; é expiação.
10
E do outro fará holocausto conforme o rito; e fará por ele o sacerdote expiação de seu pecado que cometeu, e será perdoado.
11
Mas se sua possibilidade não alcançar para duas rolinhas, ou dois pombinhos, o que pecou trará por sua oferta a décima parte de um efa de flor de farinha por expiação. Não porá sobre ela azeite, nem sobre ela porá incenso, porque é expiação.
12
Ele a trará, pois, ao sacerdote, e o sacerdote tomará dela seu punho cheio, em memória sua, e a fará arder no altar sobre as ofertas acendidas ao SENHOR: é expiação.
13
E fará o sacerdote expiação por ele de seu pecado que cometeu em alguma destas coisas, e será perdoado; e o excedente será do sacerdote, como o presente de comida.
14
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
15
Quando alguma pessoa cometer falta, e pecar por acidente nas coisas santificadas ao SENHOR, trará sua expiação ao SENHOR, um carneiro sem mácula dos rebanhos, conforme tua avaliação, em siclos de prata do siclo do santuário, em oferta pelo pecado;
16
E pagará aquilo das coisas santas em que houver pecado, e acrescentará a ele o quinto, e o dará ao sacerdote: e o sacerdote fará expiação por ele com o carneiro do sacrifício pelo pecado, e será perdoado.
17
Finalmente, se uma pessoa pecar, ou fizer alguma de todas aquelas coisas que por mandamento do SENHOR não se devem fazer, ainda sem fazê-lo de propósito, é culpável, e levará seu pecado.
18
Trará, pois, ao sacerdote por expiação, segundo tu o estimes, um carneiro sem mácula dos rebanhos: e o sacerdote fará expiação por ele de seu erro que cometeu por ignorância, e será perdoado.
19
É infração, e certamente transgrediu contra o SENHOR.
6
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Quando uma pessoa pecar, e fizer transgressão contra o SENHOR, e negar a seu próximo o depositado ou deixado em sua mão, ou roubar, ou extorquir a seu próximo;
3
Ou seja que achando o perdido, depois o negar, e jurar em falso, em alguma de todas aquelas coisas em que costuma pecar o homem:
4
Então será que, posto que haverá pecado e ofendido, restituirá aquilo que roubou, ou pelo dano da extorsão, ou o depósito que se lhe depositou, ou o perdido que achou,
5
Ou tudo aquilo sobre que houver jurado falsamente; o restituirá, pois, por inteiro, e acrescentará a ele a quinta parte, que há de pagar a aquele a quem pertence no dia de sua expiação.
6
E por sua expiação trará ao SENHOR um carneiro sem mácula dos rebanhos, conforme tua avaliação, ao sacerdote para a expiação.
7
E o sacerdote fará expiação por ele diante do SENHOR, e obterá perdão de qualquer de todas as coisas em que costuma ofender.
8
Falou ainda o SENHOR a Moisés, dizendo:
9
Manda a Arão e a seus filhos dizendo: Esta é a lei do holocausto: (é holocausto, porque se queima sobre o altar toda a noite até a manhã, e o fogo do altar arderá nele:)
10
O sacerdote se porá sua vestimenta de linho, e se vestirá calções de linho sobre sua carne; e quando o fogo houver consumido o holocausto, apartará ele as cinzas de sobre o altar, e as porá junto ao altar.
11
Depois se desnudará de suas vestimentas, e se porá outras vestiduras, e tirará as cinzas fora do acampamento ao lugar limpo.
12
E o fogo acendido sobre o altar não há de apagar-se, mas sim que o sacerdote porá nele lenha cada manhã, e acomodará sobre ele o holocausto, e queimará sobre ele a gordura pacífica.
13
O fogo há de arder continuamente no altar; não se apagará.
14
E esta é a lei da oferta: Hão de oferecê-lo os filhos de Arão diante do SENHOR, diante do altar.
15
E tomará dele um punhado da flor de farinha da oferta, e de seu azeite, e todo o incenso que está sobre o presente, e o fará arder sobre o altar por memória, em cheiro suavíssimo ao SENHOR.
16
E o excedente dela o comerão Arão e seus filhos: sem levedura se comerá no lugar santo; no átrio do tabernáculo do testemunho o comerão.
17
Não se cozerá com levedura: dei-o a eles por sua porção de minhas ofertas acendidas; é coisa santíssima, como a expiação pelo pecado, e como a expiação pela culpa.
18
Todos os homens dos filhos de Arão comerão dela. Estatuto perpétuo será para vossas gerações acerca das ofertas acendidas do SENHOR: toda coisa que tocar nelas será santificada.
19
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
20
Esta é a oferta de Arão e de seus filhos, que oferecerão ao SENHOR o dia que serão ungidos: a décima parte de um efa de flor de farinha, presente perpétuo, a metade à manhã e a metade à tarde.
21
Em panela se preparará com azeite; bem misturada a trarás, e os pedaços cozidos da oferta oferecerás ao SENHOR em cheiro suave.
22
E o sacerdote que em lugar de Arão for ungido dentre seus filhos, fará a oferta; estatuto perpétuo do SENHOR: toda ela será queimada.
23
E toda a oferta de cereais de sacerdote será inteiramente queimado; não se comerá.
24
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
25
Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei da expiação: no lugar de onde será degolado o holocausto, será degolada a expiação pelo pecado diante do SENHOR: é coisa santíssima.
26
O sacerdote que a oferecer por expiação, a comerá: no lugar santo será comida, no átrio do tabernáculo do testemunho.
27
Tudo o que em sua carne tocar, será santificado; e se cair de seu sangue sobre a roupa, lavarás aquilo sobre que cair, no lugar santo.
28
E a vasilha de barro em que for cozida, será quebrada: e se for cozida em vasilha de metal, será esfregada e lavada com água.
29
Todo homem dentre os sacerdotes a comerá: é coisa santíssima.
30
Mas não se comerá de expiação alguma, de cujo sangue se meter no tabernáculo do testemunho para reconciliar no santuário: ao fogo será queimada.
7
1
Assim esta é a lei da expiação da culpa: é coisa muito santa.
2
No lugar onde degolarem o holocausto, degolarão o sacrifício pela culpa; e espargirá seu sangue em derredor sobre o altar:
3
E dela oferecerá toda a sua gordura, a cauda, e a gordura que cobre os intestinos.
4
E os dois rins, e a gordura que está sobre eles, e o que está sobre os lombos; e com os rins tirará o redenho de sobre o fígado.
5
E o sacerdote o fará arder sobre o altar; oferta acesa ao SENHOR: é expiação da culpa.
6
Todo homem dentre os sacerdotes a comerá: será comida no lugar santo: é coisa muito santa.
7
Como a expiação pelo pecado, assim é a expiação da culpa: uma mesma lei terão: será do sacerdote que haverá feito a reconciliação com ela.
8
E o sacerdote que oferecer holocausto de alguém, o couro do holocausto que oferecer, será para ele.
9
Também toda oferta de cereais que se cozer em forno, e tudo o que for preparado em panela, ou em frigideira, será do sacerdote que o oferecer.
10
E toda oferta de cereais amassada com azeite, e seca, será de todos os filhos de Arão, tanto ao um como ao outro.
11
E esta é a lei do sacrifício pacífico, que se oferecerá ao SENHOR:
12
Se se oferecer em ação de graças, oferecerá por sacrifício de ação de graças tortas sem levedura amassadas com azeite, e massas sem levedura untadas com azeite, e flor de farinha frita em tortas amassadas com azeite.
13
Com tortas de pão levedado oferecerá sua oferta no sacrifício de ação de graças de suas pazes.
14
E de toda a oferta apresentará uma parte para oferta elevada ao SENHOR, e será do sacerdote que espargir o sangue das ofertas pacíficas.
15
E a carne do sacrifício de suas ofertas pacíficas em ação de graças, se comerá no dia que for oferecida: não deixarão dela nada para outro dia.
16
Mas se o sacrifício de sua oferta for voto, ou voluntário, no dia que oferecer seu sacrifício será comido; e o que dele restar, será comido no dia seguinte:
17
E o que restar para o terceiro dia da carne do sacrifício, será queimado no fogo.
18
E se se comer da carne do sacrifício de suas pazes no terceiro dia, o que o oferecer não será aceito, nem lhe será imputado; abominação será, e a pessoa que dele comer levará seu pecado.
19
E a carne que tocar a alguma coisa impura, não se comerá; ao fogo será queimada; mas qualquer limpo comerá desta carne.
20
E a pessoa que comer a carne do sacrifício pacífico, o qual é do SENHOR, estando impura, aquela pessoa será eliminada de seus povos.
21
Além disso, a pessoa que tocar alguma coisa impura, em impureza de homem, ou em animal impuro, ou em qualquer abominação impura, e comer a carne do sacrifício pacífico, o qual é do SENHOR, aquela pessoa será eliminada de seus povos.
22
Falou ainda o SENHOR a Moisés, dizendo:
23
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Nenhuma gordura de boi, nem de cordeiro, nem de cabra, comereis.
24
A gordura de animal morto naturalmente, e a gordura do que foi arrebatado de feras, se preparará para qualquer outro uso, mas não o comereis.
25
Porque qualquer um que comer gordura de animal, do qual se oferece ao SENHOR oferta acesa, a pessoa que o comer, será cortada de seus povos.
26
Além disso, nenhum sangue comereis em todas as vossas habitações, tanto de aves como de animais.
27
Qualquer um pessoa que comer algum sangue, a tal pessoa será eliminada de seus povos.
28
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
29
Fala aos filhos de Israel, dizendo: O que oferecer sacrifício de suas pazes ao SENHOR, trará sua oferta do sacrifício de suas pazes ao SENHOR;
30
Suas mãos trarão as ofertas que se hão de queimar ao SENHOR: trará a gordura com o peito: o peito para que este seja movido, como sacrifício movido diante do SENHOR;
31
E a gordura a fará arder o sacerdote no altar, mas o peito será de Arão e de seus filhos.
32
E dareis ao sacerdote para ser elevada em oferta, a coxa direita dos sacrifícios de vossas pazes.
33
O que dos filhos de Arão oferecer o sangue das ofertas pacíficas, e a gordura, dele será em porção a coxa direita;
34
Porque tomei dos filhos de Israel, dos sacrifícios de suas ofertas pacíficas, o peito que é movido, e a coxa elevada em oferta, e o dei a Arão o sacerdote e a seus filhos, por estatuto perpétuo dos filhos de Israel.
35
Esta é pela unção de Arão e a unção de seus filhos, a parte deles nas ofertas acendidas ao SENHOR, desde o dia que ele os apresentou para serem sacerdotes do SENHOR:
36
O qual mandou o SENHOR que lhes dessem, desde o dia que ele os ungiu dentre os filhos de Israel, por estatuto perpétuo em suas gerações.
37
Esta é a lei do holocausto, da oferta, da expiação pelo pecado, e da culpa, e das consagrações, e do sacrifício pacífico:
38
A qual intimou o SENHOR a Moisés, no monte Sinai, no dia que mandou aos filhos de Israel que oferecessem suas ofertas ao SENHOR no deserto de Sinai.
8
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Toma a Arão e a seus filhos com ele, e as vestimentas, e o azeite da unção, e o bezerro da expiação, e os dois carneiros, e o cesto dos pães ázimos;
3
E reúne toda a congregação à porta do tabernáculo do testemunho.
4
Fez, pois, Moisés como o SENHOR lhe mandou, e juntou-se a congregação à porta do tabernáculo do testemunho.
5
E disse Moisés à congregação: Isto é o que o SENHOR mandou fazer.
6
Então Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e lavou-os com água.
7
E pôs sobre ele a túnica, e cingiu-o com o cinto; vestiu-lhe depois o manto, e pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto do éfode, e ajustou-o com ele.
8
Pôs-lhe logo encima o peitoral, e nele pôs o Urim e Tumim.
9
Depois pôs a mitra sobre sua cabeça; e sobre a mitra em sua frente dianteira pôs a placa de ouro, a coroa santa; como o SENHOR havia mandado a Moisés.
10
E tomou Moisés o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo, e todas as coisas que estavam nele, e santificou-as.
11
E espargiu dele sobre o altar sete vezes, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, e a pia e sua base, para santificá-los.
12
E derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o para santificá-lo.
13
Depois Moisés fez chegar os filhos de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com cintos, e ajustou-lhes as tiaras), como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
14
Fez logo chegar o bezerro da expiação, e Arão e seus filhos puseram suas mãos sobre a cabeça do bezerro da expiação.
15
E degolou-o; e Moisés tomou o sangue, e pôs com seu dedo sobre as pontas do altar ao redor, e purificou o altar; e lançou o resto do sangue ao pé do altar, e santificou-o para fazer reconciliação sobre ele.
16
Depois tomou toda a gordura que estava sobre os intestinos, e o redenho do fígado, e os dois rins, e a gordura deles, e o fez Moisés arder sobre o altar.
17
Mas o bezerro, e seu couro, e sua carne, e seu excremento, queimou-o ao fogo fora do acampamento; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
18
Depois fez chegar o carneiro do holocausto, e Arão e seus filhos puseram suas mãos sobre a cabeça do carneiro:
19
E degolou-o; e espargiu Moisés o sangue sobre o altar em derredor.
20
E cortou o carneiro em pedaços; e Moisés fez arder a cabeça, e os pedaços, e a gordura.
21
Lavou logo com água os intestinos e pernas, e queimou Moisés todo o carneiro sobre o altar: holocausto em cheiro suave, oferta acesa ao SENHOR; como o havia o SENHOR mandado a Moisés.
22
Depois fez chegar o outro carneiro, o carneiro das consagrações, e Arão e seus filhos puseram suas mãos sobre a cabeça do carneiro:
23
E degolou-o; e tomou Moisés de seu sangue, e pôs sobre a ponta da orelha direita de Arão, e sobre o dedo polegar de sua mão direita, e sobre o dedo polegar de seu pé direito.
24
Fez chegar logo os filhos de Arão, e pôs Moisés do sangue sobre a ponta de suas orelhas direitas, e sobre os polegares de suas mãos direitas, e sobre os polegares de seus pés direitos: e espargiu Moisés o sangue sobre o altar em derredor;
25
E depois tomou a gordura, e a cauda, e toda a gordura que estava sobre os intestinos, e o redenho do fígado, e os dois rins, e a gordura deles, e a coxa direita;
26
E do cesto dos pães ázimos, que estava diante do SENHOR, tomou uma torta sem levedura, e uma torta de pão de azeite, e um bolo, e o pôs com a gordura e com a coxa direita;
27
E o pôs tudo nas mãos de Arão, e nas mãos de seus filhos, e o fez mover: oferta agitada diante do SENHOR.
28
Depois tomou aquelas coisas Moisés das mãos deles, e as fez arder no altar sobre o holocausto: as consagrações em cheiro suave, oferta acesa ao SENHOR.
29
E tomou Moisés o peito, e moveu-o, oferta movida diante do SENHOR: do carneiro das consagrações aquela foi a parte de Moisés; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
30
Logo tomou Moisés do azeite da unção, e do sangue que estava sobre o altar, e espargiu sobre Arão, e sobre suas vestiduras, sobre seus filhos, e sobre as vestiduras de seus filhos com ele; e santificou a Arão, e suas vestiduras, e a seus filhos, e as vestiduras de seus filhos com ele.
31
E disse Moisés a Arão e a seus filhos: Comei a carne à porta do tabernáculo do testemunho; e comei-a ali com o pão que está no cesto das consagrações, segundo eu mandei, dizendo: Arão e seus filhos a comerão.
32
E o que sobrar da carne e do pão, queimareis ao fogo.
33
Da porta do tabernáculo do testemunho não saireis em sete dias, até o dia que se cumprirem os dias de vossas consagrações: porque por sete dias sereis consagrados.
34
Da maneira que hoje se fez, mandou fazer o SENHOR para expiar-vos.
35
À porta, pois, do tabernáculo do testemunho estareis dia e noite por sete dias, e guardareis a ordenança diante do SENHOR, para que não morrais; porque assim me foi mandado.
36
E Arão e seus filhos fizeram todas as coisas que mandou o SENHOR por meio de Moisés.
9
1
E foi no dia oitavo, que Moisés chamou a Arão e a seus filhos, e aos anciãos de Israel;
2
E disse a Arão: Toma das vacas um bezerro para expiação, e um carneiro para holocausto, sem defeito, e oferece-os diante do SENHOR.
3
E aos filhos de Israel falarás, dizendo: Tomai um bode macho para expiação, e um bezerro e um cordeiro de ano, sem mácula, para holocausto;
4
Também um boi e um carneiro para sacrifício pacífico, que imoleis diante do SENHOR; e uma oferta de cereais amassada com azeite: porque o SENHOR se aparecerá hoje a vós.
5
E levaram o que mandou Moisés diante do tabernáculo do testemunho, e chegou-se toda a congregação, e puseram-se diante do SENHOR.
6
Então Moisés disse: Isto é o que mandou o SENHOR; fazei-o, e a glória do SENHOR se vos aparecerá.
7
E disse Moisés a Arão: Achega-te ao altar, e faze tua expiação, e teu holocausto, e faze a reconciliação por ti e pelo povo: faze também a oferta do povo, e faze a reconciliação por eles; como mandou o SENHOR.
8
Então chegou-se Arão ao altar; e degolou seu bezerro da expiação que era por ele.
9
E os filhos de Arão lhe trouxeram o sangue; e ele molhou seu dedo no sangue, e pôs sobre as pontas do altar, e derramou o resto do sangue ao pé do altar;
10
E a gordura e rins e redenho do fígado, da expiação, os fez arder sobre o altar; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
11
Mas a carne e o couro os queimou ao fogo fora do acampamento.
12
Degolou também o holocausto, e os filhos de Arão lhe apresentaram o sangue, a qual espargiu ele ao redor sobre o altar.
13
Apresentaram-lhe depois o holocausto, em pedaços, e a cabeça; e os fez queimar sobre o altar.
14
Logo lavou os intestinos e as pernas, e queimou-os sobre o holocausto no altar.
15
Ofereceu também a oferta do povo, e tomou o bode macho que era para a expiação do povo, e degolou-o, e o ofereceu pelo pecado como o primeiro.
16
E ofereceu o holocausto, e fez segundo o rito.
17
Ofereceu também a oferta de cereais, e encheu dela sua mão, e o fez queimar sobre o altar, também do holocausto da manhã.
18
Degolou também o boi e o carneiro em sacrifício pacífico, que era do povo: e os filhos de Arão lhe apresentaram o sangue (o qual espargiu ele sobre o altar ao redor),
19
E a gordura do boi; e do carneiro a cauda com o que cobre as entranhas, e os rins, e o redenho do fígado:
20
E puseram a gordura sobre os peitos, e ele queimou a gordura sobre o altar:
21
Porém os peitos, com a coxa direita, moveu-os Arão por oferta movida diante do SENHOR; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
22
Depois levantou Arão suas mãos até o povo e abençoou-os: e desceu de fazer a expiação, e o holocausto, e o sacrifício pacífico.
23
E entraram Moisés e Arão no tabernáculo do testemunho; e saíram, e bendisseram ao povo: e a glória do SENHOR se apareceu a todo o povo.
24
E saiu fogo de diante do SENHOR, e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; e vendo-o todo o povo, louvaram, e caíram sobre seus rostos.
10
1
E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um seu incensário, e puseram fogo neles, sobre o qual puseram incenso, e ofereceram diante do SENHOR fogo estranho, que ele nunca lhes mandou.
2
E saiu fogo de diante do SENHOR que os queimou, e morreram diante do SENHOR.
3
Então disse Moisés a Arão: Isto é o que falou o SENHOR, dizendo: Em meus achegados me santificarei, e em presença de todo o povo serei glorificado. E Arão calou.
4
E chamou Moisés a Misael, e a Elzafã, filhos de Uziel, tio de Arão, e disse-lhes: Achegai-vos e tirai a vossos irmãos de diante do santuário fora do acampamento.
5
E eles chegaram, e tiraram-nos com suas túnicas fora do acampamento, como disse Moisés.
6
Então Moisés disse a Arão, e a Eleazar e a Itamar, seus filhos: Não descubrais vossas cabeças, nem rasgueis vossas roupas, para que não morrais, nem se levante a ira sobre toda a congregação: porém vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentarão o incêndio que o SENHOR fez.
7
Nem saireis da porta do tabernáculo do testemunho, porque morrereis; porquanto o azeite da unção do SENHOR está sobre vós. E eles fizeram conforme o dito de Moisés.
8
E o SENHOR falou a Arão, dizendo:
9
Tu, e teus filhos contigo, não bebereis vinho nem bebida forte, quando houverdes de entrar no tabernáculo do testemunho, para que não morrais: estatuto perpétuo por vossas gerações;
10
E para poder discernir entre o santo e o profano, e entre o impuro e o limpo;
11
E para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes disse por meio de Moisés.
12
E Moisés disse a Arão, e a Eleazar e a Itamar, seus filhos que haviam restado: Tomai a oferta de cereais que resta das ofertas acendidas ao SENHOR, e comei-a sem levedura junto ao altar, porque é coisa muito santa.
13
Haveis, pois, de comê-la no lugar santo: porque isto é estatuto para ti, e estatuto para teus filhos, das ofertas acendidas ao SENHOR, pois que assim me foi mandado.
14
Comereis também em lugar limpo, tu e teus filhos e tuas filhas contigo, o peito da oferta movida, e a coxa elevada, porque por estatuto para ti, e estatuto para teus filhos, são dados dos sacrifícios das ofertas pacíficas dos filhos de Israel.
15
Com as ofertas das gorduras que se hão de acender, trarão a coxa que se há de elevar, e o peito que será movido, para que o movas por oferta movida diante do SENHOR: e será por estatuto perpétuo teu, e de teus filhos contigo, como o SENHOR o mandou.
16
E Moisés mandou o bode macho da expiação, e achou-se que era queimado: e irou-se contra Eleazar e Itamar, os filhos de Arão que haviam restado, dizendo:
17
Por que não comestes a expiação no lugar santo? Porque é muito santa, e deu-a ele a vós para levar a iniquidade da congregação, para que sejam reconciliados diante do SENHOR.
18
Vedes que seu sangue não foi metido dentro do santuário: havíeis de comê-la no lugar santo, como eu mandei.
19
E respondeu Arão a Moisés: Eis que hoje ofereceram sua expiação e seu holocausto diante do SENHOR: mas me aconteceram estas coisas: pois se comesse eu hoje da expiação, Teria sido aceito ao SENHOR?
20
E quando Moisés ouviu isto, deu-se por satisfeito.
11
1
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo-lhes:
2
Falai aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais que comereis de todos os animais que estão sobre a terra.
3
De entre os animais, todo o de casco, e que tem as unhas fendidas, e que rumina, este comereis.
4
Estes, porém, não comereis dos que ruminam e dos que têm casco: o camelo, porque rumina mas não tem casco fendido, haveis de tê-lo por impuro;
5
Também o coelho, porque rumina, mas não tem unha fendida, o tereis por impuro;
6
Assim a lebre, porque rumina, mas não tem unha fendida, a tereis por impura;
7
Também o porco, porque tem unhas, e é de unhas fendidas, mas não rumina, o tereis por impuro.
8
Da carne deles não comereis, nem tocareis seu corpo morto: os tereis por impuros.
9
Isto comereis de todas as coisas que estão nas águas: todas as coisas que têm barbatanas e escamas nas águas do mar, e nos rios, aquelas comereis;
10
Mas todas as coisas que não têm barbatanas nem escamas no mar e nos rios, tanto de todo réptil de água como de toda coisa vivente que está nas águas, as tereis em abominação.
11
Vos serão, pois, em abominação: de sua carne não comereis, e abominareis seus corpos mortos.
12
Tudo o que não tiver barbatanas e escamas nas águas, o tereis em abominação.
13
E das aves, estas tereis em abominação; não se comerão, serão abominação: a água, o quebra-ossos, o esmerilhão,
14
O milhafre, e o falcão a segundo sua espécie;
15
Todo corvo segundo sua espécie;
16
O avestruz, e a coruja, e a gaivota, e o gavião segundo sua espécie;
17
E o mocho, e o corvo-marinho, e o íbis,
18
E a galinha-d'água, e o cisne, e o pelicano,
19
E a cegonha, e a garça, segundo sua espécie, e a poupa, e o morcego.
20
Todo inseto de asas que andar sobre quatro pés, tereis em abominação.
21
Porém isto comereis de todo inseto de asas que anda sobre quatro patas, que tiver pernas além de suas patas para saltar com elas sobre a terra;
22
Estes comereis deles: o gafanhoto migrador segundo sua espécie, e a esperança segundo sua espécie, e o grilo segundo sua espécie, e o gafanhoto comum segundo sua espécie.
23
Todo réptil de asas que tenha quatro pés, tereis em abominação.
24
E por estas coisas sereis impuros: qualquer um que tocar a seus corpos mortos, será impuro até à tarde:
25
E qualquer um que levar de seus corpos mortos, lavará suas roupas, e será impuro até à tarde.
26
Todo animal de casco, mas que não tem unha fendida, nem rumina, tereis por impuro: qualquer um que os tocar será impuro.
27
E de todos os animais que andam a quatro patas, tereis por impuro qualquer um que ande sobre suas garras: qualquer um que tocar seus corpos mortos, será impuro até à tarde.
28
E o que levar seus corpos mortos, lavará suas roupas, e será impuro até à tarde: haveis de tê-los por impuros.
29
E estes tereis por impuros dos répteis que vão arrastando sobre a terra: a doninha, e o rato, e o lagarto segundo sua espécie,
30
E a lagartixa, e o lagarto pintado, e a lagartixa de parede, e a salamandra, e o camaleão.
31
Estes tereis por impuros de todos os répteis: qualquer um que os tocar, quando estiverem mortos, será impuro até à tarde.
32
E tudo aquilo sobre que cair algum deles depois de mortos, será impuro; tanto vaso de madeira, como roupa, ou pele, ou saco, qualquer instrumento com que se faz obra, será posto em água, e será impuro até à tarde, e assim será limpo.
33
E toda vasilha de barro dentro da qual cair algum deles, tudo o que estiver nela será impuro, e quebrareis a vasilha:
34
Toda comida que se come, sobre a qual vier a água de tais vasilhas, será imunda: e toda bebida que se beber, será em todas essas vasilhas impura:
35
E tudo aquilo sobre que cair algo do corpo morto deles, será impuro: o forno ou aquecedores se derrubarão; são impuros, e por impuros os tereis.
36
Contudo, a fonte e a cisterna onde se recolhem águas, serão limpas: mas o que houver tocado em seus corpos mortos será impuro.
37
E se cair de seus corpos mortos sobre alguma semente que se haja de semear, será limpa.
38
Mas se se houver posto água na semente, e cair de seus corpos mortos sobre ela, a tereis por impura.
39
E se algum animal que tiverdes para comer se morrer, o que tocar seu corpo morto será impuro até à tarde:
40
E o que comer de seu corpo morto, lavará suas roupas, e será impuro até à tarde: também o que tirar seu corpo morto, lavará suas roupas, e será impuro até à tarde.
41
E todo réptil que vai arrastando sobre a terra, é abominação; não se comerá.
42
Tudo o que anda sobre o peito, e tudo o que anda sobre quatro ou mais patas, de todo réptil que anda arrastando sobre a terra, não o comereis, porque é abominação.
43
Não torneis abomináveis vossas pessoas com nenhum réptil que anda arrastando, nem vos contamineis com eles, nem sejais impuros por eles.
44
Pois que eu sou o SENHOR vosso Deus, vós portanto vos santificareis, e sereis santos, porque eu sou santo: assim que não torneis abomináveis vossas pessoas com nenhum réptil que andar arrastando sobre a terra.
45
Porque eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito para vos ser por Deus: sereis pois santos, porque eu sou santo.
46
Esta é a lei dos animais e das aves, e de todo ser vivente que se move nas águas, e de todo animal que anda arrastando sobre a terra;
47
Para fazer diferença entre impuro e limpo, e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer.
12
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, dizendo: A mulher quando conceber e der à luz macho, será impura sete dias; conforme os dias que está separada por sua menstruação, será impura.
3
E ao oitavo dia circuncidará a carne de seu prepúcio.
4
Mas ela permanecerá trinta e três dias no sangue de sua purificação: nenhuma coisa santa tocará, nem virá ao santuário, até que sejam cumpridos os dias de sua purificação.
5
E se der à luz fêmea será impura duas semanas, conforme sua separação, e sessenta e seis dias estará purificando-se de seu sangue.
6
E quando os dias de sua purificação forem cumpridos, por filho ou por filha, trará um cordeiro de ano para holocausto, e um pombinho ou uma rolinha para expiação, à porta do tabernáculo do testemunho, ao sacerdote:
7
E ele oferecerá diante do SENHOR, e fará expiação por ela, e será limpa do fluxo de seu sangue. Esta é a lei da que der à luz macho ou fêmea.
8
E se não alcançar sua mão o suficiente para um cordeiro, tomará então duas rolinhas ou dois pombinhos, um para holocausto, e outro para expiação: e o sacerdote fará expiação por ela, e será limpa.
13
1
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
2
Quando o homem tiver na pele de sua carne inchaço, ou pústula, ou mancha branca, e houver na pele de sua carne como chaga de lepra, será trazido a Arão o sacerdote, ou a um dos sacerdotes seus filhos:
3
E o sacerdote olhará a chaga na pele da carne: se o pelo na chaga se tornou branco, e parecer a chaga mais profunda que a pele da carne, chaga de lepra é; e o sacerdote lhe reconhecerá, e lhe dará por impuro.
4
E se na pele de sua carne houver mancha branca, mas não parecer mais profunda que a pele, nem seu pelo se houver tornado branco, então o sacerdote encerrará ao que tem chagas por sete dias;
5
E ao sétimo dia o sacerdote o olhará; e se a chaga a seu parecer se houver parado, não havendo-se estendido na pele, então o sacerdote lhe voltará a encerrar por outros sete dias.
6
E ao sétimo dia o sacerdote lhe reconhecerá de novo; e se parece haver-se escurecido a chaga, e que não estendeu na pele, então o sacerdote o dará por limpo: era pústula; e lavará suas roupas, e será limpo.
7
Mas se houver ido crescendo a pústula na pele, depois que foi mostrado ao sacerdote para ser limpo, será visto outra vez pelo sacerdote:
8
E se reconhecendo-o o sacerdote, vê que a pústula cresceu na pele, o sacerdote o dará por impuro: é lepra.
9
Quando houver chaga de lepra no homem, será trazido ao sacerdote;
10
E o sacerdote olhará, e se parecer inchaço branco na pele, o qual tenha mudado a cor do pelo, e se descobre também a carne viva,
11
Lepra é envelhecida na pele de sua carne; e lhe dará por impuro o sacerdote, e não lhe encerrará, porque é impuro.
12
Mas se brotar a lepra estendendo pela pele, e ela cobrir toda a pele do que tem chagas desde sua cabeça até seus pés, a toda vista de olhos do sacerdote;
13
Então o sacerdote lhe reconhecerá; e se a lepra houver coberto toda sua carne, dará por limpo ao que tem chagas: tornou-se toda ela branca; e ele é limpo.
14
Mas o dia que parecer nele a carne viva, será impuro.
15
E o sacerdote olhará a carne viva, e o dará por impuro. É impura a carne viva: é lepra.
16
Mas quando a carne viva se mudar e tornar branca, então virá ao sacerdote;
17
E o sacerdote olhará, e se a chaga se houver tornado branca, o sacerdote dará por limpo ao que tinha a chaga, e será limpo.
18
E quando na carne, em sua pele, houver úlcera, e se sarar,
19
E suceder no lugar da úlcera inchaço branco, ou mancha branca avermelhada, será mostrado ao sacerdote:
20
E o sacerdote olhará; e se parecer estar mais baixa que sua pele, e seu pelo se houver tornado branco, o dará o sacerdote por impuro: é chaga de lepra que se originou na úlcera.
21
E se o sacerdote a considerar, e não parecer nela pelo branco, nem estiver mais baixa que a pele, mas sim escura, então o sacerdote o encerrará por sete dias:
22
E se se for estendendo pela pele, então o sacerdote o dará por impuro: é chaga.
23
Porém se a mancha branca estiver em seu lugar, que não tenha estendido, é a cicatriz da úlcera; e o sacerdote o dará por limpo.
24
Assim quando a carne tiver em sua pele queimadura de fogo, e houver no sarado do fogo mancha esbranquiçada, avermelhada ou branca,
25
O sacerdote a olhará; e se o pelo se houver tornado branco na mancha, e parecer estar mais profunda que a pele, é lepra que saiu na queimadura; e o sacerdote declarará ao sujeito impuro, por ser chaga de lepra.
26
Mas se o sacerdote a olhar, e não parecer na mancha pelo branco, nem estiver mais baixa que a pele, mas sim que está escura, lhe encerrará o sacerdote por sete dias;
27
E ao sétimo dia o sacerdote a reconhecerá: se se houver ido estendendo pela pele, o sacerdote o dará por impuro: é chaga de lepra.
28
Porém se a mancha estiver em seu lugar, e não se houver estendido na pele, a não ser que está escura, inchaço é da queimadura: o dará o sacerdote por limpo; que sinal da queimadura é.
29
E ao homem ou mulher que lhe sair chaga na cabeça, ou no queixo,
30
O sacerdote olhará a chaga; e se parecer estar mais profunda que a pele, e o pelo nela fora ruivo e fino, então o sacerdote o dará por impuro: é tinha, é lepra da cabeça ou do queixo.
31
Mas quando o sacerdote houver olhado a chaga da tinha, e não parecer estar mais profunda que a pele, nem for nela pelo negro, o sacerdote encerrará ao que tem chagas da tinha por sete dias:
32
E ao sétimo dia o sacerdote olhará a chaga: e se a tinha não parecer haver-se estendido, nem houver nela pelo ruivo, nem parecer a tinha mais profunda que a pele,
33
Então o raparão, mas não raparão o lugar da tinha: e encerrará o sacerdote ao que tem a tinha por outros sete dias.
34
E ao sétimo dia olhará o sacerdote a tinha; e se a tinha não houver estendido na pele, nem parecer estar mais profunda que a pele, o sacerdote o dará por limpo; e lavará suas roupas, e será limpo.
35
Porém se a tinha se houver ido estendendo na pele depois de sua purificação,
36
Então o sacerdote a olhará; e se a tinha houver estendido na pele, não busque o sacerdote o pelo ruivo, é impuro.
37
Mas se lhe parecer que a tinha está detida, e que saiu nela o pelo negro, a tinha está sarada; ele está limpo, e por limpo o dará o sacerdote.
38
Também o homem ou mulher, quando na pele de sua carne tiver machas, machas brancas,
39
O sacerdote olhará: e se na pele de sua carne parecerem machas brancas algo escurecidas, é impigem que brotou na pele, está limpa a pessoa.
40
E o homem, quando se lhe cair os cabelos da cabeça, é calvo, mas limpo.
41
E se à parte de seu rosto se lhe cair os cabelos da cabeça, é calvo pela frente, mas limpo.
42
Mas quando na calva ou na calva da frente houver chaga branca avermelhada, lepra é que brota em sua calva ou em sua calva da frente.
43
Então o sacerdote o olhará, e se parecer a inchaço da chaga branca avermelhada em sua calva ou em sua calva da frente, como o parecer da lepra da pele da carne,
44
Leproso é, é impuro; o sacerdote o dará logo por impuro; em sua cabeça tem sua chaga.
45
E o leproso em quem houver chaga, suas roupas serão derrotados e sua cabeça descoberta, e com o lábio superior coberto proclamará: -Imundo! -Imundo!
46
Durante todo o tempo que a chaga estiver nele será imundo; estará impuro: habitará sozinho; fora do acampamento será sua morada.
47
E quando na roupa houver praga de lepra, em vestido de lã, ou em vestido de linho;
48
Ou na urdidura ou em trama, de linho ou de lã, ou em pele, ou em qualquer obra de pele;
49
E que a praga seja verde, ou vermelha, em roupa ou em pele, ou na urdidura, ou em trama, ou em qualquer obra de pele; praga é de lepra, e se há de mostrar ao sacerdote.
50
E o sacerdote olhará a praga, e encerrará a coisa que tem praga por sete dias.
51
E ao sétimo dia olhará a praga: e se houver estendido a praga na roupa, ou urdidura, ou na trama, ou em pele, ou em qualquer obra que se faz de peles, lepra roedora é a praga; impura será.
52
Será queimada a roupa, ou urdidura ou trama, de lã ou de linho, ou qualquer obra de peles em que houver tal praga; porque lepra roedora é; ao fogo será queimada.
53
E se o sacerdote olhar, e não parecer que a praga se tenha estendido na roupa, ou urdidura, ou na trama, ou em qualquer obra de peles;
54
Então o sacerdote mandará que lavem onde está a praga, e o encerrará outra vez por sete dias.
55
E o sacerdote olhará depois que a praga for lavada; e se parecer que a praga não mudou seu aspecto, ainda que não tenha estendido a praga, impura é; a queimarás ao fogo; corrosão é penetrante, esteja o estragado na face ou no verso daquela coisa.
56
Mas se o sacerdote a vir, e parecer que a praga se escureceu depois que foi lavada, a cortará da roupa, ou da pele, ou da urdidura, ou da trama.
57
E se parecer mais no vestido, ou urdidura, ou trama, ou em qualquer coisa de peles, esverdeando nela, queimarás ao fogo aquilo onde estiver a praga.
58
Porém a roupa, ou urdidura, ou trama, ou qualquer coisa de pele que lavares, e que se lhe tirar a praga, se lavará segunda vez, e então será limpa.
59
Esta é a lei da praga da lepra da roupa de lã ou de linho, ou da urdidura, ou da trama, ou de qualquer coisa de pele, para que seja dada por limpa ou por impura.
14
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Esta será a lei do leproso quando se limpar: Será trazido ao sacerdote:
3
E o sacerdote sairá fora do acampamento; e olhará o sacerdote, e vendo que está sã a praga da lepra do leproso,
4
O sacerdote mandará logo que se tomem para o que se purifica duas aves vivas, limpas, e pau de cedro, e carmesim, e hissopo;
5
E mandará o sacerdote matar uma ave em um vaso de barro sobre águas vivas;
6
Depois tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o carmesim, e o hissopo, e o molhará com a ave viva no sangue da ave morta sobre as águas vivas:
7
E espargirá sete vezes sobre o que se purifica da lepra, e lhe dará por limpo; e soltará a ave viva sobre a face do campo.
8
E o que se purifica lavará suas roupas, e rapará todos os seus pelos, e se há de lavar com água, e será limpo: e depois entrará no acampamento, e morará fora de sua tenda sete dias.
9
E será, que ao sétimo dia rapará todos os seus pelos, sua cabeça, e sua barba, e as sobrancelhas de seus olhos; finalmente, rapará todo seu pelo, e lavará suas roupas, e lavará sua carne em águas, e será limpo.
10
E o dia oitavo tomará dois cordeiros sem defeito, e uma cordeira de ano sem mácula; e três dízimas de flor de farinha para oferta amassada com azeite, e um logue de azeite.
11
E o sacerdote que lhe purifica apresentará com aquelas coisas ao que se há de limpar diante do SENHOR, à porta do tabernáculo do testemunho:
12
E tomará o sacerdote um cordeiro, e o oferecerá pela culpa, com o logue de azeite, e o moverá como oferta movida diante do SENHOR:
13
E degolará o cordeiro no lugar onde degolam o sacrifício pelo pecado e o holocausto, no lugar do santuário: porque como o sacrifício pelo pecado, assim também o sacrifício pela culpa é do sacerdote: é coisa muito sagrada.
14
E tomará o sacerdote do sangue do animal sacrificado pela culpa, e porá o sacerdote sobre a ponta da orelha direita do que se purifica, e sobre o polegar de sua mão direita, e sobre o polegar de seu pé direito.
15
Também tomará o sacerdote do logue de azeite, e lançará sobre a palma de sua mão esquerda:
16
E molhará seu dedo direito no azeite que tem em sua mão esquerda, e espargirá do azeite com seu dedo sete vezes diante do SENHOR:
17
E do que restar do azeite que tem em sua mão, porá o sacerdote sobre a ponta da orelha direita do que se purifica, e sobre o polegar de sua mão direita, e sobre o polegar de seu pé direito, sobre o sangue da expiação pela culpa:
18
E o que restar do azeite que tem em sua mão, porá sobre a cabeça do que se purifica: e fará o sacerdote expiação por ele diante do SENHOR.
19
Oferecerá logo o sacerdote o sacrifício pelo pecado, e fará expiação pelo que se há de purificar de sua impureza, e depois degolará o holocausto:
20
E fará subir o sacerdote o holocausto e a oferta de cereais sobre o altar. Assim fará o sacerdote expiação por ele, e será limpo.
21
Mas se for pobre, que não alcançar sua mão a tanto, então tomará um cordeiro para ser oferecido como oferta movida pela culpa, para reconciliar-se, e uma dízima de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais, e um logue de azeite;
22
E duas rolinhas, ou dois pombinhos, o que alcançar sua mão: e um será para expiação pelo pecado, e o outro para holocausto;
23
As quais coisas trará ao oitavo dia de sua purificação ao sacerdote, à porta do tabernáculo do testemunho diante do SENHOR.
24
E o sacerdote tomará o cordeiro da expiação pela culpa, e o logue de azeite, e o moverá o sacerdote como oferta movida diante do SENHOR;
25
Logo degolará o cordeiro da culpa, e tomará o sacerdote do sangue da culpa, e porá sobre a ponta da orelha direita do que se purifica, e sobre o polegar de sua mão direita, e sobre o polegar de seu pé direito.
26
E o sacerdote lançará do azeite sobre a palma de sua mão esquerda;
27
E com seu dedo direito espargirá o sacerdote do azeite que tem em sua mão esquerda, sete vezes diante do SENHOR.
28
Também porá o sacerdote do azeite que tem em sua mão sobre a ponta da orelha direita do que se purifica, e sobre o polegar de sua mão direita, e sobre o polegar de seu pé direito, no lugar do sangue da culpa.
29
E o que sobrar do azeite que o sacerdote tem em sua mão, o porá sobre a cabeça do que se purifica, para reconciliá-lo diante do SENHOR.
30
Também oferecerá uma das rolinhas, ou dos pombinhos, o que alcançar sua mão:
31
O um do que alcançar sua mão, em expiação pelo pecado, e o outro em holocausto, ademais da oferta: e fará o sacerdote expiação pelo que se há de purificar, diante do SENHOR.
32
Esta é a lei do que houver tido praga de lepra, cuja mão não alcançar o prescrito para purificar-se.
33
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
34
Quando houveres entrado na terra de Canaã, a qual eu vos dou em possessão, e puser eu praga de lepra em alguma casa da terra de vossa possessão,
35
Virá aquele cuja for a casa, e dará aviso ao sacerdote, dizendo: Como praga apareceu em minha casa.
36
Então mandará o sacerdote, e despejarão a casa antes que o sacerdote entre a olhar a praga, para que não seja contaminado tudo o que estiver na casa: e depois o sacerdote entrará a reconhecer a casa:
37
E olhará a praga: e se se virem machas nas paredes da casa, cavidades esverdeadas ou vermelhas, as quais parecerem mais profundas que a parede,
38
O sacerdote sairá da casa à porta dela, e fechará a casa por sete dias.
39
E ao sétimo dia voltará o sacerdote, e olhará: e se a praga houver crescido nas paredes da casa,
40
Então mandará o sacerdote, e arrancarão as pedras em que estiver a praga, e as lançarão fora da cidade, em lugar impuro:
41
E fará raspar a casa por dentro ao redor, e derramarão o pó que rasparem fora da cidade em lugar impuro:
42
E tomarão outras pedras, e as porão em lugar das pedras tiradas; e tomarão outro barro, e rebocarão a casa.
43
E se a praga voltar a esverdear naquela casa, depois que fez arrancar as pedras, e raspar a casa, e depois que foi rebocada,
44
Então o sacerdote entrará e olhará; e se parecer haver-se estendido a praga na casa, lepra roedora está na casa: impura é.
45
Derrubará, portanto, a tal casa, suas pedras, e seus madeiros, e toda a mistura da casa; e o tirará fora da cidade a lugar impuro.
46
E qualquer um que entrar naquela casa todos os dias que a mandou fechar, será impuro até à tarde.
47
E o que dormir naquela casa, lavará suas roupas; também o que comer na casa, lavará suas roupas.
48
Mas se entrar o sacerdote e olhar, e vir que a praga não se estendeu na casa depois que foi rebocada, o sacerdote dará a casa por limpa, porque a praga sarou.
49
Então tomará para limpar a casa duas aves, e pau de cedro, e carmesim, e hissopo:
50
E degolará uma ave em uma vasilha de barro sobre águas vivas:
51
E tomará o pau de cedro, e o hissopo, e o carmesim, e a ave viva, e o molhará no sangue da ave morta e nas águas vivas, e espargirá a casa sete vezes:
52
E purificará a casa com o sangue da ave, e com as águas vivas, e com a ave viva, e o pau de cedro, e o hissopo, e o carmesim:
53
Logo soltará a ave viva fora da cidade sobre a face do campo: Assim fará expiação pela casa, e será limpa.
54
Esta é a lei acerca de toda praga de lepra, e de tinha;
55
E da lepra da roupa, e da casa;
56
E acerca do inchaço, e da pústula, e da mancha branca:
57
Para ensinar quando é impuro, e quando limpo. Esta é a lei tocante à lepra.
15
1
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
2
Falai aos filhos de Israel, e dizei-lhes: Qualquer homem, quando seu corrimento sair de sua carne, será impuro.
3
E esta será sua impureza em seu fluxo; seja que sua carne derramou por causa de seu fluxo, ou que sua carne se obstruiu por causa de seu fluxo, ele será impuro.
4
Toda cama em que se deitar o que tiver fluxo, será impura; e toda coisa sobre que se sentar, impura será.
5
E qualquer um que tocar em sua cama, lavará suas roupas; lavará também a si mesmo com água, e será impuro até à tarde.
6
E o que se sentar sobre aquilo em que se houver sentado o que tem fluxo, lavará suas roupas, se lavará também a si mesmo com água, e será impuro até à tarde.
7
Também o que tocar a carne do que tem fluxo, lavará suas roupas, e a si mesmo se lavará com água, e será impuro até à tarde.
8
E se o que tem fluxo cuspir sobre o limpo, este lavará suas roupas, e depois de haver-se lavado com água, será impuro até à tarde.
9
E toda sela sobre que cavalgar o que tiver fluxo, será impura.
10
E qualquer um que tocar qualquer coisa que tenha estado debaixo dele, será impuro até à tarde; e o que a levar, lavará suas roupas, e depois de lavar-se com água, será impuro até à tarde.
11
E todo aquele a quem tocar o que tem fluxo, e não lavar com água suas mãos, lavará suas roupas, e a si mesmo se lavará com água, e será impuro até à tarde.
12
E a vasilha de barro em que tocar o que tem fluxo, será quebrada; e toda vasilha de madeira será lavada com água.
13
E quando se houver limpado de seu fluxo o que tem fluxo, se há de contar sete dias desde sua purificação, e lavará suas roupas, e lavará sua carne em águas vivas, e será limpo.
14
E no oitavo dia tomará duas rolinhas, ou dois pombinhos, e virá diante do SENHOR à porta do tabernáculo do testemunho, e os dará ao sacerdote:
15
E os fará o sacerdote, uma oferta pelo pecado, e o outro holocausto: e lhe purificará o sacerdote de seu fluxo diante do SENHOR.
16
E o homem, quando dele sair derramamento seminal, lavará em águas toda sua carne, e será impuro até à tarde.
17
E toda vestimenta, ou toda pele sobre a qual houver o derramamento seminal, lavará com água, e será impura até à tarde.
18
E a mulher com quem o homem tiver ajuntamento seminal, ambos se lavarão com água, e serão impuros até à tarde.
19
E quando a mulher tiver fluxo de sangue, e seu fluxo for em sua carne, sete dias estará separada; e qualquer um que tocar nela, será impuro até à tarde.
20
E tudo aquilo sobre que ela se deitar durante sua separação, será impuro: também tudo aquilo sobre que se sentar, será impuro.
21
E qualquer um que tocar a sua cama, lavará suas roupas, e depois de lavar-se com água, será impuro até à tarde.
22
Também qualquer um que tocar qualquer móvel sobre que ela se houver sentado, lavará suas roupas; lavará logo a si mesmo com água, e será impuro até à tarde.
23
E se estiver sobre a cama, ou sobre a cadeira em que ela se houver sentado, o que tocar nela será impuro até à tarde.
24
E se alguém dormir com ela, e sua menstruação for sobre ele, será impuro por sete dias; e toda cama sobre que dormir, será impura.
25
E a mulher, quando seguir o fluxo de seu sangue por muitos dias fora do tempo de seu costume, ou quando tiver fluxo de sangue mais de seu costume; todo o tempo do fluxo de seu imundícia, será impura como nos dias de seu costume.
26
Toda cama em que dormir todo o tempo de seu fluxo, lhe será como a cama de seu costume; e todo móvel sobre que se sentar, será impuro, como a impureza de seu costume.
27
Qualquer um que tocar em essas coisas será impuro; e lavará suas roupas, e a si mesmo se lavará com água, e será impuro até à tarde.
28
E quando for livre de seu fluxo, se há de contar sete dias, e depois será limpa.
29
E o oitavo dia tomará consigo duas rolinhas, ou dois pombinhos, e os trará ao sacerdote, à porta do tabernáculo do testemunho:
30
E o sacerdote fará um oferta pelo pecado, e o outro holocausto; e a purificará o sacerdote diante do SENHOR do fluxo de sua impureza.
31
Assim separareis os filhos de Israel de suas imundícias, a fim de que não morram por suas imundícias, contaminando meu tabernáculo que está entre eles.
32
Esta é a lei do que tem fluxo, e do que sai derramamento seminal, vindo a ser impuro por causa disso;
33
E da que padece seu costume, e acerca do que tiver fluxo, seja homem ou fêmea, e do homem que dormir com mulher impura.
16
1
E falou o SENHOR a Moisés, depois que morreram os dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do SENHOR, e morreram;
2
E o SENHOR disse a Moisés: Dize a Arão teu irmão, que não em todo tempo entre no santuário do véu dentro, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra: porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório.
3
Com isto entrará Arão no santuário: com um bezerro por expiação, e um carneiro em holocausto.
4
A túnica santa de linho se vestirá, e sobre sua carne terá calções de linho, e se cingirá o cinto de linho; e com a mitra de linho se cobrirá: são as santas vestiduras: com elas, depois de lavar sua carne com água, se há de vestir.
5
E da congregação dos filhos de Israel tomará dois machos de bode para expiação, e um carneiro para holocausto.
6
E fará achegar Arão o bezerro da expiação, que é seu, e fará a reconciliação por si e por sua casa.
7
Depois tomará os dois machos de bode, e os apresentará diante do SENHOR à porta do tabernáculo do testemunho.
8
E lançará sortes Arão sobre os dois machos de bode; uma sorte pelo SENHOR, e a outra sorte por Azazel.
9
E fará achegar Arão o bode macho sobre o qual cair a sorte pelo SENHOR, e o oferecerá em expiação.
10
Mas o bode macho, sobre o qual cair a sorte por Azazel, o apresentará vivo diante do SENHOR, para fazer a reconciliação sobre ele, para enviá-lo a Azazel ao deserto.
11
E fará chegar Arão o bezerro que era seu para expiação, e fará a reconciliação por si e por sua casa, e degolará em expiação o bezerro que é seu.
12
Depois tomará o incensário cheio de brasas de fogo, do altar de diante do SENHOR, e seus punhos cheios do incenso aromático prensado, e o meterá do véu dentro:
13
E porá o incenso sobre o fogo diante do SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório que está sobre o testemunho, e não morrerá.
14
Tomará logo do sangue do bezerro, e espargirá com seu dedo até o propiciatório ao lado oriental: até o propiciatório espargirá sete vezes daquele sangue com seu dedo.
15
Depois degolará em expiação o bode macho, que era do povo, e meterá o sangue dele do véu dentro; e fará de seu sangue como fez do sangue do bezerro, e espargirá sobre o propiciatório e diante do propiciatório:
16
E limpará o santuário, das imundícias dos filhos de Israel, e de suas rebeliões, e de todos os seus pecados: da mesma maneira fará também ao tabernáculo do testemunho, o qual reside entre eles em meio de suas imundícias.
17
E nenhum homem estará no tabernáculo do testemunho quando ele entrar a fazer a reconciliação no santuário, até que ele saia, e haja feito a reconciliação por si, e por sua casa, e por toda a congregação de Israel.
18
E sairá ao altar que está diante do SENHOR, e o expiará; e tomará do sangue do bezerro, e do sangue do bode macho, e porá sobre as pontas do altar ao redor.
19
E espargirá sobre ele do sangue com seu dedo sete vezes, e o limpará, e o santificará das imundícias dos filhos de Israel.
20
E quando houver acabado de expiar o santuário, e o tabernáculo do testemunho, e o altar, fará chegar o bode macho vivo:
21
E porá Arão ambas as mãos suas sobre a cabeça do bode macho vivo, e confessará sobre ele todas as iniquidades dos filhos de Israel, e todas suas rebeliões, e todos os seus pecados, pondo-os assim sobre a cabeça do bode macho, e o enviará ao deserto por meio de um homem destinado para isto.
22
E aquele bode macho levará sobre si todas as iniquidades deles a terra inabitada: e deixará ir o bode macho pelo deserto.
23
Depois virá Arão ao tabernáculo do testemunho, e se desnudará as vestimentas de linho, que havia vestido para entrar no santuário, e as porá ali.
24
Lavará logo sua carne com água no lugar do santuário, e depois de se pôr suas roupas sairá, e fará seu holocausto, e o holocausto do povo, e fará a reconciliação por si e pelo povo.
25
E queimará a gordura da expiação sobre o altar.
26
E o que houver levado o bode macho a Azazel, lavará suas roupas, lavará também com água sua carne, e depois entrará no acampamento.
27
E tirará fora do acampamento o bezerro do pecado, e o bode macho da culpa, o sangue dos quais foi metido para fazer a expiação no santuário; e queimarão no fogo suas peles, e suas carnes, e seu excremento.
28
E o que os queimar, lavará suas roupas, lavará também sua carne com água, e depois entrará no acampamento.
29
E isto tereis por estatuto perpétuo: No mês sétimo, aos dez do mês, afligireis vossas almas, e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós:
30
Porque neste dia se vos reconciliará para limpar-vos; e sereis limpos de todos vossos pecados diante do SENHOR.
31
Sábado de repouso é para vós, e afligireis vossas almas, por estatuto perpétuo.
32
E fará a reconciliação o sacerdote que for ungido, e cuja mão houver sido cheia para ser sacerdote em lugar de seu pai; e se vestirá as vestimentas de linho, as vestiduras sagradas:
33
E expiará o santuário santo, e o tabernáculo do testemunho; expiará também o altar, e aos sacerdotes, e a todo o povo da congregação.
34
E isto tereis por estatuto perpétuo, para expiar aos filhos de Israel de todos os seus pecados uma vez no ano. E Moisés o fez como o SENHOR lhe mandou.
17
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala a Arão e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Isto é o que mandou o SENHOR, dizendo:
3
Qualquer homem da casa de Israel que degolar boi, ou cordeiro, ou cabra, no acampamento, ou fora do acampamento,
4
E não o trouxer à porta do tabernáculo do testemunho, para oferecer oferta ao SENHOR diante do tabernáculo do SENHOR, sangue será imputado ao tal homem: sangue derramou; eliminado será o tal homem dentre seu povo:
5
A fim de que tragam os filhos de Israel seus sacrifícios, os que sacrificam sobre a face do campo, para que os tragam ao SENHOR à porta do tabernáculo do testemunho ao sacerdote, e sacrifiquem eles sacrifícios pacíficos ao SENHOR.
6
E o sacerdote espargirá o sangue sobre o altar do SENHOR, à porta do tabernáculo do testemunho, e queimará a gordura em cheiro suave ao SENHOR.
7
E nunca mais sacrificarão seus sacrifícios aos demônios, atrás dos quais se prostituíram: terão isto por estatuto perpétuo por suas gerações.
8
Tu Lhes dirás também: Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre vós, que oferecer holocausto ou sacrifício,
9
E não o trouxer à porta do tabernáculo do testemunho, para fazê-lo ao SENHOR, o tal homem será igualmente eliminado de seus povos.
10
E qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, eu porei meu rosto contra a pessoa que comer sangue, e lhe cortarei dentre seu povo.
11
Porque a vida da carne no sangue está: e eu vos a dei para expiar vossas pessoas sobre o altar: pelo qual o mesmo sangue expiará a pessoa.
12
Portanto, disse aos filhos de Israel: Nenhuma pessoa de vós comerá sangue, nem o estrangeiro que peregrina entre vós comerá sangue.
13
E qualquer homem dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que recolher caça de animal ou de ave que seja de comer, derramará seu sangue e o cobrirá com terra:
14
Porque a alma de toda carne, sua vida, está em seu sangue: portanto disse aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda carne é seu sangue; qualquer um que a comer será eliminado.
15
E qualquer um pessoa que comer coisa morta ou despedaçada por fera, tanto dos naturais como dos estrangeiros, lavará suas roupas e a si mesmo se lavará com água, e será impuro até à tarde; e se limpará.
16
E se não os lavar, nem lavar sua carne, levará sua iniquidade.
18
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
3
Não fareis como fazem na terra do Egito, na qual morastes; nem fareis como fazem na terra de Canaã, à qual eu vos conduzo; nem andareis em seus estatutos.
4
Meus regulamentos poreis por obra, e meus estatutos guardareis, andando neles: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
5
Portanto meus estatutos e meus regulamentos guardareis, os quais fazendo o homem, viverá neles: Eu sou o SENHOR.
6
Nenhum homem se achegue a nenhuma próxima de sua carne, para descobrir sua nudez: Eu sou o SENHOR.
7
A nudez de teu pai, ou a nudez de tua mãe, não descobrirás: tua mãe é, não descobrirá sua nudez.
8
A nudez da mulher de teu pai não descobrirás; é a nudez de teu pai.
9
A nudez de tua irmã, filha de teu pai, ou filha de tua mãe, nascida em casa ou nascida fora, sua nudez não descobrirás.
10
A nudez da filha de teu filho, ou da filha de tua filha, seu nudez não descobrirás, porque é a nudez tua.
11
A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai, tua irmã é, sua nudez não descobrirás.
12
A nudez da irmã de teu pai não descobrirás: é parente de teu pai.
13
A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás: porque parente de tua mãe é.
14
A nudez do irmão de teu pai não descobrirás: não chegarás à sua mulher: é mulher do irmão de teu pai.
15
A nudez de tua nora não descobrirás: mulher é de teu filho, não descobrirás sua nudez.
16
A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás: é a nudez de teu irmão.
17
A nudez da mulher e de sua filha não descobrirás: não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir sua nudez: são parentes, é maldade.
18
Não tomarás mulher juntamente com sua irmã, para fazê-la sua rival, descobrindo sua nudez diante dela em sua vida.
19
E não chegarás à mulher na separação de sua impureza, para descobrir sua nudez.
20
Além disso, não terás ato carnal com a mulher de teu próximo, contaminando-te nela.
21
E não dês de tua descendência para fazê-la passar pelo fogo a Moloque; não contamines o nome de teu Deus: Eu sou o SENHOR.
22
Não te deitarás com homem como com mulher: é abominação.
23
Nem com nenhum animal terás ajuntamento contaminando-te com ele; nem mulher alguma se porá diante de animal para ajuntar-se com ele: é confusão.
24
Em nenhuma destas coisas vos contaminareis; porque em todas estas coisas se poluíram as nações que eu expulso de diante de vós:
25
E a terra foi contaminada; e eu visitei sua maldade sobre ela, e a terra vomitou seus moradores.
26
Guardai, pois, vós meus estatutos e meus regulamentos, e não façais nenhuma de todas estas abominações: nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós.
27
(Porque todas estas abominações fizeram os homens da terra, que foram antes de vós, e a terra foi contaminada:)
28
E a terra não vos vomitará, por havê-la contaminado, como vomitou à gente que foi antes de vós.
29
Porque qualquer um que fizer alguma de todas estas abominações, as pessoas que as fizerem, serão eliminadas dentre seu povo.
30
Guardai, pois, minha ordenança, não fazendo das práticas abomináveis que tiveram lugar antes de vós, e não vos torneis abomináveis nelas: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
19
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque santo sou eu o SENHOR vosso Deus.
3
Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e meus sábados guardareis: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
4
Não vos voltareis aos ídolos, nem fareis para vós deuses de fundição: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
5
E quando sacrificardes sacrifício pacífico ao SENHOR, de vossa vontade o sacrificareis.
6
Será comido o dia que o sacrificardes, e o dia seguinte: e o que restar para o terceiro dia, será queimado no fogo.
7
E se se comer no dia terceiro, será abominação; não será aceito:
8
E o que o comer, levará seu delito, porquanto profanou o santo do SENHOR; e a tal pessoa será eliminada de seus povos.
9
Quando ceifardes na colheita de vossa terra, não acabarás de ceifar o canto de tua plantação, nem espigarás tua terra ceifada.
10
E não coletarás os restos de tua vinha, nem recolherás as uvas caídas de tua vinha; para o pobre e para o estrangeiro os deixarás: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
11
Não furtareis, e não enganareis, nem mentireis ninguém a seu próximo.
12
E não jurareis em meu nome com mentira, nem profanarás o nome de teu Deus: Eu sou o SENHOR.
13
Não oprimirás a teu próximo, nem lhe roubarás. Não se deterá o trabalho do assalariado em tua casa até a manhã.
14
Não amaldiçoes ao surdo, e diante do cego não ponhas tropeço, mas terás temor de teu Deus: Eu sou o SENHOR.
15
Não farás injustiça no juízo: não favorecerás deslealmente ao pobre, nem honrarás a face do poderoso: com justiça julgarás a teu próximo.
16
Não andarás propagando boatos em teus povos. Não te porás contra o sangue de teu próximo: Eu sou o SENHOR.
17
Não aborrecerás a teu irmão em teu coração: francamente repreenderás a teu próximo, e não consentirás sobre ele pecado.
18
Não te vingarás, nem guardarás rancor aos filhos de teu povo: mas amarás a teu próximo como a ti mesmo: Eu sou o SENHOR.
19
Meus estatutos guardareis. A teu animal não farás ajuntar para espécies misturadas; tua plantação não semearás com mistura de sementes, e não te porás roupas com mistura de diversos materiais.
20
E quando um homem tiver relação sexual com mulher, e ela for serva desposada com alguém, e não estiver resgatada, nem lhe houver sido dada liberdade, ambos serão açoitados: não morrerão, porquanto ela não é livre.
21
E ele trará ao SENHOR, à porta do tabernáculo do testemunho, um carneiro em expiação por sua culpa.
22
E com o carneiro da expiação o reconciliará o sacerdote diante do SENHOR, por seu pecado que cometeu: e se lhe perdoará seu pecado que cometeu.
23
E quando houverdes entrado na terra, e plantardes toda árvore de comer, tirareis seu prepúcio, o primeiro de seu fruto: três anos vos será incircunciso: seu fruto não se comerá.
24
E o quarto ano todo seu fruto será santidade de louvores ao SENHOR.
25
Mas ao quinto ano comereis o fruto dele, para que vos faça crescer seu fruto: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
26
Não comereis coisa alguma com sangue. Não sereis encantadores, nem fareis adivinhações.
27
Não cortareis em redondo as extremidades de vossas cabeças, nem danificarás a ponta de tua barba.
28
E não fareis cortes em vossa carne por um morto, nem imprimireis em vós sinal alguma: Eu sou o SENHOR.
29
Não contaminarás tua filha fazendo-a se prostituir: para não se prostitua a terra, e se encha de maldade.
30
Meus sábados guardareis, e meu santuário tereis em reverência: Eu sou o SENHOR.
31
Não vos volteis aos encantadores e aos adivinhos: não os consulteis contaminando-vos com eles: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
32
Diante das cãs te levantarás, e honrarás o rosto do ancião, e de teu Deus terás temor: Eu sou o SENHOR.
33
E quando o estrangeiro morar contigo em vossa terra, não o oprimireis.
34
Como a um natural de vós tereis ao estrangeiro que peregrinar entre vós; e ama-o como a ti mesmo; porque peregrinos fostes na terra do Egito: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
35
Não façais injustiça no juízo, na medida da terra, nem no peso, nem em outra medida.
36
Balanças justas, pesos justos, efa justo, e him justo tereis. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito.
37
Guardai, pois, todos os meus estatutos, e todos os meus regulamentos, e os praticai. Eu sou o SENHOR.
20
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Dirás também aos filhos de Israel: Qualquer homem dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que oferecer de sua descendência a Moloque, certamente morrerá: o povo da terra o apedrejará com pedras.
3
E eu porei meu rosto contra o tal homem, e o cortarei dentre seu povo; porquanto deu de sua descendência a Moloque, contaminando meu santuário, e profanando meu santo nome.
4
E se o povo da terra esconder seus olhos daquele homem que houver dado de sua descendência a Moloque, para não matar-lhe,
5
então eu porei meu rosto contra aquele homem, e contra sua família, e lhe eliminarei dentre seu povo, com todos os que se prostituíram depois dele, prostituindo-se com Moloque.
6
E a pessoa que der atenção a encantadores ou adivinhos, para prostituir-se atrás deles, eu porei meu rosto contra a tal pessoa, e a eliminarei dentre seu povo.
7
Santificai-vos, pois, e sede santos, porque eu o SENHOR sou vosso Deus.
8
E guardai meus estatutos, e os praticai. Eu sou o SENHOR que vos santifico.
9
Aquele que amaldiçoar seu pai ou sua mãe certamente morrerá; a seu pai ou a sua mãe amaldiçoou; seu sangue será sobre ele.
10
E o homem que adulterar com a mulher de outro, o que cometer adultério com a mulher de seu próximo, inevitavelmente se fará morrer ao adúltero e à adúltera.
11
Qualquer um que se deitar com a mulher de seu pai terá revelou a nudez de seu pai; ambos serão mortos; seu sangue será sobre eles.
12
Qualquer um que dormir com a sua nora, ambos terão de morrer; fizeram confusão; seu sangue será sobre eles.
13
Qualquer um que tiver ajuntamento com homem como se fosse com mulher, abominação fizeram entre ambos; terão de ser mortos; sobre eles será seu sangue.
14
E o que tomar uma mulher e a mãe dela comete depravação; queimarão em fogo ele e elas, para que não haja depravação entre vós.
15
Qualquer um que tiver relação sexual com animal, será morto; e matareis ao animal.
16
E a mulher que se achegar a algum animal, para ter ajuntamento com ele, à mulher e ao animal matarás; morrerão inevitavelmente; seu sangue será sobre eles.
17
Qualquer um que tomar a sua irmã, filha de seu pai ou filha de sua mãe, e vir sua nudez, e ela vir a sua, coisa é execrável; portanto serão mortos à vista dos filhos de seu povo: revelou a nudez de sua irmã; levará consigo o seu pecado.
18
Qualquer um que dormir com mulher menstruada, e descobrir sua nudez, sua fonte descobriu, e ela descobriu a fonte de seu sangue: ambos serão eliminados dentre seu povo.
19
A nudez da irmã de tua mãe, ou da irmã de teu pai, não descobrirás; uma vez que descobriu sua parente, sua iniquidade levarão.
20
E qualquer um que dormir com a mulher do irmão de seu pai, a nudez do irmão de seu pai descobriu; seu pecado levarão; morrerão sem filhos.
21
E o que tomar a mulher de seu irmão, é imundícia; a nudez de seu irmão descobriu; sem filhos serão.
22
Guardai, pois, todos meus estatutos e todos meus regulamentos, e ponde-os por obra: e não vos vomitará a terra, na qual eu vos introduzo para que habiteis nela.
23
E não andeis nas práticas da gente que eu lançarei de diante de vós: porque eles fizeram todas estas coisas, e os tive em abominação.
24
Porém a vós vos disse: Vós possuireis a terra deles, e eu a darei a vós para que a possuais por herança, terra que flui leite e mel: Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos separei dos povos.
25
Portanto, vós fareis diferença entre animal limpo e impuro, e entre ave impura e limpa: e não torneis abomináveis vossas pessoas nos animais, nem nas aves, nem em nenhuma coisa que vai arrastando pela terra, as quais vos separei por impuras.
26
Haveis, pois, de ser para mim santos, porque eu o SENHOR sou santo, e vos separei dos povos, para que sejais meus.
27
E o homem ou a mulher em que houver espírito mediúnico ou de adivinhação, terão de ser mortos; os apedrejarão com pedras; seu próprio sangue será sobre eles.
21
1
E o SENHOR disse a Moisés: Fala aos sacerdotes filhos de Arão, e dize-lhes que não se contaminem por um morto em seus povos.
2
A não ser por seu parente próximo a si, por sua mãe, ou por seu pai, ou por seu filho, ou por seu irmão,
3
ou por sua irmã virgem, a ele próxima, a qual não tenha tido marido, por ela se contaminará.
4
Porque é líder em seu povo, não se contaminará, fazendo-se impuro.
5
Não farão calva em sua cabeça, nem raparão a ponta de sua barba, nem em sua carne farão cortes.
6
Santos serão a seu Deus, e não profanarão o nome de seu Deus; porque oferecem os fogos do SENHOR e o pão de seu Deus; portanto, serão santos.
7
Mulher prostituta ou infame não tomarão: nem tomarão mulher repudiada de seu marido: porque é santo a seu Deus.
8
O santificarás portanto, pois o pão de teu Deus oferece: santo será para ti, porque santo sou eu o SENHOR vosso santificador.
9
E a filha do homem sacerdote, se começar a se prostituir, a seu pai profana: queimada será ao fogo.
10
E o sumo sacerdote entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o azeite da unção, e que encheu sua mão para vestir as vestimentas, não descobrirá sua cabeça, nem romperá suas roupas:
11
nem entrará onde haja alguma pessoa morta, nem por seu pai, ou por sua mãe se contaminará.
12
nem sairá do santuário, nem contaminará o santuário de seu Deus; porque a coroa do azeite da unção de seu Deus está sobre ele: Eu sou o SENHOR.
13
E tomará ele mulher com sua virgindade.
14
Viúva, ou repudiada, ou infame, ou prostituta, estas não tomará: mas tomará virgem de seus povos por mulher.
15
E não profanará sua descendência em seus povos; porque eu o SENHOR sou o que os santifico.
16
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
17
Fala a Arão, e dize-lhe: O homem de tua semente em suas gerações, no qual houver falta, não se achegará para oferecer o pão de seu Deus.
18
Porque nenhum homem no qual houver falta, se achegará: homem cego, ou coxo, ou rosto mutilado, ou membro deformado,
19
Ou homem no qual houver fratura de pé ou rotura da mão,
20
Ou corcunda, ou anão, ou que tiver visão embaçada, ou que tenha sarna, ou impigem, ou testículo mutilado;
21
Nenhum homem da descendência de Arão sacerdote, no qual houver falta, se achegará para oferecer as ofertas acendidas do SENHOR. Há falta nele; não se achegará a oferecer o pão de seu Deus.
22
O pão de seu Deus, do muito santo e as coisas santificadas, comerá.
23
Porém não entrará do véu dentro, nem se achegará ao altar, porquanto há falta nele: e não profanará meu santuário, porque eu o SENHOR sou o que os santifico.
24
E Moisés falou isto a Arão, e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel.
22
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Dize a Arão e a seus filhos, que se abstenham das coisas santas dos filhos de Israel, e que não profanem meu santo nome no que eles me santificam: Eu sou o SENHOR.
3
Dize-lhes: Todo homem de toda vossa descendência em vossas gerações que chegar às coisas sagradas, que os filhos de Israel consagram ao SENHOR, tendo imundícia sobre si, de diante de mim será eliminada sua alma: Eu sou o SENHOR.
4
Qualquer homem da semente de Arão que for leproso, ou padecer fluxo, não comerá das coisas sagradas até que esteja limpo: e o que tocar qualquer coisa impura de cadáver, ou o homem do qual houver saído derramamento de sêmen;
5
Ou o homem que houver tocado qualquer réptil ou inseto, pelo qual será impuro, ou homem pelo qual venha a ser impuro, conforme qualquer imundícia sua;
6
A pessoa que o tocar, será impura até à tarde, e não comerá das coisas sagradas antes que tenha lavado sua carne com água.
7
E quando o sol se puser, será limpo; e depois comerá as coisas sagradas, porque seu pão é.
8
O morto naturalmente nem despedaçado por fera não comerá, para contaminar-se em ele: Eu sou o SENHOR.
9
Guardem, pois, minha ordenança, e não levem pecado por ele, não seja que assim morram quando a profanarem: Eu sou o SENHOR que os santifico.
10
Nenhum estranho comerá coisa sagrada; o hóspede do sacerdote, nem o empregado, não comerá coisa sagrada.
11
Mas o sacerdote, quando comprar pessoa de seu dinheiro, esta comerá dela, e o nascido em sua casa: estes comerão de seu pão.
12
Porém a filha do sacerdote, quando se casar com homem estranho, ela não comerá da oferta das coisas sagradas.
13
Porém se a filha do sacerdote for viúva, ou repudiada, e não tiver descendência, e se houver voltado à casa de seu pai, como em sua juventude, comerá do pão de seu pai; mas nenhum estranho coma dele.
14
E o que por acidente comer coisa sagrada, acrescentará a ela seu quinto, e o dará ao sacerdote com a coisa sagrada.
15
Não profanarão, pois, as coisas santas dos filhos de Israel, as quais separam para o SENHOR:
16
E não lhes farão levar a iniquidade do pecado, comendo as coisas santas deles: porque eu o SENHOR sou o que os santifico.
17
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
18
Fala a Arão e a seus filhos, e a todos os filhos de Israel, e dize-lhes: Qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros em Israel, que oferecer sua oferta por todos os seus votos, e por todas seus ofertas voluntárias que oferecerem ao SENHOR em holocausto.
19
De vossa vontade oferecereis macho sem defeito dentre as vacas, dentre os cordeiros, ou dentre as cabras.
20
Nenhuma coisa em que tenha falta oferecereis, porque não será aceito por vós.
21
Também, quando alguém oferecer sacrifício pacífico ao SENHOR para presentear voto, ou oferecendo voluntariamente, seja de vacas ou de ovelhas, sem mácula será aceito; não há de haver nele falta.
22
Cego, ou aleijado, ou mutilado, ou com verruga, ou sarnento ou com impingens, não oferecereis estes ao SENHOR, nem deles poreis oferta acesa sobre o altar do SENHOR.
23
Boi ou carneiro que tenha de mais ou de menos, poderás oferecer por oferta voluntária; mas por voto não será aceito.
24
Ferido ou golpeado, rompido ou cortado, não oferecereis ao SENHOR, nem em vossa terra o fareis.
25
E da mão de filho de estrangeiro não oferecereis o pão de vosso Deus de todas estas coisas; porque sua corrupção está nelas: há nelas falta, não se vos aceitarão.
26
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
27
O boi, ou o cordeiro, ou a cabra, quando nascer, sete dias estará mamando de sua mãe: mas desde o oitavo dia em adiante será aceito para oferta de sacrifício acendido ao SENHOR.
28
E seja boi ou carneiro, não degolareis em um dia a o e a seu filho.
29
E quando sacrificardes sacrifício de ação de graças ao SENHOR, de vossa vontade o sacrificareis.
30
No mesmo dia se comerá; não deixareis dele para outro dia: Eu sou o SENHOR.
31
Guardai pois meus mandamentos, e executai-os: Eu sou o SENHOR.
32
E não profaneis meu santo nome, e eu me santificarei em meio dos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR que vos santifico;
33
Que vos tirei da terra do Egito, para ser vosso Deus: Eu sou o SENHOR.
23
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As solenidades do SENHOR, as quais proclamareis santas convocações, aquelas serão minhas solenidades.
3
Seis dias se trabalhará, e no sétimo dia sábado de repouso será, convocação santa: nenhuma obra fareis; sábado é do SENHOR em todas as vossas habitações.
4
Estas são as solenidades do SENHOR, as convocações santas, às quais convocareis em seus tempos.
5
No mês primeiro, aos catorze do mês, entre as duas tardes, páscoa é do SENHOR.
6
E aos quinze dias deste mês é a solenidade dos pães ázimos ao SENHOR: sete dias comereis pães ázimos.
7
O primeiro dia tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis.
8
E oferecereis ao SENHOR sete dias oferta acesa: no sétimo dia será santa convocação; nenhuma obra servil fareis.
9
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
10
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra que eu vos dou, e ceifardes seu colheita, trareis ao sacerdote um ômer por primícia dos primeiros frutos de vossa colheita;
11
O qual moverá o ômer diante do SENHOR, para que sejais aceitos: o dia seguinte do sábado o moverá o sacerdote.
12
E no dia que oferecerdes o ômer, oferecereis um cordeiro de ano, sem defeito, em holocausto ao SENHOR.
13
E sua oferta de cereais será duas dízimas de flor de farinha amassada com azeite, oferta acesa ao SENHOR em cheiro suavíssimo; e sua libação de vinho, a quarta parte de um him.
14
E não comereis pão, nem grão tostado, nem espiga fresca, até este mesmo dia, até que tenhais oferecido a oferta de vosso Deus; estatuto perpétuo é por vossas gerações em todas as vossas habitações.
15
E vos haveis de contar desde o dia seguinte do sábado, desde o dia em que oferecestes o ômer da oferta movida; sete semanas completas serão:
16
Até o dia seguinte do sábado sétimo contareis cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de cereais ao SENHOR.
17
De vossas habitações trareis dois pães para oferta movida, que serão de duas dízimas de flor de farinha, cozidos com levedura, por primícias ao SENHOR.
18
E oferecereis com o pão sete cordeiros de ano sem defeito, e um bezerro das vacas e dois carneiros: serão holocausto ao SENHOR, com sua oferta de cereais e suas libações; oferta acesa de suave cheiro ao SENHOR.
19
Oferecereis também um macho de bode por expiação; e dois cordeiros de ano em sacrifício pacífico.
20
E o sacerdote os moverá em oferta movida diante do SENHOR, com o pão das primícias, e os dois cordeiros: serão coisa sagrada do SENHOR para o sacerdote.
21
E convocareis neste mesmo dia; vos será santa convocação: nenhuma obra servil fareis: estatuto perpétuo em todas as vossas habitações por vossas gerações.
22
E quando ceifardes a colheita de vossa terra, não acabarás de ceifar o canto de tua plantação, nem espigarás tua colheita; para o pobre, e para o estrangeiro a deixarás: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
23
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
24
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: No mês sétimo, ao primeiro do mês tereis sábado, uma comemoração ao são de trombetas, e uma santa convocação.
25
Nenhuma obra servil fareis; e oferecereis oferta acesa ao SENHOR.
26
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
27
Porém aos dez deste mês sétimo será o dia das expiações: tereis santa convocação, e afligireis vossas almas, e oferecereis oferta acesa ao SENHOR.
28
Nenhuma obra fareis neste mesmo dia; porque é dia de expiações, para reconciliar-vos diante do SENHOR vosso Deus.
29
Porque toda pessoa que não se afligir neste mesmo dia, será eliminada de seus povos.
30
E qualquer pessoa que fizer obra alguma neste mesmo dia, eu destruirei a tal pessoa dentre seu povo.
31
Nenhuma obra fareis: estatuto perpétuo é por vossas gerações em todas as vossas habitações.
32
Sábado de repouso será a vós, e afligireis vossas almas, começando aos nove do mês na tarde: de tarde a tarde descansareis vosso sábado.
33
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
34
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Aos quinze dias deste mês sétimo será a solenidade das cabanas ao SENHOR por sete dias.
35
O primeiro dia haverá santa convocação: nenhuma obra servil fareis.
36
Sete dias oferecereis oferta acesa ao SENHOR: o oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis oferta acesa ao SENHOR: é festa: nenhuma obra servil fareis.
37
Estas são as solenidades do SENHOR, às que convocareis santas reuniões, para oferecer oferta acesa ao SENHOR, holocausto e oferta de cereais, sacrifício e libações, cada coisa em seu tempo:
38
Além disso dos sábados do SENHOR e além de vossos presentes, e a mais de todos vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis ao SENHOR.
39
Porém aos quinze do mês sétimo, quando houverdes recolhido o fruto da terra, fareis festa ao SENHOR por sete dias: o primeiro dia será sábado; sábado será também o oitavo dia.
40
E tomareis o primeiro dia galhos das mais belas árvores, ramos de palmeiras, e ramos de árvores frondosas, e salgueiros dos ribeiros; e vos regozijareis diante do SENHOR vosso Deus por sete dias.
41
E lhe fareis festa ao SENHOR por sete dias cada ano; será estatuto perpétuo por vossas gerações; no mês sétimo a fareis.
42
Em cabanas habitareis sete dias: todo natural de Israel habitará em cabanas;
43
Para que saibam vossos descendentes que em cabanas fiz eu habitar aos filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
44
Assim falou Moisés aos filhos de Israel sobre as solenidades do SENHOR.
24
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Manda aos filhos de Israel que te tragam azeite de olivas claro, prensado, para a luminária, para fazer arder as lâmpadas continuamente.
3
Fora do véu do testemunho, no tabernáculo do testemunho, as preparará Arão desde a tarde até a manhã diante do SENHOR, continuamente: estatuto perpétuo por vossas gerações.
4
Sobre o candelabro limpo porá sempre em ordem as lâmpadas diante do SENHOR.
5
E tomarás flor de farinha, e cozerás dela doze tortas: cada torta será de duas dízimas.
6
E hás de pô-las em duas ordens, seis em cada ordem, sobre a mesa limpa diante do SENHOR.
7
Porás também sobre cada ordem incenso limpo, e será para o pão por incenso, oferta acesa ao SENHOR.
8
Cada dia de sábado o porá continuamente em ordem diante do SENHOR, dos filhos de Israel por pacto sempiterno.
9
E será de Arão e de seus filhos, os quais o comerão no lugar santo; porque é coisa muito santa para ele, das ofertas acendidas ao SENHOR, por estatuto perpétuo.
10
Naquela muita o filho de uma mulher israelita, o qual era filho de um egípcio, saiu entre os filhos de Israel; e o filho da israelita e um homem de Israel brigaram no acampamento:
11
E o filho da mulher israelita pronunciou o Nome, e amaldiçoou: então o levaram a Moisés. E sua mãe se chamava Selomite, filha de Dribi, da tribo de Dã.
12
E puseram-no no cárcere, até que lhes fosse sentenciado pela palavra do SENHOR.
13
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
14
Tira ao blasfemo fora do acampamento, e todos os que o ouviram ponham suas mãos sobre a cabeça dele, e apedreje-o toda a congregação.
15
E aos filhos de Israel falarás, dizendo: Qualquer um que amaldiçoar a seu Deus, levará sua iniquidade.
16
E o que blasfemar o nome do SENHOR, será morto; toda a congregação o apedrejará: tanto o estrangeiro como o natural, se blasfemar o Nome, que morra.
17
Também o homem que fere de morte a qualquer pessoa, que sofra a morte.
18
E o que fere a algum animal há de restituí-lo: animal por animal.
19
E o que causar lesão em seu próximo, segundo fez, assim lhe seja feito:
20
Rompimento por rompimento, olho por olho, dente por dente: segundo a lesão que haverá feito a outro, tal se fará a ele.
21
O que fere algum animal, há de restituí-lo; mas o que fere de morte a um homem, que morra.
22
Um mesmo regulamento tereis: como o estrangeiro, assim será o natural: porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
23
E falou Moisés aos filhos de Israel, e eles tiraram ao blasfemo fora do acampamento, e apedrejaram-no com pedras. E os filhos de Israel fizeram segundo que o SENHOR havia mandado a Moisés.
25
1
E o SENHOR falou a Moisés no monte Sinai, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra que eu vos dou, a terra fará sábado ao SENHOR.
3
Seis anos semearás tua terra, e seis anos podarás tua vinha, e colherás seus frutos;
4
E no sétimo ano a terra terá sábado de descanso, sábado ao SENHOR: não semearás tua terra, nem podarás tua vinha.
5
O que de seu se nascer em tua terra ceifada, não o ceifarás; e as uvas de teu vinhedo não vindimarás: ano de descanso será à terra.
6
Mas o sábado da terra vos será para comer a ti, e a teu servo, e a tua serva, e a tua criado, e a tua estrangeiro que morar contigo:
7
E a teu animal, e à animal que houver em tua terra, será todo o fruto dela para comer.
8
E te hás de contar sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de modo que os dias das sete semanas de anos virão a ser para ti quarenta e nove anos.
9
Então farás passar a trombeta de júbilo no mês sétimo aos dez do mês; o dia da expiação fareis passar a trombeta por toda vossa terra.
10
E santificareis o ano cinquenta, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores: este vos será jubileu; e voltareis cada um à sua possessão, e cada qual voltará à sua família.
11
O ano dos cinquenta anos vos será jubileu: não semeareis, nem colhereis o que nascer de seu na terra, nem vindimareis seus vinhedos:
12
Porque é jubileu: santo será a vós; o produto da terra comereis.
13
Em este ano de jubileu voltareis cada um à sua possessão.
14
E quando venderdes algo a vosso próximo, ou comprardes da mão de vosso próximo, não engane ninguém a seu irmão:
15
Conforme o número dos anos depois do jubileu comprarás de teu próximo; conforme o número dos anos dos frutos te venderá ele a ti.
16
Conforme a abundância dos anos aumentarás o preço, e conforme a diminuição dos anos diminuirás o preço; porque segundo o número dos rendimentos te há de vender ele.
17
E não engane ninguém a seu próximo; mas terás temor de teu Deus: porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
18
Executai, pois, meus estatutos, e guardai meus regulamentos, e ponde-os por obra, e habitareis na terra seguros;
19
E a terra dará seu fruto, e comereis até fartura, e habitareis nela com segurança.
20
E se disserdes: Que comeremos no sétimo ano? eis que não temos de semear, nem temos de colher nossos frutos:
21
Então eu vos enviarei minha bênção no sexto ano, e fará fruto por três anos.
22
E semeareis no ano oitavo, e comereis do fruto alheio; até o ano nono, até que venha seu fruto comereis do alheio.
23
E a terra não se venderá definitivamente, porque a terra minha é; que vós peregrinos e estrangeiros sois para comigo.
24
Portanto, em toda a terra de vossa possessão, outorgareis remissão à terra.
25
Quando teu irmão empobrecer, e vender algo de sua possessão, virá o resgatador, seu próximo, e resgatará o que seu irmão houver vendido.
26
E quando o homem não tiver resgatador, se alcançar sua mão, e achar o que basta para seu resgate;
27
Então contará os anos de sua venda, e pagará o que restar ao homem a quem vendeu, e voltará à sua possessão.
28
Mas se não alcançar sua mão o que basta para que volte a ele, o que vendeu estará em poder do que o comprou até o ano do jubileu; e ao jubileu sairá, e ele voltará à sua possessão.
29
E o homem que vender casa de morada em cidade cercado, poderá resgatá-la até acabar-se o ano de sua venda: ano será o termo de se poder resgatar.
30
E se não for resgatada dentro de ano inteiro, a casa que estiver na cidade murada ficará para sempre por daquele que a comprou, e para seus descendentes: não sairá no jubileu.
31
Mas as casas das aldeias que não têm muro ao redor, serão estimadas como uma plantação da terra: terão remissão, e sairão no jubileu.
32
Porém em quanto às cidades dos levitas, sempre poderão resgatar os levitas as casas das cidades que possuírem.
33
E o que comprar dos levitas, sairá da casa vendida, ou da cidade de sua possessão, no jubileu: porquanto as casas das cidades dos levitas é a possessão deles entre os filhos de Israel.
34
Mas a terra dos arredores de suas cidades não se venderá, porque é perpétua possessão deles.
35
E quando teu irmão empobrecer, e se refugiar a ti, tu o ampararás: como peregrino e estrangeiro viverá contigo.
36
Não tomarás juros dele, nem lucro; mas terás temor de teu Deus, e teu irmão viverá contigo.
37
Não lhe darás teu dinheiro a juros, nem tua comida a ganho:
38
Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus.
39
E quando teu irmão empobrecer, estando contigo, e se vender a ti, não lhe farás servir como servo:
40
Como criado, como estrangeiro estará contigo; até o ano do jubileu te servirá.
41
Então sairá de tua presença, ele e seus filhos consigo, e voltará à sua família, e à possessão de seus pais se restituirá.
42
Porque são meus servos, os quais tirei eu da terra do Egito: não serão vendidos à maneira de servos.
43
Não serás senhor dele com dureza, mas terás temor de teu Deus.
44
Assim teu servo como tua serva que tiveres, serão das nações que estão em vosso ao redor: deles comprareis servos e servas.
45
Também comprareis dos filhos dos forasteiros que vivem entre vós, e dos que da linhagem deles são nascidos em vossa terra, que estão convosco; os quais tereis por possessão:
46
E os possuireis por herança para vossos filhos depois de vós, como possessão hereditária; para sempre vos servireis deles; porém em vossos irmãos os filhos de Israel, não vos dominareis cada um sobre seu irmão com dureza.
47
E se o peregrino ou estrangeiro que está contigo, adquirisse meios, e teu irmão que está com ele empobrecer, e se vender ao peregrino ou estrangeiro que está contigo, ou à raça da família do estrangeiro;
48
Depois que se houver vendido, poderá ser resgatado: um de seus irmãos o resgatará;
49
Ou seu tio, ou o filho de seu tio o resgatará, ou o próximo de sua carne, de sua linhagem, o resgatará; ou se seus meios alcançarem, ele mesmo se resgatará.
50
E contará com o que o comprou, desde o ano que se vendeu a ele até o ano do jubileu: e há de estabelecer preço o dinheiro de sua venda conforme o número dos anos, e se fará com ele conforme o tempo de um criado assalariado.
51
Se ainda forem muitos anos, conforme eles voltará para seu resgate do dinheiro pelo qual se vendeu.
52
E se restar pouco tempo até o ano do jubileu, então contará com ele, e devolverá seu resgate conforme seus anos.
53
Como com tomado a salário anualmente fará com ele: não será senhor dele com aspereza diante de teus olhos.
54
Mas se não se resgatar em esses anos, no ano do jubileu sairá, ele, e seus filhos com ele.
55
Porque meus servos são os filhos de Israel; são servos meus, aos quais tirei da terra do Egito: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
26
1
Não fareis para vós ídolos, nem escultura, nem levantareis para vós estátua, nem poreis em vossa terra pedra pintada para inclinar-vos a ela: porque eu sou o SENHOR vosso Deus.
2
Guardai meus sábados, e tende em reverência meu santuário: Eu sou o SENHOR.
3
Se andardes em meus decretos, e guardardes meus mandamentos, e os puserdes por obra;
4
Eu darei vossa chuva em seu tempo, e a terra produzirá, e a árvore do campo dará seu fruto;
5
E a debulha vos alcançará à vindima, e a vindima alcançará à sementeira, e comereis vosso pão em fartura e habitareis seguros em vossa terra:
6
E eu darei paz na terra, e dormireis, e não haverá quem vos espante: e farei tirar os animais ferozes de vossa terra, e não passará por vosso país a espada:
7
E perseguireis a vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós:
8
E cinco de vós perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e vossos inimigos cairão à espada diante de vós.
9
Porque eu me voltarei a vós, e vos farei crescer, e vos multiplicarei, e afirmarei meu pacto convosco:
10
E comereis o antigo de muito tempo, e tirareis fora o antigo por causa do novo:
11
E porei minha morada em meio de vós, e minha alma não vos abominará:
12
E andarei entre vós, e eu serei vosso Deus, e vós sereis meu povo.
13
Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para que não fôsseis seus servos; e rompi as barras de vosso jugo, e vos fiz andar com o rosto alto.
14
Porém se não me ouvirdes, nem fizerdes todos estes meus mandamentos,
15
E se abominardes meus decretos, e vossa alma menosprezar meus regulamentos, não executando todos meus mandamentos, e invalidando meu pacto;
16
Eu também farei convosco isto: enviarei sobre vós terror, enfermidade e febre, que consumam os olhos e atormentem a alma: e semeareis em vão vossa semente, porque vossos inimigos a comerão:
17
E porei minha ira sobre vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos aborrecem vos dominarão, e fugireis sem que haja quem vos persiga.
18
E se ainda com estas coisas não me ouvirdes, eu voltarei a castigar-vos sete vezes mais por vossos pecados.
19
E quebrarei a soberba de vossa força, e voltarei vosso céu como ferro, e vossa terra como bronze:
20
E vossa força se consumirá em vão; que vossa terra não dará seu produto, e as árvores da terra não darão seu fruto.
21
E se andardes comigo em oposição, e não me quiserdes ouvir, eu acrescentarei sobre vós sete vezes mais pragas segundo vossos pecados.
22
Enviarei também contra vós animais feras que vos arrebatem os filhos, e destruam vossos animais, e vos reduzam a poucos, e vossos caminhos sejam desertos.
23
E se com estas coisas não fordes corrigidos, mas que andardes comigo em oposição,
24
Eu também procederei convosco, em oposição e vos ferirei ainda sete vezes por vossos pecados:
25
E trarei sobre vós espada vingadora, em castigo do pacto; e vos recolhereis a vossas cidades; mas eu enviarei pestilência entre vós, e sereis entregues em mão do inimigo.
26
Quando eu vos quebrantar o sustento de pão, cozerão dez mulheres vosso pão em um forno, e vos devolverão vosso pão por peso; e comereis, e não vos fartareis.
27
E se com isto não me ouvirdes, mas procederdes comigo em oposição,
28
Eu procederei convosco em contra e com ira, e vos castigarei ainda sete vezes por vossos pecados.
29
E comereis as carnes de vossos filhos, e comereis as carnes de vossas filhas:
30
E destruirei vossos altos, e exterminarei vossas imagens, e porei vossos corpos mortos sobre os corpos mortos de vossos ídolos, e meu alma vos abominará:
31
E porei vossas cidades em deserto, e assolarei vossos santuários, e não cheirarei a fragrância de vosso suave incenso.
32
Eu assolarei também a terra, e se pasmarão dela vossos inimigos que nela moram:
33
E a vós vos espalharei pelas nações, e desembainharei espada atrás de vós: e vossa terra estará assolada, e desertas vossas cidades.
34
Então a terra folgará seus sábados todos os dias que estiver assolada, e vós na terra de vossos inimigos: a terra descansará então e desfrutará seus sábados.
35
Todo o tempo que estará assolada, folgará o que não folgou em vossos sábados enquanto habitáveis nela.
36
E aos que restarem de vós porei em seus corações tal covardia, na terra de seus inimigos, que o som de uma folha movida os perseguirá, e fugirão como de espada, e cairão sem que ninguém os persiga:
37
E tropeçarão uns nos outros, como se fugissem diante de espada, ainda que ninguém os persiga; e não podereis resistir diante de vossos inimigos.
38
E perecereis entre as nações, e a terra de vossos inimigos vos consumirá.
39
E os que restarem de vós perecerão nas terras de vossos inimigos por sua iniquidade; e pela iniquidade de seus pais perecerão com eles:
40
E confessarão sua iniquidade, e a iniquidade de seus pais, por sua transgressão com que transgrediram contra mim: e também porque andaram comigo em oposição,
41
Eu também houver andado contrário a eles, e os houver metido na terra de seus inimigos: e então se humilhará seu coração incircunciso, e reconhecerão seu pecado;
42
E eu me lembrarei de meu pacto com Jacó, e também de meu pacto com Isaque, e também de meu pacto com Abraão me lembrarei; e farei memória da terra.
43
Que a terra estará desamparada deles, e folgará seus sábados, estando deserta por causa deles; mas entretanto se submeterão ao castigo de suas iniquidades: porquanto menosprezaram meus regulamentos, e teve a alma deles ódio de meus estatutos.
44
E ainda com tudo isto, estando eles em terra de seus inimigos, eu não os rejeitarei, nem os abominarei para consumi-los, invalidando meu pacto com eles: porque eu o SENHOR sou seu Deus:
45
Antes me lembrarei deles pelo pacto antigo, quando os tirei da terra do Egito aos olhos das nações, para ser seu Deus: Eu sou o SENHOR.
46
Estes são os decretos, regulamentos e leis que estabeleceu o SENHOR entre si e os filhos de Israel no monte Sinai por meio de Moisés.
27
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém fizer especial voto ao SENHOR, segundo a avaliação das pessoas que se hajam de resgatar, assim será tua avaliação:
3
Em quanto ao homem de vinte anos até sessenta, tua avaliação será cinquenta siclos de prata, segundo o siclo do santuário.
4
E se for fêmea, a avaliação será trinta siclos.
5
E se for de cinco anos até vinte, tua avaliação será respeito ao homem vinte siclos, e à fêmea dez siclos.
6
E se for de um mês até cinco anos, tua avaliação será em ordem ao homem, cinco siclos de prata; e pela fêmea será tua avaliação três siclos de prata.
7
Mas se for de sessenta anos acima, pelo homem tua avaliação será quinze siclos, e pela fêmea dez siclos.
8
Porém se for mais pobre que tua avaliação, então comparecerá ante o sacerdote, e o sacerdote lhe porá valor: conforme a capacidade do votante lhe imporá valor o sacerdote.
9
E se for animal de que se oferece oferta ao SENHOR, tudo o que se der dele ao SENHOR será santo.
10
Não será mudado nem trocado, bom por mau, nem mau por bom; e se se permutar um animal por outro, ele e o dado por ele em troca serão sagrados.
11
E se for algum animal impuro, de que não se oferece oferta ao SENHOR, então o animal será posto diante do sacerdote:
12
E o sacerdote o avaliará preço, seja bom ou seja mau; conforme a avaliação do sacerdote, assim será.
13
E se o houverem de resgatar, acrescentarão seu quinto sobre tua avaliação.
14
E quando alguém santificar sua casa consagrando-a ao SENHOR, a avaliará preço o sacerdote, seja boa ou seja má: segundo a avaliar o sacerdote, assim ficará.
15
Mas se o que a santificar resgatar sua casa, acrescentará à tua avaliação o quinto do dinheiro dela, e será sua.
16
E se alguém santificar da terra de sua possessão ao SENHOR, tua avaliação será conforme sua semeadura: um ômer de semeadura de cevada se avaliará preço em cinquenta siclos de prata.
17
E se santificar sua terra desde o ano do jubileu, conforme tua avaliação ficará.
18
Mas se depois do jubileu santificar sua terra, então o sacerdote fará a conta do dinheiro conforme os anos que restarem até o ano do jubileu, e se diminuirá de tua avaliação.
19
E se o que santificou a terra quiser resgatá-la, acrescentará à tua avaliação o quinto do dinheiro dela, e ficará para ele.
20
Mas se ele não resgatar a terra, e a terra se vender a outro, não a resgatará mais;
21
Em vez disso quando sair no jubileu, a terra será santa ao SENHOR, como terra consagrada: a possessão dela será do sacerdote.
22
E se santificar alguém ao SENHOR a terra que ele comprou, que não era da terra de sua herança,
23
Então o sacerdote calculará com ele a soma de tua avaliação até o ano do jubileu, e aquele dia dará teu assinalado preço, coisa consagrada ao SENHOR.
24
No ano do jubileu, voltará a terra a aquele de quem ele a comprou, cuja é a herança da terra.
25
E tudo o que avaliares o preço será conforme o siclo do santuário: o siclo tem vinte óbolos.
26
Porém o primogênito dos animais, que pela primogenitura é do SENHOR, ninguém o santificará; seja boi ou ovelha, do SENHOR é.
27
Mas se for dos animais impuros, o resgatarão conforme tua avaliação, e acrescentarão sobre ela seu quinto: e se não o resgatarem, se venderá conforme tua avaliação.
28
Porém nenhuma coisa consagrada, que alguém houver santificado ao SENHOR de tudo o que tiver, de homens e animais, e das terras de sua possessão, não se venderá, nem se resgatará: todo o consagrado será coisa santíssima ao SENHOR.
29
Qualquer um que for consagrado dentre o homens que for separado para a condenação não será resgatado; inevitavelmente será morto.
30
E todos os dízimos da terra, tanto das sementes da terra como dos frutos das árvores, pertencem ao SENHOR; são coisas consagradas ao SENHOR.
31
E se alguém quiser resgatar algo de seus dízimos, acrescentará seu quinto a ele.
32
E todo dízimo de vacas ou de ovelhas, de tudo o que passa sob a vara, a décima parte será consagrada ao SENHOR.
33
Não olhará se é bom ou mau, nem o trocará; e se o trocar, ele e o seu trocado serão consagrados; não se resgatará.
34
Esses são os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés para os filhos de Israel, no monte Sinai.
Números
1
1
E falou o SENHOR a Moisés no deserto de Sinai, no tabernáculo do testemunho, no primeiro dia do mês segundo, no segundo ano de sua saída da terra do Egito, dizendo:
2
Tomai o censo de toda a congregação dos filhos de Israel por suas famílias, pelas casas de seus pais, com a conta dos nomes, todos os homens por suas cabeças:
3
De vinte anos acima, todos os que podem sair à guerra em Israel, os contareis tu e Arão por suas tropas.
4
E estará convosco um homem de cada tribo, cada um chefe da casa de seus pais.
5
E estes são os nomes dos homens que estarão convosco: Da tribo de Rúben, Elizur filho de Sedeur.
6
De Simeão, Selumiel filho de Zurisadai.
7
De Judá, Naassom filho de Aminadabe.
8
De Issacar, Natanael filho de Zuar.
9
De Zebulom, Eliabe filho de Helom.
10
Dos filhos de José: de Efraim, Elisama filho de Amiúde; de Manassés, Gamaliel filho de Pedazur.
11
De Benjamim, Abidã filho de Gideoni.
12
De Dã, Aiezer filho de Amisadai.
13
De Aser, Pagiel filho de Ocrã.
14
De Gade, Eliasafe filho de Deuel.
15
De Naftali, Aira filho de Enã.
16
Estes foram os nomeados da congregação, príncipes das tribos de seus pais, capitães dos milhares de Israel.
17
Tomou pois Moisés e Arão a estes homens que foram declarados por seus nomes:
18
E juntaram toda a congregação no primeiro dia do mês segundo, e foram reunidos suas linhagens, pelas casas de seus pais, segundo a conta dos nomes, de vinte anos acima, por suas cabeças,
19
Como o SENHOR o havia mandado a Moisés; e contou-os no deserto de Sinai.
20
E os filhos de Rúben, primogênito de Israel, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes por suas cabeças, todos os homens de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
21
Os contados deles, da tribo de Rúben, foram quarenta e seis mil e quinhentos.
22
Dos filhos de Simeão, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, os contados deles conforme a conta dos nomes por suas cabeças, todos os homens de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
23
Os contados deles, da tribo de Simeão, cinquenta e nove mil e trezentos.
24
Dos filhos de Gade, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
25
Os contados deles, da tribo de Gade, quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta.
26
Dos filhos de Judá, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
27
Os contados deles, da tribo de Judá, setenta e quatro mil e seiscentos.
28
Dos filhos de Issacar, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
29
Os contados deles, da tribo de Issacar, cinquenta e quatro mil e quatrocentos.
30
Dos filhos de Zebulom, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta de seus nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
31
Os contados deles, da tribo de Zebulom, cinquenta e sete mil e quatrocentos.
32
Dos filhos de José: dos filhos de Efraim, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
33
Os contados deles, da tribo de Efraim, quarenta mil e quinhentos.
34
Dos filhos de Manassés, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
35
Os contados deles, da tribo de Manassés, trinta e dois mil e duzentos.
36
Dos filhos de Benjamim, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
37
Os contados deles, da tribo de Benjamim, trinta e cinco mil e quatrocentos.
38
Dos filhos de Dã, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
39
Os contados deles, da tribo de Dã, sessenta e dois mil e setecentos.
40
Dos filhos de Aser, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra.
41
Os contados deles, da tribo de Aser, quarenta e um mil e quinhentos.
42
Dos filhos de Naftali, por suas gerações, por suas famílias, pelas casas de seus pais, conforme a conta dos nomes, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra;
43
Os contados deles, da tribo de Naftali, cinquenta e três mil e quatrocentos.
44
Estes foram os contados, os quais contaram Moisés e Arão, com os príncipes de Israel, que eram doze, um por cada casa de seus pais.
45
E foram todos os contados dos filhos de Israel pelas casas de seus pais, de vinte anos acima, todos os que podiam sair à guerra em Israel;
46
Foram todos os contados seiscentos três mil quinhentos e cinquenta.
47
Porém os levitas não foram contados entre eles segundo a tribo de seus pais.
48
Porque falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
49
Somente não contarás a tribo de Levi, nem tomarás a conta deles entre os filhos de Israel:
50
Mas tu porás aos levitas no tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre todas as coisas que lhe pertencem: eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios, e eles servirão nele, e assentarão suas tendas ao redor do tabernáculo.
51
E quando o tabernáculo partir, os levitas o desarmarão; e quando o tabernáculo parar, os levitas o armarão: e o estranho que se chegar, morrerá.
52
E os filhos de Israel assentarão suas tendas cada um em seu esquadrão, e cada um junto à sua bandeira, por suas tropas;
53
Mas os levitas assentarão as suas ao redor do tabernáculo do testemunho, e não haverá ira sobre a congregação dos filhos de Israel: e os levitas terão a guarda do tabernáculo do testemunho.
54
E fizeram os filhos de Israel conforme todas as coisas que mandou o SENHOR a Moisés; assim o fizeram.
2
1
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
2
Os filhos de Israel acamparão cada um junto à sua bandeira, segundo as insígnias das casas de seus pais; ao redor do tabernáculo do testemunho acamparão.
3
Estes acamparão ao levante, ao oriente: a bandeira do exército de Judá, por seus esquadrões; e o chefe dos filhos de Judá, Naassom filho de Aminadabe:
4
Seu exército, com os contados deles, setenta e quatro mil e seiscentos.
5
Junto a ele acamparão os da tribo de Issacar: e o chefe dos filhos de Issacar, Natanael filho de Zuar;
6
E seu exército, com seus contados, cinquenta e quatro mil e quatrocentos:
7
E a tribo de Zebulom: e o chefe dos filhos de Zebulom, Eliabe filho de Helom;
8
E seu exército, com seus contados, cinquenta e sete mil e quatrocentos.
9
Todos os contados no exército de Judá, cento e oitenta e seis mil e quatrocentos, por seus esquadrões, irão diante.
10
A bandeira do exército de Rúben ao sul, por seus esquadrões: e o chefe dos filhos de Rúben, Elizur filho de Sedeur;
11
E seu exército, seus contados, quarenta e seis mil e quinhentos.
12
E acamparão junto a ele os da tribo de Simeão: e o chefe dos filhos de Simeão, Selumiel filho de Zurisadai;
13
E seu exército, com os contados deles, cinquenta e nove mil e trezentos:
14
E a tribo de Gade: e o chefe dos filhos de Gade, Eliasafe filho de Reuel;
15
E seu exército, com os contados deles, quarenta e cinco mil seiscentos e cinquenta.
16
Todos os contados no exército de Rúben, cento cinquenta e um mil quatrocentos e cinquenta, por seus esquadrões, irão na segunda posição.
17
Logo irá o tabernáculo do testemunho, o acampamento dos levitas em meio dos exércitos: da maneira que assentam o acampamento, assim caminharão, cada um em seu lugar, junto a suas bandeiras.
18
A bandeira do exército de Efraim por seus esquadrões, ao ocidente: e o chefe dos filhos de Efraim, Elisama filho de Amiúde;
19
E seu exército, com os contados deles, quarenta mil e quinhentos.
20
Junto a ele estará a tribo de Manassés; e o chefe dos filhos de Manassés, Gamaliel filho de Pedazur;
21
E seu exército, com os contados deles, trinta e dois mil e duzentos:
22
E a tribo de Benjamim: e o chefe dos filhos de Benjamim, Abidã filho de Gideoni;
23
E seu exército, com os contados deles, trinta e cinco mil e quatrocentos.
24
Todos os contados no exército de Efraim, cento e oito mil e cem, por seus esquadrões, irão na terceira posição.
25
A bandeira do exército de Dã estará ao norte, por seus esquadrões: e o chefe dos filhos de Dã, Aiezer filho de Amisadai;
26
E seu exército, com os contados deles, sessenta e dois mil e setecentos.
27
Junto a ele acamparão os da tribo de Aser: e o chefe dos filhos de Aser, Pagiel filho de Ocrã;
28
E seu exército, com os contados deles, quarenta e um mil e quinhentos:
29
E a tribo de Naftali: e o chefe dos filhos de Naftali, Aira filho de Enã;
30
E seu exército, com os contados deles, cinquenta e três mil e quatrocentos.
31
Todos os contados no exército de Dã, cento cinquenta e sete mil e seiscentos: irão os últimos atrás de suas bandeiras.
32
Estes são os contados dos filhos de Israel, pelas casas de seus pais: todos os contados por exércitos, por seus esquadrões, seiscentos três mil quinhentos e cinquenta.
33
Mas os levitas não foram contados entre os filhos de Israel; como o SENHOR o mandou a Moisés.
34
E fizeram os filhos de Israel conforme todas as coisas que o SENHOR mandou a Moisés; assim assentaram o acampamento por suas bandeiras, e assim marcharam cada um por suas famílias, segundo as casas de seus pais.
3
1
E estas são as gerações de Arão e de Moisés, desde que o SENHOR falou a Moisés no monte Sinai.
2
E estes são os nomes dos filhos de Arão: Nadabe o primogênito, e Abiú, Eleazar, e Itamar.
3
Estes são os nomes dos filhos de Arão, sacerdotes ungidos; cujas mãos ele encheu para administrar o sacerdócio.
4
Mas Nadabe e Abiú morreram diante do SENHOR, quando ofereceram fogo estranho diante do SENHOR, no deserto de Sinai: e não tiveram filhos: e Eleazar e Itamar exerceram o sacerdócio diante de Arão seu pai.
5
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
6
Faze chegar à tribo de Levi, e faze-a estar diante do sacerdote Arão, para que lhe ministrem;
7
E desempenhem seu cargo, e o cargo de toda a congregação diante do tabernáculo do testemunho, para servir no ministério do tabernáculo;
8
E guardem todos os móveis do tabernáculo do testemunho, e o encarregado a eles dos filhos de Israel, e ministrem no serviço do tabernáculo.
9
E darás os levitas a Arão e a seus filhos: são inteiramente dados a eles dentre os filhos de Israel.
10
E constituirás a Arão e a seus filhos, para que exerçam seu sacerdócio: e o estranho que se chegar, morrerá.
11
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
12
E eis que eu tomei os levitas dentre os filhos de Israel em lugar de todos os primogênitos que abrem a madre entre os filhos de Israel; serão, pois, meus os levitas:
13
Porque meu é todo primogênito; desde o dia que eu matei todos os primogênitos na terra do Egito, eu santifiquei a mim todos os primogênitos em Israel, tanto de homens como de animais; meus serão; Eu sou o SENHOR.
14
E o SENHOR falou a Moisés no deserto de Sinai, dizendo:
15
Conta os filhos de Levi pelas casas de seus pais, por suas famílias: contarás todos os homens de um mês acima.
16
E Moisés os contou conforme a palavra do SENHOR, como lhe foi mandado.
17
E os filhos de Levi foram estes por seus nomes: Gérson, e Coate, e Merari.
18
E os nomes dos filhos de Gérson, por suas famílias, estes: Libni, e Simei.
19
E os filhos de Coate, por suas famílias: Anrão, e Izar, e Hebrom, e Uziel.
20
E os filhos de Merari, por suas famílias: Mali, e Musi. Estas, as famílias de Levi, pelas casas de seus pais.
21
De Gérson, a família de Libni e a de Simei: estas são as famílias de Gérson.
22
Os contados deles conforme a conta de todos os homens de um mês acima, os contados deles, sete mil e quinhentos.
23
As famílias de Gérson assentarão suas tendas à retaguarda do tabernáculo, ao ocidente;
24
E o chefe da casa do pai dos gersonitas, Eliasafe filho de Lael.
25
A cargo dos filhos de Gérson, no tabernáculo do testemunho, estará o tabernáculo, e a tenda, e sua cobertura, e a cortina da porta do tabernáculo do testemunho,
26
E as cortinas do átrio, e a cortina da porta do átrio, que está junto ao tabernáculo e junto ao altar ao redor; também suas cordas para todo seu serviço.
27
E de Coate, a família dos anramitas, e a família dos izaritas, e a família dos hebronitas, e a família dos uzielitas: estas são as famílias coatitas.
28
Pela conta de todos os homens de um mês acima, eram oito mil e seiscentos, que tinham a guarda do santuário.
29
As famílias dos filhos de Coate acamparão ao lado do tabernáculo, ao sul;
30
E o chefe da casa do pai das famílias de Coate, Elisafã filho de Uziel.
31
E a cargo deles estará a arca, e a mesa, e o candelabro, e os altares, e os utensílios do santuário com que ministram, e o véu, com todo seu serviço.
32
E o principal dos chefes dos levitas será Eleazar, filho de Arão o sacerdote, supervisor dos que têm a guarda do santuário.
33
De Merari, a família dos malitas e a família dos musitas: estas são as famílias de Merari.
34
E os contados deles conforme a conta de todos os homens de um mês acima, foram seis mil e duzentos.
35
E o chefe da casa do pai das famílias de Merari, Zuriel filho de Abiail: acamparão ao lado do tabernáculo, ao norte.
36
E a cargo dos filhos de Merari estará a custódia das tábuas do tabernáculo, e suas barras, e suas colunas, e suas bases, e todos os seus utensílios, com todo seu serviço:
37
E as colunas em derredor do átrio, e suas bases, e suas estacas, e suas cordas.
38
E os que acamparão diante do tabernáculo ao oriente, diante do tabernáculo do testemunho ao levante, serão Moisés, e Arão e seus filhos, tendo a guarda do santuário em lugar dos filhos de Israel: e o estranho que se aproximar, morrerá.
39
Todos os contados dos levitas, que Moisés e Arão conforme a palavra do SENHOR contaram por suas famílias, todos os homens de um mês acima, foram vinte e dois mil.
40
E o SENHOR disse a Moisés: Conta todos os primogênitos homens dos filhos de Israel de um mês acima, e toma a conta dos nomes deles.
41
E tomarás os levitas para mim, eu o SENHOR, em lugar de todos os primogênitos dos filhos de Israel: e os animais dos levitas em lugar de todos os primogênitos dos animais dos filhos de Israel.
42
E contou Moisés, como o SENHOR lhe mandou, todos os primogênitos dos filhos de Israel.
43
E todos os primogênitos homens, conforme a conta dos nomes, de um mês acima, os contados deles foram vinte e dois mil duzentos setenta e três.
44
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
45
Toma os levitas em lugar de todos os primogênitos dos filhos de Israel, e os animais dos levitas em lugar de seus animais; e os levitas serão meus: Eu sou o SENHOR.
46
E pelos resgates dos duzentos e setenta e três, que excedem aos levitas os primogênitos dos filhos de Israel;
47
Tomarás cinco siclos por cabeça; conforme o siclo do santuário tomarás: o siclo tem vinte óbolos:
48
E darás a Arão e a seus filhos o dinheiro pelos resgates dos que deles sobram.
49
Tomou, pois, Moisés o dinheiro do resgate dos que resultaram a mais dos resgatados pelos levitas:
50
E recebeu dos primogênitos dos filhos de Israel em dinheiro, mil trezentos sessenta e cinco siclos, conforme o siclo do santuário.
51
E Moisés deu o dinheiro dos resgates a Arão e a seus filhos, conforme o dito do SENHOR, segundo que o SENHOR havia mandado a Moisés.
4
1
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
2
Toma a conta dos filhos de Coate dentre os filhos de Levi, por suas famílias, pelas casas de seus pais,
3
De idade de trinta anos acima até cinquenta anos, todos os que entram em companhia, para fazer serviço no tabernáculo do testemunho.
4
Este será o ofício dos filhos de Coate no tabernáculo do testemunho, no lugar santíssimo:
5
Quando se houver de mudar o acampamento, virão Arão e seus filhos, e desarmarão o véu da tenda, e cobrirão com ele a arca do testemunho:
6
E porão sobre ela a coberta de peles finas, e estenderão encima o pano todo de azul, e lhe porão suas varas.
7
E sobre a mesa da proposição estenderão o pano azul, e porão sobre ela os pratos, e as colheres, e os copos, e as taças para fazer libações: e o pão contínuo estará sobre ela.
8
E estenderão sobre ela o pano de carmesim colorido, e o cobrirão com a coberta de peles finas; e lhe porão suas varas.
9
E tomarão um pano azul, e cobrirão o candelabro da luminária; e suas lâmpadas, e suas tenazes, e seus apagadores, e todos os seus vasos do azeite com que se serve;
10
E o porão com todos os seus utensílios em uma coberta de peles finos, e o colocarão sobre umas armações.
11
E sobre o altar de ouro estenderão o pano azul, e lhe cobrirão com a coberta de peles finas, e lhe porão suas varas.
12
E tomarão todos os vasos do serviço, de que fazem uso no santuário, e os porão em um pano azul, e os cobrirão com uma coberta de peles finas, e os colocarão sobre umas armações.
13
E tirarão a cinza do altar, e estenderão sobre ele um pano de púrpura:
14
E porão sobre ele todos os seus instrumentos de que se serve: as pás, os garfos, os braseiros, e as taças, todos os utensílios do altar; e estenderão sobre ele o propiciatório de peles finas, e lhe porão também as varas.
15
E em acabando Arão e seus filhos de cobrir o santuário e todos os vasos do santuário, quando o acampamento se houver de mudar, virão depois disso os filhos de Coate para conduzir: mas não tocarão coisa santa, que morrerão. Estas serão as cargas dos filhos de Coate no tabernáculo do testemunho.
16
Porém ao cargo de Eleazar, filho de Arão o sacerdote, estará o azeite da luminária, e o incenso aromático, e a oferta de cereais contínua, e o azeite da unção; o cargo de todo o tabernáculo, e de tudo o que está nele, no santuário, e em seus utensílios.
17
E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
18
Não cortareis a tribo das famílias de Coate dentre os levitas;
19
Mas isto fareis com eles, para que vivam, e não morram quando achegarem ao lugar santíssimo: Arão e seus filhos virão e os porão a cada um em seu ofício, e em seu cargo.
20
Não entrarão para ver, quando cobrirem as coisas santas; que morrerão.
21
E falou o SENHOR a Moisés dizendo:
22
Toma também a conta dos filhos de Gérson pelas casas de seus pais, por suas famílias.
23
De idade de trinta anos acima até cinquenta anos os contarás; todos os que entram em companhia, para fazer serviço no tabernáculo do testemunho.
24
Este será o ofício das famílias de Gérson, para ministrar e para levar:
25
Levarão as cortinas do tabernáculo, e o tabernáculo do testemunho, sua coberta, e a coberta de peles finas que está sobre ele encima, e a cortina da porta do tabernáculo do testemunho,
26
E as cortinas do átrio, e a cortina da porta do átrio, que está próxima do tabernáculo e próxima do altar ao redor, e suas cordas, e todos os instrumentos de seu serviço, e tudo o que será feito para eles: assim servirão.
27
Segundo a ordem de Arão e de seus filhos será todo o ministério dos filhos de Gérson em todos os seus cargas, e em todo o seu serviço: e lhes atribuireis em responsabilidade todas as suas cargas.
28
Este é o serviço das famílias dos filhos de Gérson no tabernáculo do testemunho: e a responsabilidade deles estará sob a mão de Itamar, filho de Arão o sacerdote.
29
Contarás os filhos de Merari por suas famílias, pelas casas de seus pais.
30
Desde o de idade de trinta anos acima até o de cinquenta anos, os contarás; todos os que entram em companhia, para fazer serviço no tabernáculo do testemunho.
31
E este será o dever de seu cargo para todo seu serviço no tabernáculo do testemunho: as tábuas do tabernáculo, e suas barras, e suas colunas, e suas bases,
32
E as colunas do átrio ao redor, e suas bases, e suas estacas, e suas cordas com todos os seus instrumentos, e todo seu serviço; e contareis por seus nomes todos os vasos da guarda de seu cargo.
33
Este será o serviço das famílias dos filhos de Merari para todo seu ministério no tabernáculo do testemunho, sob a mão de Itamar, filho de Arão o sacerdote.
34
Moisés, pois, e Arão, e os chefes da congregação, contaram os filhos de Coate por suas famílias, e pelas casas de seus pais,
35
Desde o de idade de trinta anos acima até o de idade de cinquenta anos; todos os que entram em companhia, para ministrar no tabernáculo do testemunho.
36
E foram os contados deles por suas famílias, dois mil setecentos e cinquenta.
37
Estes foram os contados das famílias de Coate, todos os que ministram no tabernáculo do testemunho, os quais contaram Moisés e Arão, como o mandou o SENHOR por meio de Moisés.
38
E os contados dos filhos de Gérson, por suas famílias, e pelas casas de seus pais,
39
Desde o de idade de trinta anos acima até o de idade de cinquenta anos, todos os que entram em companhia, para ministrar no tabernáculo do testemunho;
40
Os contados deles por suas famílias, pelas casas de seus pais, foram dois mil seiscentos e trinta.
41
Estes são os contados das famílias dos filhos de Gérson, todos os que ministram no tabernáculo do testemunho, os quais contaram Moisés e Arão por ordem do SENHOR.
42
E os contados das famílias dos filhos de Merari, por suas famílias, pelas casas de seus pais,
43
Desde o de idade de trinta anos acima até o de idade de cinquenta anos, todos os que entram em companhia, para ministrar no tabernáculo do testemunho;
44
Os contados deles, por suas famílias, foram três mil e duzentos.
45
Estes foram os contados das famílias dos filhos de Merari, os quais contaram Moisés e Arão, segundo o mandou o SENHOR por meio de Moisés.
46
Todos os contados dos levitas, que Moisés e Arão e os chefes de Israel contaram por suas famílias, e pelas casas de seus pais,
47
Desde o de idade de trinta anos acima até o de idade de cinquenta anos, todos os que entravam para ministrar no serviço, e ter cargo de obra no tabernáculo do testemunho;
48
Os contados deles foram oito mil quinhentos e oitenta,
49
Como o mandou o SENHOR por meio de Moisés foram contados, cada um segundo seu ofício, e segundo seu cargo; os quais contou ele, como lhe foi mandado.
5
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Manda aos filhos de Israel que expulsem do acampamento a todo leproso, e a todos os que sofrem de corrimento, e a todo contaminado sobre morto:
3
Tanto homens como mulheres lançareis, fora do acampamento os expulsareis; para que não contaminem o acampamento daqueles entre os quais eu habito.
4
E fizeram-no assim os filhos de Israel, que os lançaram fora do acampamento: como o SENHOR disse a Moisés, assim o fizeram os filhos de Israel.
5
Também falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
6
Fala aos filhos de Israel: O homem ou a mulher que cometer algum de todos os pecados dos homens, fazendo transgressão contra o SENHOR, e transgredir aquela pessoa;
7
Confessarão seu pecado que cometeram, e compensarão sua ofensa inteiramente, e acrescentarão seu quinto sobre ele, e o darão a aquele contra quem pecaram.
8
E se aquele homem não tiver parente ao qual seja ressarcida a ofensa, se dará a indenização da injustiça ao SENHOR, ao sacerdote, a mais do carneiro das expiações, com o qual fará expiação por ele.
9
E toda oferta de todas as coisas santas que os filhos de Israel apresentarem ao sacerdote, sua será.
10
E o santificado de qualquer um será seu: também o que qualquer um der ao sacerdote, seu será.
11
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
12
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e fizer traição contra ele,
13
Que alguém se houver deitado com ela em carnal ajuntamento, e seu marido não o houvesse visto por haver-se ela contaminado ocultamente, nem houver testemunha contra ela, nem ela houver sido pega no ato;
14
Se vier sobre ele espírito de ciúme, e tiver ciúmes de sua mulher, havendo-se ela contaminado; ou vier sobre ele espírito de ciúme, e tiver ciúmes de sua mulher, não havendo ela se contaminado;
15
Então o marido trará sua mulher ao sacerdote, e trará sua oferta com ela, a dízima de um efa de farinha de cevada; não lançará sobre ela azeite, nem porá sobre ela incenso: porque é presente de ciúmes, presente de recordação, que traz o pecado em memória.
16
E o sacerdote a fará aproximar, e a fará pôr diante do SENHOR.
17
Logo tomará o sacerdote da água santa em um vaso de barro: tomará também o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o lançará na água.
18
E fará o sacerdote estar em pé à mulher diante do SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher, e porá sobre suas mãos o presente da recordação, que é o presente de ciúmes: e o sacerdote terá na mão as águas amargas que trazem maldição.
19
E o sacerdote a fará jurar, e lhe dirá: Se ninguém houver dormido contigo, e se não te afastaste de teu marido à imundícia, livre sejas destas águas amargas que trazem maldição:
20
Mas se te desviaste de teu marido, e te contaminaste, e alguém houver tido relação contigo, fora de teu marido:
21
(O sacerdote fará jurar à mulher com juramento de maldição, e dirá à mulher): O SENHOR te dê em maldição e em conspiração em meio de teu povo, fazendo o SENHOR a tua coxa que caia, e a teu ventre que se te inche;
22
E estas águas que dão maldição entrem em tuas entranhas, e façam inchar teu ventre, e cair tua coxa. E a mulher dirá: Amém, Amém.
23
E o sacerdote escreverá estas maldições em um livro, e as apagará com as águas amargas:
24
E dará a beber à mulher as águas amargas que trazem maldição; e as águas que operam maldição entrarão nela por amargas.
25
Depois tomará o sacerdote da mão da mulher o presente dos ciúmes, e o moverá diante do SENHOR, e o oferecerá diante do altar:
26
E tomará o sacerdote um punhado do presente, em memória dela, e o queimará sobre o altar, e depois dará a beber as águas à mulher.
27
Dará a ela pois a beber as águas; e será, que se for imunda e houver feito traição contra seu marido, as águas que operam maldição entrarão nela em amargura, e seu ventre se inchará, e cairá sua coxa; e a mulher será por maldição em meio de seu povo.
28
Mas se a mulher não for imunda, mas sim que estiver limpa, ela será livre, e será fértil.
29
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher fizer traição a seu marido, e se contaminar;
30
Ou do marido, sobre o qual passar espírito de ciúme, e tiver ciúmes de sua mulher: ele a apresentará então diante do SENHOR, e o sacerdote executará nela toda esta lei.
31
E aquele homem será livre de iniquidade, e a mulher levará seu pecado.
6
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: O homem, ou a mulher, quando se separar fazendo voto de nazireu, para dedicar-se ao SENHOR,
3
Se absterá de vinho e de bebida forte; vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte não beberá, nem beberá algum licor de uvas, nem tampouco comerá uvas frescas nem secas.
4
Todo o tempo de seu nazireado, de tudo o que se faz de vide de vinho, desde os caroços até a casca, não comerá.
5
Todo o tempo do voto de seu nazireado não passará navalha sobre sua cabeça, até que sejam cumpridos os dias de sua separação ao SENHOR: santo será; deixará crescer as pontas do cabelo de sua cabeça.
6
Todo o tempo que se separar ao SENHOR, não entrará a pessoa morta.
7
Por seu pai, nem por sua mãe, por seu irmão, nem por sua irmã, não se contaminará com eles quando morrerem; porque consagração de seu Deus tem sobre sua cabeça.
8
Todo o tempo de seu nazireado, será santo ao SENHOR.
9
E se alguém morrer muito de repente junto a ele, contaminará a cabeça de seu nazireado; portanto o dia de sua purificação rapará sua cabeça; ao sétimo dia a rapará.
10
E o dia oitavo trará duas rolinhas ou dois pombinhos ao sacerdote, à porta do tabernáculo do testemunho;
11
E o sacerdote fará um em expiação, e o outro em holocausto: e o expiará do que pecou sobre o morto, e santificará sua cabeça naquele dia.
12
E consagrará ao SENHOR os dias de seu nazireado, e trará um cordeiro de ano em expiação pela culpa; e os dias primeiros serão anulados, porquanto foi contaminado seu nazireado.
13
Esta é, pois, a lei do nazireu no dia que se cumprir o tempo de seu nazireado: Virá à porta do tabernáculo do testemunho;
14
E oferecerá sua oferta ao SENHOR, um cordeiro de ano sem mácula em holocausto, e uma cordeira de ano sem defeito em expiação, e um carneiro sem defeito por sacrifício pacífico:
15
Além disso um cesto de pães ázimos, tortas de flor de farinha amassadas com azeite, e massas não fermentadas untadas com azeite, e sua oferta de cereais, e suas libações.
16
E o sacerdote o oferecerá diante do SENHOR, e fará sua expiação e seu holocausto:
17
E oferecerá o carneiro em sacrifício pacífico ao SENHOR, com o cesto dos pães ázimos; oferecerá também o sacerdote sua oferta de cereais, e suas libações.
18
Então o nazireu rapará à porta do tabernáculo do testemunho a cabeça de seu nazireado, e tomará os cabelos da cabeça de seu nazireado, e os porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico.
19
Depois tomará o sacerdote a coxa cozida do carneiro, e uma torta sem levedura do cesto, e uma massa sem levedura, e as porá sobre as mãos do nazireu, depois que for estragado seu nazireado:
20
E o sacerdote moverá aquilo, oferta movida diante do SENHOR; o qual será coisa santa do sacerdote, a mais do peito movido e da coxa separada: e depois poderá beber vinho o nazireu.
21
Esta é a lei do nazireu que fizer voto de sua oferta ao SENHOR por seu nazireado, a mais do que sua mão alcançar: segundo o voto que fizer, assim fará, conforme a lei de seu nazireado.
22
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
23
Fala a Arão e a seus filhos, e dize-lhes: Assim abençoareis aos filhos de Israel, dizendo-lhes:
24
O SENHOR te abençoe, e te guarde:
25
Faça resplandecer o SENHOR seu rosto sobre ti, e tenha de ti misericórdia:
26
O SENHOR levante a ti seu rosto, e ponha em ti paz.
27
E porão meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.
7
1
E aconteceu, que quando Moisés acabou de levantar o tabernáculo, e o ungido, e o santificado, com todos os seus utensílios; e também ungido e santificado o altar, com todos os seus utensílios;
2
Então os príncipes de Israel, os chefes das casas de seus pais, os quais eram os príncipes das tribos, que estavam sobre os contados, ofereceram;
3
E trouxeram suas ofertas diante do SENHOR, seis carros cobertos, e doze bois; por cada dois príncipes um carro, e cada um deles um boi; o qual ofereceram diante do tabernáculo.
4
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
5
Toma-o deles, e será para o serviço do tabernáculo do testemunho: e o darás aos levitas, a cada um conforme seu ministério.
6
Então Moisés recebeu os carros e os bois, e deu-os aos levitas.
7
Dois carros e quatro bois, deu aos filhos de Gérson, conforme seu ministério;
8
E aos filhos de Merari deu os quatro carros e oito bois, conforme seu ministério, sob a mão de Itamar, filho de Arão o sacerdote.
9
E aos filhos de Coate não deu; porque levavam sobre si nos ombros o serviço do santuário.
10
E ofereceram os príncipes à dedicação do altar o dia que foi ungido, ofereceram os príncipes sua oferta diante do altar.
11
E o SENHOR disse a Moisés: Oferecerão sua oferta, um príncipe um dia, e outro príncipe outro dia, à dedicação do altar.
12
E o que ofereceu sua oferta o primeiro dia foi Naassom filho de Aminadabe, da tribo de Judá.
13
E foi sua oferta um prato de prata de peso de cento e trinta siclos, e uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
14
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
15
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
16
Um bode macho para expiação;
17
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Naassom, filho de Aminadabe.
18
No segundo dia ofereceu Natanael filho de Zuar, príncipe de Issacar.
19
Ofereceu por sua oferta um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
20
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
21
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
22
Um bode macho para expiação;
23
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Natanael, filho de Zuar.
24
No terceiro dia, Eliabe filho de Helom, príncipe dos filhos de Zebulom:
25
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
26
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
27
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
28
Um bode macho para expiação;
29
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Eliabe, filho de Helom.
30
No quarto dia, Elizur filho de Sedeur, príncipe dos filhos de Rúben:
31
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
32
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
33
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
34
Um bode macho para expiação;
35
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Elizur, filho de Sedeur.
36
No quinto dia, Selumiel filho de Zurisadai, príncipe dos filhos de Simeão:
37
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
38
Uma colher de ouro de dez siclos cheia de incenso;
39
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
40
Um bode macho para expiação;
41
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Selumiel, filho de Zurisadai.
42
No sexto dia, Eliasafe filho de Deuel, príncipe dos filhos de Gade:
43
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
44
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
45
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
46
Um bode macho para expiação;
47
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano, Esta foi a oferta de Eliasafe, filho de Deuel.
48
No sétimo dia, o príncipe dos filhos de Efraim, Elisama filho de Amiúde:
49
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
50
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
51
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
52
Um bode macho para expiação;
53
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Elisama, filho de Amiúde.
54
No oitavo dia, o príncipe dos filhos de Manassés, Gamaliel filho de Pedazur:
55
E seu oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
56
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
57
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
58
Um bode macho para expiação;
59
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Gamaliel, filho de Pedazur.
60
No nono dia, o príncipe dos filhos de Benjamim, Abidã filho de Gideoni:
61
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
62
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
63
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
64
Um bode macho para expiação;
65
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Abidã, filho de Gideoni.
66
No décimo dia, o príncipe dos filhos de Dã, Aiezer filho de Amisadai:
67
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
68
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
69
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
70
Um bode macho para expiação;
71
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai.
72
No décimo primeiro dia, o príncipe dos filhos de Aser, Pagiel filho de Ocrã:
73
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
74
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
75
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
76
Um bode macho para expiação;
77
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Pagiel, filho de Ocrã.
78
No décimo segundo dia, o príncipe dos filhos de Naftali, Aira filho de Enã:
79
E sua oferta, um prato de prata de cento e trinta siclos de peso, uma bacia de prata de setenta siclos, ao siclo do santuário; ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite para oferta de cereais;
80
Uma colher de ouro de dez siclos, cheia de incenso;
81
Um bezerro, um carneiro, um cordeiro de ano para holocausto;
82
Um bode macho para expiação;
83
E para sacrifício pacífico, dois bois, cinco carneiros, cinco machos de bode, cinco cordeiros de ano. Esta foi a oferta de Aira, filho de Enã.
84
Esta foi a dedicação do altar, no dia que foi ungido, pelos príncipes de Israel: doze pratos de prata, doze bacias de prata, doze colheres de ouro.
85
Cada prato de cento e trinta siclos, cada bacia de setenta: toda a prata dos vasos, dois mil e quatrocentos siclos, ao siclo do santuário.
86
As doze colheres de ouro cheias de incenso, de dez siclos cada colher, ao siclo do santuário: todo o ouro das colheres, cento e vinte siclos.
87
Todos os bois para holocausto, doze bezerros; doze os carneiros, doze os cordeiros de ano, com sua oferta de cereais: e doze os machos de bode, para expiação.
88
E todos os bois do sacrifício pacífico vinte e quatro novilhos, sessenta os carneiros, sessenta os machos de bode, sessenta os cordeiros de ano. Esta foi a dedicação do altar, depois que foi ungido.
89
E quando entrava Moisés no tabernáculo do testemunho, para falar com Ele, ouvia a Voz que lhe falava de cima do propiciatório que estava sobre a arca do testemunho, dentre os dois querubins: e falava com ele.
8
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala a Arão, e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas iluminarão de frente à frente do candelabro.
3
E Arão o fez assim; que acendeu em frente do candelabro suas lâmpadas, como o SENHOR o mandou a Moisés.
4
E esta era a feitura do candelabro: de ouro lavrado a martelo; desde seu pé até suas flores era lavrado a martelo: conforme o modelo que o SENHOR mostrou a Moisés, assim fez o candelabro.
5
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
6
Toma aos levitas dentre os filhos de Israel, e expia-os.
7
E assim lhes farás para expiá-los: esparge sobre eles a água da expiação, e face passar a navalha sobre toda sua carne, e lavarão suas roupas, e serão expiados.
8
Logo tomarão um novilho, com sua oferta de cereais de flor de farinha amassada com azeite; e tomarás outro novilho para expiação.
9
E farás chegar os levitas diante do tabernáculo do testemunho, e juntarás toda a congregação dos filhos de Israel;
10
E quando haverás feito chegar os levitas diante do SENHOR, porão os filhos de Israel suas mãos sobre os levitas;
11
E oferecerá Arão os levitas diante do SENHOR em oferta dos filhos de Israel, e servirão no ministério do SENHOR.
12
E os levitas porão suas mãos sobre as cabeças dos novilhos: e oferecerás um por expiação, e o outro em holocausto ao SENHOR, para expiar os levitas.
13
E farás presentear os levitas diante de Arão, e diante de seus filhos, e os oferecerás em oferta ao SENHOR.
14
Assim separarás os levitas dentre os filhos de Israel; e serão meus os levitas
15
E depois disso virão os levitas a ministrar no tabernáculo do testemunho: os expiarás pois, e os oferecerás em oferta.
16
Porque inteiramente são a mim dados os levitas dentre os filhos de Israel, em lugar de todo aquele que abre madre; ei-los tomado para mim em lugar dos primogênitos de todos os filhos de Israel.
17
Porque meu é todo primogênito nos filhos de Israel, tanto de homens como de animais; desde o dia que eu feri todo primogênito na terra do Egito, os santifiquei para mim.
18
E tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos nos filhos de Israel.
19
E eu dei em presente os levitas a Arão e a seus filhos dentre os filhos de Israel, para que sirvam o ministério dos filhos de Israel no tabernáculo do testemunho, e reconciliem aos filhos de Israel; porque não haja praga nos filhos de Israel, chegando os filhos de Israel ao santuário.
20
E Moisés, e Arão, e toda a congregação dos filhos de Israel, fizeram dos levitas conforme todas as coisas que mandou o SENHOR a Moisés acerca dos levitas; assim fizeram deles os filhos de Israel.
21
E os levitas se purificaram, e lavaram suas roupas; e Arão os ofereceu em oferta diante do SENHOR, e fez Arão expiação por eles para purificá-los.
22
E assim vieram depois os levitas para servir em seu ministério no tabernáculo do testemunho, diante de Arão e diante de seus filhos: da maneira que mandou o SENHOR a Moisés acerca dos levitas, assim fizeram com eles.
23
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
24
Isto quanto aos levitas: de vinte e cinco anos acima entrarão a fazer seu ofício no serviço do tabernáculo do testemunho:
25
Mas desde os cinquenta anos voltarão do ofício de seu ministério, e nunca mais servirão:
26
Porém servirão com seus irmãos no tabernáculo do testemunho, para fazer a guarda, ainda que não servirão no ministério. Assim farás dos levitas quanto a seus ofícios.
9
1
E falou o SENHOR a Moisés no deserto de Sinai, no segundo ano de sua saída da terra do Egito, no mês primeiro, dizendo:
2
Os filhos de Israel farão a páscoa a seu tempo.
3
No décimo quarto dia deste mês, entre as duas tardes, a fareis a seu tempo: conforme todos os seus ritos, e conforme todas suas leis a fareis.
4
E falou Moisés aos filhos de Israel, para que fizessem a páscoa.
5
E fizeram a páscoa no mês primeiro, aos catorze dias do mês, entre as duas tardes, no deserto de Sinai: conforme todas as coisas que mandou o SENHOR a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.
6
E houve alguns que estavam impuros por causa de morto, e não puderam fazer a páscoa aquele dia; e chegaram diante de Moisés e diante de Arão aquele dia;
7
E disseram-lhe aqueles homens: Nós somos impuros por causa de morto; por que seremos impedidos de oferecer oferta ao SENHOR a seu tempo entre os filhos de Israel?
8
E Moisés lhes respondeu: Esperai, e ouvirei que mandará o SENHOR acerca de vós.
9
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
10
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Qualquer um de vós ou de vossas gerações, que for impuro por causa de morto ou estiver de viajem longe, fará páscoa ao SENHOR:
11
No mês segundo, aos catorze dias do mês, entre as duas tardes, a farão: com pães ázimos e ervas amargas a comerão;
12
Não deixarão dele para a manhã, nem quebrarão osso nele: conforme todos os ritos da páscoa a farão.
13
Mas o que estiver limpo, e não estiver de viajem, se deixar de fazer a páscoa, a tal pessoa será eliminada de seus povos: porquanto não ofereceu a seu tempo a oferta do SENHOR, o tal homem levará seu pecado.
14
E se morar convosco peregrino, e fizer a páscoa ao SENHOR, conforme o rito da páscoa e conforme suas leis assim a fará: um mesmo rito tereis, tanto o peregrino como o natural da terra.
15
E no dia que o tabernáculo foi levantado, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do testemunho; e à tarde havia sobre o tabernáculo como uma aparência de fogo, até a manhã.
16
Assim era continuamente: a nuvem o cobria, e de noite a aparência de fogo.
17
E segundo que se erguia a nuvem do tabernáculo, os filhos de Israel se partiam: e no lugar onde a nuvem parava, ali alojavam os filhos de Israel.
18
À ordem do SENHOR os filhos de Israel se partiam: e à ordem do SENHOR assentavam o acampamento: todos os dias que a nuvem estava sobre o tabernáculo, eles estavam parados.
19
E quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, então os filhos de Israel guardavam a ordenança do SENHOR e não partiam.
20
E quando sucedia que a nuvem estava sobre o tabernáculo poucos dias, ao dito do SENHOR alojavam, e ao dito do SENHOR partiam.
21
E quando era que a nuvem se detinha desde a tarde até a manhã, quando à manhã a nuvem se levantava, eles partiam: ou se havia estado no dia, e à noite a nuvem se levantava, então partiam.
22
Ou se dois dias, ou um mês, ou ano, enquanto a nuvem se detinha sobre o tabernáculo ficando sobre ele, os filhos de Israel se estavam acampados e não moviam: mas quando ela se erguia, eles moviam.
23
Ao dito do SENHOR assentavam, e ao dito do SENHOR partiam, guardando a ordenança do SENHOR, como o havia o SENHOR dito por meio de Moisés.
10
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Faze para ti duas trombetas de prata; de obra de martelo as farás, as quais te servirão para convocar a congregação, e para fazer mover o acampamento.
3
E quando as tocarem, toda a congregação se juntará a ti à porta do tabernáculo do testemunho.
4
Mas quando tocarem somente uma, então se congregarão a ti os príncipes, os chefes dos milhares de Israel.
5
E quando tocardes alarme, então moverão o acampamento dos que estão alojados ao oriente.
6
E quando tocardes alarme a segunda vez, então moverão o acampamento dos que estão alojados ao sul: alarme tocarão à suas partidas.
7
Porém quando houverdes de juntar a congregação, tocareis, mas não com som de alarme.
8
E os filhos de Arão, os sacerdotes, tocarão as trombetas; e as tereis por estatuto perpétuo por vossas gerações.
9
E quando vierdes à guerra em vossa terra contra o inimigo que vos oprimir, tocareis alarme com as trombetas: e sereis em memória diante do SENHOR vosso Deus, e sereis salvos de vossos inimigos.
10
E no dia de vossa alegria, e em vossas solenidades, e nos princípios de vossos meses, tocareis as trombetas sobre vossos holocaustos, e sobre os sacrifícios de vossas pazes, e vos serão por memória diante de vosso Deus: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
11
E foi no ano segundo, no mês segundo, aos vinte do mês, que a nuvem se levantou do tabernáculo do testemunho.
12
E moveram os filhos de Israel por suas partidas do deserto de Sinai; e parou a nuvem no deserto de Parã.
13
E moveram a primeira vez ao dito do SENHOR por meio de Moisés.
14
E a bandeira do acampamento dos filhos de Judá começou a marchar primeiro, por seus esquadrões: e Naassom, filho de Aminadabe, era sobre seu exército.
15
E sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar, Natanael filho de Zuar.
16
E sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom, Eliabe filho de Helom.
17
E depois que estava já desarmado o tabernáculo, moveram os filhos de Gérson e os filhos de Merari, que o levavam.
18
Logo começou a marchar a bandeira do acampamento de Rúben por seus esquadrões: e Elizur, filho de Sedeur, era sobre seu exército.
19
E sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão, Selumiel filho de Zurisadai.
20
E sobre o exército da tribo dos filhos de Gade, Eliasafe filho de Deuel.
21
Logo começaram a marchar os coatitas levando o santuário; e enquanto que eles traziam, os outros levantavam o tabernáculo.
22
Depois começou a marchar a bandeira do acampamento dos filhos de Efraim por seus esquadrões: e Elisama, filho de Amiúde, era sobre seu exército.
23
E sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés, Gamaliel filho de Pedazur.
24
E sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim, Abidã filho de Gideoni.
25
Logo começou a marchar a bandeira do campo dos filhos de Dã por seus esquadrões, recolhendo todos os acampamentos: e Aiezer, filho de Amisadai, era sobre seu exército.
26
E sobre o exército da tribo dos filhos de Aser, Pagiel filho de Ocrã.
27
E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali, Aira filho de Enã.
28
Estas são as partidas dos filhos de Israel por seus exércitos, quando se moviam.
29
Então disse Moisés a Hobabe, filho de Reuel midianita, seu sogro: Nós nos partimos para o lugar do qual o SENHOR disse: Eu a vós o darei. Vem conosco, e te faremos bem: porque o SENHOR falou bem a respeito de Israel.
30
E ele lhe respondeu: Eu não irei, mas sim que me marcharei à minha terra e à minha parentela.
31
E ele lhe disse: Rogo-te que não nos deixes; porque tu conheces nossos alojamentos no deserto, e nos serás em lugar de olhos.
32
E será, que se vieres conosco, quando tivermos o bem que o SENHOR nos há de fazer, nós te faremos bem.
33
Assim partiram do monte do SENHOR, caminho de três dias; e a arca da aliança do SENHOR foi diante deles caminho de três dias, buscando-lhes lugar de descanso.
34
E a nuvem do SENHOR ia sobre eles de dia, desde que partiram do acampamento.
35
E foi, que em movendo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, o SENHOR, e sejam dissipados teus inimigos, e fujam de tua presença os que te aborrecem.
36
E quando ela assentava, dizia: Volta, SENHOR, aos milhares de milhares de Israel.
11
1
E aconteceu que o povo se queixou aos ouvidos do SENHOR: e ouviu-o o SENHOR, e ardeu seu furor, e acendeu-se neles fogo do SENHOR e consumiu um extremo do acampamento.
2
Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e apagou-se o fogo.
3
E chamou a aquele lugar Taberá; porque o fogo do SENHOR se acendeu neles.
4
E o vulgo que havia em meio teve um vivo desejo, e voltaram-se, e ainda choraram os filhos de Israel, e disseram: Quem nos dera a comer carne!
5
Nos lembramos do peixe que comíamos no Egito de graça, dos pepinos, e dos melões, e dos alhos-porós, e das cebolas, e dos alhos:
6
E agora nossa alma se seca; que nada a não ser maná vem diante dos nossos olhos.
7
E era o maná como semente de coentro, e sua cor como cor de bdélio.
8
Espalhava-se o povo, e recolhiam, e moíam em moinhos, ou malhavam em pilões, e o coziam em caldeira, ou faziam dele tortas: e seu sabor era como sabor de azeite novo.
9
E quando descia o orvalho sobre o acampamento de noite, o maná descia de sobre ele.
10
E ouviu Moisés ao povo, que chorava por suas famílias, cada um à porta de sua tenda: e o furor do SENHOR se acendeu em grande maneira; também pareceu mal a Moisés.
11
E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo? e por que não achei favor em teus olhos, que puseste a carga de todo este povo sobre mim?
12
Concebi eu a todo este povo? Gerei-o eu, para que me digas: Leva-o em teu peito, como leva a que cria ao que mama, à terra da qual juraste a seus pais?
13
De onde tenho eu carne para dar a todo este povo? porque choram a mim, dizendo: Dá-nos carne para comer.
14
Não posso eu sozinho suportar a todo este povo, que me é pesado em excesso.
15
E se assim o fazes tu comigo, eu te rogo que me dês a morte, se achei favor em teus olhos; e que eu não veja meu mal.
16
Então o SENHOR disse a Moisés: Junta-me setenta homens dos anciãos de Israel, de quem sabes que são anciãos do povo e seus oficiais; e traze-os à porta do tabernáculo do testemunho, e esperem ali contigo.
17
E eu descerei e falarei ali contigo; e tomarei do espírito que está em ti, e porei neles; e levarão contigo a carga do povo, e não a levarás tu sozinho.
18
Porém dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne: pois que chorastes em ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dera a comer carne! Certamente melhor nos ia no Egito! O SENHOR, pois, vos dará carne, e comereis.
19
Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias;
20
Mas sim até um mês de tempo, até que vos saia pelas narinas, e vos seja em aborrecimento: porquanto menosprezastes ao SENHOR que está em meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Para que saímos aqui do Egito?
21
Então disse Moisés: Seiscentos mil a pé é o povo em meio do qual eu estou; e tu dizes: Lhes darei carne, e comerão o tempo de um mês.
22
Se degolarão para eles ovelhas e bois que lhes bastem? ou se juntarão para eles todos os peixes do mar para que tenham o suficiente?
23
Então o SENHOR respondeu a Moisés: Encurtou-se a mão do SENHOR? agora verás se te sucede meu dito, ou não.
24
E saiu Moisés, e disse ao povo as palavras do SENHOR: e juntou os setenta homens dos anciãos do povo, e os fez estar ao redor do tabernáculo.
25
Então o SENHOR desceu na nuvem, e falou-lhe; e tomou do espírito que estava nele, e o pôs nos setenta homens anciãos; e foi que, quando pousou sobre eles o espírito, profetizaram, e não cessaram.
26
E haviam ficado no acampamento dois homens, chamado um Eldade e o outro Medade, sobre os quais também repousou o espírito: estavam estes entre os inscritos, mas não haviam saído ao tabernáculo; e profetizaram no acampamento.
27
E correu um jovem, e deu aviso a Moisés, e disse: Eldade e Medade profetizam no acampamento.
28
Então respondeu Josué filho de Num, assistente de Moisés, um de seus rapazes, e disse: Senhor meu Moisés, impede-os.
29
E Moisés lhe respondeu: Tens tu ciúmes por mim? mas bom seria se todo o povo do SENHOR fossem profetas, que o SENHOR pusesse seu espírito sobre eles.
30
E recolheu-se Moisés ao acampamento, ele e os anciãos de Israel.
31
E saiu um vento do SENHOR, e trouxe codornizes do mar, e deixou-as sobre o acampamento, um dia de caminho de uma parte, e um dia de caminho da outra, em derredor do acampamento, e quase dois côvados sobre a face da terra.
32
Então o povo esteve levantado todo aquele dia, e toda a noite, e todo o dia seguinte, e recolheram para si codornizes: o que menos, recolheu dez amontoados; e as estenderam para si ao comprimento em derredor do acampamento.
33
Ainda estava a carne entre os dentes deles, antes que fosse mastigada, quando o furor do SENHOR se acendeu no povo, e feriu o SENHOR ao povo com uma muito grande praga.
34
E chamou o nome daquele lugar Quibrote-Hataavá, porquanto ali sepultaram ao povo cobiçoso.
35
De Quibrote-Hataavá moveu o povo a Hazerote, e pararam em Hazerote.
12
1
E falaram Miriã e Arão contra Moisés por causa da mulher cuxita que havia tomado: porque ele havia tomado mulher cuxita.
2
E disseram: Somente por Moisés falou o SENHOR? Não falou também por nós? E ouviu-o o SENHOR.
3
E aquele homem Moisés era muito manso, mais que todos os homens que havia sobre a terra,
4
E logo disse o SENHOR a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Saí vós três ao tabernáculo do testemunho. E saíram eles três.
5
Então o SENHOR desceu na coluna da nuvem, e pôs-se à porta do tabernáculo, e chamou a Arão e a Miriã; e saíram eles ambos.
6
E ele lhes disse: Ouvi agora minhas palavras: se tiverdes profeta do SENHOR, lhe aparecerei em visão, em sonhos falarei com ele.
7
Não assim a meu servo Moisés, que é fiel em toda minha casa:
8
Face a face falarei com ele, e às claras, e não por figuras; e verá a aparência do SENHOR: por que pois não tivestes temor de falar contra meu servo Moisés?
9
Então o furor do SENHOR se acendeu neles; e ele se foi.
10
E a nuvem se afastou do tabernáculo: e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão a Miriã, e eis que estava leprosa.
11
E disse Arão a Moisés: Ah! Senhor meu, não ponhas agora sobre nós pecado; porque loucamente o fizemos, e pecamos.
12
Não seja ela agora como o que sai morto do ventre de sua mãe, consumida a metade de sua carne.
13
Então Moisés clamou ao SENHOR, dizendo: Rogo-te, ó Deus, que a sares agora.
14
Respondeu o SENHOR a Moisés: Pois se seu pai houvesse cuspido em sua face, não se envergonharia por sete dias?: seja lançada fora do acampamento por sete dias, e depois se reunirá.
15
Assim Miriã foi lançada do acampamento sete dias; e o povo não passou adiante até que se lhe reuniu Miriã.
16
E Depois moveu o povo de Hazerote, e assentaram o acampamento no deserto de Parã.
13
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Envia tu homens que reconheçam a terra de Canaã, a qual eu dou aos filhos de Israel: de cada tribo de seus pais enviareis um homem, cada um príncipe entre eles.
3
E Moisés os envio desde o deserto de Parã, conforme a palavra do SENHOR: e todos aqueles homens eram príncipes dos filhos de Israel.
4
Os nomes dos quais são estes: Da tribo de Rúben, Samua filho de Zacur.
5
Da tribo de Simeão, Safate filho de Hori.
6
Da tribo de Judá, Calebe filho de Jefoné.
7
Da tribo de Issacar, Jigeal filho de José.
8
Da tribo de Efraim, Oseias filho de Num.
9
Da tribo de Benjamim, Palti filho de Rafu.
10
Da tribo de Zebulom, Gadiel filho de Sodi.
11
Da tribo de José, da tribo de Manassés, Gadi filho de Susi.
12
Da tribo de Dã, Amiel filho de Gemali.
13
Da tribo de Aser, Setur filho de Micael.
14
Da tribo de Naftali, Nabi filho de Vofsi.
15
Da tribo de Gade, Guel filho de Maqui.
16
Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a reconhecer a terra: e a Oseias filho de Num, lhe pôs Moisés o nome de Josué.
17
Enviou-os, pois, Moisés a reconhecer a terra de Canaã, dizendo-lhes: Subi por aqui, pelo sul, e subi ao monte:
18
E observai a terra que tal é; e o povo que a habita, se é forte ou débil, se pouco ou numeroso;
19
Que tal a terra habitada, se é boa ou má; e que tais são as cidades habitadas, se de tendas ou de fortalezas;
20
E qual seja o terreno, se é fértil ou fraco, se nele há ou não árvores: e esforçai-vos, e colhei do fruto do país. E o tempo era o tempo das primeiras uvas.
21
E eles subiram, e reconheceram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, entrando em Hamate.
22
E subiram pelo sul, e vieram até Hebrom: e ali estavam Aimã, e Sesai, e Talmai, filhos de Anaque. Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã, a do Egito.
23
E chegaram até o ribeiro de Escol, e dali cortaram um ramo com um cacho de uvas, o qual trouxeram dois em uma vara, e das romãs e dos figos.
24
E chamou-se aquele lugar vale de Escol pelo cacho que cortaram dali os filhos de Israel.
25
E voltaram de reconhecer a terra ao fim de quarenta dias.
26
E andaram e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades, e deram-lhes a resposta, e a toda a congregação, e lhes mostraram o fruto da terra.
27
E lhe contaram, e disseram: Nós chegamos à terra à qual nos enviaste, a que certamente flui leite e mel; e este é o fruto dela.
28
Mas o povo que habita aquela terra é forte, e as cidades muito grandes e fortes; e também vimos ali os filhos de Anaque.
29
Amaleque habita a terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus, habitam no monte; e os cananeus habitam junto ao mar, e à beira do Jordão.
30
Então Calebe fez calar o povo diante de Moisés, e disse: Subamos logo, e passemos a ela; que mais poderemos que ela.
31
Mas os homens que subiram com ele, disseram: Não poderemos subir contra aquele povo; porque é mais forte que nós.
32
E falaram mal entre os filhos de Israel da terra que haviam reconhecido, dizendo: A terra por de onde passamos para reconhecê-la, é terra que consome a seus moradores; e todo o povo que vimos em meio dela, são homens de grande estatura.
33
Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, raça dos gigantes: e éramos nós, à nossa aparência, como gafanhotos; e assim lhes parecíamos a eles.
14
1
Então toda a congregação levantaram grito, e deram vozes: e o povo chorou aquela noite.
2
E queixaram-se contra Moisés e contra Arão todos os filhos de Israel; e disse-lhes toda a multidão: Melhor seria se tivéssemos morrido na terra do Egito; ou melhor seria se tivéssemos morrido neste deserto!
3
E por que nos traze o SENHOR a esta terra para cair à espada e que nossas mulheres e nossos meninos sejam por presa? não nos seria melhor voltarmos ao Egito?
4
E diziam um ao outro: Façamos um capitão, e voltemos ao Egito.
5
Então Moisés e Arão caíram sobre seus rostos diante de toda a multidão da congregação dos filhos de Israel.
6
E Josué filho de Num, e Calebe filho de Jefoné, que eram dos que haviam reconhecido a terra, rasgaram suas roupas;
7
E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra por de onde passamos para reconhecê-la, é terra em grande maneira boa.
8
Se o SENHOR se agradar de nós, ele nos porá nesta terra, e a entregará a nós; terra que flui leite e mel.
9
Portanto, não sejais rebeldes contra o SENHOR, nem temais ao povo desta terra, porque nosso pão são: seu amparo se afastou deles, e conosco está o SENHOR: não os temais.
10
Então toda a multidão falou de apedrejá-los com pedras. Mas a glória do SENHOR se mostrou no tabernáculo do testemunho a todos os filhos de Israel.
11
E o SENHOR disse a Moisés: Até quando me há de irritar este povo? até quando não me há de crer com todos os sinais que fiz em meio deles?.
12
Eu lhe ferirei de mortandade, e o destruirei, e a ti te porei sobre gente grande e mais forte que eles.
13
E Moisés respondeu ao SENHOR: Logo os egípcios o ouvirão, porque do meio deles tiraste a este povo com tua força:
14
E o dirão aos habitantes desta terra; os quais ouviram que tu, ó SENHOR, estavas em meio deste povo, que olho a olho aparecias tu, ó SENHOR, e que tua nuvem estava sobre eles, e que de dia ias diante deles em coluna de nuvem, e de noite em coluna de fogo.
15
E que fizeste morrer a este povo como a um homem: e as nações que houverem ouvido tua fama falarão, dizendo:
16
Porque não pôde o SENHOR meter este povo na terra da qual lhes havia jurado, os matou no deserto.
17
Agora, pois, eu te rogo que seja engrandecida a força do Senhor, como o falaste, dizendo:
18
O SENHOR, tardio de ira e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a rebelião, e deixa impune o culpado; que visita a maldade dos pais sobre os filhos até a terceira geração e até a quarta.
19
Perdoa agora a iniquidade deste povo segundo a grandeza de tua misericórdia, e como perdoaste a este povo desde Egito até aqui.
20
Então o SENHOR disse: Eu o perdoei conforme tu dito:
21
Mas, certamente vivo eu e minha glória inche toda a terra,
22
Que todos os que viram minha glória e meus sinais que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram já dez vezes, e não ouviram minha voz,
23
Não verão a terra da qual jurei a seus pais: não, nenhum dos que me irritaram a verá.
24
Porém meu servo Calebe, porquanto houve nele outro espírito, e cumpriu de ir após mim, eu o porei na terra onde entrou e sua descendência a receberá em herança.
25
Agora bem, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; voltai-vos amanhã, e parti-vos ao deserto, caminho do mar Vermelho.
26
E o SENHOR falou a Moisés e a Arão, dizendo:
27
Até quando ouvirei esta depravada multidão que murmura contra mim, as queixas dos filhos de Israel, que de mim se queixam?
28
Dize-lhes: Vivo eu, diz o SENHOR, que segundo falastes a meus ouvidos, assim farei eu convosco:
29
Neste deserto cairão vossos corpos; todos vossos contados segundo toda vossa contagem, de vinte anos acima, os quais murmurastes contra mim;
30
Vós à verdade não entrareis na terra, pela qual levantei minha mão de fazer-vos habitar nela; exceto a Calebe filho de Jefoné, e a Josué filho de Num.
31
Mas vossos meninos, dos quais dissestes que seriam por presa, eu os introduzirei, e eles conhecerão a terra que vós desprezastes.
32
E quanto a vós, vossos corpos cairão neste deserto.
33
E vossos filhos andarão pastoreando no deserto quarenta anos, e eles levarão vossas prostituições, até que vossos corpos sejam consumidos no deserto.
34
Conforme o número dos dias, dos quarenta dias em que reconhecestes a terra, levareis vossas iniquidades quarenta anos, ano por cada dia; e conhecereis meu castigo.
35
Eu sou o SENHOR falei; assim farei a toda esta multidão perversa que se juntou contra mim; neste deserto serão consumidos, e ali morrerão.
36
E os homens que Moisés enviou a reconhecer a terra, e depois de voltarem fizeram murmurar contra ele a toda a congregação, desacreditando aquele país,
37
Aqueles homens que haviam falado mal da terra, morreram de praga diante do SENHOR.
38
Mas Josué filho de Num, e Calebe filho de Jefoné, restaram com vida dentre aqueles homens que haviam ido a reconhecer a terra.
39
E Moisés disse estas coisas a todos os filhos de Israel, e o povo ficou em muito luto.
40
E levantaram-se pela manhã, e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui para subir ao lugar do qual falou o SENHOR; porque pecamos.
41
E disse Moisés: Por que quebrantais o dito do SENHOR? Isto tampouco vos sucederá bem.
42
Não subais, porque o SENHOR não está em meio de vós, não sejais feridos diante de vossos inimigos.
43
Porque os amalequitas e os cananeus estão ali diante de vós, e caireis à espada: pois porquanto vos desviastes de seguir ao SENHOR, por isso não será o SENHOR convosco.
44
Todavia, se insistiram em subir por cima do monte: mas a arca da aliança do SENHOR, e Moisés, não se apartaram do meio do acampamento.
45
E desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam naquele monte, e os feriram e os derrotaram, perseguindo-os até Hormá.
15
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra de vossas habitações, que eu vos dou,
3
E fizerdes oferta de queima ao SENHOR, holocausto, ou sacrifício, por especial voto, ou de vossa vontade, ou para fazer em vossas solenidades cheiro suave ao SENHOR, de vacas ou de ovelhas;
4
Então o que oferecer sua oferta ao SENHOR, trará por oferta de cereais uma dízima de um efa de flor de farinha, amassada com a quarta parte de um him de azeite;
5
E de veio para a libação oferecerás a quarta parte de um him, além do holocausto ou do sacrifício, por cada cordeiro.
6
E para cada carneiro farás oferta de cereais de duas dízimas de flor de farinha, amassada com o terço de um him de azeite:
7
E de vinho para a libação oferecerás o terço de um him, em cheiro suave ao SENHOR.
8
E quando oferecerdes novilho em holocausto ou sacrifício, por especial voto, ou pacífico ao SENHOR,
9
Oferecerás com o novilho uma oferta de cereais de três dízimas de flor de farinha, amassada com a metade de um him de azeite:
10
E de vinho para a libação oferecerás a metade de um him, em oferta de queima de cheiro suave ao SENHOR.
11
Assim se fará com cada um boi, ou carneiro, ou cordeiro, o mesmo de ovelhas que de cabras.
12
Conforme o número assim fareis com cada um segundo o número deles.
13
Todo natural fará estas coisas assim, para oferecer oferta de queima de cheiro suave ao SENHOR.
14
E quando habitar convosco estrangeiro, ou qualquer um que estiver entre vós por vossas gerações, se fizer oferta de queima de cheiro suave ao SENHOR, como vós fizerdes, assim fará ele.
15
Um mesmo estatuto tereis, vós da congregação e o estrangeiro que convosco mora; estatuto que será perpétuo por vossas gerações: como vós, assim será o peregrino diante do SENHOR.
16
Uma mesma lei e um mesmo regulamento tereis, vós e o peregrino que convosco mora.
17
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
18
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra à qual eu vos levo,
19
Será que quando começardes a comer o pão da terra, oferecereis oferta ao SENHOR.
20
Da primeira parte que amassardes, oferecereis um bolo como oferta; como a oferta da eira, assim o oferecereis.
21
Das primícias de vossas massas dareis ao SENHOR oferta por vossas gerações.
22
E quando errardes, e não fizerdes todos estes mandamentos que o SENHOR disse a Moisés,
23
Todas as coisas que o SENHOR vos mandou pela mão de Moisés, desde o dia que o SENHOR o mandou, e em adiante por vossas gerações,
24
Será que, se o pecado foi feito por acidente com ignorância da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho por holocausto, em cheiro suave ao SENHOR, com sua oferta de cereais e sua libação, conforme a lei; e um bode macho em expiação.
25
E o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel; e lhes será perdoado, porque acidente é: e eles trarão seus ofertas, oferta de queima ao SENHOR, e suas expiações diante do SENHOR, por seus erros:
26
E será perdoado a toda a congregação dos filhos de Israel, e ao estrangeiro que peregrina entre eles, porquanto é acidente de todo o povo.
27
E se uma pessoa pecar por acidente, oferecerá uma cabra de ano por expiação.
28
E o sacerdote fará expiação pela pessoa que haverá pecado por acidente, quando pecar por acidente diante do SENHOR, a reconciliará, e lhe será perdoado.
29
O natural entre os filhos de Israel, e o peregrino que habitar entre eles, uma mesma lei tereis para o que fizer algo por acidente.
30
Mas a pessoa que fizer algo com mão soberba, tanto o natural como o estrangeiro, ao SENHOR blasfemou; e a tal pessoa será eliminada do meio de seu povo.
31
Porquanto teve em pouco a palavra do SENHOR, e deu por nulo seu mandamento, inteiramente será eliminada a tal pessoa: sua iniquidade será sobre ela.
32
E estando os filhos de Israel no deserto, acharam um homem que recolhia lenha em dia de sábado.
33
E os que lhe acharam recolhendo lenha trouxeram-lhe a Moisés e a Arão, e a toda a congregação:
34
E puseram-no no cárcere, porque não estava declarado que lhe haviam de fazer.
35
E o SENHOR disse a Moisés: Invariavelmente morra aquele homem; apedreje-o com pedras toda a congregação fora do acampamento.
36
Então o tirou a congregação fora do acampamento, e apedrejaram-no com pedras, e morreu; como o SENHOR mandou a Moisés.
37
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
38
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que se façam franjas) nos arremates de suas roupas, por suas gerações; e ponham em cada franja dos arremates um cordão de azul:
39
E vos servirá de franja, para que quando o virdes, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, para praticá-los; e não olheis segundo vosso coração e vossos olhos, atrás dos quais prostituís:
40
Para que vos lembreis, e façais todos meus mandamentos, e sejais santos a vosso Deus.
41
Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para ser vosso Deus: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
16
1
E Coré, filho de Izar, filho de Coate, filho de Levi; e Datã e Abirão, filhos de Eliabe; e Om, filho de Pelete, dos filhos de Rúben, tomaram gente,
2
E levantaram-se contra Moisés com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, dos do conselho, homens de renome;
3
E se juntaram contra Moisés e Arão, e lhes disseram: Basta-vos, porque toda a congregação, todos eles são santos, e em meio deles está o SENHOR: por que, pois, vos levantais vós sobre a congregação do SENHOR?
4
E quando o ouviu Moisés, lançou-se sobre seu rosto;
5
E falou a Coré e a todo o seu grupo, dizendo: Amanhã mostrará o SENHOR quem é seu, e ao santo o fará chegar a si; e ao que ele escolher, ele o achegará a si.
6
Fazei isto: tomai incensários, Coré e todo o seu grupo:
7
E ponde fogo neles, e ponde neles incenso diante do SENHOR amanhã; e será que o homem a quem o SENHOR escolher, aquele será o santo: basta-vos isto, filhos de Levi.
8
Disse mais Moisés a Coré: Ouvi agora, filhos de Levi:
9
Vos é pouco que o Deus de Israel vos haja apartado da congregação de Israel, fazendo-vos achegar a si para que ministrasses no serviço do tabernáculo do SENHOR, e estivésseis diante da congregação para ministrar-lhes?
10
E que te fez aproximar a ti, e a todos os teus irmãos os filhos de Levi contigo; para que procureis também o sacerdócio?
11
Portanto, tu e todo o teu grupo sois os que vos juntais contra o SENHOR: pois Arão, que é para que contra ele murmureis?
12
E enviou Moisés a chamar a Datã e Abirão, filhos de Eliabe; mas eles responderam: Não iremos lá:
13
É pouco que nos tenhas feito vir de uma terra que destila leite e mel, para fazer-nos morrer no deserto, mas que também te faças senhor de nós autoritariamente?
14
Nem tampouco nos puseste tu em terra que flua leite e mel, nem nos deste propriedades de terras e vinhas: hás de arrancar os olhos destes homens? Não subiremos.
15
Então Moisés se irou em grande maneira, e disse ao SENHOR: Não olhes a sua oferta: nem ainda um asno tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal.
16
Depois disse Moisés a Coré: Tu e todo o teu grupo, ponde-vos amanhã diante do SENHOR; tu, e eles, e Arão:
17
E tomai cada um seu incensário, e ponde incenso neles, e achegai diante do SENHOR cada um seu incensário: duzentos e cinquenta incensários: tu também, e Arão, cada um com seu incensário.
18
E tomaram cada um seu incensário, e puseram neles fogo, e lançaram neles incenso, e puseram-se à porta do tabernáculo do testemunho com Moisés e Arão.
19
Já Coré havia feito juntar contra eles toda a congregação à porta do tabernáculo do testemunho: então a glória do SENHOR apareceu a toda a congregação.
20
E o SENHOR falou a Moisés e a Arão, dizendo:
21
Apartai-vos dentre esta congregação, e os consumirei em um momento.
22
E eles se lançaram sobre seus rostos, e disseram: Deus, Deus dos espíritos de toda carne, não é um homem o que pecou? E te irarás tu contra toda a congregação?
23
Então o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
24
Fala à congregação, dizendo: Apartai-vos de em derredor da tenda de Coré, Datã, e Abirão.
25
E Moisés se levantou, e foi a Datã e Abirão; e os anciãos de Israel foram atrás dele.
26
E ele falou à congregação, dizendo: Apartai-vos agora das tendas destes ímpios homens, e não toqueis nenhuma coisa sua, porque não pereçais em todos os seus pecados.
27
E apartaram-se das tendas de Coré, de Datã, e de Abirão em derredor: e Datã e Abirão saíram e puseram-se às portas de suas tendas, com suas mulheres, e seus filhos, e suas crianças.
28
E disse Moisés: Em isto conhecereis que o SENHOR me enviou para que fizesse todas estas coisas: que não de meu coração as fiz.
29
Se como morrem todos os homens morrerem estes, ou se forem eles visitados à maneira de todos os homens, o SENHOR não me enviou.
30
Mas se o SENHOR fizer uma nova coisa, e a terra abrir sua boca, e os tragar com todas suas coisas, e descerem vivos ao mundo dos mortos, então conhecereis que estes homens irritaram ao SENHOR.
31
E aconteceu, que em acabando ele de falar todas estas palavras, rompeu-se a terra que estava debaixo deles:
32
E abriu a terra sua boca, e tragou-os a eles, e a suas casas, e a todos os homens de Coré, e a todos os seus pertences.
33
E eles, com tudo o que tinham, desceram vivos ao mundo dos mortos, e cobriu-os a terra, e pereceram do meio da congregação.
34
E todo Israel, os que estavam em derredor deles, fugiram ao grito deles; porque diziam: Não nos trague também a terra.
35
E saiu fogo do SENHOR, e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.
36
Então o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
37
Dize a Eleazar, filho de Arão sacerdote, que tome os incensários do meio do incêndio, e derrame mais ali o fogo; porque são santificados:
38
Os incensários destes pecadores contra suas almas: e farão deles placas estendidas para cobrir o altar: porquanto ofereceram com eles diante do SENHOR, são santificados; e serão por sinal aos filhos de Israel.
39
E o sacerdote Eleazar tomou os incensários de bronze com que os queimados haviam oferecido; e estenderam-nos para cobrir o altar,
40
Em memorial aos filhos de Israel que nenhum estranho que não seja da descendência de Arão, chegue a oferecer incenso diante do SENHOR, para que não seja como Coré, e como seu grupo; segundo se o disse o SENHOR por meio de Moisés.
41
No dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão, dizendo: Vós haveis matado ao povo do SENHOR.
42
E aconteceu que, quando se juntou a congregação contra Moisés e Arão, olharam até o tabernáculo do testemunho, e eis que a nuvem o havia coberto, e apareceu a glória do SENHOR.
43
E vieram Moisés e Arão diante do tabernáculo do testemunho.
44
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
45
Apartai-vos do meio desta congregação, e os consumirei em um momento. E eles se lançaram sobre seus rostos.
46
E disse Moisés A Arão: Toma o incensário, e põe nele fogo do altar, e sobre ele põe incenso, e vai logo à congregação, e faze expiação por eles; porque o furor saiu de diante da face do SENHOR: a mortandade começou.
47
Então tomou Arão o incensário, como Moisés disse, e correu em meio da congregação: e eis que a mortandade havia começado no povo: e ele pôs incenso, e fez expiação pelo povo.
48
E pôs-se entre os mortos e os vivos, e cessou a mortandade.
49
E os que morreram naquela mortandade foram catorze mil e setecentos, sem os mortos pelo negócio de Coré.
50
Depois se voltou Arão a Moisés à porta do tabernáculo do testemunho, quando a mortandade havia cessado.
17
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara por cada casa dos pais, de todos os príncipes deles, doze varas conforme as casas de seus pais; e escreverás o nome de cada um sobre sua vara.
3
E escreverás o nome de Arão sobre a vara de Levi; porque cada cabeça de família de seus pais terá uma vara.
4
E as porás no tabernáculo do testemunho diante do testemunho, onde eu me declararei a vós.
5
E será, que o homem que eu escolher, sua vara florescerá: e farei cessar de sobre mim as queixas dos filhos de Israel, com que murmuram contra vós.
6
E Moisés falou aos filhos de Israel, e todos os príncipes deles lhe deram varas; cada príncipe pelas casas de seus pais uma vara, em todas doze varas; e a vara de Arão estava entre as varas deles.
7
E Moisés pôs as varas diante do SENHOR no tabernáculo do testemunho.
8
E aconteceu que no dia seguinte veio Moisés ao tabernáculo do testemunho; e eis que a vara de Arão da casa de Levi havia brotado, e produzido flores, e lançado renovos, e produzido amêndoas.
9
Então tirou Moisés todas as varas de diante do SENHOR a todos os filhos de Israel; e eles o viram, e tomaram cada um sua vara.
10
E o SENHOR disse a Moisés: Volta a vara de Arão diante do testemunho, para que se guarde por sinal aos filhos rebeldes; e farás cessar suas queixas de sobre mim, para que não morram.
11
E o fez Moisés: como lhe mandou o SENHOR, assim fez.
12
Então os filhos de Israel falaram a Moisés, dizendo: Eis que nós somos mortos, perdidos somos, todos nós somos perdidos.
13
Qualquer um que se chegar, o que se aproximar ao tabernáculo do SENHOR morrerá: Acabaremos de perecer todos?
18
1
E o SENHOR disse a Arão: Tu e teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis o pecado do santuário: e tu e teus filhos contigo levareis o pecado de vosso sacerdócio.
2
E a teus irmãos também, a tribo de Levi, a tribo de teu pai, faze-os chegar a ti, e juntem-se contigo, e te servirão; e tu e teus filhos contigo servireis diante do tabernáculo do testemunho.
3
E guardarão o que tu ordenares, e o cargo de todo o tabernáculo: mas não chegarão aos utensílios santos nem ao altar, para que não morram eles e vós.
4
Eles se juntarão, pois, contigo, e terão o cargo do tabernáculo do testemunho em todo o serviço do tabernáculo; nenhum estranho se há de chegar a vós.
5
E tereis a guarda do santuário, e a guarda do altar, para que não seja mais a ira sobre os filhos de Israel.
6
Porque eis que eu tomei a vossos irmãos os levitas dentre os filhos de Israel, dados a vós em presente do SENHOR, para que sirvam no ministério do tabernáculo do testemunho.
7
Mas tu e teus filhos contigo guardareis vosso sacerdócio em todo negócio do altar, e do véu dentro, e ministrareis. Eu vos dei como presente o serviço de vosso sacerdócio; e o estranho que se chegar, morrerá.
8
Disse mais o SENHOR a Arão: Eis que eu te dei também a guarda de minhas ofertas: todas as coisas consagradas dos filhos de Israel te dei por razão da unção, e a teus filhos, por estatuto perpétuo.
9
Isto será teu da oferta das coisas santas reservadas do fogo: toda oferta deles, toda oferta de cereais sua, e toda expiação pelo pecado deles, que me hão de presentear, será coisa muito santa para ti e para teus filhos.
10
No santuário a comerás; todo homem comerá dela: coisa santa será para ti.
11
Isto também será teu: a oferta elevada de seus presentes, e todas as ofertas movidas dos filhos de Israel, dei a ti, e a teus filhos, e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo: todo limpo em tua casa comerá delas.
12
De azeite, e de mosto, e de trigo, tudo o mais escolhido, as primícias disso, que apresentarão ao SENHOR, a ti as dei.
13
As primícias de todas as coisas da terra deles, as quais trarão ao SENHOR, serão tuas: todo limpo em tua casa comerá delas.
14
Todo o consagrado por voto em Israel será teu.
15
Todo o que abrir madre em toda carne que oferecerão ao SENHOR, tanto de homens como de animais, será teu: mas farás resgatar o primogênito do homem: também farás resgatar o primogênito de animal impuro.
16
E de um mês farás efetuar o resgate deles, conforme tua avaliação, por preço de cinco siclos, ao siclo do santuário, que é de vinte óbolos.
17
Mas o primogênito de vaca, e o primogênito de ovelha, e o primogênito de cabra, não resgatarás; santificados são: o sangue deles espargirás sobre o altar, e queimarás a gordura deles, oferta de queima em cheiro suave ao SENHOR.
18
E a carne deles será tua: como o peito da oferta movida e como a coxa direita, será tua.
19
Todas as ofertas elevadas das coisas santas, que os filhos de Israel oferecerem ao SENHOR, dei-as a ti, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo: pacto de sal perpétuo é diante do SENHOR para ti e para tua descendência contigo.
20
E o SENHOR disse a Arão: Da terra deles não terás herança, nem entre eles terás parte: Eu sou tua parte e tua herança em meio dos filhos de Israel.
21
E eis que eu dei aos filhos de Levi todos os dízimos em Israel por herança, por seu ministério, porquanto eles servem no ministério do tabernáculo do testemunho.
22
E não chegarão mais os filhos de Israel ao tabernáculo do testemunho, para que não levem pecado, pelo qual morram.
23
Mas os levitas farão o serviço do tabernáculo do testemunho, e eles levarão sua iniquidade: estatuto perpétuo por vossas gerações; e não possuirão herança entre os filhos de Israel.
24
Porque aos levitas dei por herança os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerão ao SENHOR em oferta: pelo qual lhes disse: Entre os filhos de Israel não possuirão herança.
25
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
26
Assim falarás aos levitas, e lhes dirás: Quando tomardes dos filhos de Israel os dízimos que vos dei deles por vossa herança, vós apresentareis deles em oferta movida ao SENHOR o dízimo dos dízimos.
27
E se vos contará vossa oferta como grão da eira, e como plenitude do lagar.
28
Assim oferecereis também vós oferta ao SENHOR de todos vossos dízimos que houverdes recebido dos filhos de Israel; e dareis deles a oferta do SENHOR a Arão o sacerdote.
29
De todos vossos presentes oferecereis toda oferta ao SENHOR; de todo o melhor deles oferecereis a porção que será consagrada.
30
E lhes dirás: Quando oferecerdes o melhor deles, será contado aos levitas por fruto da era, e como fruto do lagar.
31
E o comereis em qualquer lugar, vós e vossa família: pois é vossa remuneração por vosso ministério no tabernáculo do testemunho.
32
E quando vós houverdes oferecido disso o melhor seu, não levareis por ele pecado: e não haveis de contaminar as coisas santas dos filhos de Israel, e não morrereis.
19
1
E o SENHOR falou a Moisés e a Arão, dizendo:
2
Esta é a ordenança da lei que o SENHOR prescreveu, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma novilha vermelha, sem defeito, que não tenha mancha, sobre a qual não se tenha posto jugo;
3
e a dareis ao sacerdote Eleazar. Ele a tirará fora do acampamento, e a fará degolar em sua presença.
4
E tomará Eleazar o sacerdote de seu sangue com seu dedo, e espargirá até a dianteira do tabernáculo do testemunho com o sangue dela sete vezes;
5
E fará queimar a vaca ante seus olhos: seu couro e sua carne e seu sangue, com seu excremento, fará queimar.
6
Logo tomará o sacerdote pau de cedro, e hissopo, e escarlata, e o lançará em meio do fogo em que arde a vaca.
7
O sacerdote lavará logo suas roupas, lavará também sua carne com água, e depois entrará no acampamento; e será impuro o sacerdote até à tarde.
8
Também o que a queimou, lavará suas roupas em água, também lavará em água sua carne, e será impuro até à tarde.
9
E um homem limpo recolherá as cinzas da vaca, e as porá fora do acampamento em lugar limpo, e as guardará a congregação dos filhos de Israel para a água de separação: é uma expiação.
10
E o que recolheu as cinzas da vaca, lavará suas roupas, e será impuro até à tarde: e será aos filhos de Israel, e ao estrangeiro que peregrina entre eles, por estatuto perpétuo.
11
O que tocar morto de qualquer pessoa humana, sete dias será impuro:
12
Este se purificará ao terceiro dia com esta água, e ao sétimo dia será limpo; e se ao terceiro dia não se purificar, não será limpo ao sétimo dia.
13
Qualquer um que tocar em morto, em pessoa de homem que estiver morto, e não se purificar, o tabernáculo do SENHOR contaminou; e aquela pessoa será eliminada de Israel: porquanto a água da separação não foi espargida sobre ele, impuro será; e seu impureza será sobre ele.
14
Esta é a lei para quando alguém morrer na tenda: qualquer um que entrar na tenda e todo o que estiver nela, será impuro sete dias.
15
E todo vaso aberto, sobre o qual não houver tampa bem ajustada, sera impuro.
16
E qualquer um que tocar em morto à espada sobre a face do campo, ou em morto, ou em osso humano, ou em sepulcro, sete dias será impuro.
17
E para o impuro tomarão da cinza da queimada vaca da expiação, e lançarão sobre ela água viva em um vaso:
18
E um homem limpo tomará hissopo. e o molhará na água, e espargirá sobre a tenda, e sobre todos os móveis, e sobre as pessoas que ali estiverem, e sobre aquele que houver tocado o osso, ou o matado, ou o cadáver, ou o sepulcro:
19
E o limpo espargirá sobre o impuro ao terceiro e ao sétimo dia: e quando o haverá purificado ao dia sétimo, ele lavará logo suas roupas, e a si mesmo se lavará com água, e será limpo à tarde.
20
E o que for impuro, e não se purificar, a tal pessoa será eliminada dentre a congregação, porquanto contaminou o tabernáculo do SENHOR: não foi espargida sobre ele a água de separação, é impuro.
21
E lhes será por estatuto perpétuo: também o que espargir a água da separação lavará suas roupas; e o que tocar a água da separação, será impuro até à tarde.
22
E todo o que o impuro tocar, será impuro: e a pessoa que o tocar, será impura até à tarde.
20
1
E chegaram os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, e assentou o povo em Cades; e ali morreu Miriã, e foi ali sepultada.
2
E como não havia água para a congregação, juntaram-se contra Moisés e Arão.
3
E brigou o povo com Moisés, e falaram dizendo: Antes que nós tivéssemos morrido quando pereceram nossos irmãos diante do SENHOR!
4
E por que fizeste vir a congregação do SENHOR a este deserto, para que morramos aqui nós e nossos animais?
5
E por que nos fizeste subir do Egito, para trazer-nos a este mal lugar? Não é lugar de sementeira, de figueiras, de vinhas, nem romãs: nem ainda de água para beber.
6
E foram-se Moisés e Arão de diante da congregação à porta do tabernáculo do testemunho, e lançaram-se sobre seus rostos; e a glória do SENHOR apareceu sobre eles.
7
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
8
Toma a vara e reúne a congregação, tu e Arão teu irmão, e falai à rocha em olhos deles; e ela dará sua água, e lhes tirarás águas da rocha, e darás de beber à congregação, e a seus animais.
9
Então Moisés tomou a vara de diante do SENHOR, como ele lhe mandou.
10
E juntaram Moisés e Arão a congregação diante da rocha, e disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes: Faremos para vós sair águas desta rocha?
11
Então levantou Moisés sua mão, e feriu a rocha com sua vara duas vezes: e saíram muitas águas, e bebeu a congregação, e seus animais.
12
E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para santificar-me aos olhos dos filhos de Israel, portanto, não poreis esta congregação na terra que lhes dei.
13
Estas são as águas da briga, pelas quais contenderam os filhos de Israel com o SENHOR, e ele se santificou neles.
14
E enviou Moisés embaixadores ao rei de Edom desde Cades: Assim diz Israel teu irmão: Tu soubeste todo o trabalho que nos veio:
15
Como nossos pais desceram ao Egito, e estivemos no Egito longo tempo, e os egípcios nos maltrataram, e a nossos pais;
16
E clamamos ao SENHOR, o qual ouviu nossa voz, e enviou anjo, e tirou-nos do Egito; e eis que estamos em Cades, cidade ao extremo de teus confins:
17
Rogamo-te que passemos por tua terra; não passaremos por lavoura, nem por vinha, nem beberemos água de poços: pelo caminho real iremos, sem apartar-nos à direita nem à esquerda, até que havemos passado teu termo.
18
E Edom lhe respondeu: Não passarás por meu país, de outra maneira sairei contra ti armado.
19
E os filhos de Israel disseram: Pelo caminho seguido iremos; e se bebermos tuas águas eu e meus gados, darei o preço delas: certamente sem fazer outra coisa, passarei de seguida.
20
E ele respondeu: Não passarás. E saiu Edom contra ele com muito povo, e mão forte.
21
Não quis, pois, Edom deixar passar a Israel por seu termo, e apartou-se Israel dele.
22
E partidos de Cades os filhos de Israel, toda aquela congregação, vieram ao monte de Hor.
23
E o SENHOR falou a Moisés e Arão no monte de Hor, nos confins da terra de Edom, dizendo:
24
Arão será reunido a seus povos; pois não entrará na terra que eu dize aos filhos de Israel, porquanto fostes rebeldes a meu mandamento nas águas da briga.
25
Toma a Arão e a Eleazar seu filho, e faze-os subir ao monte de Hor;
26
E faze desnudar a Arão suas roupas, e viste delas a Eleazar seu filho; porque Arão será reunido a seus povos, e ali morrerá.
27
E Moisés fez como o SENHOR lhe mandou: e subiram ao monte de Hor à vista de toda a congregação.
28
E Moisés fez desnudar a Arão de suas roupas e vestiu-as a Eleazar seu filho: e Arão morreu ali no cume do monte: e Moisés e Eleazar desceram do monte.
29
E vendo toda a congregação que Arão era morto, fizeram-lhe luto por trinta dias todas as famílias de Israel.
21
1
E quando o cananeu, o rei de Arade, que habitava ao sul, ouviu falar que Israel vinha pelo caminho de Atarim, lutou contra Israel, e dele levou alguns como prisioneiros.
2
Então Israel fez voto ao SENHOR, e disse: Se com efeito entregares a este povo em minha mão, eu destruirei suas cidades.
3
E o SENHOR escutou a voz de Israel, e entregou aos cananeus, e destruiu-os a eles e a suas cidades; e chamou o nome daquele lugar Hormá.
4
E partiram do monte de Hor, caminho do mar Vermelho, para rodear a terra de Edom; e abateu-se o ânimo do povo pelo caminho.
5
E falou o povo contra Deus e Moisés: Por que nos fizeste subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? que nem há pão, nem água, e nossa alma tem ódio deste pão tão miserável.
6
E o SENHOR enviou entre o povo serpentes ardentes, que mordiam ao povo: e morreu muito povo de Israel.
7
Então o povo veio a Moisés, e disseram: Pecado temos por haver falado contra o SENHOR, e contra ti: roga ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. E Moisés orou pelo povo.
8
E o SENHOR disse a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-a sobre a haste: e será que qualquer um que for mordido e olhar a ela, viverá.
9
E Moisés fez uma serpente de bronze, e a pôs sobre a haste, e foi, que quando alguma serpente mordia a algum, olhava à serpente de bronze, e vivia.
10
E partiram os filhos de Israel, e assentaram acampamento em Obote.
11
E partidos de Obote, assentaram em Ijé-Abarim, no deserto que está diante de Moabe, ao oriente.
12
Partidos dali, assentaram no vale de Zerede.
13
De ali moveram, e assentaram da outra parte de Arnom, que está no deserto, e que sai do termo dos amorreus; porque Arnom é termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus.
14
Por isso se diz no livro das batalhas do SENHOR: Vaebe em Sufa, e nos ribeiros de Arnom:
15
E à corrente dos ribeiros que vai a parar em Ar, e descansa no termo de Moabe.
16
E dali vieram a Beer: este é o poço do qual o SENHOR disse a Moisés: Junta ao povo, e lhes darei água.
17
Então cantou Israel esta canção: Sobe, ó poço; a ele cantai:
18
Poço, o qual cavaram os senhores; Cavaram-no os príncipes do povo, E o legislador, com seus bordões. E do deserto partiram para Matana.
19
E de Mataná a Naaliel: e de Naaliel a Bamote:
20
E de Bamote ao vale que está nos campos de Moabe, e ao cume de Pisga, que está voltado a Jesimom.
21
E enviou Israel embaixadores a Seom, rei dos amorreus, dizendo:
22
Deixa-me passar por tua terra: não nos desviaremos pelos campos, nem pelas vinhas; não beberemos as águas dos poços; pelo caminho real iremos, até que passemos os teus termos.
23
Mas Seom não deixou passar a Israel por seus termos: antes juntou Seom todo seu povo, e saiu contra Israel no deserto: e veio a Jaza, e lutou contra Israel.
24
Mas Israel o feriu a fio de espada, e tomou sua terra desde Arnom até Jaboque, até os filhos de Amom: porque o termo dos filhos de Amom era forte.
25
E tomou Israel todas estas cidades: e habitou Israel em todas as cidades dos amorreus, em Hesbom e em todas suas aldeias.
26
Porque Hesbom era a cidade de Seom, rei dos amorreus; o qual havia tido guerra antes com o rei de Moabe, e tomado de seu poder toda a sua terra até Arnom.
27
Portanto, dizem os proverbistas: Vinde a Hesbom, Edifique-se e repare-se a cidade de Seom:
28
Que fogo saiu de Hesbom, E chama da cidade de Seom, E consumiu a Ar de Moabe, aos senhores dos altos de Arnom.
29
Ai de ti, Moabe! Pereceste, povo de Camos: Pôs seus filhos em fuga, E suas filhas em cativeiro, por Seom rei dos amorreus.
30
Mas devastamos o reino deles; pereceu Hesbom até Dibom, E destruímos até Nofá e Medeba.
31
Assim habitou Israel na terra dos amorreus.
32
E enviou Moisés a reconhecer a Jazer; e tomaram suas aldeias, e expulsaram aos amorreus que estavam ali.
33
E voltaram, e subiram caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, ele e todo o seu povo, saíram contra eles, para lutar em Edrei.
34
Então o SENHOR disse a Moisés: Não tenhas medo dele, que em tua mão o dei, a o e a todo seu povo, e a sua terra; e farás dele como fizeste de Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.
35
E feriram a ele, e a seus filhos, e a toda sua gente, sem que lhe restasse um, e possuíram sua terra.
22
1
Depois os filhos de Israel partiram, e se assentaram nos campos de Moabe, desta parte do Jordão de Jericó.
2
E viu Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel havia feito aos amorreus.
3
E Moabe temeu muito por causa do povo que era muito; e angustiou-se Moabe por causa dos filhos de Israel.
4
E disse Moabe aos anciãos de Midiã: Agora lamberá esta gente todos nossos entornos, como lambe o boi a grama do campo. E Balaque, filho de Zipor, era então rei de Moabe.
5
Portanto enviou mensageiros a Balaão filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio na terra dos filhos de seu povo, para que o chamassem, dizendo: Um povo saiu do Egito, e eis que cobre a face da terra, e habita diante de mim:
6
Vem pois agora, te rogo, amaldiçoa para mim este povo, porque é mais forte que eu: talvez poderei eu feri-lo, e lançá-lo da terra: que eu sei que o que tu abençoares, será bendito, e o que tu amaldiçoares, será maldito.
7
E foram os anciãos de Moabe e os anciãos de Midiã, com o pagamento pela adivinhação em sua mão, e chegaram a Balaão, e lhe disseram as palavras de Balaque.
8
E ele lhes disse: Repousai aqui esta noite, e eu vos referirei as palavras, como o SENHOR me falar. Assim os príncipes de Moabe se restaram com Balaão.
9
E veio Deus a Balaão, e disse-lhe: Que homens são estes que estão contigo?
10
E Balaão respondeu a Deus: Balaque filho de Zipor, rei de Moabe, enviou a mim dizendo:
11
Eis que este povo que saiu do Egito, cobre a face da terra: vem pois agora, e amaldiçoa-o para mim; talvez poderei lutar com ele, e expulsá-lo.
12
Então disse Deus a Balaão: Não vás com eles, nem amaldiçoes ao povo; porque é bendito.
13
Assim Balaão se levantou pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Voltai-vos à vossa terra, porque o SENHOR não me quer deixar ir convosco.
14
E os príncipes de Moabe se levantaram, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão não quis vir conosco.
15
E voltou Balaque a enviar outra vez mais príncipes, e mais nobres que os outros.
16
Os quais vieram a Balaão, e disseram-lhe: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não deixes de vir a mim:
17
Porque sem dúvida te honrarei muito, e farei tudo o que me disseres: vem pois agora, almaldiçoa para mim a este povo.
18
E Balaão respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse sua casa cheia de prata e ouro, não posso transgredir a palavra do SENHOR meu Deus, para fazer coisa pequena nem grande.
19
Rogo-vos, portanto, agora, que repouseis aqui esta noite, para que eu saiba que me volta a dizer o SENHOR.
20
E veio Deus a Balaão de noite, e disse-lhe: Se homens vierem a te chamar, levanta-te e vai com eles: porém farás o que eu te disser.
21
Assim Balaão se levantou pela manhã, e preparou sua jumenta, e foi com os príncipes de Moabe.
22
E o furor de Deus se acendeu porque ele ia; e o anjo do SENHOR se pôs no caminho por adversário seu. Ia, pois, ele montado sobre sua jumenta, e com ele dois servos seus.
23
E a jumenta viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho com sua espada exposta em sua mão; então a jumenta desviou-se do caminho, e foi pelo campo. Em seguida, Balaão espancou a jumenta para fazê-la voltar ao caminho.
24
Mas o anjo do SENHOR se pôs em uma vereda de vinhas que tinha parede de uma parte e parede de outra.
25
E quando a jumenta viu o anjo do SENHOR, apegou-se à parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão: e ele voltou a espancá-la.
26
E o anjo do SENHOR passou mais ali, e pôs-se em um lugar estreito, onde não havia caminho para desviar-se nem à direita nem à esquerda.
27
E vendo a jumenta ao anjo do SENHOR, lançou-se debaixo de Balaão: e irou-se Balaão, e feriu à jumenta com um bordão.
28
Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz, que me feriste estas três vezes?
29
E Balaão respondeu à jumenta: Porque te zombaste de mim: bom seria se eu tivesse espada em minha mão, que agora te mataria!
30
E a jumenta disse a Balaão: Não sou eu tua jumenta? Sobre mim montaste desde que tu me tens até hoje; costumei a fazê-lo assim contigo? E ele respondeu: Não.
31
Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e viu ao anjo do SENHOR que estava no caminho, e tinha sua espada nua em sua mão. E Balaão fez reverência, e inclinou-se sobre seu rosto.
32
E o anjo do SENHOR lhe disse: Por que feriste tua jumenta estas três vezes? eis que eu saí para me opor a ti, porque teu caminho é perverso diante de mim:
33
A jumenta me viu, e afastou-se logo de diante de mim estas três vezes: e se de mim não se houvesse afastado, eu também agora mataria a ti, e a ela deixaria viva.
34
Então Balaão disse ao anjo do SENHOR: Pequei, que não sabia que tu te punhas diante de mim no caminho: mas agora, se te parece mal, eu me voltarei.
35
E o anjo do SENHOR disse a Balaão: Vai com esses homens: porém a palavra que eu te disser, essa falarás. Assim Balaão foi com os príncipes de Balaque.
36
E ouvindo Balaque que Balaão vinha, saiu a recebê-lo à cidade de Moabe, que está junto ao termo de Arnom, que é a extremidade das fronteiras.
37
E Balaque disse a Balaão: Não enviei eu a ti a chamar-te? por que não vieste a mim? não posso eu te honrar?
38
E Balaão respondeu a Balaque: Eis que eu vim a ti: mas poderei agora falar alguma coisa? A palavra que Deus puser em minha boca, essa falarei.
39
E foi Balaão com Balaque, e vieram à Quiriate-Huzote.
40
E Balaque fez matar bois e ovelhas, e enviou a Balaão, e aos príncipes que estavam com ele.
41
E no dia seguinte Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos lugares altos de Baal, e desde ali viu a extremidade do povo.
23
1
E Balaão disse a Balaque: Edifica para mim aqui sete altares, e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
2
E Balaque fez como lhe disse Balaão: e ofereceram Balaque e Balaão um bezerro e um carneiro em cada altar.
3
E Balaão disse a Balaque: Põe-te junto a teu holocausto, e eu irei: talvez o SENHOR me virá ao encontro, e qualquer um coisa que me mostrar, eu a contarei a ti. E assim se foi só.
4
E veio Deus ao encontro de Balaão, e este lhe disse: Sete altares ordenei, e em cada altar ofereci um bezerro e um carneiro.
5
E o SENHOR pôs palavra na boca de Balaão, e disse-lhe: Volta a Balaque, e hás de falar assim.
6
E voltou a ele, e eis que estava ele junto a seu holocausto, ele e todos os príncipes de Moabe.
7
E ele tomou sua parábola, e disse: De Arã me trouxe Balaque, rei de Moabe, dos montes do oriente: Vem, amaldiçoa para mim a Jacó; E vem, condena a Israel.
8
Por que amaldiçoarei eu ao que Deus não amaldiçoou? E por que condenarei ao que o SENHOR não condenou?
9
Porque do cume das penhas o verei, E desde as colinas o olharei: Eis aqui um povo que habitará confiante, e não será contado entre as nações.
10
Quem contará o pó de Jacó, Ou o número da quarta parte de Israel? Morra minha pessoa da morte dos corretos, E meu fim seja como o seu.
11
Então Balaque disse a Balaão: Que me fizeste? Tomei-te para que amaldiçoes a meus inimigos, e eis que proferiste bênçãos.
12
E ele respondeu, e disse: Não observarei eu o que o SENHOR puser em minha boca para dizê-lo?
13
E disse Balaque: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar desde o qual o vejas; sua extremidade somente verás, que não o verás todo; e desde ali me o amaldiçoarás.
14
E levou-o ao campo de Zofim, ao cume de Pisga, e edificou sete altares, e ofereceu um bezerro e um carneiro em cada altar.
15
Então ele disse a Balaque: Põe-te aqui junto a teu holocausto, e eu irei a encontrar a Deus ali.
16
E o SENHOR saiu ao encontro de Balaão, e pôs palavra em sua boca, e disse-lhe: Volta a Balaque, e assim dirás.
17
E veio a ele, e eis que ele estava junto a seu holocausto, e com ele os príncipes de Moabe: e disse-lhe Balaque: Que disse o SENHOR?
18
Então ele tomou sua parábola, e disse: Balaque, levanta-te e ouve; Escuta minhas palavras, filho de Zipor:
19
Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem para que se arrependa: ele disse, e não fará?; Falou, e não o executará?
20
Eis que, eu tomei bênção: E ele abençoou, e não poderei revogá-la.
21
Não notou iniquidade em Jacó, nem viu perversidade em Israel: o SENHOR seu Deus é com ele, E júbilo de rei nele.
22
Deus os tirou do Egito; Tem forças como de boi selvagem.
23
Porque em Jacó não há agouro, nem adivinhação em Israel: Como agora, será dito de Jacó e de Israel: O que fez Deus!
24
Eis que o povo, que como leão se levantará, E como leão se erguerá: Não se deitará até que coma a presa, E beba o sangue dos mortos.
25
Então Balaque disse a Balaão: Já que não o amaldiçoas, nem tampouco o abençoes.
26
E Balaão respondeu, e disse a Balaque: Não te disse que tudo o que o SENHOR me disser, aquilo tenho de fazer?
27
E disse Balaque a Balaão: Rogo-te que venhas, te levarei a outro lugar; porventura comparecerá bem a Deus que desde ali me o amaldiçoes.
28
E Balaque levou a Balaão ao cume de Peor, que está voltado até Jesimom.
29
Então Balaão disse a Balaque: Edifica para mim aqui sete altares, e prepara-me aqui sete bezerros e sete carneiros.
30
E Balaque fez como Balaão lhe disse; e ofereceu um bezerro e um carneiro em cada altar.
24
1
E quando viu Balaão que parecia bem ao SENHOR que o abençoasse a Israel, não foi, como a primeira e segunda vez, a encontro de agouros, mas sim que pôs seu rosto até o deserto;
2
E levantando seus olhos, viu a Israel alojado por suas tribos; e o espírito de Deus veio sobre ele.
3
Então tomou sua parábola, e disse: Disse Balaão filho de Beor, E disse o homem de olhos abertos:
4
Disse o que ouviu os ditos de Deus, O que viu a visão do Todo-Poderoso; caído, mas abertos os olhos:
5
Quão belas são tuas tendas, ó Jacó, Tuas habitações, ó Israel!
6
Como ribeiros estão estendidas, Como jardins junto ao rio, Como aloés plantados pelo SENHOR, Como cedros junto às águas.
7
De suas mãos destilarão águas, E sua descendência será em muitas águas: E se levantará seu rei mais que Agague, E seu reino será exaltado.
8
Deus o tirou do Egito; Tem forças como de boi selvagem: Comerá às nações suas inimigas, E esmiuçará seus ossos, E perfurará com suas flechas.
9
Se encurvará para deitar-se como leão, E como leoa; quem o despertará? Benditos os que te abençoarem, E malditos os que te amaldiçoarem.
10
Então se acendeu a ira de Balaque contra Balaão, e batendo suas palmas lhe disse: Para amaldiçoar a meus inimigos te chamei, e eis que os abençoaste insistentemente já três vezes.
11
Foge-te, portanto, agora a teu lugar: eu disse que te honraria, mas eis que o SENHOR te privou de honra.
12
E Balaão lhe respondeu: Não o declarei eu também a teus mensageiros que me enviaste, dizendo:
13
Se Balaque me desse sua casa cheia de prata e ouro, eu não poderei transgredir o dito do SENHOR para fazer coisa boa nem má de minha vontade; mas o que o SENHOR falar, isso direi eu?
14
Eis que eu me vou agora a meu povo: portanto, vem, te indicarei o que este povo há de fazer a teu povo nos últimos dias.
15
E tomou sua parábola, e disse: Disse Balaão filho de Beor, Disse o homem de olhos abertos:
16
Disse o que ouviu os ditos do SENHOR, E o que sabe o conhecimento do Altíssimo, o que viu a visão do Todo-Poderoso; caído, mas abertos os olhos:
17
Verei, mas não agora: O olharei, mas não de perto: Sairá estrela de Jacó, E se levantará cetro de Israel, E ferirá os cantos de Moabe, E destruirá a todos os filhos de Sete.
18
E será tomada Edom, Será também tomada Seir por seus inimigos, E Israel se portará corajosamente.
19
E o de Jacó será dominador, E destruirá da cidade o que restar.
20
E vendo a Amaleque, tomou sua parábola, e disse: Amaleque, cabeça de nações; Mas seu fim perecerá para sempre.
21
E vendo aos queneus, tomou sua parábola, e disse: Forte é tua habitação, Põe na rocha tua ninho:
22
Que os queneus serão expulsos, Quando Assur te levará cativo.
23
Todavia tomou sua parábola, e disse: Ai! quem viverá quando fizer Deus estas coisas?
24
E virão navios da costa de Quitim, E afligirão a Assur, afligirão também a Éber: Mas ele também perecerá para sempre.
25
Então se levantou Balaão, e se foi, e voltou-se a seu lugar: e também Balaque se foi por seu caminho.
25
1
E repousou Israel em Sitim, e o povo começou a se prostituir com as filhas de Moabe:
2
As quais chamaram ao povo aos sacrifícios de seus deuses: e o povo comeu, e inclinou-se a seus deuses.
3
E achegou-se o povo a Baal-Peor; e o furor do SENHOR se acendeu contra Israel.
4
E o SENHOR disse a Moisés: Toma todos os príncipes do povo, e enforca-os ao SENHOR diante do sol; e a ira do furor do SENHOR se apartará de Israel.
5
Então Moisés disse aos juízes de Israel: Matai cada um àqueles dos seus que se recolheram a Baal-Peor.
6
E eis que um homem dos filhos de Israel veio e trouxe uma midianita a seus irmãos, à vista de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, chorando eles à porta do tabernáculo do testemunho.
7
E viu-o Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão o sacerdote, e levantou-se do meio da congregação, e tomou uma lança em sua mão:
8
E foi atrás do homem de Israel à tenda, e perfurou com a lança a ambos, ao homem de Israel, e à mulher por seu ventre. E cessou a mortandade dos filhos de Israel.
9
E morreram daquela mortandade vinte e quatro mil.
10
Então o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
11
Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão o sacerdote, fez afastar meu furor dos filhos de Israel, levado de zelo entre eles: pelo qual eu não consumi em meu zelo aos filhos de Israel.
12
Portanto dize lhes: Eis que eu estabeleço meu pacto de paz com ele;
13
E terá ele, e sua descendência depois dele, o pacto do sacerdócio perpétuo; porquanto teve zelo por seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel.
14
E o nome do homem morto, que foi morto com a midianita, era Zinri filho de Salu, chefe de uma família da tribo de Simeão.
15
E o nome da mulher midianita morta, era Cosbi, filha de Zur, príncipe de povos, pai de família em Midiã.
16
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
17
Sereis hostis aos midianitas, e os ferireis:
18
Porquanto eles vos afligiram com suas astúcias, com que vos enganaram no negócio de Peor, e no negócio de Cosbi, filha do príncipe de Midiã, sua irmã, a qual foi morta no dia da mortandade por causa de Peor.
26
1
E aconteceu depois da mortandade, que o SENHOR falou a Moisés, e a Eleazar filho do sacerdote Arão, dizendo:
2
Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, de vinte anos acima, pelas casas de seus pais, todos os que possam sair à guerra em Israel.
3
E Moisés e Eleazar o sacerdote falaram com eles nos campos de Moabe, junto ao Jordão de Jericó, dizendo:
4
Contareis o povo de vinte anos acima, como mandou o SENHOR a Moisés e aos filhos de Israel, que haviam saído da terra do Egito.
5
Rúben primogênito de Israel: os filhos de Rúben: Enoque, do qual era a família dos enoquitas; de Palu, a família dos paluítas;
6
De Hezrom, a família dos hezronitas; de Carmi, a família dos carmitas.
7
Estas são as famílias dos rubenitas: e seus contados foram quarenta e três mil setecentos e trinta.
8
E os filhos de Palu: Eliabe.
9
E os filhos de Eliabe: Nemuel, e Datã, e Abirão. Estes Datã e Abirão foram os do conselho da congregação, que fizeram o motim contra Moisés e Arão com a companhia de Coré, quando se amotinaram contra o SENHOR.
10
Que a terra abriu sua boca e tragou a eles e a Coré, quando aquela companhia morreu, quando consumiu o fogo duzentos e cinquenta homens, os quais foram por sinal.
11
Mas os filhos de Coré não morreram.
12
Os filhos de Simeão por suas famílias: de Nemuel, a família dos nemuelitas; de Jamim, a família dos jaminitas; de Jaquim, a família dos jaquinitas;
13
De Zerá, a família dos zeraítas; de Saul, a família dos saulitas.
14
Estas são as famílias dos simeonitas, vinte e dois mil e duzentos.
15
Os filhos de Gade por suas famílias: de Zefom, a família dos zefonitas; de Hagi, a família dos hagitas; de Suni, a família dos sunitas;
16
De Ozni, a família dos oznitas; de Eri, a família dos eritas;
17
De Arodi, a família dos aroditas; de Areli, a família dos arelitas.
18
Estas são as famílias de Gade, por seus contados, quarenta mil e quinhentos.
19
Os filhos de Judá: Er e Onã; e Er e Onã morreram na terra de Canaã.
20
E foram os filhos de Judá por suas famílias: de Selá, a família dos selanitas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
21
E foram os filhos de Perez: de Hezrom, a família dos hezronitas; de Hamul, a família dos hamulitas.
22
Estas são as famílias de Judá, por seus contados, setenta e seis mil e quinhentos.
23
Os filhos de Issacar por suas famílias: de Tola, a família dos tolaítas; de Puá a família dos puvitas;
24
De Jasube, a família dos jasubitas; de Sinrom, a família dos sinronitas.
25
Estas são as famílias de Issacar, por seus contados, sessenta e quatro mil e trezentos.
26
Os filhos de Zebulom por suas famílias: de Serede, a família dos sereditas; de Elom, a família dos elonitas; de Jaleel, a família dos jaleelitas.
27
Estas são as famílias dos zebulonitas, por seus contados, sessenta mil e quinhentos.
28
Os filhos de José por suas famílias: Manassés e Efraim.
29
Os filhos de Manassés: de Maquir, a família dos maquiritas; e Maquir gerou a Gileade; de Gileade, a família dos gileaditas.
30
Estes são os filhos de Gileade: de Jezer, a família dos jezeritas; de Heleque, a família dos helequitas;
31
De Asriel, a família dos asrielitas: de Siquém, a família dos siquemitas;
32
De Semida, a família dos semidaítas; de Héfer, a família dos heferitas.
33
E Zelofeade, filho de Héfer, não teve filhos somente filhas: e os nomes das filhas de Zelofeade foram Maalá, e Noa, e Hogla, e Milca, e Tirza.
34
Estas são as famílias de Manassés; e seus contados, cinquenta e dois mil e setecentos.
35
Estes são os filhos de Efraim por suas famílias: de Sutela, a família dos sutelaítas; de Bequer, a família dos bequeritas; de Taã, a família dos taanitas.
36
E estes são os filhos de Sutela: de Erã, a família dos eranitas.
37
Estas são as famílias dos filhos de Efraim, por seus contados, trinta e dois mil e quinhentos. Estes são os filhos de José por suas famílias.
38
Os filhos de Benjamim por suas famílias: de Belá, a família dos belaítas; de Asbel, a família dos asbelitas; de Airã, a família dos airamitas;
39
De Sufã, a família dos sufamitas; de Hufã, a família dos hufamitas.
40
E os filhos de Belá foram Arde e Naamã: de Arde, a família dos arditas; de Naamã, a família dos naamanitas.
41
Estes são os filhos de Benjamim por suas famílias; e seus contados, quarenta e cinco mil e seiscentos.
42
Estes são os filhos de Dã por suas famílias: de Suã, a família dos suamitas. Estas são as famílias de Dã por suas famílias.
43
Todas as famílias dos suamitas, por seus contados, sessenta e quatro mil e quatrocentos.
44
Os filhos de Aser por suas famílias: de Imna, a família dos imnaítas; de Isvi, a família dos isvitas; de Berias, a família dos beriitas.
45
Os filhos de Berias: de Héber, a família dos heberitas; de Malquiel, a família dos malquielitas.
46
E o nome da filha de Aser foi Sera.
47
Estas são as famílias dos filhos de Aser, por seus contados, cinquenta e três mil e quatrocentos.
48
Os filhos de Naftali por suas famílias: de Jazeel, a família dos jazeelitas; de Guni, a família dos gunitas;
49
De Jezer, a família dos jezeritas; de Silém, a família dos silemitas.
50
Estas são as famílias de Naftali por suas famílias; e seus contados, quarenta e cinco mil e quatrocentos.
51
Estes são os contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil setecentos e trinta.
52
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
53
A estes se repartirá a terra em herança, pela conta dos nomes.
54
Aos mais darás maior herança, e aos menos menor; e a cada um se lhe dará sua herança conforme seus contados.
55
Porém a terra será repartida por sorteio; e pelos nomes das tribos de seus pais herdarão.
56
Conforme a sorte será repartida sua herança entre o grande e o pequeno.
57
E os contados dos levitas por suas famílias são estes: de Gérson, a família dos gersonitas; de Coate, a família dos coatitas; de Merari, a família dos meraritas.
58
Estas são as famílias dos levitas: a família dos libnitas, a família dos hebronitas, a família dos malitas, a família dos musitas, a família dos coraítas. E Coate gerou a Anrão.
59
E a mulher de Anrão se chamou Joquebede, filha de Levi, a qual nasceu a Levi no Egito: esta deu à luz de Anrão a Arão e a Moisés, e a Miriã sua irmã.
60
E a Arão nasceram Nadabe e Abiú, Eleazar e Itamar.
61
Mas Nadabe e Abiú morreram, quando ofereceram fogo estranho diante do SENHOR.
62
E os contados dos levitas foram vinte e três mil, todos homens de um mês acima: porque não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto não lhes havia de ser dada herança entre os filhos de Israel.
63
Estes são os contados por Moisés e Eleazar o sacerdote, os quais contaram os filhos de Israel nos campos de Moabe, junto ao Jordão de Jericó.
64
E entre estes ninguém havia dos contados por Moisés e Arão o sacerdote, os quais contaram aos filhos de Israel no deserto de Sinai.
65
Porque o SENHOR lhes disse: Hão de morrer no deserto: e não restou homem deles, a não ser Calebe filho de Jefoné, e Josué filho de Num.
27
1
E as filhas de Zelofeade, filho de Héfer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias de Manassés, filho de José, os nomes das quais eram Maalá, e Noa, e Hogla, e Milca, e Tirza, chegaram;
2
E apresentaram-se diante de Moisés, e diante do sacerdote Eleazar, e diante dos príncipes, e de toda a congregação, à porta do tabernáculo do testemunho, e disseram:
3
Nosso pai morreu no deserto, o qual não esteve na junta que se reuniu contra o SENHOR na companhia de Coré: mas sim que em seu pecado morreu, e não teve filhos.
4
Por que será tirado o nome de nosso pai dentre sua família, por não haver tido filho? Dá-nos herança entre os irmãos de nosso pai.
5
E Moisés levou sua causa diante do SENHOR.
6
E o SENHOR respondeu a Moisés, dizendo:
7
Bem dizem as filhas de Zelofeade: hás de dar-lhes possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e passarás a herança de seu pai a elas.
8
E aos filhos de Israel falarás, dizendo: Quando alguém morrer sem filhos, passareis sua herança à sua filha:
9
E se não tiver filha, dareis sua herança a seus irmãos:
10
E se não tiver irmãos, dareis sua herança aos irmãos de seu pai.
11
E se seu pai não tiver irmãos, dareis sua herança a seu parente mais próximo de sua linhagem, o qual a possuirá: e será aos filhos de Israel por estatuto de regulamento, como o SENHOR mandou a Moisés.
12
E o SENHOR disse a Moisés: Sobe a este monte Abarim, e verás a terra que dei aos filhos de Israel.
13
E depois que a houverdes visto, tu também serás recolhido ao teus povo, como foi reunido o teu irmão Arão;
14
pois fostes rebeldes no deserto de Zim, no conflito da congregação, ao meu mandado de me santificar nas águas à vista deles. Essas são as águas do conflito de Cades no deserto de Zim.
15
Então Moisés respondeu ao SENHOR:
16
Que o SENHOR, Deus dos espíritos de toda carne, ponha um homem sobre a congregação,
17
que saia diante deles, que entre diante deles, que os faça sair e os faça entrar; para que a congregação do SENHOR não seja como ovelhas sem pastor.
18
E o SENHOR disse a Moisés: Toma a Josué filho de Num, homem no qual há espírito, e porás tua mão sobre ele;
19
E o porás diante de Eleazar o sacerdote, e diante de toda a congregação; e lhe darás ordens em presença deles.
20
E porás de tua dignidade sobre ele, para que toda a congregação dos filhos de Israel lhe obedeçam.
21
E ele estará diante de Eleazar o sacerdote, e a ele perguntará pelo juízo do Urim diante do SENHOR: pelo dito dele sairão, e pelo dito dele entrarão, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
22
E Moisés fez como o SENHOR lhe havia mandado; que tomou a Josué, e lhe pôs diante de Eleazar o sacerdote, e de toda a congregação:
23
E pôs sobre ele suas mãos, e deu-lhe ordens, como o SENHOR havia mandado por meio de Moisés.
28
1
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2
Manda aos filhos de Israel, e dize-lhes: Da minha oferta, do meu pão com as minhas ofertas de queima em cheiro a mim agradável, tereis cuidado, para as oferecer a mim no tempo devido.
3
E lhes dirás: Esta é a oferta de queima que oferecereis ao SENHOR: dois cordeiros sem mácula de ano, cada dia, será o holocausto contínuo.
4
Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro oferecerás entre as duas tardes:
5
E a décima de um efa de flor de farinha, amassada com uma quarta parte de um him de azeite prensado, em oferta de cereais.
6
É holocausto contínuo, que foi feito no monte Sinai em cheiro suave, oferta de queima ao SENHOR.
7
E sua libação, a quarta parte de um him com cada cordeiro: derramarás libação de superior vinho ao SENHOR no santuário.
8
E oferecerás o segundo cordeiro entre as duas tardes: conforme a oferta da manhã, e conforme sua libação oferecerás, oferta de queima em cheiro suave ao SENHOR.
9
Mas no dia do sábado dois cordeiros de ano sem defeito, e duas dízimas de flor de farinha amassada com azeite, por oferta de cereais, com sua libação:
10
É o holocausto do sábado em cada sábado, além do holocausto contínuo e sua libação.
11
E nos princípios de vossos meses oferecereis em holocausto ao SENHOR dois bezerros das vacas, e um carneiro, e sete cordeiros de ano sem defeito;
12
E três dízimas de flor de farinha amassada com azeite, por oferta de cereais com cada bezerro; e duas dízimas de flor de farinha amassada com azeite, por oferta de cereais com cada carneiro;
13
E uma dízima de flor de farinha amassada com azeite, em oferta de cereais com cada cordeiro: holocausto de cheiro suave, oferta de queima ao SENHOR.
14
E suas libações de vinho, meio him com cada bezerro, e o terço de um him com cada carneiro, e a quarta parte de um him com cada cordeiro. Este é o holocausto de cada mês por todos os meses do ano.
15
E um bode macho em expiação se oferecerá ao SENHOR, além do holocausto contínuo com sua libação.
16
Mas no mês primeiro, aos catorze do mês será a páscoa do SENHOR.
17
E aos quinze dias deste mês, a solenidade: por sete dias se comerão pães ázimos.
18
No primeiro dia, santa convocação; nenhuma obra servil fareis:
19
E oferecereis por oferta de queima em holocausto ao SENHOR dois bezerros das vacas, e um carneiro, e sete cordeiros de ano: sem defeito os tomareis:
20
E sua oferta de cereais de farinha amassada com azeite: três dízimas com cada bezerro, e duas dízimas com cada carneiro oferecereis;
21
Com cada um dos sete cordeiros oferecereis uma dízima;
22
E um bode macho por expiação, para reconciliar-vos.
23
Isto oferecereis além do holocausto da manhã, que é o holocausto contínuo.
24
Conforme isto oferecereis cada um dos sete dias, comida e oferta de queima em cheiro suave ao SENHOR; oferecer-se há, além do holocausto contínuo, com sua libação.
25
E no sétimo dia tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis.
26
Também o dia das primícias, quando oferecerdes oferta de cereais nova ao SENHOR em vossas semanas, tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis:
27
E oferecereis em holocausto, em cheiro suave ao SENHOR, dois bezerros das vacas, um carneiro, sete cordeiros de ano:
28
E a oferta de cereais deles, flor de farinha amassada com azeite, três dízimas com cada bezerro, duas dízimas com cada carneiro,
29
Com cada um dos sete cordeiros uma dízima;
30
Um bode macho, para fazer expiação por vós.
31
Os oferecereis, além do holocausto contínuo com suas ofertas de cereais, e suas libações: sem defeito os tomareis.
29
1
E no sétimo mês, ao primeiro do mês tereis santa convocação: nenhuma obra servil fareis; vos será dia de soar as trombetas.
2
E oferecereis holocausto por cheiro suave ao SENHOR, um bezerro das vacas, um carneiro, sete cordeiros de ano sem defeito;
3
E a oferta de cereais deles, de flor de farinha amassada com azeite, três dízimas com cada bezerro, duas dízimas com cada carneiro,
4
E com cada um dos sete cordeiros, uma dízima;
5
E um bode macho por expiação, para reconciliar-vos:
6
Além do holocausto do mês, e sua oferta de cereais, e o holocausto contínuo e sua oferta de cereais, e suas libações, conforme sua lei, por oferta de queima ao SENHOR em cheiro suave.
7
E no dez deste mês sétimo tereis santa convocação, e afligireis vossas almas: nenhuma obra fareis:
8
E oferecereis em holocausto ao SENHOR por cheiro suave, um bezerro das vacas, um carneiro, sete cordeiros de ano; sem defeito os tomareis:
9
E suas ofertas de cereais, flor de farinha amassada com azeite, três dízimas com cada bezerro, duas dízimas com cada carneiro,
10
E com cada um dos sete cordeiros, uma dízima;
11
Um bode macho por expiação: além da oferta das expiações pelo pecado, e do holocausto contínuo, e de suas ofertas de cereais, e de suas libações.
12
Também aos quinze dias do mês sétimo tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis, e celebrareis solenidade ao SENHOR por sete dias;
13
E oferecereis em holocausto, em oferta de queima ao SENHOR em cheiro suave, treze bezerros das vacas, dois carneiros, catorze cordeiros de ano: hão de ser sem defeito;
14
E as ofertas de cereais deles, de flor de farinha amassada com azeite, três dízimas com cada um dos treze bezerros, duas dízimas com cada um dos dois carneiros,
15
E com cada um dos catorze cordeiros, uma dízima;
16
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, sua oferta de cereais e sua libação.
17
E no segundo dia, doze bezerros das vacas, dois carneiros, catorze cordeiros de ano sem defeito;
18
E suas ofertas de cereais e suas libações com os bezerros, com os carneiros, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
19
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, e sua oferta de cereais e sua libação.
20
E no dia terceiro, onze bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de ano sem defeito;
21
E suas ofertas de cereais e suas libações com os bezerros, com os carneiros, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
22
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, e sua presente e sua libação.
23
E no quarto dia, dez bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de ano sem defeito;
24
Suas ofertas de cereais e suas libações com os bezerros, com os carneiros, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
25
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, sua oferta de cereais e sua libação.
26
E no quinto dia, nove bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de ano sem defeito;
27
E suas ofertas de cereais e suas libações com os bezerros, com os carneiros, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
28
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, sua oferta de cereais e sua libação.
29
E no sexto dia, oito bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de ano sem defeito;
30
E suas ofertas de cereais e suas libações com os bezerros, com os carneiros, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
31
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, sua oferta de cereais e suas libações.
32
E no sétimo dia, sete bezerros, dois carneiros, catorze cordeiros de ano sem defeito;
33
E suas ofertas de cereais e suas libações com os bezerros, com os carneiros, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
34
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, com sua oferta de cereais e sua libação.
35
No oitavo dia tereis solenidade: nenhuma obra servil fareis:
36
E oferecereis em holocausto, em oferta de queima de cheiro suave ao SENHOR, um novilho, um carneiro, sete cordeiros de ano sem defeito;
37
Suas ofertas de cereais e suas libações com o novilho, com o carneiro, e com os cordeiros, segundo o número deles, conforme a lei;
38
E um bode macho por expiação: além do holocausto contínuo, com sua oferta de cereais e sua libação.
39
Estas coisas oferecereis ao SENHOR em vossas solenidades, além de vossos votos, e de vossas ofertas livres, para vossos holocaustos, e para vossas ofertas de cereais, e para vossas libações e para vossas ofertas pacíficas.
40
E Moisés disse aos filhos de Israel, conforme tudo o que o SENHOR lhe havia mandado.
30
1
E falou Moisés aos príncipes das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Isto é o que o SENHOR mandou.
2
Quando alguém fizer voto ao SENHOR, ou fizer juramento ligando sua alma com obrigação, não violará sua palavra: fará conforme tudo o que saiu de sua boca.
3
Mas a mulher, quando fizer voto ao SENHOR, e se ligar com obrigação em casa de seu pai, em sua juventude;
4
Se seu pai ouvir seu voto, e a obrigação com que ligou sua alma, e seu pai calar a isso, todos os votos dela serão firmes, e toda obrigação com que houver ligado sua alma, firme será.
5
Mas se seu pai lhe vedar no dia que ouvir todos os seus votos e suas obrigações, com que ela houver ligado sua alma, não serão firmes; e o SENHOR a perdoará, porquanto seu pai lhe vedou.
6
Porém se for casada, e fizer votos, ou pronunciar de seus lábios coisa com que obriga sua alma;
7
Se seu marido o ouvir, e quando o ouvir calar a isso, os votos dela serão firmes, e a obrigação com que ligou sua alma, firme será.
8
Porém se quando seu marido o ouviu, lhe vedou, então o voto que ela fez, e o que pronunciou de seus lábios com que ligou sua alma, será nulo; e o SENHOR o perdoará.
9
Mas todo voto de viúva, ou repudiada, com que ligar sua alma, será firme.
10
E se houver feito voto em casa de seu marido, e houver ligado sua alma com obrigação de juramento,
11
Se seu marido ouviu, e calou a isso, e não lhe vedou; então todos os seus votos serão firmes, e toda obrigação com que houver ligado sua alma, firme será.
12
Mas se seu marido os anulou no dia que os ouviu; tudo o que saiu de seus lábios quanto a seus votos, e quanto à obrigação de sua alma, será nulo; seu marido os anulou, e o SENHOR a perdoará.
13
Todo voto, ou todo juramento obrigando-se a afligir a alma, seu marido o confirmará, ou seu marido o anulará.
14
Porém se seu marido calar a isso de dia em dia, então confirmou todos os seus votos, e todas as obrigações que estão sobre ela: confirmou-as, porquanto calou a isso o dia que o ouviu.
15
Mas se as anular depois de havê-las ouvido, então ele levará o pecado dela.
16
Estas são as ordenanças que o SENHOR mandou a Moisés entre o homem e sua mulher, entre o pai e sua filha, durante sua juventude em casa de seu pai.
31
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Faze a vingança dos filhos de Israel sobre os midianitas; depois serás recolhido a teus povos.
3
Então Moisés falou ao povo, dizendo: Armai-vos alguns de vós para a guerra, e irão contra Midiã, e farão a vingança do SENHOR em Midiã.
4
Mil de cada tribo de todas as tribos dos filhos de Israel, enviareis à guerra.
5
Assim foram dados dos milhares de Israel, mil cada tribo, doze mil a ponto de guerra.
6
E Moisés os enviou à guerra: mil cada tribo enviou: e Fineias, filho de Eleazar sacerdote, foi à guerra com os santos instrumentos, com as trombetas em sua mão para tocar.
7
E lutaram contra Midiã, como o SENHOR o mandou a Moisés, e mataram a todo homem.
8
Mataram também, entre os mortos deles, aos reis de Midiã: Evi, e Requém, e Zur, e Hur, e Reba, cinco reis de Midiã; a Balaão também, filho de Beor, mataram à espada.
9
E levaram cativas os filhos de Israel as mulheres dos midianitas, e suas crianças e todos suas animais, e todos os seus gados; e arrebataram todos os seus pertences.
10
E abrasaram com fogo todas suas cidades, aldeias e castelos.
11
E tomaram todo o despojo, e toda a presa, tanto de homens como de animais.
12
E trouxeram a Moisés, e a Eleazar o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, os cativos e a presa e os despojos, ao acampamento nas planícies de Moabe, que estão junto ao Jordão de Jericó.
13
E saíram Moisés e Eleazar o sacerdote, e todos os príncipes da congregação, a recebê-los fora do acampamento.
14
E irou-se Moisés contra os capitães do exército, contra os comandantes de mil e comandantes de cem que voltavam da guerra;
15
E disse-lhes Moisés: Todas as mulheres preservastes?
16
Eis que elas foram aos filhos de Israel, por conselho de Balaão, para causar transgressão contra o SENHOR no negócio de Peor; pelo que houve mortandade na congregação do SENHOR.
17
Matai, pois, agora todos os machos entre as crianças: matai também toda mulher que tenha conhecido homem carnalmente.
18
E todas as meninas entre as mulheres, que não tenham conhecido ajuntamento de homem, vos preservareis vivas.
19
E vós ficai fora do acampamento sete dias: e todos os que houverem matado pessoa, e qualquer um que houver tocado morto, vos purificareis ao terceiro e ao sétimo dia, vós e vossos cativos.
20
Também purificareis toda roupa, e todo artigo de peles, e toda obra de pelos de cabra, e todo vaso de madeira.
21
E Eleazar o sacerdote disse aos homens de guerra que vinham da guerra: Esta é a ordenança da lei que o SENHOR mandou a Moisés:
22
Certamente o ouro, e a prata, bronze, ferro, estanho, e chumbo,
23
Tudo o que resiste ao fogo, por fogo o fareis passar, e será limpo, ainda que nas águas de purificação haverá de purificar-se: mas fareis passar por água tudo o que não aguenta o fogo.
24
Além disso lavareis vossas roupas no sétimo dia, e assim sereis limpos; e depois entrareis no acampamento.
25
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
26
Toma a contagem da presa que se fez, tanto das pessoas como dos animais, tu e o sacerdote Eleazar, e os chefes dos pais da congregação:
27
E partirás pela metade a presa entre os que lutaram, os que saíram à guerra, e toda a congregação.
28
E separarás para o SENHOR o tributo dos homens de guerra, que saíram à guerra: de quinhentos um, tanto das pessoas como dos bois, dos asnos, e das ovelhas:
29
Da metade deles o tomarás; e darás a Eleazar o sacerdote a oferta do SENHOR.
30
E da metade pertencente aos filhos de Israel tomarás um de cinquenta, das pessoas, dos bois, dos asnos, e das ovelhas, de todo animal; e os darás aos levitas, que têm a guarda do tabernáculo do SENHOR.
31
E fizeram Moisés e Eleazar o sacerdote como o SENHOR mandou a Moisés.
32
E foi a presa, o resto da presa que tomaram os homens de guerra, seiscentas e setenta e cinco mil ovelhas,
33
E setenta e dois mil bois,
34
E setenta e um mil asnos;
35
E quanto às pessoas, de mulheres que não conheciam ajuntamento de homem, ao todo trinta e duas mil.
36
E a metade, a parte dos que haviam saído à guerra, foi o número de trezentas trinta e sete mil e quinhentas ovelhas.
37
E o tributo para o SENHOR das ovelhas foi seiscentas e setenta e cinco.
38
E dos bois, trinta e seis mil: e deles o tributo para o SENHOR, setenta e dois.
39
E dos asnos, trinta mil e quinhentos: e deles o tributo para o SENHOR, setenta e um.
40
E das pessoas, dezesseis mil: e delas o tributo para o SENHOR, trinta e duas pessoas.
41
E deu Moisés o tributo, por elevada oferta ao SENHOR, a Eleazar o sacerdote, como o SENHOR o mandou a Moisés.
42
E da metade para os filhos de Israel, que separou Moisés dos homens que haviam ido à guerra;
43
(A metade para a congregação foi: das ovelhas, trezentas e trinta e sete mil e quinhentas;
44
E dos bois, trinta e seis mil;
45
E dos asnos, trinta mil e quinhentos;
46
E das pessoas, dezesseis mil:)
47
Da metade, pois, para os filhos de Israel tomou Moisés um de cada cinquenta, tanto das pessoas como dos animais, e deu-os aos levitas, que tinham a guarda do tabernáculo do SENHOR; como o SENHOR o havia mandado a Moisés.
48
E chegaram a Moisés os chefes dos milhares daquele exército, os comandantes de mil e comandantes de cem;
49
E disseram a Moisés: Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra que estão em nosso poder, e nenhum faltou de nós.
50
Pelo qual temos oferecido ao SENHOR oferta, cada um do que achou, objetos de ouro, braceletes, pulseiras, anéis, pendentes, e correntes, para fazer expiação por nossas almas diante do SENHOR.
51
E Moisés e o sacerdote Eleazar receberam o ouro deles, joias, todas elaboradas.
52
E todo o ouro da oferta que ofereceram ao SENHOR dos comandantes de mil e comandantes de cem, foi dezesseis mil setecentos e cinquenta siclos.
53
Os homens do exército haviam despojado cada um para si.
54
Receberam, pois, Moisés e o sacerdote Eleazar, o ouro dos comandantes de mil e comandantes de cem, e trouxeram-no ao tabernáculo do testemunho, por memória dos filhos de Israel diante do SENHOR.
32
1
E os filhos de Rúben e os filhos de Gade tinham uma muito grande abundância de gado; os quais vendo a terra de Jazer e de Gileade, pareceu-lhes o país lugar de gado.
2
E vieram os filhos de Gade e os filhos de Rúben, e falaram a Moisés, e a Eleazar o sacerdote, e aos príncipes da congregação, dizendo:
3
Atarote, e Dibom, e Jazer, e Ninra, e Hesbom, e Eleale, e Sebã, e Nebo, e Beom,
4
A terra que o SENHOR feriu diante da congregação de Israel, é terra de gado, e teus servos têm gado.
5
Portanto, disseram, se achamos favor em teus olhos, seja dada esta terra a teus servos em herança, e não nos faças passar o Jordão.
6
E respondeu Moisés aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben: Virão vossos irmãos à guerra, e vós ficareis aqui?
7
E por que desencorajais o ânimo dos filhos de Israel, para que não passem à terra que lhes deu o SENHOR?
8
Assim fizeram vossos pais, quando os enviei desde Cades-Barneia para que vissem a terra.
9
Que subiram até o vale de Escol, e depois que viram a terra, preocuparam o ânimo dos filhos de Israel, para que não viessem à terra que o SENHOR lhes havia dado.
10
E o furor do SENHOR se acendeu então, e jurou dizendo:
11
Os homens que subiram do Egito de vinte anos acima não verão a terra pela qual jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, pois não me seguiram por completo;
12
exceto Calebe, filho do quenezeu Jefoné, e Josué filho de Num, que seguiram por completo ao SENHOR.
13
E o furor do SENHOR se acendeu em Israel, e os fez andar errantes quarenta anos pelo deserto, até que foi acabada toda aquela geração, que havia feito mal diante do SENHOR.
14
E eis que vós sucedestes em lugar de vossos pais, descendência de homens pecadores, para acrescentar ainda à ira do SENHOR contra Israel.
15
Se vos deixardes de segui-lo, ele voltará outra vez a deixar-vos no deserto, e destruireis a todo este povo.
16
Então eles se achegaram a ele e disseram: Edificaremos aqui currais para nosso gado, e cidades para nossas crianças;
17
E nós nos armaremos, e iremos com empenho diante dos filhos de Israel, até que os ponhamos em seu lugar: e nossas crianças ficarão em cidades fortes por causa dos moradores do país.
18
Não voltaremos a nossas casas até que os filhos de Israel possuam cada um sua herança.
19
Porque não tomaremos herança com eles ao outro lado do Jordão nem adiante, porquanto teremos já nossa herança da outra parte do Jordão ao oriente.
20
Então lhes respondeu Moisés: Se o fizerdes assim, se vos preparardes para ir diante do SENHOR à guerra,
21
E passardes todos vós armados o Jordão diante do SENHOR, até que tenha expulsado a seus inimigos de diante de si,
22
E seja o país subjugado diante do SENHOR; logo voltareis, e sereis livres de culpa para com o SENHOR, e para com Israel; e esta terra será vossa em herança diante do SENHOR.
23
Mas se assim não o fizerdes, eis que havereis pecado ao SENHOR; e sabei que vos alcançará vosso pecado.
24
Edificai-vos cidades para vossas crianças, e currais para vossas ovelhas, e fazei o que saiu de vossa boca.
25
E falaram os filhos de Gade e os filhos de Rúben a Moisés, dizendo: Teus servos farão como meu senhor mandou.
26
Nossas crianças, nossas mulheres, nossos gados, e todos nossos animais, estarão aí nas cidades de Gileade;
27
E teus servos, armados todos de guerra, passarão diante do SENHOR à guerra, da maneira que meu senhor disse.
28
Então os encomendou Moisés a Eleazar o sacerdote, e a Josué filho de Num, e aos príncipes dos pais das tribos dos filhos de Israel.
29
E disse-lhes Moisés: Se os filhos de Gade e os filhos de Rúben, passarem convosco o Jordão, armados todos de guerra diante do SENHOR, logo que o país for subjugado diante de vós, lhes dareis a terra de Gileade em possessão:
30
Mas se não passarem armados convosco, então terão possessão entre vós na terra de Canaã.
31
E os filhos de Gade e os filhos de Rúben responderam, dizendo: Faremos o que o SENHOR disse a teus servos.
32
Nós passaremos armados diante do SENHOR à terra de Canaã, e a possessão de nossa herança será desta parte do Jordão.
33
Assim lhes deu Moisés aos filhos de Gade e aos filhos de Rúben, e à meia tribo de Manassés filho de José, o reino de Seom rei amorreu, e o reino de Ogue rei de Basã, a terra com suas cidades e termos, as cidades do país ao redor.
34
E os filhos de Gade edificaram a Dibom, e a Atarote, e a Aroer,
35
E a Atarote-Sofã, e a Jazer, e a Jogbeá,
36
E a Bete-Ninra, e a Bete-Harã: cidades fortificadas, e também currais para ovelhas.
37
E os filhos de Rúben edificaram a Hesbom, e a Eleale, e a Quiriataim,
38
E a Nebo, e a Baal-Meom, (mudados os nomes), e a Sibma: e puseram nomes às cidades que edificaram.
39
E os filhos de Maquir filho de Manassés foram a Gileade, e tomaram-na, e expulsaram aos amorreus que estavam nela.
40
E Moisés deu Gileade a Maquir filho de Manassés, o qual habitou nela.
41
Também Jair filho de Manassés foi e tomou suas aldeias, e pôs-lhes por nome Havote-Jair.
42
Também Noba foi e tomou a Quenate e suas aldeias, e chamou-lhe Noba, conforme seu nome.
33
1
Estas são as jornadas dos filhos de Israel, os quais saíram da terra do Egito por seus esquadrões, sob a condução de Moisés e Arão.
2
E Moisés escreveu suas saídas conforme suas jornadas por ordem do SENHOR. Estas, pois, são suas jornadas conforme suas partidas.
3
De Ramessés partiram no mês primeiro, aos quinze dias do mês primeiro: no segundo dia da páscoa saíram os filhos de Israel com mão alta, à vista de todos os egípcios.
4
Estavam enterrando os egípcios os que o SENHOR havia matado deles, a todo primogênito; havendo o SENHOR feito também juízos em seus deuses.
5
Partiram, pois, os filhos de Israel de Ramessés, e assentaram acampamento em Sucote.
6
E partindo de Sucote, assentaram em Etã, que está ao extremo do deserto.
7
E partindo de Etã, voltaram sobre Pi-Hairote, que está diante de Baal-Zefom, e assentaram diante de Migdol.
8
E partindo de Pi-Hairote, passaram por meio do mar ao deserto, e andaram caminho de três dias pelo deserto de Etã, e assentaram em Mara.
9
E partindo de Mara, vieram a Elim, de onde havia doze fontes de águas, e setenta palmeiras; e assentaram ali.
10
E partidos de Elim, assentaram junto ao mar Vermelho.
11
E partidos do mar Vermelho, assentaram no deserto de Sim.
12
E partidos do deserto de Sim, assentaram em Dofca.
13
E partidos de Dofca, assentaram em Alus.
14
E partidos de Alus, assentaram em Refidim, onde o povo não teve águas para beber.
15
E partidos de Refidim, assentaram no deserto de Sinai.
16
E partidos do deserto de Sinai, assentaram em Quibrote-Taavá.
17
E partidos de Quibrote-Taavá, assentaram em Hazerote.
18
E partidos de Hazerote, assentaram em Ritmá.
19
E partidos de Ritmá, assentaram em Rimom-Perez.
20
E partidos de Rimom-Perez, assentaram em Libna.
21
E partidos de Libna, assentaram em Rissa.
22
E partidos de Rissa, assentaram em Queelata,
23
E partidos de Queelata, assentaram no monte de Séfer.
24
E partidos do monte de Séfer, assentaram em Harada.
25
E partidos de Harada, assentaram em Maquelote.
26
E partidos de Maquelote, assentaram em Taate.
27
E partidos de Taate, assentaram em Tera.
28
E partidos de Tera, assentaram em Mitca.
29
E partidos de Mitca, assentaram em Hasmona.
30
E partidos de Hasmona, assentaram em Moserote.
31
E partidos de Moserote, assentaram em Bene-Jaacã.
32
E partidos de Bene-Jaacã, assentaram em Hor-Gidgade.
33
E partidos de Hor-Gidgade, assentaram em Jotbatá.
34
E partidos de Jotbatá, assentaram em Abrona.
35
E partidos de Abrona, assentaram em Eziom-Geber.
36
E partidos de Eziom-Geber, assentaram no deserto de Zim, que é Cades.
37
E partidos de Cades, assentaram no monte de Hor, na extremidade do país de Edom.
38
E subiu Arão o sacerdote ao monte de Hor, conforme o dito do SENHOR, e ali morreu aos quarenta anos da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no mês quinto, no primeiro dia do mês.
39
E era Arão de idade de cento e vinte e três anos, quando morreu no monte de Hor.
40
E o cananeu, rei de Arade, que habitava ao sul na terra de Canaã, ouviu como haviam vindo os filhos de Israel.
41
E partidos do monte de Hor, assentaram em Zalmona.
42
E partidos de Zalmona, assentaram em Punom.
43
E partidos de Punom, assentaram em Obote.
44
E partidos de Obote, assentaram em Ijé-Abarim; no termo de Moabe.
45
E partidos de Ijé-Abarim, assentaram em Dibom-Gade.
46
E partidos de Dibom-Gade, assentaram em Almom-Diblataim.
47
E partidos de Almom-Diblataim, assentaram nos montes de Abarim, diante de Nebo.
48
E partidos dos montes de Abarim, assentaram nos campos de Moabe, junto ao Jordão de Jericó.
49
Finalmente assentaram junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nos campos de Moabe.
50
E falou o SENHOR a Moisés nos campos de Moabe junto ao Jordão de Jericó, dizendo:
51
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão à terra de Canaã,
52
Expulsareis a todos os moradores do país de diante de vós, e destruireis todas suas imagens esculpidas, e todas suas imagens de fundição, e arruinareis todos os seus altos;
53
E expulsareis os moradores da terra, e habitareis nela; porque eu a dei a vós para que a possuais.
54
E herdareis a terra por sortes por vossas famílias: aos muitos dareis muito por sua herança, e aos poucos dareis menos por herança sua: onde lhe sair a sorte, ali a terá cada um: pelas tribos de vossos pais herdareis.
55
E se não expulsardes os moradores do país de diante de vós, sucederá que os que deixardes deles serão por aguilhões em vossos olhos, e por espinhos em vossos lados, e vos afligirão sobre a terra em que vós habitardes.
56
Será também, que farei a vós como eu pensei fazer a eles.
34
1
E o SENHOR falou a Moisés, dizendo:
2
Manda aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra de Canaã, a saber, a terra que vos há de cair em herança, a terra de Canaã segundo seus termos;
3
Tereis o lado do sul desde o deserto de Zim até os termos de Edom; e vos será o termo do sul ao extremo do mar salgado até o oriente:
4
E este termo vos irá rodeando desde o sul até a subida de Acrabim, e passará até Zim; e suas saídas serão do sul a Cades-Barneia; e sairá a Hazar-Adar, e passará até Azmom;
5
E rodeará este termo, desde Azmom até o ribeiro do Egito, e seus limites serão ao ocidente.
6
E o termo ocidental vos será o grande mar: este termo vos será o termo ocidental.
7
E o termo do norte será este: desde o grande mar vos assinalareis o monte de Hor;
8
Do monte de Hor assinalareis à entrada de Hamate, e serão as saídas daquele termo a Zedade;
9
E sairá este termo a Zifrom, e serão seus limites em Hazar-Enã: este vos será o termo do norte.
10
E por termo ao oriente vos assinalareis desde Hazar-Enã até Sefã;
11
E baixará este termo desde Sefã a Ribla, ao oriente de Aim: e descerá o termo, e chegará à costa do mar de Quinerete ao oriente;
12
Depois descerá este termo ao Jordão, e serão suas saídas ao mar Salgado: esta será vossa terra: por seus termos ao redor.
13
E mandou Moisés aos filhos de Israel, dizendo: Esta é a terra que herdareis por sorte, a qual mandou o SENHOR que desse às nove tribos, e à meia tribo:
14
Porque a tribo dos filhos de Rúben segundo as casas de seus pais, e a tribo dos filhos de Gade segundo as casas de seus pais, e a meia tribo de Manassés, tomaram sua herança:
15
Duas tribos e meia tomaram sua herança desta parte do Jordão de Jericó ao oriente, ao oriente.
16
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
17
Estes são os nomes dos homens que vos possuirão a terra: Eleazar o sacerdote, e Josué filho de Num.
18
Tomareis também de cada tribo um príncipe, para dar a possessão da terra.
19
E estes são os nomes dos homens: Da tribo de Judá, Calebe filho de Jefoné.
20
E da tribo dos filhos de Simeão, Samuel filho de Amiúde.
21
Da tribo de Benjamim; Elidade filho de Quislom.
22
E da tribo dos filhos de Dã, o príncipe Buqui filho de Jogli.
23
Dos filhos de José: da tribo dos filhos de Manassés, o príncipe Haniel filho de Éfode.
24
E da tribo dos filhos de Efraim, o príncipe Quemuel filho de Siftã.
25
E da tribo dos filhos de Zebulom, o príncipe Elizafã filho de Parnaque.
26
E da tribo dos filhos de Issacar, o príncipe Paltiel filho de Azã.
27
E da tribo dos filhos de Aser, o príncipe Aiúde filho de Selomi.
28
E da tribo dos filhos de Naftali, o príncipe Pedael filho de Amiúde.
29
Estes são aos que mandou o SENHOR que fizessem a partição da herança aos filhos de Israel na terra de Canaã.
35
1
E falou o SENHOR a Moisés nos campos de Moabe, junto ao Jordão de Jericó, dizendo:
2
Manda aos filhos de Israel, que deem aos levitas da possessão de sua herança cidades em que habitem: Também dareis aos levitas campos de essas cidades ao redor delas.
3
E terão eles as cidades para habitar, e os campos delas serão para seus animais, e para seus gados, e para todos seus animais.
4
E os campos das cidades que dareis aos levitas, serão mil côvados ao redor, desde o muro da cidade para fora.
5
Logo medireis fora da cidade à parte do oriente dois mil côvados, e à parte do sul dois mil côvados, e à parte do ocidente dois mil côvados, e à parte do norte dois mil côvados, e a cidade em meio: isto terão pelos campos das cidades.
6
E das cidades que dareis aos levitas, seis cidades serão de refúgio, as quais dareis para que o homicida se acolha ali: e também destas dareis quarenta e duas cidades.
7
Todas as cidades que dareis aos levitas serão quarenta e oito cidades; elas com seus campos.
8
E as cidades que deres da herança dos filhos de Israel, do que muito tomareis muito, e do que pouco tomareis pouco: cada um dará de suas cidades aos levitas segundo a possessão que herdará.
9
E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
10
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes passado o Jordão à terra de Canaã,
11
Assinalareis para vós cidades, tereis cidades de refúgio, para onde fuja o homicida que ferir a algum de morte por acidente.
12
E vos serão aquelas cidades por refúgio do parente, e não morrerá o homicida até que esteja a juízo diante da congregação.
13
Das cidades, pois, que dareis, tereis seis cidades de refúgio.
14
Três cidades dareis desta parte do Jordão, e três cidades dareis na terra de Canaã; as quais serão cidades de refúgio.
15
Estas seis cidades serão para refúgio aos filhos de Israel, e ao peregrino, e ao que morar entre eles, para que fuja ali qualquer um que ferir de morte a outro por acidente.
16
E se com instrumento de ferro o ferir e morrer, homicida é; o homicida morrerá:
17
E se com pedra da mão, de que podia morrer, o ferir, e morrer, homicida é; o homicida morrerá.
18
E se com instrumento de madeira da mão, de que podia morrer, o ferir, e morrer, homicida é; o homicida morrerá.
19
O parente do morto, ele matará ao homicida: quando o encontrar, ele lhe matará.
20
E se por ódio o empurrou, ou lançou sobre ele alguma coisa por ciladas, e morre;
21
Ou por inimizade o feriu com sua mão, e morreu: o feridor morrerá; é homicida; o parente do morto matará ao homicida, quando o encontrar.
22
Mas se casualmente o empurrou sem inimizades, ou lançou sobre ele qualquer instrumento sem más intenções,
23
Ou bem, sem vê-lo, fez cair sobre ele alguma pedra, de que possa morrer, e morrer, e ele não era seu inimigo, nem procurava seu mal;
24
Então a congregação julgará entre o feridor e o parente do morto conforme estas leis:
25
E a congregação livrará ao homicida da mão do parente do morto, e a congregação o fará voltar à seu cidade de refúgio, à qual se havia acolhido; e morará nela até que morra o sumo sacerdote, o qual foi ungido com o azeite santo.
26
E se o homicida sair fora do termo de sua cidade de refúgio, à qual se refugiou,
27
E o parente do morto lhe achar fora do termo da cidade de sua acolhida, e o parente do morto ao homicida matar, não se lhe culpará por isso:
28
Pois em sua cidade de refúgio deverá aquele habitar até que morra o sumo sacerdote: e depois que morrer o sumo sacerdote, o homicida voltará à terra de sua possessão.
29
E estas coisas vos serão por ordenança de regulamento por vossas gerações, em todas as vossas habitações.
30
Qualquer um que ferir a alguém, por dito de testemunhas, morrerá o homicida: mas uma só testemunha não fará fé contra alguma pessoa para que morra.
31
E não tomareis preço pela vida do homicida; porque está condenado a morte: mas inevitavelmente morrerá.
32
Nem tampouco tomareis preço do que fugiu à sua cidade de refúgio, para que volte a viver em sua terra, até que morra o sacerdote.
33
E não contaminareis a terra onde estiverdes: porque este sangue profanará a terra: e a terra não será expiada do sangue que foi derramado nela, a não ser pelo sangue do que a derramou.
34
Não contamineis, pois, a terra onde habitais, em meio da qual eu habito; porque eu o SENHOR habito em meio dos filhos de Israel.
36
1
E chegaram os príncipes dos pais da família de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José; e falaram diante de Moisés, e dos príncipes, cabeças de pais dos filhos de Israel,
2
E disseram: o SENHOR mandou a meu senhor que por sorte desse a terra aos filhos de Israel em possessão: também mandou o SENHOR a meu senhor, que dê a possessão de Zelofeade nosso irmão a suas filhas;
3
As quais, se se casarem com alguns dos filhos das outras tribos dos filhos de Israel, a herança delas será assim tirada da herança de nossos pais, e será acrescentada à herança da tribo a que serão unidas: e será removida da porção de nossa herança.
4
E quando vier o jubileu dos filhos de Israel, a herança delas será acrescentada à herança da tribo de seus maridos; e assim a herança delas será removida da herança da tribo de nossos pais.
5
Então Moisés mandou aos filhos de Israel por dito do SENHOR, dizendo: A tribo dos filhos de José fala corretamente.
6
Isto é o que mandou o SENHOR acerca das filhas de Zelofeade, dizendo: Casem-se como a elas lhes satisfizer, porém na família da tribo de seu pai se casarão;
7
Para que a herança dos filhos de Israel não seja passada de tribo em tribo; porque cada um dos filhos de Israel se achegará à herança da tribo de seus pais.
8
E qualquer filha que possuir herança das tribos dos filhos de Israel, com algum da família da tribo de seu pai se casará, para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais.
9
E não ande a herança rodando de uma tribo a outra: mas cada uma das tribos dos filhos de Israel se chegue à sua herança.
10
Como o SENHOR mandou a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade.
11
E assim Maalá, e Tirsa, e Hogla, e Milca, e Noa, filhas de Zelofeade, se casaram com filhos de seus tios:
12
Da família dos filhos de Manassés, filho de José, foram mulheres; e a herança delas ficou na tribo da família de seu pai.
13
Estes são os mandamentos e os estatutos que mandou o SENHOR por meio de Moisés aos filhos de Israel nos campos de Moabe, junto ao Jordão de Jericó.
Deuteronômio
1
1
Estas são as palavras que falou Moisés a todo Israel desta parte do Jordão no deserto, na planície diante do mar Vermelho, entre Parã, e Tofel, e Labã, e Hazerote, e Di-Zaabe.
2
Onze jornadas há desde Horebe, caminho do monte de Seir, até Cades-Barneia.
3
E foi, que aos quarenta anos, no mês décimo primeiro, ao primeiro dia do mês, Moisés falou aos filhos de Israel conforme todas as coisas que o SENHOR lhe havia mandado acerca deles;
4
Depois que feriu a Seom rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e a Ogue rei de Basã, que habitava em Astarote em Edrei:
5
Desta parte do Jordão, em terra de Moabe, resolveu Moisés declarar esta lei, dizendo:
6
O SENHOR nosso Deus nos falou em Horebe, dizendo: Demais haveis estado neste monte;
7
Voltai-vos, parti-vos e ide ao monte dos amorreus, e a todos seus vizinhos, na planície, no monte, e nos vales, e ao sul, e à costa do mar, à terra dos cananeus, e o Líbano, até o grande rio, o rio Eufrates.
8
Olhai, eu dei a terra em vossa presença; entrai e possuí a terra que o SENHOR jurou a vossos pais Abraão, Isaque, e Jacó, que lhes daria a eles e à sua descendência depois deles.
9
E eu vos falei então, dizendo: Eu não posso vos levar só:
10
O SENHOR vosso Deus vos multiplicou, e eis que sois hoje vós como as estrelas do céu em abundância.
11
O SENHOR Deus de vossos pais acrescente sobre vós como sois mil vezes, e vos abençoe, como vos prometeu!
12
Como levarei eu só vossos problemas, vossas cargas, e vossos pleitos?
13
Dai-me dentre vós, de vossas tribos, homens sábios e entendidos e experientes, para que eu os ponha por vossos chefes.
14
E me respondestes, e dissestes: Bom é fazer o que disseste.
15
E tomei os principais de vossas tribos, homens sábios e experientes, e os pus por chefes sobre vós, chefes de milhares, e chefes de centenas, e chefes de cinquenta, e líderes de dez, e governadores a vossas tribos.
16
E então mandei a vossos juízes, dizendo: Ouvi entre vossos irmãos, e julgai justamente entre o homem e seu irmão, e o que lhe é estrangeiro.
17
Não tenhais acepção de pessoas no juízo: tanto ao pequeno como ao grande ouvireis: não tereis temor de ninguém, porque o juízo é de Deus: e a causa que vos for difícil, a trareis a mim, e eu a ouvirei.
18
Eu vos mandei, pois, naquele tempo tudo o que havíeis de fazer.
19
E partidos de Horebe, andamos todo aquele grande e terrível deserto que vistes, pelo caminho do monte dos amorreus, como o SENHOR nosso Deus nos mandou; e chegamos até Cades-Barneia.
20
Então vos disse: Chegastes ao monte dos amorreus, o qual o SENHOR nosso Deus nos dá.
21
Olha, o SENHOR teu Deus deu diante de ti a terra: sobe e possui-a, como o SENHOR o Deus de teus pais te disse; não temas nem desmaies.
22
E aproximastes a mim todos vós, e dissestes: Enviemos homens diante de nós, que nos reconheçam a terra e nos tragam de volta relato do caminho por onde temos de subir, e das cidades aonde temos de chegar.
23
E o dito me apareceu bem: e tomei doze homens de vós, um homem por tribo:
24
E se encaminharam, e subiram ao monte, e chegaram até o vale de Escol, e reconheceram a terra.
25
E tomaram em suas mãos do fruto do país, e o trouxeram a nós, e nos contaram, e disseram: É boa a terra que o SENHOR nosso Deus nos dá.
26
Porém não quisestes subir, antes fostes rebeldes ao dito do SENHOR vosso Deus;
27
E murmurastes em vossas tendas, dizendo: Porque o SENHOR nos aborrecia, nos tirou da terra do Egito, para entregar-nos em mão dos amorreus para nos destruir.
28
Para onde subimos? Nossos irmãos fizeram desfalecer nosso coração, dizendo: Este povo é maior e mais alto que nós, as cidades grandes e muradas até o céu; e também vimos ali filhos de gigantes.
29
Então vos disse: Não temais, nem tenhais medo deles.
30
O SENHOR vosso Deus, o qual vai diante de vós, ele lutará por vós, conforme todas as coisas que fez por vós no Egito diante vossos olhos;
31
E no deserto viste que o SENHOR teu Deus te trouxe, como traz o homem a seu filho, por todo o caminho que andastes, até que viestes a este lugar.
32
E ainda com isto não crestes no SENHOR vosso Deus,
33
O qual ia diante de vós pelo caminho, para reconhecer-vos o lugar onde havíeis de assentar o acampamento, com fogo de noite para vos mostrar o caminho por onde andásseis, e com nuvem de dia.
34
E ouviu o SENHOR a voz de vossas palavras, e irou-se, e jurou dizendo:
35
Não verá homem algum destes desta má geração, a boa terra que jurei havia de dar a vossos pais,
36
Exceto Calebe filho de Jefoné: ele a verá, e a ele lhe darei a terra que pisou, e a seus filhos; porque cumpriu em seguir ao SENHOR.
37
E também contra mim se irou o SENHOR por vós, dizendo: Tampouco tu entrarás ali:
38
Josué filho de Num, que está diante de ti, ele entrará ali: anima-o; porque ele a fará herdar a Israel.
39
E vossas crianças, das quais dissestes serão por presa, e vossos filhos que não sabem hoje bem nem mal, eles entrarão ali, e a eles a darei, e eles a herdarão.
40
E vós voltai-vos, e parti-vos ao deserto caminho do mar Vermelho.
41
Então respondestes e me dissestes: Pecado temos contra o SENHOR; nós subiremos e lutaremos, conforme tudo o que o SENHOR nosso Deus nos mandou. E vos armastes cada um de suas armas de guerra, e vos preparastes para subir ao monte.
42
E o SENHOR me disse: Dize-lhes: Não subais, nem luteis, pois não estou entre vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos.
43
E vos falei, e não destes ouvido; antes fostes rebeldes ao dito do SENHOR, e persistindo com altivez, subistes ao monte.
44
E saíram os amorreus, que habitavam naquele monte, a vosso encontro, e vos perseguiram, como fazem as vespas, e vos derrotaram em Seir, perseguindo-vos até Hormá.
45
E voltastes, e chorastes diante do SENHOR; mas o SENHOR não escutou vossa voz, nem vos prestou ouvido.
46
E estivestes em Cades por muitos dias, como nos dias que estivestes.
2
1
E voltamos, e partimo-nos ao deserto caminho do mar Vermelho, como o SENHOR me havia dito; e rodeamos o monte de Seir por muitos dias.
2
E o SENHOR me falou, dizendo:
3
Demais rodeastes este monte; voltai-vos ao norte.
4
E manda ao povo, dizendo: Passando vós pelo termo de vossos irmãos os filhos de Esaú, que habitam em Seir, eles terão medo de vós; mas vós guardai-vos muito:
5
Não vos metais com eles; que não vos darei de sua terra nem ainda a pisadura da planta de um pé; porque eu dei por herança a Esaú o monte de Seir.
6
Comprareis deles por dinheiro os alimentos, e comereis; e também comprareis deles a água, e bebereis:
7
Pois o SENHOR teu Deus te abençoou em toda obra de tuas mãos: ele sabe que andas por este grande deserto: estes quarenta anos o SENHOR teu Deus foi contigo; e nenhuma coisa te faltou.
8
E passamos por nossos irmãos os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, pelo caminho da planície de Elate e de Eziom-Geber. E voltamos, e passamos caminho do deserto de Moabe.
9
E o SENHOR me disse: Não perturbeis a Moabe, nem te empenhes com eles em guerra, que não te darei possessão de sua terra; porque eu dei a Ar por herança aos filhos de Ló.
10
(Os emins habitaram nela antes, povo grande, e numeroso, e alto como gigantes:
11
Por gigantes eram eles também contados, como os anaquins; e os moabitas os chamam emins.
12
E em Seir habitaram antes os horeus, aos quais os filhos de Esaú expulsaram; e os destruíram de diante de si, e moraram em lugar deles; como fez Israel na terra de sua possessão que lhes deu o SENHOR.)
13
Levantai-vos agora, e passai o ribeiro de Zerede. E passamos o ribeiro de Zerede.
14
E os dias que andamos de Cades-Barneia até que passamos o ribeiro de Zerede, foram trinta e oito anos; até que se acabou toda a geração dos homens de guerra do meio do acampamento, como o SENHOR lhes havia jurado.
15
E também a mão do SENHOR foi sobre eles para destruí-los do meio do campo, até acabá-los.
16
E aconteceu que quando se acabaram de morrer todos os homens de guerra dentre o povo,
17
O SENHOR me falou, dizendo:
18
Tu passarás hoje o termo de Moabe, a Ar,
19
E te aproximarás diante dos filhos de Amom: não os perturbeis, nem te metas com eles; porque não te tenho de dar possessão da terra dos filhos de Amom; que aos filhos de Ló a dei por herança.
20
(Por terra de gigantes foi também ela tida: habitaram nela gigantes em outro tempo, aos quais os amonitas chamavam zanzumins;
21
Povo grande, e numeroso, e alto, como os anaquins; aos quais o SENHOR destruiu de diante dos amonitas, os quais lhes sucederam, e habitaram em seu lugar:
22
Como fez com os filhos de Esaú, que habitavam em Seir, de diante dos quais destruiu aos horeus; e eles lhes sucederam, e habitaram em seu lugar até hoje.
23
E aos aveus que habitavam em vilas até Gaza, os caftoreus que saíram de Caftor os destruíram, e habitaram em seu lugar.)
24
Levantai-vos, parti, e passai o ribeiro de Arnom: eis que dei em tua mão a Seom rei de Hesbom, amorreu, e a sua terra: começa a tomar possessão, e empenha-te com ele em guerra.
25
Hoje começarei a pôr teu medo e teu espanto sobre os povos debaixo de todo o céu, os quais ouvirão tua fama, e tremerão, e se angustiarão diante de ti.
26
E enviei mensageiros desde o deserto de Quedemote a Seom rei de Hesbom, com palavras de paz, dizendo:
27
Passarei por tua terra pelo caminho: pelo caminho irei, sem apartar-me à direita nem à esquerda:
28
A comida me venderás por dinheiro e comerei: a água também me darás por dinheiro, e beberei: somente passarei a pé;
29
Como o fizeram comigo os filhos de Esaú que habitavam em Seir, e os moabitas que habitavam em Ar; até que passe o Jordão à terra que nos dá o SENHOR nosso Deus.
30
Mas Seom rei de Hesbom não quis que passássemos pelo território seu; porque o SENHOR teu Deus havia endurecido seu espírito, e obstinado seu coração para entregá-lo em tua mão, como hoje.
31
E disse-me o SENHOR: Eis que eu comecei a dar diante de ti a Seom e a sua terra; começa a tomar possessão, para que herdes sua terra.
32
E saiu-nos Seom ao encontro, ele e todo seu povo, para lutar em Jaza.
33
Mas o SENHOR nosso Deus o entregou diante de nós; e ferimos a ele e a seus filhos, e a todo seu povo.
34
E tomamos então todas suas cidades, e destruímos todas as cidades, homens, e mulheres, e crianças; não deixamos ninguém:
35
Somente tomamos para nós os animais, e os despojos das cidades que havíamos tomado.
36
Desde Aroer, que está junto à beira do ribeiro de Arnom, e a cidade que está no ribeiro, até Gileade, não houve cidade que escapasse de nós: todas as entregou o SENHOR nosso Deus em nosso poder.
37
Somente à terra dos filhos de Amom não chegaste, nem a tudo o que está à beira do ribeiro de Jaboque nem às cidades do monte, nem a lugar algum que o SENHOR nosso Deus havia proibido.
3
1
E voltamos, e subimos caminho de Basã, e saiu-nos ao encontro Ogue rei de Basã para lutar, ele e todo seu povo, em Edrei.
2
E disse-me o SENHOR: Não tenhas medo dele, porque em tua mão entreguei a ele e a todo seu povo, e sua terra: e farás com ele como fizeste com Seom rei amorreu, que habitava em Hesbom.
3
E o SENHOR nosso Deus entregou também em nossa mão a Ogue rei de Basã, e a todo seu povo, ao qual ferimos até não restar dele ninguém.
4
E tomamos então todas suas cidades; não restou cidade que não lhes tomássemos: sessenta cidades, toda a terra de Argobe, do reino de Ogue em Basã.
5
Todas estas eram cidades fortificadas com alto muro, com portas e barras; sem outras muito muitas cidades sem muro.
6
E as destruímos, como fizemos a Seom rei de Hesbom, destruindo em toda cidade homens, mulheres, e crianças.
7
E tomamos para nós todos os animais, e os despojos das cidades.
8
Também tomamos naquele tempo da mão de dois reis amorreus que estavam desta parte do Jordão, a terra desde o ribeiro de Arnom até o monte de Hermom:
9
(Os sidônios chamam a Hermom Siriom; e os amorreus, Senir:)
10
Todas as cidades da planície, e todo Gileade, e todo Basã até Salcá e Edrei, cidades do reino de Ogue em Basã.
11
Porque somente Ogue rei de Basã havia restado dos gigantes que restaram. Eis que sua cama, uma cama de ferro, não está em Rabá dos filhos de Amom?; o comprimento dela de nove côvados, e sua largura de quatro côvados, ao côvado de um homem.
12
E esta terra que herdamos então desde Aroer, que está ao ribeiro de Arnom, e a metade do monte de Gileade com suas cidades, dei aos rubenitas e aos gaditas:
13
E o resto de Gileade, e todo Basã, do reino de Ogue, dei o à meia tribo de Manassés; toda a terra de Argobe, todo Basã, que se chamava a terra dos gigantes.
14
Jair filho de Manassés tomou toda a terra de Argobe até o termo dos gessuritas e dos maacatitas; e chamou-a de seu nome Basã-Havote-Jair, até hoje.
15
E a Maquir dei a Gileade.
16
E aos rubenitas e gaditas dei de Gileade até o ribeiro de Arnom, o meio do ribeiro por termo; até o ribeiro de Jaboque, termo dos filhos de Amom:
17
Assim como a campina, e o Jordão, e o termo, desde Quinerete até o mar da planície, o mar Salgado, as encostas abaixo do Pisga ao oriente.
18
E vos mandei então, dizendo: O SENHOR vosso Deus vos deu esta terra para que a possuais: passareis armados diante de vossos irmãos os filhos de Israel todos os valentes.
19
Somente vossas mulheres, vossas crianças, e vossos gados, (eu sei que tendes muito gado,) ficarão em vossas cidades que vos dei,
20
Até que o SENHOR dê repouso a vossos irmãos, assim como a vós, e herdem também eles a terra que o SENHOR vosso Deus lhes dá à outra parte do Jordão: então vos voltareis cada um a sua herança que eu vos dei.
21
Mandei também a Josué então, dizendo: Teus olhos viram tudo o que o SENHOR vosso Deus fez àqueles dois reis: assim fará o SENHOR a todos os reinos aos quais passarás tu.
22
Não os temais; que o SENHOR vosso Deus, ele é o que luta por vós.
23
E orei ao SENHOR naquele tempo, dizendo:
24
Senhor DEUS, tu começaste a mostrar a teu servo tua grandeza, e tua mão forte: porque que deus há no céu nem na terra que faça segundo tuas obras, e segundo tuas valentias?
25
Passe eu, rogo-te, e veja aquela terra boa, que está à parte ali do Jordão, aquele bom monte, e o Líbano.
26
Mas o SENHOR se havia irado contra mim por causa de vós, pelo qual não me ouviu: e disse-me o SENHOR: Basta-te, não me fales mais deste negócio.
27
Sobe ao cume do Pisga, e ergue teus olhos ao ocidente, e ao norte, e ao sul, e ao oriente, e vê por teus olhos: porque não passarás este Jordão.
28
E manda a Josué, e anima-o, e conforta-o; porque ele há de passar diante deste povo, e ele lhes fará herdar a terra que verás.
29
E paramos no vale diante de Bete-Peor.
4
1
Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e regulamentos que eu vos ensino, para que os executeis, e vivais, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR o Deus de vossos pais te dá.
2
Não acrescentareis à palavra que eu vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do SENHOR vosso Deus que eu vos ordeno.
3
Vossos olhos viram o que fez o SENHOR por motivo de Baal-Peor; que a todo homem que foi atrás de Baal-Peor destruiu o SENHOR teu Deus do meio de ti.
4
Mas vós que vos achegastes ao SENHOR vosso Deus, todos estais vivos hoje.
5
Olhai, eu vos ensinei estatutos e regulamentos, como o SENHOR meu Deus me mandou, para que façais assim em meio da terra na qual entrais para possuí-la.
6
Guardai-os, pois, e ponde-os por obra: porque esta é vossa sabedoria e vossa inteligência aos olhos dos povos, os quais ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Certamente povo sábio e entendido, gente grande é esta.
7
Porque que gente grande há que tenha os deuses próximo a si, como o está o SENHOR nosso Deus em tudo quanto lhe pedimos?
8
E que gente grande há que tenha estatutos e regulamentos justos, como é toda esta lei que eu ponho hoje diante de vós?
9
Portanto, guarda-te, e guarda tua alma com empenho, que não te esqueças das coisas que teus olhos viram, nem se apartem de teu coração todos os dias de tua vida: e as ensinarás a teus filhos, e aos filhos de teus filhos;
10
No dia que estiveste diante do SENHOR teu Deus em Horebe, quando o SENHOR me disse: Junta-me o povo, para que eu lhes faça ouvir minhas palavras, as quais aprenderão, para temer-me todos os dias que viverem sobre a terra: e as ensinarão a seus filhos;
11
E vos aproximastes, e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até em meio dos céus com trevas, nuvem, e escuridão.
12
E falou o SENHOR convosco do meio do fogo: ouvistes a voz de suas palavras, mas a exceção de ouvir a voz, nenhuma forma vistes:
13
E ele vos anunciou seu pacto, o qual vos mandou pôr por obra, os dez mandamentos; e escreveu-os em duas tábuas de pedra.
14
A mim também me mandou o SENHOR então ensinar-vos os estatutos e regulamentos, para que os pusestes por obra na terra à qual passais para possuí-la.
15
Guardai pois muito vossas almas: pois nenhuma forma vistes no dia que o SENHOR falou convosco do meio do fogo:
16
Para que não vos corrompais, e façais para vós escultura, imagem de forma alguma, efígie de macho ou fêmea,
17
Figura de algum animal que seja na terra, forma de ave alguma de asas que voe pelo ar,
18
Figura de nenhum animal que vá arrastando pela terra, forma de peixe algum que haja na água debaixo da terra:
19
E para que levantando teus olhos ao céu, e vendo o sol e a lua e as estrelas, e todo o exército do céu, não sejas incitado, e te inclines a eles, e lhes sirvas; que o SENHOR teu Deus os concedeu a todos os povos debaixo de todos os céus.
20
Porém a vós o SENHOR vos tomou, e vos tirou do forno de ferro, do Egito, para que lhe sejais por povo de herança como neste dia.
21
E o SENHOR se irou contra mim sobre vossos negócios, e jurou que eu não passaria o Jordão, nem entraria na boa terra, que o SENHOR teu Deus te dá por herança.
22
Assim eu vou a morrer nesta terra; e não passo o Jordão: mas vós passareis, e possuireis aquela boa terra.
23
Guardai-vos que não vos esqueçais do pacto do SENHOR vosso Deus, que ele estabeleceu convosco, e vos façais escultura ou imagem de qualquer coisa, que o SENHOR teu Deus te proibiu.
24
Porque o SENHOR teu Deus é fogo que consome, Deus zeloso.
25
Quando houverdes gerado filhos e netos, e houverdes envelhecido na terra, e vos corromperdes, e fizerdes escultura ou imagem de qualquer coisa, e fizerdes mal aos olhos do SENHOR vosso Deus, para irá-lo;
26
Eu ponho hoje por testemunhas ao céu e à terra, que logo perecereis totalmente da terra até a qual passais o Jordão para possuí-la: não estareis nela longos dias sem que sejais destruídos.
27
E o SENHOR vos espalhará entre os povos, e restareis poucos em número entre as nações às quais vos levará o SENHOR:
28
E servireis ali a deuses feitos das mãos de homens, a madeira e a pedra, que não vem, nem ouvem, nem comem, nem cheiram.
29
Mas se desde ali buscares ao SENHOR teu Deus, o acharás, se o buscares de todo teu coração e de toda tua alma.
30
Quando estiveres em angústia, e te alcançarem todas estas coisas, se nos últimos dias te voltares ao SENHOR teu Deus, e ouvires sua voz;
31
Porque Deus misericordioso é o SENHOR teu Deus; não te deixará, nem te destruirá, nem se esquecerá do pacto de teus pais que lhes jurou.
32
Porque pergunta agora dos tempos passados, que foram antes de ti, desde o dia que criou Deus ao homem sobre a terra, e desde um fim do céu ao outro, se se fez coisa semelhante a esta grande coisa, ou se tenha ouvido outra como ela.
33
Ouviu povo a voz de Deus, que falasse do meio do fogo, como tu a ouviste, e viveste?
34
Ou experimentou Deus a vir a tomar para si nação do meio de outra nação, com provas, com sinais, com milagres, e com guerra, e mão forte, e braço estendido, e grandes espantos, segundo todas as coisas que fez convosco o SENHOR vosso Deus no Egito diante de teus olhos?
35
A ti te foi mostrado, para que soubesses que o SENHOR ele é Deus; não há mais além dele.
36
Dos céus te fez ouvir sua voz, para ensinar-te: e sobre a terra te mostrou seu grande fogo: e ouviste suas palavras do meio do fogo.
37
E porquanto ele amou a teus pais, escolheu sua descendência depois deles, e te tirou diante de si do Egito com seu grande poder;
38
Para lançar de diante de ti nações grandes e mais fortes que tu, e para te introduzir, e dar-te sua terra por herança, como hoje.
39
Aprende pois hoje, e medita em teu coração que o SENHOR ele é o Deus acima no céu, e abaixo sobre a terra; não há outro.
40
E guarda seus estatutos e seus mandamentos, que eu te mando hoje, para que te vá bem a ti e a teus filhos depois de ti, e prolongues teus dias sobre a terra que o SENHOR teu Deus te dá para sempre.
41
Então separou Moisés três cidades desta parte do Jordão ao oriente,
42
Para que fugisse ali o homicida que matasse a seu próximo por acidente, sem haver tido inimizade com ele desde ontem nem antes de ontem; e que fugindo de uma vez destas cidades salvara a vida:
43
A Bezer no deserto, em terra da planície, dos rubenitas; e a Ramote em Gileade, dos gaditas; e a Golã em Basã, dos de Manassés.
44
Esta, pois, é a lei que Moisés propôs diante dos filhos de Israel.
45
Estes são os testemunhos, e os estatutos, e os regulamentos, que Moisés notificou aos filhos de Israel, quando houveram saído do Egito;
46
Desta parte do Jordão, no vale diante de Bete-Peor, na terra de Seom rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, ao qual feriu Moisés com os filhos de Israel, quando saíram do Egito:
47
E possuíram sua terra, e a terra de Ogue rei de Basã; dois reis dos amorreus que estavam desta parte do Jordão, ao oriente:
48
Desde Aroer, que está junto à beira do ribeiro de Arnom, até o monte de Sião, que é Hermom;
49
E toda a planície desta parte do Jordão, ao oriente, até o mar da planície, as encostas das águas abaixo do Pisga.
5
1
E chamou Moisés a todo Israel, e disse-lhes: Ouve, Israel, os estatutos e regulamentos que eu pronuncio hoje em vossos ouvidos: e aprendei-os, e guardai-os, para praticá-los.
2
O SENHOR nosso Deus fez pacto conosco em Horebe.
3
Não com nossos pais fez o SENHOR este pacto, a não ser conosco todos os que estamos aqui hoje vivos.
4
Face a face falou o SENHOR convosco no monte do meio do fogo,
5
(Eu estava então entre o SENHOR e vós, para vos anunciar a palavra do SENHOR; porque vós tivestes temor do fogo, e não subistes ao monte;) dizendo:
6
Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, de casa de servos.
7
Não terás deuses estranhos diante de mim.
8
Não farás para ti escultura, nem imagem alguma de coisa que está acima nos céus, ou abaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra:
9
Não te inclinarás a elas nem lhes servirás: porque eu sou o SENHOR teu Deus, forte, zeloso, que visito a iniquidade dos pais sobre os filhos, e sobre a terceira geração, e sobre a quarta, aos que me aborrecem,
10
E que faço misericórdia a milhares aos que me amam, e guardam meus mandamentos.
11
Não tomarás em vão o nome do SENHOR teu Deus; porque o SENHOR não dará por inocente ao que tomar em vão seu nome.
12
Guardarás o dia do repouso para santificá-lo, como o SENHOR teu Deus te mandou.
13
Seis dias trabalharás e farás toda tua obra:
14
Mas no sétimo é repouso ao SENHOR teu Deus: nenhuma obra farás tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem tua boi, nem tua asno, nem nenhum animal teu, nem tua peregrino que está dentro de tuas portas: para que descanse teu servo e tua serva como
15
E lembra-te que foste servo em terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido: pelo qual o SENHOR teu Deus te mandou que guardes no dia do repouso.
16
Honra a teu pai e a tua mãe, como o SENHOR teu Deus te mandou, para que sejam prolongados teus dias, e para que te vá bem sobre a terra que o SENHOR teu Deus te dá.
17
Não cometerás homicídio.
18
Não adulterarás.
19
Não furtarás.
20
Não dirás falso testemunho contra teu próximo.
21
Não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem desejarás a casa de teu próximo, nem sua terra, nem seu servo, nem sua serva, nem seu boi, nem seu asno, nem nenhuma coisa que seja de teu próximo.
22
Estas palavras falou o SENHOR a toda vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridão, a grande voz: e não acrescentou mais. E escreveu-os em duas tábuas de pedra, as quais deu a mim.
23
E aconteceu, que como vós ouvistes a voz do meio das trevas, e vistes ao monte que ardia em fogo, aproximastes a mim todos os príncipes de vossas tribos, e vossos anciãos;
24
E dissestes: Eis que, o SENHOR nosso Deus nos mostrou sua glória e sua grandeza, e ouvimos sua voz do meio do fogo: hoje vimos que o SENHOR fala ao homem, e este vive.
25
Agora pois, por que morreremos? Que este grande fogo nos consumirá: se voltarmos a ouvir a voz do SENHOR nosso Deus, morreremos.
26
Porque, que é toda carne, para que ouça a voz do Deus vivente que fala do meio do fogo, como nós a ouvimos, e viva?
27
Chega tu, e ouve todas as coisas que disser o SENHOR nosso Deus; e tu nos dirás todo o que o SENHOR nosso Deus te disser, e nós ouviremos e faremos.
28
E ouviu o SENHOR a voz de vossas palavras, quando me faláveis; e disse-me o SENHOR: Ouvi a voz das palavras deste povo, que eles te falaram: bem está tudo o que disseram.
29
Quem dera que tivessem tal coração, que me temessem, e guardassem todos os dias todos meus mandamentos, para que a eles e a seus filhos lhes fosse bem para sempre!
30
Vai, dize-lhes: Voltai-vos a vossas tendas.
31
E tu fica aqui comigo, e te direi todos os mandamentos, e estatutos, e regulamentos que lhes hás de ensinar, a fim que os ponham agora por obra na terra que eu lhes dou para possuí-la.
32
Olhai, pois, que façais como o SENHOR vosso Deus vos mandou: não vos desvieis à direita nem à esquerda;
33
Andai em todo caminho que o SENHOR vosso Deus vos mandou, para que vivais, e vos vá bem, e tenhais longos dias na terra que haveis de possuir.
6
1
Estes, pois são os mandamentos, estatutos, e regulamentos que o SENHOR vosso Deus mandou que vos ensinasse, para que os ponhais por obra na terra à qual passais vós para possuí-la:
2
Para que temas ao SENHOR teu Deus, guardando todos os seus estatutos e seus mandamentos que eu te mando, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias de tua vida, e que teus dias sejam prolongados.
3
Ouve, pois, ó Israel, e cuida de praticá-los, para que te vá bem, e sejais multiplicados, como te disse o SENHOR o Deus de teus pais, na terra que destila leite e mel.
4
Ouve, Israel: o SENHOR nosso Deus, o SENHOR um é:
5
E Amarás ao SENHOR teu Deus de todo teu coração, e de toda tua alma, e com todo tua poder.
6
E estas palavras que eu te mando hoje, estarão sobre teu coração:
7
E as repetirás a teus filhos, e falarás delas estando em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e quando te levantes:
8
E hás de atá-las por sinal em tua mão, e estarão por frontais entre teus olhos:
9
E as escreverás nos umbrais de tua casa, e em tuas entradas.
10
E será, quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra que jurou a teus pais Abraão, Isaque, e Jacó, que te daria; em cidades grandes e boas que tu não edificaste,
11
E casas cheias de todo ainda que tu não encheste, e cisternas cavadas, que tu não cavaste, vinhas e olivais que não plantaste: logo que comeres e te fartares,
12
Guarda-te que não te esqueças do SENHOR, que te tirou da terra do Egito, de casa de servos.
13
Ao SENHOR teu Deus temerás, e a ele servirás, e por seu nome jurarás.
14
Não andareis após deuses alheios, dos deuses dos povos que estão em vossos entornos:
15
Porque o Deus zeloso, o SENHOR teu Deus, em meio de ti está; para que não se inflame o furor do SENHOR teu Deus contra ti, e te destrua de sobre a face da terra.
16
Não tentareis ao SENHOR vosso Deus, como o tentastes em Massá.
17
Guardai cuidadosamente os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e seus testemunhos, e seus estatutos, que te mandou.
18
E farás o correto e bom aos olhos do SENHOR, para que te vá bem, e entres e possuas a boa terra que o SENHOR jurou a teus pais;
19
Para que ele expulse a todos os seus inimigos de diante de ti, como o SENHOR disse.
20
Quando amanhã te perguntar teu filho, dizendo: Que significam os testemunhos, e estatutos, e regulamentos, que o SENHOR nosso Deus vos mandou?
21
Então dirás a teu filho: Nós éramos servos de Faraó no Egito, e o SENHOR tirou do Egito com mão forte;
22
E deu o SENHOR sinais e milagres grandes e nocivos no Egito, sobre Faraó e sobre toda sua casa, diante de nossos olhos;
23
E tirou-nos dali, para trazer-nos e dar-nos a terra que jurou a nossos pais;
24
E mandou-nos o SENHOR que executássemos todos estes estatutos, e que temamos ao SENHOR nosso Deus, para que nos vá bem todos os dias, e para que nos dê vida, como hoje.
25
E teremos justiça quando cuidarmos de pôr por obra todos estes mandamentos diante do SENHOR nosso Deus, como ele nos mandou.
7
1
Quando o SENHOR teu Deus te houver introduzido na terra na qual tu hás de entrar para possuí-la, e houver expulsado de diante de ti muitas nações, aos heteus, aos gergeseus, e aos amorreus, e aos cananeus, e aos perizeus, e aos heveus, e aos jebuseus, sete nações maiores e mais fortes que tu;
2
E o SENHOR teu Deus as houver entregue diante de ti, e as ferires, por completo as destruirás: não farás com eles aliança, nem as pouparás.
3
E não aparentarás com eles: não darás tua filha a seu filho, nem tomarás a sua filha para teu filho.
4
Porque desviará a teu filho de me seguir, e servirão a deuses alheios; e o furor do SENHOR se acenderá sobre vós, e te destruirá logo.
5
Mas assim haveis de fazer com eles: destruireis seus altares, e quebrareis suas colunas sagradas, cortareis seus mastros de idolatria, e queimareis suas esculturas a fogo.
6
Porque tu és povo santo ao SENHOR teu Deus: o SENHOR teu Deus te escolheu para ser-lhe um povo especial, mais que todos os povos que estão sobre a face da terra.
7
Não por ser vós mais que todos os povos vos quis o SENHOR, e vos escolheu; porque vós éreis os menores de todos os povos:
8
Mas sim porque o SENHOR vos amou, e quis guardar o juramento que jurou a vossos pais, vos tirou o SENHOR com mão forte, e vos resgatou de casa de servos, da mão de Faraó, rei do Egito.
9
Conhece, pois, que o SENHOR teu Deus é Deus, Deus fiel, que guarda o pacto e a misericórdia aos que lhe amam e guardam seus mandamentos, até as mil gerações;
10
E que retribui em sua face ao que lhe aborrece, destruindo-o: nem o dilatará ao que lhe odeia, em sua face lhe retribuirá.
11
Guarda portanto os mandamentos, e estatutos, e regulamentos que eu te mando hoje que cumpras.
12
E será que, por haver ouvido estes regulamentos, e guardado e os praticado, o SENHOR teu Deus guardará contigo o pacto e a misericórdia que jurou a teus pais;
13
E te amará, e te abençoará, e te multiplicará, e abençoará o fruto de teu ventre, e o fruto de tua terra, e teu grão, e teu mosto, e teu azeite, a cria de tuas vacas, e os rebanhos de tuas ovelhas, na terra que jurou a teus pais que te daria.
14
Bendito serás mais que todos os povos: não haverá em ti homem nem mulher estéril, nem em teus animais.
15
E tirará o SENHOR de ti toda enfermidade; e todas as más pragas do Egito, que tu sabes, não as porá sobre ti, antes as porá sobre todos os que te odiarem.
16
E consumirás a todos os povos que te dá o SENHOR teu Deus: não os perdoará teu olho; nem servirás a seus deuses, que te será tropeço.
17
Quando disseres em teu coração: Estas nações são muitas mais que eu, como as poderei desarraigar?;
18
Não tenhas medo deles: lembra-te bem do que fez o SENHOR teu Deus com Faraó e com todo o Egito;
19
Das grandes provas que viram teus olhos, e dos sinais e milagres, e da mão forte e braço estendido com que o SENHOR teu Deus te tirou: assim fará o SENHOR teu Deus com todos os povos de cuja presença tu temerdes.
20
E também enviará o SENHOR teu Deus sobre eles vespas, até que pereçam os que restarem, e os que se houverem escondido de diante de ti.
21
Não desmaies diante deles, que o SENHOR teu Deus está em meio de ti, Deus grande e terrível.
22
E o SENHOR teu Deus expulsará a estas nações de diante de ti pouco a pouco: não as poderás acabar logo, para que os animais do campo não se aumentem contra ti.
23
Mas o SENHOR teu Deus as entregará diante de ti, e ele as quebrantará com grande destroço, até que sejam destruídos.
24
E ele entregará seus reis em tua mão, e tu destruirás o nome deles de debaixo do céu: ninguém te fará testa até que os destruas.
25
As esculturas de seus deuses queimarás no fogo: não cobiçarás prata nem ouro de sobre elas para tomá-lo para ti, para que não tropeces nisso, pois é abominação ao SENHOR teu Deus;
26
E não meterás abominação em tua casa, para que não sejas anátema como isso; por completo o aborrecerás e o abominarás; porque é anátema.
8
1
Cuidareis de pôr por obra todo mandamento que eu vos ordeno hoje, para que vivais, e sejais multiplicados, e entreis, e possuais a terra, da qual jurou o SENHOR a vossos pais.
2
E te lembrarás de todo o caminho por onde te trouxe o SENHOR teu Deus estes quarenta anos no deserto, para afligir-te, para provar-te, para saber o que estava em teu coração, se havias de guardar ou não seus mandamentos.
3
E te afligiu, e te fez ter fome, e te sustentou com maná, comida que não conhecias tu, nem teus pais a conheciam; para fazer-te saber que o homem não viverá de só pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.
4
Tua roupa nunca se envelheceu sobre ti, nem o pé se te inchou por estes quarenta anos.
5
Reconhece assim em teu coração, que como castiga o homem a seu filho, assim o SENHOR teu Deus te castiga.
6
Guardarás, pois, os mandamentos do SENHOR teu Deus, andando em seus caminhos, e temendo-o.
7
Porque o SENHOR teu Deus te introduz na boa terra, terra de ribeiros, de águas, de fontes, de mananciais que brotam por planícies e montes;
8
Terra de trigo e cevada, e de videiras, e figueiras, e romeiras; terra de olivas, de azeite, e de mel;
9
Terra na qual não comerás o pão com escassez, não te faltará nada nela; terra que suas pedras são ferro, e de seus montes cortarás bronze.
10
E comerás e te fartarás, e bendirás ao SENHOR teu Deus pela boa terra que te haverá dado.
11
Guarda-te, que não te esqueças do SENHOR teu Deus, para não observar seus mandamentos, e seus regulamentos, e seus estatutos, que eu te ordeno hoje:
12
Para que não aconteça talvez que comas e te fartes, e edifiques boas casas em que mores,
13
E tuas vacas e tuas ovelhas se aumentem, e a prata e o ouro se te multiplique, e tudo o que tiveres se te aumente,
14
E se eleve logo teu coração, e te esqueças do SENHOR teu Deus, que te tirou da terra do Egito, de casa de servos;
15
Que te fez caminhar por um deserto grande e espantoso, de serpentes ardentes, e de escorpiões, e de sede, onde nenhuma água havia, e ele te tirou água da rocha de pederneiras;
16
Que te sustentou com maná no deserto, comida que teus pais não conheciam, afligindo-te e provando-te, para ao fim fazer-te bem;
17
E digas em teu coração: Meu poder e a força de minha mão me trouxeram esta riqueza.
18
Antes lembra-te do SENHOR teu Deus: porque ele te dá o poder para fazer as riquezas, a fim de confirmar seu pacto que jurou a teus pais, como neste dia.
19
Mas será, se chegares a esquecer-te do SENHOR teu Deus, e andares atrás de deuses alheios, e lhes servires, e a eles te encurvares, atesto-o hoje contra vós, que certamente perecereis.
20
Como as nações que o SENHOR destruirá diante de vós, assim perecereis; porquanto não havereis atendido à voz do SENHOR vosso Deus.
9
1
Ouve, Israel: tu estás hoje para passar o Jordão, para entrar a possuir nações mais numerosas e mais fortes que tu, cidades grandes e fortificadas até o céu,
2
Um povo grande e alto, filhos de gigantes, dos quais tens tu conhecimento, e ouviste dizer: Quem resistirá diante dos filhos do gigante?
3
Sabe, pois, hoje que o SENHOR teu Deus é o que passa diante de ti, fogo consumidor, que os destruirá e humilhará diante de ti: e tu os expulsarás, e os destruirás logo, como o SENHOR te disse.
4
Não digas em teu coração quando o SENHOR teu Deus os haverá expulsado de diante de ti, dizendo: Por minha justiça me pôs o SENHOR a possuir esta terra; pois pela impiedade destas nações o SENHOR as expulsa de diante de ti.
5
Não por tua justiça, nem pela retidão de teu coração entras a possuir a terra deles; mas pela impiedade destas nações o SENHOR teu Deus as expulsa de diante de ti, e para confirmar a palavra que o SENHOR jurou a teus pais Abraão, Isaque, e Jacó.
6
Portanto, sabe que não por tua justiça o SENHOR teu Deus te dá esta boa terra para possuí-la; que povo duro de cerviz és tu.
7
Lembra-te, não te esqueças que provocaste a ira ao SENHOR teu Deus no deserto: desde o dia que saíste da terra do Egito, até que entrastes neste lugar, fostes rebeldes ao SENHOR.
8
E em Horebe provocastes à ira ao SENHOR, e irou-se o SENHOR contra vós para destruir-vos.
9
Quando eu subi ao monte para receber as tábuas de pedra, as tábuas do pacto que o SENHOR fez convosco, estive então no monte quarenta dias e quarenta noites, sem comer pão nem beber água:
10
E deu-me o SENHOR as duas tábuas de pedra escritas com o dedo de Deus; e nelas estava escrito conforme todas as palavras que vos falou o SENHOR no monte do meio do fogo, no dia da assembleia.
11
E foi ao fim dos quarenta dias e quarenta noites, que o SENHOR me deu as duas tábuas de pedra, as tábuas do pacto.
12
E disse-me o SENHOR: Levanta-te, desce logo daqui; que teu povo que tiraste do Egito se corrompeu: logo se apartaram do caminho que eu lhes mandei: fizeram para si uma efígie de fundição.
13
E falou-me o SENHOR, dizendo: Vi esse povo, e eis que ele é povo duro de cerviz:
14
Deixa-me que os destrua, e apague seu nome de debaixo do céu; que eu te porei sobre gente forte e muito mais que eles.
15
E voltei e desci do monte, o qual ardia em fogo, com as tábuas do pacto em minhas duas mãos.
16
E olhei, e eis que havíeis pecado contra o SENHOR vosso Deus: Havíeis feito para vós um bezerro de fundição, desviando-vos logo do caminho que o SENHOR vos havia mandado.
17
Então tomei as duas tábuas, e lancei-as de minhas duas mãos, e quebrei-as diante vossos olhos.
18
E prostrei-me diante do SENHOR, como antes, quarenta dias e quarenta noites: não comi pão nem bebi água, por causa de todo vosso pecado que havíeis cometido fazendo mal aos olhos do SENHOR para irá-lo.
19
Porque temi por causa do furor e da ira com que o SENHOR estava irritado contra vós para destruir-vos. Porém o SENHOR me ouviu ainda esta vez.
20
Contra Arão também se irou o SENHOR em grande maneira para destruí-lo: e também orei por Arão então.
21
E tomei vosso pecado, o bezerro que havíeis feito, e queimei no fogo, e o esmigalhei moendo-o muito bem, até que foi reduzido a pó: e lancei o pó dele no ribeiro que descia do monte.
22
Também em Taberá, e em Massá, e em Quibrote-Hataavá, irritastes ao SENHOR.
23
E quando o SENHOR vos enviou desde Cades-Barneia, dizendo: Subi e possuí a terra que eu vos dei; também fostes rebeldes ao dito do SENHOR vosso Deus, e não o crestes, nem obedecestes à sua voz.
24
Rebeldes fostes ao SENHOR desde o dia que eu vos conheço.
25
Prostrei-me, pois, diante do SENHOR quarenta dias e quarenta noites que estive prostrado; porque o SENHOR disse que vos havia de destruir.
26
E orei ao SENHOR, dizendo: Ó Senhor DEUS, não destruas teu povo e tua herança que resgataste com tua grandeza, ao qual tiraste do Egito com mão forte.
27
Lembra-te de teus servos Abraão, Isaque, e Jacó; não olhes à dureza deste povo, nem a sua impiedade, nem a seu pecado:
28
Porque não digam os da terra de onde nos tiraste: Porquanto não pôde o SENHOR introduzi-los na terra que lhes havia dito, ou porque os aborrecia, os tirou para matá-los no deserto.
29
E eles são teu povo e tua herança, que tiraste com tua grande força e com teu braço estendido.
10
1
Naquele tempo o SENHOR me disse: Lavra para ti duas tábuas de pedra como as primeiras, e sobe a mim ao monte, e faze para ti uma arca de madeira:
2
E escreverei naquelas tábuas palavras que estavam nas tábuas primeiras que quebraste; e as porás na arca.
3
E fiz uma arca de madeira de acácia, e lavrei duas tábuas de pedra como as primeiras, e subi ao monte com as duas tábuas em minha mão.
4
E escreveu nas tábuas conforme a primeira escritura, os dez mandamentos que o SENHOR vos havia falado no monte do meio do fogo, no dia da assembleia; e as deu a mim o SENHOR.
5
E voltei e desci do monte, e pus as tábuas na arca que havia feito; e ali estão, como o SENHOR me mandou.
6
(Depois partiram os filhos de Israel de Beerote-Bene-Jacacã a Moserá: ali morreu Arão, e ali foi sepultado; e em lugar seu teve o sacerdócio seu filho Eleazar.
7
De ali partiram a Gudgodá, e de Gudgodá a Jotbatá, terra de ribeiros de águas.
8
Naquele tempo separou o SENHOR a tribo de Levi, para que levasse a arca do pacto do SENHOR, para que estivesse diante do SENHOR para servir-lhe, e para abençoar em seu nome, até hoje.
9
Pelo qual Levi não teve parte nem herança com seus irmãos: o SENHOR é sua herança, como o SENHOR teu Deus lhe disse.)
10
E eu estive no monte como os primeiros dias, quarenta dias e quarenta noites; e o SENHOR me ouviu também esta vez, e não quis o SENHOR destruir-te.
11
E disse-me o SENHOR: Levanta-te, anda, para que partas diante do povo, para que entrem e possuam a terra que jurei a seus pais lhes havia de dar.
12
Agora, pois, Israel, que pede o SENHOR teu Deus de ti, a não ser que temas ao SENHOR teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e que o ames, e sirvas ao SENHOR teu Deus contudo teu coração, e com toda tua alma;
13
Que guardes os mandamentos do SENHOR e seus estatutos, que eu te prescrevo hoje, para que tenhas bem?
14
Eis que, do SENHOR teu Deus são os céus, e os céus dos céus: a terra, e todas as coisas que há nela.
15
Somente de teus pais se agradou o SENHOR para amá-los, e escolheu sua descendência depois deles, a vós, dentre todos os povos, como neste dia.
16
Circuncidai pois o prepúcio de vosso coração, e não endureçais mais vossa cerviz.
17
Porque o SENHOR vosso Deus é Deus de deuses, e Senhor de senhores, Deus grande, poderoso, e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem toma suborno;
18
Que faz justiça ao órfão e à viúva; que ama também ao estrangeiro dando-lhe pão e roupa.
19
Amareis pois ao estrangeiro: porque estrangeiros fostes vós em terra do Egito.
20
Ao SENHOR teu Deus temerás, a ele servirás, a ele te achegarás, e por seu nome jurarás.
21
Ele é teu louvor, e ele é teu Deus, que fez contigo estas grandes e terríveis coisas que teus olhos viram.
22
Com setenta almas desceram teus pais ao Egito; e agora o SENHOR te fez como as estrelas do céu em multidão.
11
1
Amarás, pois, ao SENHOR teu Deus, e guardarás sua ordenança, e seus estatutos e seus regulamentos e seus mandamentos, todos os dias.
2
E compreendei hoje: porque não falo com vossos filhos que não souberam nem viram o castigo do SENHOR vosso Deus, sua grandeza, sua mão forte, e seu braço estendido,
3
E seus sinais, e suas obras que fez em meio do Egito a Faraó, rei do Egito, e à toda sua terra;
4
E o que fez ao exército do Egito, a seus cavalos, e a seus carros; como fez vir as águas do mar Vermelho sobre eles, quando vinham atrás vós, e o SENHOR os destruiu até hoje;
5
E o que fez convosco no deserto, até que chegastes a este lugar;
6
E o que fez com Datã e Abirão, filhos de Eliabe filho de Rúben; como abriu a terra sua boca, e tragou-se a eles e a suas casas, e suas tendas, e toda a riqueza que tinham em pé em meio de todo Israel:
7
Mas vossos olhos viram todos os grandes feitos que o SENHOR executou.
8
Guardai, pois, todos os mandamentos que eu vos prescrevo hoje, para que sejais esforçados, e entreis e possuais a terra, à qual passais para possuí-la;
9
E para que vos sejam prolongados os dias sobre a terra, que jurou o SENHOR a vossos pais havia de dar a eles e à sua descendência, terra que flui leite e mel.
10
Que a terra à qual entras para possuí-la, não é como a terra do Egito de onde saístes, onde semeavas tua semente, e regavas com teu pé, como jardim de hortaliça.
11
A terra à qual passais para possuí-la, é terra de montes e de planícies; da chuva do céu há de beber as águas;
12
Terra da qual o SENHOR teu Deus cuida: sempre estão sobre ela os olhos do SENHOR teu Deus, desde o princípio do ano até o fim dele.
13
E será que, se obedecerdes cuidadosamente meus mandamentos que eu vos prescrevo hoje, amando ao SENHOR vosso Deus, e servindo-o com todo o vosso coração, e com toda vossa alma,
14
Eu darei a chuva de vossa terra em seu tempo, a inicial e a tardia; e colherás teu grão, e teu vinho, e teu azeite.
15
Darei também erva em teu campo para teus animais; e comerás, e te fartarás.
16
Guardai-vos, pois, que vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a deuses alheios, e vos inclineis a eles;
17
E assim se acenda o furor do SENHOR sobre vós, e feche os céus, e não haja chuva, nem a terra dê seu fruto, e pereçais logo da boa terra que vos dá o SENHOR.
18
Portanto, poreis estas minhas palavras em vosso coração e em vossa alma, e as atareis por sinal em vossa mão, e serão por frontais entre vossos olhos.
19
E as ensinareis a vossos filhos, falando delas, ora sentado em tua casa, ou andando pelo caminho, quando te deites, e quando te levantes:
20
E as escreverás nos umbrais de tua casa, e em tuas entradas:
21
Para que sejam aumentados vossos dias, e os dias de vossos filhos, sobre a terra que jurou o SENHOR a vossos pais que lhes havia de dar, como os dias dos céus sobre a terra.
22
Porque se guardardes cuidadosamente todos estes mandamentos que eu vos prescrevo, para que os cumprais; como ameis ao SENHOR vosso Deus andando em todos os seus caminhos, e a ele vos achegardes,
23
O SENHOR também expulsará todas estas nações de diante de vós e possuireis nações grandes e mais fortes que vós.
24
Todo lugar que pisar a planta de vosso pé, será vosso: desde o deserto e o Líbano, desde o rio, o rio Eufrates, até o mar ocidental será vosso termo.
25
Ninguém resistirá diante de vós: medo e temor de vós porá o SENHOR vosso Deus sobre a face de toda a terra que pisardes, como ele vos disse.
26
Eis que eu ponho hoje diante de vós a bênção e a maldição:
27
A bênção, se ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que eu vos prescrevo hoje;
28
E a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que eu vos ordeno hoje, para ir atrás de deuses alheios que não conhecestes.
29
E será que, quando o SENHOR teu Deus te introduzir na terra à qual vais para possuí-la, porás a bênção sobre o monte Gerizim, e a maldição sobre o monte Ebal:
30
Os quais estão da outra parte do Jordão, atrás do caminho do ocidente na terra dos cananeus, que habitam na campina diante de Gilgal, junto às planícies de Moré.
31
Porque vós passais o Jordão, para ir a possuir a terra que vos dá o SENHOR vosso Deus; e a possuireis, e habitareis nela.
32
Cuidareis, pois, de pôr por obra todos os estatutos e direitos que eu apresento hoje diante de vós.
12
1
Estes são os estatutos e regulamentos que cuidareis de pôr por obra, na terra que o SENHOR o Deus de teus pais te deu para que a possuas, todos os dias que vós viverdes sobre a terra.
2
Destruireis inteiramente todos os lugares onde as nações que vós herdardes serviram a seus deuses, sobre os montes altos, e sobre as colinas, e debaixo de toda árvore espessa:
3
E derrubareis seus altares, e quebrareis suas imagens, e seus bosques consumireis com fogo: e destruireis as esculturas de seus deuses, e extirpareis o nome delas daquele lugar.
4
Não fareis assim ao SENHOR vosso Deus.
5
Mas o lugar que o SENHOR vosso Deus escolher de todas as vossas tribos, para pôr ali seu nome para sua habitação, esse buscareis, e ali ireis:
6
E ali levareis vossos holocaustos, e vossos sacrifícios, e vossos dízimos, e a oferta elevada de vossas mãos, e vossos votos, e vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos de vossas vacas e de vossas ovelhas:
7
E comereis ali diante do SENHOR vosso Deus, e vos alegrareis, vós e vossas famílias, em toda obra de vossas mãos em que o SENHOR teu Deus te houver abençoado.
8
Não fareis como tudo o que nós fazemos aqui agora, cada um o que lhe parece,
9
Porque ainda até agora não entrastes ao repouso e à herança que vos dá o SENHOR vosso Deus.
10
Mas passareis o Jordão, e habitareis na terra que o SENHOR vosso Deus vos faz herdar, e ele vos dará repouso de todos vossos inimigos ao redor, e habitareis seguros.
11
E ao lugar que o SENHOR vosso Deus escolher para fazer habitar nele seu nome, ali levareis todas as coisas que eu vos mando: vossos holocaustos, e vossos sacrifícios, vossos dízimos, e as ofertas elevadas de vossas mãos, e todo o escolhido de vossos votos que houveres prometido ao SENHOR;
12
E vos alegrareis diante do SENHOR vosso Deus, vós, e vossos filhos, e vossas filhas, e vossos servos, e vossas servas, e o levita que estiver em vossas povoações: porquanto não tem parte nem herança convosco.
13
Guarda-te, que não ofereças teus holocaustos em qualquer lugar que vires;
14
Mas no lugar que o SENHOR escolher, em uma de tuas tribos, ali oferecerás teus holocaustos, e ali farás tudo o que eu te mando.
15
Contudo, poderás matar e comer carne em todas tuas povoações conforme o desejo de tua alma, segundo a bênção do SENHOR teu Deus que ele te houver dado: o impuro e o limpo a comerá, como a de corço ou de cervo:
16
Salvo que sangue não comereis; sobre a terra o derramareis como água.
17
Nem poderás comer em tuas povoações o dízimo de teu grão, ou de teu vinho, ou de teu azeite, nem os primogênitos de tuas vacas, nem de tuas ovelhas, nem teus votos que prometeres, nem tuas ofertas voluntárias, nem as elevadas ofertas de tuas mãos:
18
Mas diante do SENHOR teu Deus as comerás, no lugar que o SENHOR teu Deus houver escolhido, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que está em tuas povoações: e te alegrarás diante do SENHOR teu Deus em toda obra de tuas mãos.
19
Tem cuidado de não desamparar ao levita em todos os teus dias sobre tua terra.
20
Quando o SENHOR teu Deus alargar teu termo, como ele te disse, e tu disseres: Comerei carne, porque desejou tua alma comê-la, conforme todo o desejo de tua alma comerás carne.
21
Quando estiver longe de ti o lugar que o SENHOR teu Deus houver escolhido, para pôr ali seu nome, matarás de tuas vacas e de tuas ovelhas, que o SENHOR te houver dado, como te mandei eu, e comerás em tuas portas segundo tudo o que desejar tua alma.
22
O mesmo que se come o corço e o cervo, assim as comerás: o impuro e o limpo comerão também delas.
23
Somente que te esforces a não comer sangue: porque o sangue é a alma; e não hás de comer a alma juntamente com sua carne.
24
Não o comerás: em terra o derramarás como água.
25
Não comerás dele; para que vá bem a ti, e a teus filhos depois de ti, quando fizeres o correto aos olhos do SENHOR.
26
Porém as coisas que tiveres tu consagradas, e teus votos, as tomarás, e virás ao lugar que o SENHOR houver escolhido:
27
E oferecerás teus holocaustos, a carne e o sangue, sobre o altar do SENHOR teu Deus: e o sangue de teus sacrifícios será derramado sobre o altar do SENHOR teu Deus, e comerás a carne.
28
Guarda e escuta todas estas palavras que eu te mando, porque vá bem a ti e a teus filhos depois de ti para sempre, quando fizeres o bom e o correto aos olhos do SENHOR teu Deus.
29
Quando houver devastado diante de ti o SENHOR teu Deus as nações aonde tu vais para possuí-las, e as herdares, e habitares em sua terra,
30
Guarda-te que não tropeces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti: não perguntes acerca de seus deuses, dizendo: Da maneira que serviam aquelas nações a seus deuses, assim farei eu também.
31
Não farás assim ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que o SENHOR aborrece, fizeram eles a seus deuses; pois ainda a seus filhos e filhas queimavam no fogo a seus deuses.
32
Cuidareis de fazer tudo o que eu vos mando: não acrescentarás a isso, nem tirarás disso.
13
1
Quando se levantar em meio de ti profeta, ou sonhador de sonhos, e te der sinal ou prodígio,
2
E acontecer o sinal ou prodígio que ele te disse, dizendo: Vamos seguir deuses alheios, que não conheceste, e os sirvamos;
3
Não darás ouvido às palavras de tal profeta, nem ao tal sonhador de sonhos: porque o SENHOR vosso Deus vos prova, para saber se amais ao SENHOR vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda vossa alma.
4
Atrás do SENHOR vosso Deus andareis, e a ele temereis, e guardareis seus mandamentos, e escutareis sua voz, e a ele servireis, e a ele vos achegareis.
5
E o tal profeta ou sonhador de sonhos, será morto; porquanto tratou de rebelião contra o SENHOR vosso Deus, que te tirou da terra do Egito, e te resgatou de casa de servos, e de tirar-te do caminho pelo que o SENHOR teu Deus te mandou que andasses; e assim tirarás o mal do meio de ti.
6
Quando te incitar teu irmão, filho de tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher de teu seio, ou teu amigo que seja como tua alma, dizendo em secreto: Vamos e sirvamos a deuses alheios, que nem tu nem teus pais conhecestes,
7
Aos deuses dos povos que estão em vossos arredores próximo a ti, ou longe de ti, desde um fim da terra até o outro fim dela;
8
Não consentirás com ele, nem lhe darás ouvido; nem teu olho o perdoará, nem terás compaixão, nem o encobrirás:
9
Antes hás de matá-lo; tua mão será primeira sobre ele para matar-lhe, e depois a mão de todo o povo.
10
E hás de apedrejá-lo com pedras, e morrerá; porquanto procurou desviar-te do SENHOR teu Deus, que te tirou da terra do Egito, de casa de servos:
11
Para que todo Israel ouça, e tema, e não voltem a fazer coisa semelhante a esta má coisa em meio de ti.
12
Quando ouvires de alguma de tuas cidades que o SENHOR teu Deus te dá para que mores nelas, que se diz:
13
Homens, filhos de impiedade, saíram do meio de ti, que instigaram aos moradores de sua cidade, dizendo: Vamos e sirvamos a deuses alheios, que vós não conhecestes;
14
Tu investigarás, e buscarás, e preguntarás com empenho; e se parecer verdade, coisa certo, que tal abominação se fez em meio de ti,
15
Invariavelmente ferirás a fio de espada os moradores daquela cidade, destruindo-a contudo o que nela houver, e também seus animais a fio de espada.
16
E juntarás todo o despojo dela em meio de sua praça, e consumirás com fogo a cidade e todo seu despojo, todo ele, ao SENHOR teu Deus: e será um amontoado para sempre: nunca mais se edificará.
17
E não se pegará algo a tua mão do anátema; porque o SENHOR se afaste do furor de sua ira, e te dê compaixão, e tenha misericórdia de ti, e te multiplique, como o jurou a teus pais,
18
Quando obedeceres à voz do SENHOR teu Deus, guardando todos os seus mandamentos que eu te prescrevo hoje, para fazer o correto aos olhos do SENHOR teu Deus.
14
1
Filhos sois do SENHOR vosso Deus: não vos cortareis, nem poreis calva sobre vossos olhos por morto;
2
Porque és povo santo ao SENHOR teu Deus, e o SENHOR te escolheu para que lhe sejas um povo singular dentre todos os povos que estão sobre a face da terra.
3
Nada abominável comerás.
4
Estes são os animais que comereis: o boi, a ovelha, e a cabra,
5
O cervo, o corço, e o búfalo, e o bode selvagem, e o antílope, e boi selvagem, e cabra selvagem.
6
E todo animal de unhas, que tem brecha de duas unhas, e que ruminar entre os animais, esse comereis.
7
Porém estes não comereis dos que ruminam, ou têm unha fendida: camelo, e lebre, e coelho, porque ruminam, mas não têm unha fendida, vos serão impuros;
8
Nem porco: porque tem unha fendida, mas não rumina, vos será impuro. Da carne destes não comereis, nem tocareis seus corpos mortos.
9
Isto comereis de tudo o que está na água: todo o que tem barbatana e escama comereis;
10
Mas todo o que não tiver barbatana e escama, não comereis: impuro vos será.
11
Toda ave limpa comereis.
12
E estas são das que não comereis: a água, e o quebra-ossos, e o esmerilhão,
13
E o milhafre, e o abutre, e o falcão segundo sua espécie,
14
E todo corvo segundo sua espécie,
15
E o avestruz, e a coruja, e a gaivota, e o gavião segundo sua espécie,
16
E o mocho, e o corujão, e a coruja-branca,
17
E o pelicano, e o gavião-pescador, e o corvo-marinho,
18
E a cegonha, e a garça segundo sua espécie, e a poupa, e o morcego.
19
E todo inseto de asas vos será impuro: não se comerá.
20
Toda ave limpa comereis.
21
Nenhuma coisa morta comereis: ao estrangeiro que está em tuas povoações a darás, e ele a comerá: ou vende-a ao estrangeiro; porque tu és povo santo ao SENHOR teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe.
22
Indispensavelmente dizimarás todo o produto de tua semente, que render o campo cada ano.
23
E comerás diante do SENHOR teu Deus no lugar que ele escolher para fazer habitar ali seu nome, o dízimo de teu grão, de teu vinho, e de teu azeite, e os primogênitos de tuas manadas, e de tuas gados, para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias.
24
E se o caminho for tão longo que tu não possas levá-lo por ele, por estar longe de ti o lugar que o SENHOR teu Deus houver escolhido para pôr nele seu nome, quando o SENHOR teu Deus te abençoar,
25
Então o venderás, e atarás o dinheiro em tua mão, e virás ao lugar que o SENHOR teu Deus escolher;
26
E darás o dinheiro por tudo o que desejar tua alma, por vacas, ou por ovelhas, ou por vinho, ou por bebida forte, ou por qualquer coisa que tua alma te pedir: e comerás ali diante do SENHOR teu Deus, e te alegrarás tu e tua família.
27
E não desampararás ao levita que habitar em tuas povoações; porque não tem parte nem herança contigo.
28
Ao fim de cada três anos tirarás todo o dízimo de teus produtos daquele ano, e o guardarás em tuas cidades:
29
E virá o levita, que não tem parte nem herança contigo, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que houver em tuas povoações, e comerão e serão saciados; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda obra de tuas mãos que fizeres.
15
1
Ao fim de sete anos farás remissão.
2
E esta é a maneira da remissão: perdoará a seu devedor todo aquele que fez empréstimo de sua mão, com que obrigou a seu próximo: não o exigirá mais a seu próximo, ou a seu irmão; porque a remissão do SENHOR é proclamada.
3
Do estrangeiro exigirás o pagamento: mas o que teu irmão tiver teu, o perdoará tua mão;
4
Para que assim não haja em ti pobre; porque o SENHOR te abençoará com abundância na terra que o SENHOR teu Deus te dá por herança para que a possuas,
5
Se porém escutares fielmente a voz do SENHOR teu Deus, para guardar e cumprir todos estes mandamentos que eu te intimo hoje.
6
Já que o SENHOR teu Deus te haverá abençoado, como te disse, emprestarás então a muitas nações, mas tu não tomarás emprestado; e te ensenhorearás de muitas nações, mas de ti não se ensenhorearão.
7
Quando houver em ti necessitado de algum de teus irmãos em alguma de tuas cidades, em tua terra que o SENHOR teu Deus te dá, não endurecerás teu coração, nem fecharás tua mão a teu irmão pobre:
8
Mas abrirás a ele tua mão generosamente, e com efeito lhe emprestarás o que basta, o que houver necessidade.
9
Guarda-te que não haja em teu coração perverso pensamento, dizendo: Próximo está o ano sétimo, o da remissão; e tua olho seja maligno sobre teu irmão necessitado para não dar-lhe: que ele poderá clamar contra ti ao SENHOR, e se te imputará a pecado.
10
Sem falta lhe darás, e não seja teu coração maligno quando lhe deres: que por ele te abençoará o SENHOR teu Deus em todos os teus feitos, e em tudo o que puseres mão.
11
Porque não faltarão necessitados do meio da terra; por isso eu te mando, dizendo: Abrirás tua mão a teu irmão, a teu pobre, e a teu necessitado em tua terra.
12
Quando se vender a ti teu irmão hebreu ou hebreia, e te houver servido seis anos, ao sétimo ano lhe despedirás livre de ti.
13
E quando o despedires livre de ti, não o enviarás vazio:
14
Tu lhe abastecerás generosamente de tuas ovelhas, de tua eira, e de teu lagar; lhe darás daquilo em que o SENHOR te houver abençoado.
15
E te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te resgatou: portanto eu te mando isto hoje.
16
E será que, se ele te disser: Não sairei de tua presença; porque ama a ti e à tua casa, que lhe vai bem contigo;
17
Então tomarás uma ferramenta pontiaguda, e furarás sua orelha junto à porta, e será teu servo para sempre: assim também farás à tua criada.
18
Não te pareça duro quando lhe enviares livre de ti; que dobrado do salário de jovem assalariado te serviu seis anos: e o SENHOR teu Deus te abençoará em tudo quanto fizeres.
19
Santificarás ao SENHOR teu Deus todo primeiro macho que nascer de tuas vacas e de tuas ovelhas: não te sirvas do primeiro de tuas vacas, nem tosquies o primeiro de tuas ovelhas.
20
Diante do SENHOR teu Deus os comerás cada ano, tu e tua família, no lugar que o SENHOR escolher.
21
E se houver nele mácula, cego ou coxo, ou qualquer má falta, não o sacrificarás ao SENHOR teu Deus.
22
Em tuas povoações o comerás: o impuro o mesmo que o limpo comerão dele, como de um corço ou de um cervo.
23
Somente que não comas seu sangue: sobre a terra a derramarás como água.
16
1
Guardarás o mês de Abibe, e farás páscoa ao SENHOR teu Deus: porque no mês de Abibe te tirou o SENHOR teu Deus do Egito de noite.
2
E sacrificarás a páscoa ao SENHOR teu Deus, das ovelhas e das vacas, no lugar que o SENHOR escolher para fazer habitar ali seu nome.
3
Não comerás com ela levedado; sete dias comerás com ela pão sem levedar, pão de aflição, porque apressadamente saíste da terra do Egito: para que te lembres do dia em que saíste da terra do Egito todos os dias de tua vida.
4
E não se deixará ver levedura contigo em todo teu termo por sete dias; e da carne que matares à tarde do primeiro dia, não ficará até a manhã.
5
Não poderás sacrificar a páscoa em nenhuma de tuas cidades, que o SENHOR teu Deus te dá;
6
Mas sim no lugar que o SENHOR teu Deus escolher para fazer habitar ali seu nome, sacrificarás a páscoa pela tarde ao pôr do sol, ao tempo que saíste do Egito:
7
E a assarás e comerás no lugar que o SENHOR teu Deus houver escolhido; e pela manhã te voltarás e irás à tua morada.
8
Seis dias comerás pães ázimos, e no sétimo dia será solenidade ao SENHOR teu Deus: não farás obra nele.
9
Sete semanas te contarás: desde que começar a foice nas plantações de grãos começarás a contar as sete semanas.
10
E farás a solenidade das semanas ao SENHOR teu Deus: da suficiência voluntária de tua mão será o que deres, segundo o SENHOR teu Deus te houver abençoado.
11
E te alegrarás diante do SENHOR teu Deus, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que estiver em tuas cidades, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estiverem em meio de ti, no lugar que o SENHOR teu Deus houver escolhido para fazer habitar ali o seu nome.
12
E lembra-te que foste servo no Egito; portanto guardarás e cumprirás estes estatutos.
13
A solenidade das cabanas farás por sete dias, quando houveres feito a colheita de tua eira e de teu lagar.
14
E te alegrarás em tuas solenidades, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão em tuas povoações.
15
Sete dias celebrarás solenidade ao SENHOR teu Deus no lugar que o SENHOR escolher; porque te haverá abençoado o SENHOR teu Deus em todos os teus frutos, e em toda obra de tuas mãos, e estarás certamente alegre.
16
Três vezes cada ano comparecerá todo homem teu diante do SENHOR teu Deus no lugar que ele escolher: na solenidade dos pães ázimos, e na solenidade das semanas, e na solenidade das cabanas. E não comparecerá vazio diante do SENHOR:
17
Cada um com o presente de sua mão, conforme a bênção do SENHOR teu Deus, que te houver dado.
18
Juízes e oficiais te porás em todas tuas cidades que o SENHOR teu Deus te dará em tuas tribos, os quais julgarão ao povo com justo juízo.
19
Não distorças o direito; não faças acepção de pessoas, nem tomes suborno; porque o suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos.
20
A justiça, a justiça seguirás, para que vivas e herdes a terra que o SENHOR teu Deus te dá.
21
Não plantarás árvore que sirva de mastro de idolatria junto ao altar do SENHOR, teu Deus, que fizeres para ti.
22
Nem levantarás para ti coluna sagrada de pedra, a qual o SENHOR, teu Deus, odeia.
17
1
Não sacrificarás ao SENHOR teu Deus boi, ou cordeiro, no qual haja falta ou alguma coisa má: porque é abominação ao SENHOR teu Deus.
2
Quando se achar entre ti, em alguma de tuas cidades que o SENHOR teu Deus te dá, homem, ou mulher, que tenha feito mal aos olhos do SENHOR teu Deus transgredido seu pacto,
3
Que houver ido e servido a deuses alheios, e se houver inclinado a eles, ora ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o qual eu não mandei;
4
E te for dado aviso, e, depois que ouvires e houveres indagado bem, a coisa parece de verdade certa, que tal abominação foi feita em Israel;
5
Então tirarás ao homem ou mulher que houver feito esta má coisa, a tuas portas, homem ou mulher, e os apedrejarás com pedras, e assim morrerão.
6
Por dito de duas testemunhas, ou de três testemunhas, morrerá o que houver de morrer; não morrerá pelo dito de uma só testemunha.
7
A mão das testemunhas será primeira sobre ele para matá-lo, e depois a mão de todo o povo: assim tirarás o mal do meio de ti.
8
Quando alguma coisa te for oculta em juízo entre sangue e sangue, entre causa e causa, e entre chaga e chaga, em negócios de litigio em tuas cidades; então te levantarás e recorrerás ao lugar que o SENHOR teu Deus escolher;
9
E virás aos sacerdotes levitas, e ao juiz que for naqueles dias, e preguntarás; e te ensinarão a sentença do juízo.
10
E farás segundo a sentença que te indicarem os do lugar que o SENHOR escolher, e cuidarás de fazer segundo tudo o que te manifestarem.
11
Segundo a lei que eles te ensinarem, e segundo o juízo que te disserem, farás: não te desviarás nem à direita nem à esquerda da sentença que te mostrarem.
12
E o homem que proceder com soberba, não obedecendo ao sacerdote que está para ministrar ali diante do SENHOR teu Deus, ou ao juiz, o tal homem morrerá: e tirarás o mal de Israel.
13
E todo o povo ouvirá, e temerá, e não se ensoberbecerão mais.
14
Quando houveres entrado na terra que o SENHOR teu Deus te dá, e a possuíres, e habitares nela, e disseres: Porei rei sobre mim, como todas as nações que estão em meus arredores;
15
Sem dúvida porás por rei sobre ti ao que o SENHOR teu Deus escolher: dentre teus irmãos porás rei sobre ti: não poderás pôr sobre ti homem estrangeiro, que não seja teu irmão.
16
Porém que não se aumente cavalos, nem faça voltar o povo ao Egito para acrescentar cavalos: porque o SENHOR vos disse: Não procurareis voltar mais por este caminho.
17
Nem aumentará para si mulheres, para que seu coração não se desvie: nem prata nem ouro acrescentará para si em grande quantidade.
18
E será, quando se assentar sobre o trono de seu reino, que há de escrever para si em um livro uma cópia desta lei, do original de diante dos sacerdotes levitas;
19
E o terá consigo, e lerá nele todos os dias de sua vida, para que aprenda a temer ao SENHOR seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei e estes estatutos, para praticá-los:
20
Para que não se eleve seu coração sobre seus irmãos, nem se desvie do mandamento à direita nem à esquerda; a fim que prolongue seus dias em seu reino, ele e seus filhos, em meio de Israel.
18
1
Os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança com Israel; das ofertas acendidas ao SENHOR, e da herança dele comerão.
2
Não terão, pois, herança entre seus irmãos: o SENHOR é a sua herança, como ele lhes disse.
3
E este será o direito dos sacerdotes da parte do povo, dos que oferecerem em sacrifício boi ou cordeiro: darão ao sacerdote a retaguarda, e as queixadas, e o estômago.
4
As primícias de teus grãos, de teu vinho, e de teu azeite, e as primícias da lã de tuas ovelhas lhe darás:
5
Porque o escolheu o SENHOR teu Deus de todas tuas tribos, para que esteja para ministrar ao nome do SENHOR, ele e seus filhos para sempre.
6
E quando o levita sair de alguma de tuas cidades de todo Israel, onde houver peregrinado, e vier com todo desejo de sua alma ao lugar que o SENHOR escolher,
7
Ministrará ao nome do SENHOR seu Deus, como todos os seus irmãos os levitas que estiverem ali diante do SENHOR.
8
Porção como a porção dos outros comerão, além de seus patrimônios.
9
Quando houveres entrado na terra que o SENHOR teu Deus te dá, não aprenderás a fazer segundo as abominações daquelas nações.
10
Não seja achado em ti quem faça passar seu filho ou sua filha pelo fogo, nem praticante de adivinhações, nem agoureiro, nem interpretador de presságios, nem feiticeiro,
11
Nem quem fale encantamentos, nem quem pergunte a espírito, nem mágico, nem quem pergunte aos mortos.
12
Porque é abominação ao SENHOR qualquer um que faz estas coisas, e por estas abominações o SENHOR teu Deus as expulsou de diante de ti.
13
Serás íntegro com o SENHOR teu Deus.
14
Pois essas nações que herdarás ouviam en